CanalMoz
Canal de Opinião
Relutância e recusa de aceitar paridade escondem planos sinistros (#canalmoz)
- Expurgar a “mão externa” entorpecente é a tarefa principal…
Beira (Canalmoz) - Temos problemas que poderiam já há muito ter sido resolvidos na esfera do pacote eleitoral em discussão entre o governo da Frelimo e a Renamo. Uma estratégia erigida no adiamento de tomada de decisões vinculativas e pert...inentes, ao sabor de uma agenda de manutenção do poder pela Frelimo enraizou-se e quando menos se esperava o “furúnculo rebentou”.
De uma maneira insidiosa e persistente tem sido norma das diferentes lideranças da Frelimo escreverem a história de Moçambique conforme lhes aprouve.
A situação actual deve ser considerada produto da mascarada de democracia instalada com o beneplácito de parceiros internacionais poderosos que foram fundamentais e instrumentais para que o AGP de Roma fosse assinado.
Precisa de ser encontrada a sensatez básica de reconhecer que a CNE sempre foi um plano inclinado a favor da Frelimo.
E é óbvio que esta mesma Frelimo continuará a bater-se para ter e dominar o teatro das operações eleitorais. É já tempo de abandonar-se a ingenuidade política e encarar os factos com olhos de ver de maneira profunda e decisiva. Quem quer democracia não hesita em ir ao campo a coberto de regras iguais para todos as equipas.
Os embustes políticos e ideológicos que serviram de cavalos de batalha para açambarcar em regime de exclusividade o poder aquando da independência nacional esgotaram a sua utilidade prática.
Agora fica cada vez mais claro que a Frelimo sem ajuda efectiva de diferentes mãos externas conforme a circunstância não teria êxito nas suas ofensivas históricas de conquista do poder em Moçambique. Não foi apregoada heroicidade que nos levou a hastear a bandeira no dia 25 de Junho de 1975.
Não se pode negar o carácter excepcional que alguns moçambicanos tiveram no processo de luta anti-colonial mas isso está longe de aceitar-se sem questionamento toda a poesia de combate e embaladora engrandecendo os feitos de uns e negando que outros diferentes, tenham tido papel heróico no país.
A génese de alguns dos grandes problemas nacionais tem exactamente a ver com um postura exclusivista e intolerante de alguns actores. Pretende-se que todos se subjuguem ao mando a decisão de quem se julga melhor, especial, preparado para gerir os dossiers nacionais em detrimento de toda uma maioria. Uma política fundada na sujeição, na ditadura e numa intransigência não demorou a dar fruto que em termos práticos significou uma guerra civil de dezasseis anos. Toda a arquitectura de dominação que se pode verificar e testemunhar no dia-a-dia dos moçambicanos foi construída por actores concretos e não fruto do acaso.
Quando hoje se multiplicam em manobras sinistra, dilatórias o objectivo continua o mesmo que não deixa outros moçambicanos celebrarem e recordarem seus heróis.
Chegou a altura de haver um desmarcar concreto de políticas sujas e lesivas ao país e seus cidadãos.
Sem a aceitação dos outros não pátria que se possa construir.
O conluio entre uma agenda de oligarcas e monopolizadores da agenda política e económica do país só pode ser eliminado com posicionamentos claros e objectivos. Não se pode continuar a alinhar por políticas que colocam o país de joelhos dependendo de corporações como a VALE ou Anadarko ou ENI. Quando a ganância do lucro de grupos poderosos se combina com políticos nacionais e estes decidem que a democracia pode continuar a ser adiada a situação ganha contornos graves.
Com o presente vaivém negocial inconclusivo, colocando o povo moçambicano refém de interesses ocultos não se pode esperar algo de substancial e com os impactos pretendidos pela maioria.
Há que regressar ao básico e travar apetites devoradores da moçambicanidade e da dignidade que todos merecem.
Não se pode justificar posições políticas e negociais sustentadas por agendas que não passam de autoprotecção.
O “clube dos libertadores” merece nosso respeito na medida em que seu posicionamento não seja lesivo aos interesses da maioria.
Sem o engajamento de todos os moçambicanos continuaremos vítimas de todo o ziguezague político insustentável.
Há que ganhar consciência de que todo e qualquer atraso na tomada de decisões consensuais que levem a produção de um pacote eleitoral estabilizador é um perigo de que o país e os moçambicanos se devem libertar.
A paz não pode continuar condicionada por políticos que se tornaram empresários de sucesso em detrimento de toda uma maioria deprimida e angustiada por uma miséria atroz.
Os “poetas do sucesso” do “bom estado da nação” atrofiam as possibilidades nacionais com suas campanhas difamatórias e com travões concretos que exercem na ordem política e económica nacional.
Não se trata de recusa de ver coisas bem-feitas pelos governantes mas querer aquilo que é de direito de todos. Os que teimam em levantar a bandeira dos apóstolos da desgraça na verdade querem manietar os direitos dos moçambicanos. Querem calar a crítica justa e necessária por via da catalogação depreciativa. Querem continuar a esbanjar os recursos públicos em pré-campanhas eleitorais sem fim de modo a garantir e assegurar seus impérios económicos e financeiros.
Compatriotas, não é momento de desfalecer e sermos tomados bem como vencidos pelo pessimismo ou pelo pânico. Pequenos passos dados hoje trarão resultados mais cedo do que tarde.
Longe dos holofotes mediáticos é preciso fiscalizar o que as Comissões Provinciais de Eleições fazem todos os dias pois as fraudes são engendradas e executadas nos diversos escalões orgânicos. É nas cidades e vilas autárquicas através de mecanismos insidiosos que se ensaiam esquemas visando colocar barreiras a participação plena dos moçambicanos nos pleitos eleitorais. Sem alaridos mas com plena consciência de que a fiscalização é cidadania sejamos presentes e atentos ao que mais interessa neste momento grave da história nacional.
Não devem ser os que profissional e dominicalmente deturpam a história nacional, a partir de posições privilegiadas na comunicação social, bombardeando sem descanso, que se deve permitir que vençam.
O presente e o futuro serão aquilo que fizermos… (Noé Nhantumbo)
Relutância e recusa de aceitar paridade escondem planos sinistros (#canalmoz)
- Expurgar a “mão externa” entorpecente é a tarefa principal…
Beira (Canalmoz) - Temos problemas que poderiam já há muito ter sido resolvidos na esfera do pacote eleitoral em discussão entre o governo da Frelimo e a Renamo. Uma estratégia erigida no adiamento de tomada de decisões vinculativas e pert...inentes, ao sabor de uma agenda de manutenção do poder pela Frelimo enraizou-se e quando menos se esperava o “furúnculo rebentou”.
De uma maneira insidiosa e persistente tem sido norma das diferentes lideranças da Frelimo escreverem a história de Moçambique conforme lhes aprouve.
A situação actual deve ser considerada produto da mascarada de democracia instalada com o beneplácito de parceiros internacionais poderosos que foram fundamentais e instrumentais para que o AGP de Roma fosse assinado.
Precisa de ser encontrada a sensatez básica de reconhecer que a CNE sempre foi um plano inclinado a favor da Frelimo.
E é óbvio que esta mesma Frelimo continuará a bater-se para ter e dominar o teatro das operações eleitorais. É já tempo de abandonar-se a ingenuidade política e encarar os factos com olhos de ver de maneira profunda e decisiva. Quem quer democracia não hesita em ir ao campo a coberto de regras iguais para todos as equipas.
Os embustes políticos e ideológicos que serviram de cavalos de batalha para açambarcar em regime de exclusividade o poder aquando da independência nacional esgotaram a sua utilidade prática.
Agora fica cada vez mais claro que a Frelimo sem ajuda efectiva de diferentes mãos externas conforme a circunstância não teria êxito nas suas ofensivas históricas de conquista do poder em Moçambique. Não foi apregoada heroicidade que nos levou a hastear a bandeira no dia 25 de Junho de 1975.
Não se pode negar o carácter excepcional que alguns moçambicanos tiveram no processo de luta anti-colonial mas isso está longe de aceitar-se sem questionamento toda a poesia de combate e embaladora engrandecendo os feitos de uns e negando que outros diferentes, tenham tido papel heróico no país.
A génese de alguns dos grandes problemas nacionais tem exactamente a ver com um postura exclusivista e intolerante de alguns actores. Pretende-se que todos se subjuguem ao mando a decisão de quem se julga melhor, especial, preparado para gerir os dossiers nacionais em detrimento de toda uma maioria. Uma política fundada na sujeição, na ditadura e numa intransigência não demorou a dar fruto que em termos práticos significou uma guerra civil de dezasseis anos. Toda a arquitectura de dominação que se pode verificar e testemunhar no dia-a-dia dos moçambicanos foi construída por actores concretos e não fruto do acaso.
Quando hoje se multiplicam em manobras sinistra, dilatórias o objectivo continua o mesmo que não deixa outros moçambicanos celebrarem e recordarem seus heróis.
Chegou a altura de haver um desmarcar concreto de políticas sujas e lesivas ao país e seus cidadãos.
Sem a aceitação dos outros não pátria que se possa construir.
O conluio entre uma agenda de oligarcas e monopolizadores da agenda política e económica do país só pode ser eliminado com posicionamentos claros e objectivos. Não se pode continuar a alinhar por políticas que colocam o país de joelhos dependendo de corporações como a VALE ou Anadarko ou ENI. Quando a ganância do lucro de grupos poderosos se combina com políticos nacionais e estes decidem que a democracia pode continuar a ser adiada a situação ganha contornos graves.
Com o presente vaivém negocial inconclusivo, colocando o povo moçambicano refém de interesses ocultos não se pode esperar algo de substancial e com os impactos pretendidos pela maioria.
Há que regressar ao básico e travar apetites devoradores da moçambicanidade e da dignidade que todos merecem.
Não se pode justificar posições políticas e negociais sustentadas por agendas que não passam de autoprotecção.
O “clube dos libertadores” merece nosso respeito na medida em que seu posicionamento não seja lesivo aos interesses da maioria.
Sem o engajamento de todos os moçambicanos continuaremos vítimas de todo o ziguezague político insustentável.
Há que ganhar consciência de que todo e qualquer atraso na tomada de decisões consensuais que levem a produção de um pacote eleitoral estabilizador é um perigo de que o país e os moçambicanos se devem libertar.
A paz não pode continuar condicionada por políticos que se tornaram empresários de sucesso em detrimento de toda uma maioria deprimida e angustiada por uma miséria atroz.
Os “poetas do sucesso” do “bom estado da nação” atrofiam as possibilidades nacionais com suas campanhas difamatórias e com travões concretos que exercem na ordem política e económica nacional.
Não se trata de recusa de ver coisas bem-feitas pelos governantes mas querer aquilo que é de direito de todos. Os que teimam em levantar a bandeira dos apóstolos da desgraça na verdade querem manietar os direitos dos moçambicanos. Querem calar a crítica justa e necessária por via da catalogação depreciativa. Querem continuar a esbanjar os recursos públicos em pré-campanhas eleitorais sem fim de modo a garantir e assegurar seus impérios económicos e financeiros.
Compatriotas, não é momento de desfalecer e sermos tomados bem como vencidos pelo pessimismo ou pelo pânico. Pequenos passos dados hoje trarão resultados mais cedo do que tarde.
Longe dos holofotes mediáticos é preciso fiscalizar o que as Comissões Provinciais de Eleições fazem todos os dias pois as fraudes são engendradas e executadas nos diversos escalões orgânicos. É nas cidades e vilas autárquicas através de mecanismos insidiosos que se ensaiam esquemas visando colocar barreiras a participação plena dos moçambicanos nos pleitos eleitorais. Sem alaridos mas com plena consciência de que a fiscalização é cidadania sejamos presentes e atentos ao que mais interessa neste momento grave da história nacional.
Não devem ser os que profissional e dominicalmente deturpam a história nacional, a partir de posições privilegiadas na comunicação social, bombardeando sem descanso, que se deve permitir que vençam.
O presente e o futuro serão aquilo que fizermos… (Noé Nhantumbo)
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