Oleiros afetados por mina da Vale em Moçambique ameaçam prosseguir manifestações
Mais de mil oleiros que continuam a reivindicar indemnizações pela retirada dos seus locais de trabalho para concessão de uma mina à brasileira Vale, em Moatize, centro de Moçambique, ameaçam prosseguir as manifestações para resolverem a sua situação.
No último fim de semana, este grupo, associado a um outro grupo de reassentados, que reivindica indemnizações pelas suas áreas de cultivo agora ocupadas pela Vale, saiu à rua em Moatize, província de Tete, para "lembrar ao Governo" e à empresa brasileira que "estão à espera" do seu dinheiro.
"O Governo e, mesmo, o tribunal deviam tratar o nosso caso de uma forma séria, porque nós não somos malucos apesar de estarmos a ser tratados como tal", disse à Lusa Refo Agostinho, representante dos oleiros.
MDM: Ousadia que vai colocar a Frelimo em pânico
Para uns, no caso em apreço, os mais cépticos, consideraram a iniciativa do fazedor de política Daviz Simango como sendo paranóico, chegando-se inclusive de se lhe apelidar com vários nomes, desde os nojentos aos mais lindos. Todavia, arojado como tem sido este político, deu avante com o seu projecto da expansão do seu partido de modo a fazer-se sentir quase em todo o país.
Depois de bisbilhotecar a realidade política moçambicana, juntamente com colegas membros seniores deste partido, desencadearam um trabalho exaustivo no terreno afim de conquistar maior número de simpatinzates, facto que foi sendo atingido paulatinamente.
Mesmo cientes da dimensão e delicadeza do mega projecto político, Daviz Simango lutou até que o seu partido tivesse elementos suficientes para uma cobertura nacional, o que ficou confirmado na apresentação dos seus candidatos às eleições autárquicas a terem lugar em Novembro próximo.
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CANTIGAS de GOA e de LISBOA
Museu do Oriente - Lisboa - 4 de Outubro de 2013
Casa da Música - Porto - 5 de Outubro de 2013
Um espetáculo inédito de canções goesas numa fusão com a musica portuguesa, desde o fado ao mandó, um leque de melodias, com um toque de tradição cultural portuguesa, na qual se contam temas musicais cantados em concanim, dialeto goês.
GONZAGA COUTINHO cantor, pianista, autor, cujo último álbum “SHANGRI LÁ GOA” é um sucesso internacional, tendo já gravado com outros artistas como Rao Kyao, Rui Veloso, Ivan Lins, Dani Silva, Sofia Vitória etc.
SÓNIA SHIRSAT a única fadista goesa conhecida pelo seu talento na interpretação da canção nacional e conhecida pelos portugueses nas inúmeras atuações em Portugal e no estrangeiro.
Ernesto Leite (direção musical, teclado e viola), Rita Mendes (violino), Rui Silva (contrabaixo), Francisco Fernandes (percussão oriental) e Fernando Silva (guitarra portuguesa).
Em Lisboa - Participação especial: Grupo “EKVAT” de Casa de Goa
No Porto - Participação especial: Dr. Carlos Teixeira - Fados de Coimbra e D. Maria Mamede - Poemas de Goa.
Espetaculo de 90m aprox (sem intervalo)
Rei Mswati diz que seu país é uma “democracia monárquica”
O REI da Suazilândia classificou na segunda-feira o seu regime como uma "democracia monárquica", causando a repulsa dos opositores no exílio, a poucas semanas das eleições legislativas, noticiou ontem a agência Lusa.
"A Suazilândia é uma democracia monárquica, o casamento entre o monarca e as urnas", declarou Mswati III, citado pelo porta-voz do Governo, Percy Simelane.
Os opositores exilados na África do Sul classificaram como "louca e estranha" a declaração de Mswati III, de acordo com agência Lusa. "As monarquias não são democráticas", assinalou um deles, Lucky Lukhele, porta-voz da organização Swaziland Solidarity Network, considerando "impossível democratizar a monarquia".
A Suazilândia, pequena monarquia com cerca de um milhão de habitantes, situada entre a África do Sul e Moçambique, vai a votos a 20 de Setembro para renovar a câmara baixa do seu parlamento, que conta com 65 deputados, incluindo dez escolhidos directamente pelo rei.
Segundo a Lusa, os opositores do regime apelam ao boicote às eleições que dizem ser uma hipocrisia.
NOTÍCIAS – 04.09.2013
Crise Malawi/Tanzânia: Fórum de mediação traça planos de acção
O FÓRUM de antigos chefes de Estado africanos para mediação do diferendo fronteiriço entre o Malawi e a Tanzania sobre o Lago Niassa reuniu-se segunda-feira e ontem em Maputo para esboçar um plano de acção e propostas para uma solução político-diplomática da crise.
Este foi o primeiro encontro de Joaquim Chissano, Thabo Mbeki e Festus Mogae como mediadores da disputa. Na reunião participaram também especialistas em matérias de fronteira.
Segundo Joaquim Chissano, que chefia o grupo, o encontro visou encontrar uma plataforma de acção e sugestões para a mediação do diferendo fronteiriço. “Ouvimos os especialistas e esboçamos o processo de como vamos continuar daqui para diante”, disse.
Há mais de 50 anos que Malawi e Tanzania estão envolvidos numa disputa sobre do Lago Niassa, cujas águas são também partilhadas por Moçambique.
UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE OS “MÚSICOS” MOÇAMBICANOS (PARTE I)
Por Gento Roque Chaleca Jr.
“Vocês chamam aquilo de músicos? Pois saibam que cemitérios deste país serão poucos para sepultar aquilo que eles cantam. O mais engraçado neles, depois de acolhidos por algumas televisões, dizem que suas músicas estão a bater ou que são um hit, reivindicando o estatuto de trovadores, quando na verdade são doentes que vivem consumindo soros da moda estrangeira. ” Extracto de uma palestra com os meus sobrinhos.
É provável que o meu ponto de vista sobre o tema em epígrafe não encontre conforto na alma de alguns leitores para os quais, determinados músicos e músicas, constituem naipes a ter em conta no mosaico artístico deste Moçambique para todos. Infelizmente, não posso calar a minha consciência face ao perigo de uma desorganização social à espreita, embora reconheça que os gostos musicais sejam uma questão que reside na galeria das intimidades pessoais.
Um dos erros de Camões foi morrer sem que antes tivesse esclarecido a diferença entre músicos e cantores. Cada um, em função dos seus desideratos, tenta definir como melhor lhe convém. Para mim, músicos e cantores, significam a mesma coisa: artistas.
ALAVANCAR e IMPACTAR – os verbos da nova elite política
XIPALAPALA Por: João de Sousa
Josefate é um amigo meu de longa data. Foi companheiro de escola. Na primária e depois no liceu.
Na João Belo onde todos os que morávamos no bairro fizemos a nossa quarta classe. Foi vizinho na Malhangalene. A Malhangalene dos tempos idos. Do tempo dos bailes no Atlético. Dos jogos renhidos de basquetebol, onde se vendia cara a derrota. Dos Morgados, do Raimundo Bila, do Valentim Gomes da Silva, dos Wilsons, do Alberto Costa e de tantas outras figuras gradas que deixaram o nome registado na história dum clube de bairro.
Alguns deles infelizmente não estão fisicamente connosco. Foi este Josefate dos tempos de escola que fui encontrar no passeio defronte dum bar, na Av. Eduardo Mondlane. Perguntei-lhe o que fazia por aquelas bandas. Respondeu-me que queria matar saudades do Goa, assim é o nome dum restaurante, que em tempo recuado foi propriedade dum amigo nosso, de seu nome Estolano. Era nessa altura o local dos pitéus goeses. Era ali que tirávamos a barriga da miséria, ao tempo em que uma dose de sarapatel se comprava por apenas cinco escudos.
Alice Mabota diz que OMM está manipulada e atrasa a emancipação da mulher
“A OMM faz o que o partido Frelimo quer. É mesma coisa que OJM. Uma organização da sociedade civil não pode cantar vitórias de um governante. O governante está ali para fazer bem e não para receber elogios. Eu critico quando algo vai mal. Um governante quando faz bem, não precisa de elogios, estará a cumprir com o seu dever” - Alice Mabota, presidente da LDH.
A presidente da Liga dos Direitos Humanos, Alice Mabota, diz que a Organização da Mulher Moçambicana (OMM) está manipulada pelo partido no poder, a Frelimo, e fez com que a mulher ficasse atrasada no tempo.
“As pessoas às vezes ficam aborrecidas quando digo que uma das coisas que nos fez atrasar como mulheres é a Organização da Mulher Moçambicana. Ela (a organização) orientou as mulheres para caminhar num único sentido. Elas não podem sair daí porque não podem tentar caminhar sozinhas. Se isso fizer, estarão a contrariar as ordens”, disse Mabota quando questionado pelo Canalmoz à margem da cerimónia da entrega da esquadra comunitária em Guava, se como mulher sentia ou não que a OMM estava manipulada.
Adelino Timóteo lança dois novos romances na Beira
“Não chora, Carmen” e “Nós, os do Macurungo”
A vernissage oficial dos romances “Não chora, Carmen” e “Nós, os do Macurungo”, de autoria de Adelino Timóteo, serão lançados na terça-feira, 24 de Setembro, às 18 horas, no Centro Cultural Português, na Beira. As obras, editadas pela chancela da “Alcance Editores”, já estão disponíveis nas livrarias em todo o país e colocam o autor entre os escritores nacionais mais editados, somando um total de nove livros, entre poesia e ficção.
Sobre “Não chora, Carmen”, a sinopse da capa do livro avança que Adelino Timóteo regressa à temática da viagem. Desta vez, é uma peregrinação a Santiago, no Reino de Espanha. A protagonista Carmen, espanhola, anda peregrinando, entre outros, com africanos Igbos, saídos da Nigéria, pelo delta do Níger, pela Líbia, pela Tunísia.
De África, passando pelo Médio Oriente, passando pela América Latina, para Santiago de Comdurante os sete anos de vigência do decreto ora alterado notou-se que a prestação dos serviços distritais estavam a ter uma dinâmica que não postela! O autor alarga e aprofunda muito a “Viagem à Grécia através da Ilha de Moçambique”.
03/09/2013
Autárquicas 2013: MDM inscreve na CNE os seus candidatos às eleições
O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) efectuou, esta terça-feira (03), a inscrição, na Comissão Nacional de Eleições (CNE), dos seus candidatos às eleições autárquicas de 20 de Novembro próximo. São no total 53 candidatos que concorrem a igual número de autarquias.
O mandatário daquele partido, José de Sousa, diz que não foi fácil reunir toda a documentação necessária para a inscrição, tendo argumentado que esta situação se deve ao facto de o país ser longo.
Por conseguinte, de Sousa, falando na altura em que decorria a inscrição, reconheceu a possibilidade de se registarem algumas irregularidades no processo, principalmente no que concerne ao registo criminal. Entretanto, mostrou-se tranquilo por considerar que essas situações são sanáveis.
“Em tempo recorde conseguimos as assinaturas dos apoiantes das nossas candidaturas e não é fácil porque o pais é longo. O passo a seguir tem a ver como a formação dos delegados que serão os nossos fiscais no processo de votação,” disse De Sousa.
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Eleições zimbabweanas foram"credíveis"só se duvida da sua honestidade –SADC
"Dizemos isso, porque os nossos observadores no terreno registaram de queixas ligadas à publicação tardia dos registos. E mesmo nas zonas onde as listas foram publicadas a poucos dias antes do escrutínio, as pessoas não tiveram acesso antes do dia da votação", acrescentou um ponto de imprensa em Harare.
As eleições no Zimbabwe que confirmaram a reeleição do Presidente Robert Mugabe com 61% de votos foram "credíveis" mas elas “muito dificilmente" podem ser consideradas honestas, disse hoje (segunda-feira) o chefe da missão de observação da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
"A publicação a tempo das listas de eleitores é mesmo a chave da honestidade do processo eleitoral. Se os registos não estão disponíveis, a honestidade de eleições é posta em causa", expôs Bernard Membe, igualmente ministro tanzaniano dos Negócios Estrangeiros.
"Dizemos isso, porque os nossos observadores no terreno registaram queixas ligadas à publicação tardia dos registos. E mesmo nas zonas onde as listas foram publicadas a poucos dias antes do escrutínio, as pessoas não tiveram acesso antes do dia da votação", acrescentou um ponto de imprensa em Harare.
CONSELHO CONSTITUCIONAL CHUMBA RECURSO CONTRA CNE
O Conselho Constitucional (CC), o mais alto órgão responsável por matérias de constitucionalidade em Moçambique e matérias eleitorais, decidiu chumbar, num acórdão publicado a 30 de Agosto último, um recurso interposto pela coligação de partidos designada por “Oposição de Mãos Dadas” que contesta a legalidade da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
O recurso foi assinado por Francisco Campira, presidente do PASOMO (Partido de Ampliação Social de Moçambique); Paulino Nicopola, do PALMO (Partido Liberal de Moçambique); Marciano Fijamo, do PPD (Partido Popular e Democrático) e Caetano Sabile, do PLD (Partido de Liberdade e Desenvolvimento).
A referida coligação alega que a actual CNE não está devida e legalmente constituída, pois só tomaram posse 11 membros, estando a faltar, para completar a sua constituição, dois membros designados pela RENAMO, o maior partido da oposição em Moçambique.
O recurso foi assinado por Francisco Campira, presidente do PASOMO (Partido de Ampliação Social de Moçambique); Paulino Nicopola, do PALMO (Partido Liberal de Moçambique); Marciano Fijamo, do PPD (Partido Popular e Democrático) e Caetano Sabile, do PLD (Partido de Liberdade e Desenvolvimento).
A referida coligação alega que a actual CNE não está devida e legalmente constituída, pois só tomaram posse 11 membros, estando a faltar, para completar a sua constituição, dois membros designados pela RENAMO, o maior partido da oposição em Moçambique.
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Moçambique vive uma "quase guerra"?- Instituto de Estudos Sociais e Económicos
O Instituto de Estudos Sociais e Económicos de Moçambique (IESE) considerou hoje que o país vive uma situação de "quase guerra", apontando a circulação em colunas militares e a concentração do exército governamental no centro do país.
Em conferência de imprensa para o anúncio do lançamento este mês do livro "Desafios para Moçambique 2013", uma coletânea de 16 artigos de pesquisa elaborados por 23 autores, o diretor do IESE defendeu a necessidade de um entendimento entre a classe política nacional e a pressão da sociedade civil, para que o país não resvale para uma nova guerra.
"Estamos a viver uma situação de guerra embrionária, porque para circular numa parte do país só com colunas militares. É uma situação de quase guerra: assiste-se à concentração de forças policiais e militares governamentais na região centro, bem como a ações de perseguição e destruição de acampamentos onde estariam instalados ex-guerrilheiros da Renamo", afirmou Luís Brito.
Posted at 16:35 in Eleições autárquicas 2013, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (4) ShareThis
Tsvangirai ameaça boicotar governo
Tsvangirai disse que não vai participar no novo governo zimbabweano
O líder do Movimento para Mudanças Democráticas (MDC), principal partido da oposição no Zimbabwe, Morgan Tsvangirai, ameaça boicotar o novo governo do presidente Robert Mugabe, a fim de se prevenir do que chamou de “contaminação” pela ZANU-PF.
Tsvangirai disse que não vai participar no novo governo zimbabweano, afirmando que prefere trabalhar como líder oposicionista a evitar que seja contaminado pelo partido no poder no país.
Um membro do MDC, que falou no anonimato, afirmou que Tsvangirai estaria a boicotar o governo “para o partido e não para ele próprio”.
Contudo, na África do Sul, Lindiwe Zulu, facilitadora sul-africana na crise política zimbabweana, insurgiu-se contra o mau desempenho e falta de protagonismo do MDC nas eleições gerais de Julho último.
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