Perante a tensão política no centro do País
Sociedade civil junta vozes para clamar pela paz (#canalmoz)
Maputo (Canalmoz) - Perto de três dezenas de organizações da sociedade civil juntaram-se esta semana para apelar ao Governo e ao maior partido da oposição, a Renamo, a encontrarem solução pacífica para pôr fim às confrontações armadas no troço entre rio Save, província de Inhambane, e posto ad...ministrativo de Muxúnguè, distrito de Chibabava, em Sofala.
Na terça-feira, dia 25 de Junho, em sinal de repúdio à violência, as organizações da sociedade civil organizaram uma marcha na cidade de Maputo, mas que acabou não tendo a adesão popular esperada.
Representantes de diferentes organizações manifestaram à Imprensa o seu repúdio à escalada da violência no País.
Benilde Nhalivilo, FORCOM
Benilde Nhalivilo, directora executiva da Fórum das Rádios Comunitárias e membro da rede organizações da sociedade civil que trabalha nos direitos de criança, disse que “não podemos ficar indiferentes. Queremos a paz. Estamos interessados em manter a paz. Temos zonas do País onde crianças já não vão à escola e não dormem nas suas casas”, denunciou.
Paulo Vera, Fórum Mulher
Paulo Vera Cruz, do Fórum Mulher, disse que “estes acontecimentos (ataques militares) constituem muita preocupação e angústia no seio da sociedade civil, uma vez que se traduziram em acontecimentos violentos, que ceifaram vidas humanas e trouxeram intranquilidade no seio das comunidades. A sociedade civil – que representa vários extractos, entre eles crianças, mulheres, pessoas idosas – protesta contra a violência e todos os atentados à paz”, disse.
“As organizações da sociedade civil exigem que as divergências políticas existentes sejam resolvidas por diálogo e por cedências de ambas as partes em nome da paz que tanto custou conquistar”, disse Vera.
João Pereira, MASC
O director do Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil, MASC, João Pereira, disse que apesar de existirem indicadores para o actual clima de tensão, a responsabilidade de preservação da paz em Moçambique é de todos nós. Disse também que as confrontações não vão beneficiar nem a Frelimo, nem a Renamo.
“Já existiam indicadores deste conflito. Os problemas dos conflitos não serão resolvidos nem nos próximos 10 anos. Se houver guerra, o culpado não será a Frelimo nem a Renamo, mas, sim, todos os moçambicanos. Temos que assumir isto como uma responsabilidade colectiva”, disse.
Teresinha Silva, WILSA
A representante da WILSA, Teresinha da Silva, disse que o País viveu 20 anos de paz. Acrescentou que o que está a acontecer representa uma preocupação para os moçambicanos.
“Pedimos um diálogo às partes. Não queremos conflitos. Já vivemos dois conflitos, já chega em nome da sociedade civil. Queremos que este conflito tenha o seu fim, o mais breve possível”, disse acrescentando que em Fevereiro já havia pedido à Renamo e à Frelimo para cessarem as confrontações.
Dinis Machaule, MEPT
O Secretário Executivo do Movimento de Educação para Todos (MEPT), Dinis Machaule, disse que a sociedade civil juntou-se neste movimento de repúdio contra os ataques de homens armados.
“Em nome de crianças, estamos interessados em ver esta situação terminada. Vamos parar com a violência. Estamos a intervir para que isto seja resolvido. Estamos envolvidos no debate da revisão da Constituição da República, processo eleitoral com a eleição de membros da sociedade civil”, disse.
Estas são vozes que se juntam a outras, clamando pelo retorno à normalidade no País. (Cláudio Saúte)
Sociedade civil junta vozes para clamar pela paz (#canalmoz)
Maputo (Canalmoz) - Perto de três dezenas de organizações da sociedade civil juntaram-se esta semana para apelar ao Governo e ao maior partido da oposição, a Renamo, a encontrarem solução pacífica para pôr fim às confrontações armadas no troço entre rio Save, província de Inhambane, e posto ad...ministrativo de Muxúnguè, distrito de Chibabava, em Sofala.
Na terça-feira, dia 25 de Junho, em sinal de repúdio à violência, as organizações da sociedade civil organizaram uma marcha na cidade de Maputo, mas que acabou não tendo a adesão popular esperada.
Representantes de diferentes organizações manifestaram à Imprensa o seu repúdio à escalada da violência no País.
Benilde Nhalivilo, FORCOM
Benilde Nhalivilo, directora executiva da Fórum das Rádios Comunitárias e membro da rede organizações da sociedade civil que trabalha nos direitos de criança, disse que “não podemos ficar indiferentes. Queremos a paz. Estamos interessados em manter a paz. Temos zonas do País onde crianças já não vão à escola e não dormem nas suas casas”, denunciou.
Paulo Vera, Fórum Mulher
Paulo Vera Cruz, do Fórum Mulher, disse que “estes acontecimentos (ataques militares) constituem muita preocupação e angústia no seio da sociedade civil, uma vez que se traduziram em acontecimentos violentos, que ceifaram vidas humanas e trouxeram intranquilidade no seio das comunidades. A sociedade civil – que representa vários extractos, entre eles crianças, mulheres, pessoas idosas – protesta contra a violência e todos os atentados à paz”, disse.
“As organizações da sociedade civil exigem que as divergências políticas existentes sejam resolvidas por diálogo e por cedências de ambas as partes em nome da paz que tanto custou conquistar”, disse Vera.
João Pereira, MASC
O director do Mecanismo de Apoio à Sociedade Civil, MASC, João Pereira, disse que apesar de existirem indicadores para o actual clima de tensão, a responsabilidade de preservação da paz em Moçambique é de todos nós. Disse também que as confrontações não vão beneficiar nem a Frelimo, nem a Renamo.
“Já existiam indicadores deste conflito. Os problemas dos conflitos não serão resolvidos nem nos próximos 10 anos. Se houver guerra, o culpado não será a Frelimo nem a Renamo, mas, sim, todos os moçambicanos. Temos que assumir isto como uma responsabilidade colectiva”, disse.
Teresinha Silva, WILSA
A representante da WILSA, Teresinha da Silva, disse que o País viveu 20 anos de paz. Acrescentou que o que está a acontecer representa uma preocupação para os moçambicanos.
“Pedimos um diálogo às partes. Não queremos conflitos. Já vivemos dois conflitos, já chega em nome da sociedade civil. Queremos que este conflito tenha o seu fim, o mais breve possível”, disse acrescentando que em Fevereiro já havia pedido à Renamo e à Frelimo para cessarem as confrontações.
Dinis Machaule, MEPT
O Secretário Executivo do Movimento de Educação para Todos (MEPT), Dinis Machaule, disse que a sociedade civil juntou-se neste movimento de repúdio contra os ataques de homens armados.
“Em nome de crianças, estamos interessados em ver esta situação terminada. Vamos parar com a violência. Estamos a intervir para que isto seja resolvido. Estamos envolvidos no debate da revisão da Constituição da República, processo eleitoral com a eleição de membros da sociedade civil”, disse.
Estas são vozes que se juntam a outras, clamando pelo retorno à normalidade no País. (Cláudio Saúte)
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