Rafik Sidat justifica problemas no recenseamento eleitoral
“Não é a primeira vez que nós participamos nestes processos. Desde 2004 que participamos em eleições. Nós, como Artes Gráficas, temos estado na área do fornecimento e impressão de boletins de voto” Rafik Sidat
Na sequência da polémica em torno das avarias dos computadores e impressoras do recenseamento eleitoral, o representante do consórcio Artes Gráficas e Lithotech, vencedor do concurso para fornecimento do equipamento informático, veio a público apresentar a sua versão dos factos, que ditou o início atribulado deste processo.
Pela importância que encerra este assunto, transcrevemos na íntegra a entrevista exclusiva que Rafik Sidat concedeu ao nosso jornal.
O processo de recenseamento começou de forma atribulada, tudo por culpa das constantes avarias dos computadores e impressoras...facto que está a ser objecto de preocupação...o que está a acontecer de facto?
Em primeiro lugar, devo dizer que este tipo de processos (adjudicação dos contratos) precisa de tempo, no mínimo quatro meses para se poder preparar. O que aconteceu é que o consórcio que ganhou o concurso só teve 60 dias, isto é, muito acima da hora.
O recenseamento eleitoral deveria iniciar no dia 25 de Maio e os inspectores do STAE e CNE estiveram na fábrica destes equipamentos em Hong Kong, onde viram e aprovaram o equipamento.Este equipamento teve que vir de avião e, um dia antes do início do recenseamento, teve que ser distribuído durante a noite via aérea, por todas as províncias, para que não falhasse o arranque no dia 25.
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