Dada a fuga em massa dos militares que estão em frente de combate no Distrito da Gorongosa e excesso de baixas não anunciadas pelo executivo, o Ministério da Defesa (MDN) deu orientações ao Comandante Provincial para desencadeiar um recrutamento maciço na Cidade da Beira. Isto foi no dia 25.11.13. e esta informação foi tornada pública pelos Oficiais superiores das FADM que têm seus familiares na Cidade da Beira, com vista a não circularem nas vias públicas a partir do dia 26.11.13.
Primeira versão do MDN (ontem de manhã) : está-se a perseguir os militares que fugiram da frente de combate
Segunda versão (ontem à tarde): os camiões estacionados no Mercado do Goto (Centro da Cidade da Beira) estavam a fazer compras
Mas a verdade, é que a partir das 10h de 27.11.13, começaram à caça aos rapazes em simultâneo nos Bairros da Munhava, Goto, Manga e Inhamizua. No Mercado do Goto, muitos rapazes e raparigas vendedoras foram atirados aos camiões para seguirem aos treinos no Quartel de Dondo e Chimoio. No Bairro do Vaz, a FIR lançou Gás Lacrimogéneo discriminadamente e muita população inalou e já não conseguiam ver e nem falar. Foi assim que a confusão começou e através dos telefones, rapidamente espalhou-se a confusão por toda Beira e todos os jovens com idade militar saíram à rua para montar barricadas para impedir o avanço dos camiões militares aos bairros. Quando isso acontecia, os militares começaram a despear discriminadamente, ao ponto que a cidade ficou diserta mas com multidões a queimar Pneus nas estradas.
28/11/2013
MDN investiga desinformação
O VICE-Ministro da Defesa Nacional, Agostinho Mondlane, encontra-se desde ontem, na cidade da Beira, liderando uma equipa governamental destacada para “in loco” investigar a origem da desinformação posta a circular nos últimos dias nesta região sobre um alegado recrutamento compulsivo de jovens para o Serviço Militar Obrigatório (SMO).
Tal desinformação resultou esta quarta-feira numa agitação que deixou óbitos, feridos e danos matérias. “Estamos na Beira para apurarmos de onde veio esta desinformação se de dentro das FADM, da PRM, do Centro de Recrutamento Provincial ou se de pessoas mal-intencionadas”, explicou Mondlane em breves declarações à comunicação social na capital provincial de Sofala.
NOTÍCIAS - 29.11.2013
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Bissopo diz que caminhou durante 7 dias pela mata
Até conseguir alcançar a estrada e apanhar chapa para Chimoio
- Assegura que passou de vários postos de controlo policial, exibiu o seu BI e, se calhar, os agentes nem o reconheceram como Manuel Bissopo, SG da Renamo, daí que não teve “qualquer problema”
O Secretário Geral da Renamo, Manuel Bissopo, que repentinamente “surgiu” na cidade de Maputo e falou ao país e ao mundo a partir de uma concorrida conferência de imprensa, concedeu, esta terça-feira, uma entrevista ao semanário e ao diário media mediaFAX.
Na entrevista, Bissopo conta, entre vários episódios, as peripécias pelas quais passou aquando da saída forçada de Santungira, permanência na mata e início da viagem das matas da Gorongosa até a capital moçambicana. Desmente que Afonso Dhlakama e seus próximos tenham saído em debandada do “palácio” de Santungira, pois, segundo contou “o presidente disse: vamos sair e saímos andando”.
Comissão dos Direitos Humanos conta sete mortos devido a violência eleitoral
A Comissão Nacional dos Direitos Humanos de Moçambique (CNDH) disse hoje que sete pessoas morreram em consequência da violência relacionada com as eleições municipais do dia 20, acusando a polícia de uso excessivo da força durante a votação.
"Os representantes da lei e ordem, ao tentarem conter os ânimos dos eleitores, chegaram a usar excessivamente da força, o que resultou em pelo menos 7 mortos, centenas de feridos e dezenas de detidos", afirma a CNDH, organismo, constituído por representantes do Governo, partidos políticos e sociedade civil, em comunicado sobre a missão de observação eleitoral que levou a cabo em vários municípios.
Enfatizando que o seu trabalho durante a votação visava observar a existência de condições de exercício do direito de voto para os deficientes, a CNDH refere que a forte presença policial nas assembleias de voto manchou o processo eleitoral.
LUSA– 28.11.2013
CDE recusa receber reclamação formal do MDM
No município de Cuamba, no Niassa
O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), delegação política de Cuamba, apresentou reclamação formal à Comissão Distrital de Eleições de Cuamba, expondo várias irregularidades cometidas durante o processo de votação. A CDE recusou-se a receber a carta do MDM, sem nenhuma explicação.
O delegado político provincial do MDM, Raimundo Pitágoras, diz que a carta recusada pela CDE vai ser remetida na Comissão Provincial de Eleições (CPE) e caso não seja tambémaceite, será entregue à Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Na carta que leva a referência 60/GE/DPCC/013, com assunto único de “reclamação”, o MDM reporta que no município de Cuamba os delegados de candidaturas do MDM em várias assembleias de voto foram recolhidos para a cela do Comando distrital sem justa causa, só para o partido Frelimo conseguir, sozinho, fazer todas as manobras para conseguir adulterar os resultados.
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