Governo pediu adiamento da 5.ª ronda de diálogo com Renamo
Maputo (Canalmoz) - A 5.ª ronda de diálogo entre o Governo e a Renamo, que estava prevista para esta segunda-feira, ficou adiada à última hora para próximo dia 10 de Junho, a pedido do executivo moçambicano. O chefe da Delegação da Renamo, Saimone Macuiana, confirmou ao Canalmoz que o adiamento surgiu a pedido do Governo, porque o chefe da sua delegação, Jose Pacheco, encontra-se fora do País na companhia do presidente da República.
O adiamento não foi comunicado à Imprensa e nenhum comunicado foi emitido, o que levou alguns jornalistas ao Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, local onde vem decorrendo os encontros.
O encontro adiado tinha como “pano de fundo” discutir pela primeira vez questões relacionadas com o pacote eleitoral reivindicado pela Renamo. O adiamento poderá comprometer o período de 30 dias estabelecido pelas partes no acordo dos Termos de referência assinados na semana passada, como tempo máximo para o decurso do diálogo.
No pacote eleitoral, a Renamo exige, entre outros aspectos, a criação dos tribunais eleitorais, a composição da Comissão Nacional de Eleições (CNE) na base do princípio da paridade, a revisão dos critérios da selecção dos brigadistas, entre outros aspectos, que poderão ser debatidos e incorporados no pacote eleitoral a ser discutido em Agosto próximo quando a Assembleia da República se reunir em sessão extraordinária para o efeito.
Recorde-se que a União Europeia condiciona o financiamento para as eleições de 2013 e 2014 ao alcance de entendimento entre o Governo e a Renamo.
A chefe da missão do Parlamento Europeu encorajou o Governo e a Renamo a continuarem com o diálogo até encontrarem consensos, “pois defendemos a participação de todas as formações políticas com existência legal”.
Por outro lado, o delegado da União Europeia em Moçambique, Paul Malin, defendeu também a via negocial entre as duas partes até chegarem ao consenso.
“Recusamos a exclusão da Renamo ou o impedimento da realização das eleições por uma das partes”, advertiu o delegado da União Europeia em Moçambique.
Entretanto, na quarta-feira da semana passada, a presidente da Assembleia da República voltou a reunir-se com a União Europeia, cuja comitiva era composta por 14 embaixadores acreditados em Moçambique e o tema do encontro centrou-se na procura da aproximação do Governo e Renamo no diálogo em curso e por um período de 30 dias.
Um grupo de eurodeputados que se encontrava em Moçambique reuniu-se quinta-feira passada em Maputo, com as bancadas parlamentares da Frelimo e da Renamo, tendo advertido que as partes se entendam.
A União Europeia já advertiu que não quer ouvir de eleições em Moçambique, com uma parte excluída e a falar de boicote. (Bernardo Álvaro)
O adiamento não foi comunicado à Imprensa e nenhum comunicado foi emitido, o que levou alguns jornalistas ao Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, local onde vem decorrendo os encontros.
O encontro adiado tinha como “pano de fundo” discutir pela primeira vez questões relacionadas com o pacote eleitoral reivindicado pela Renamo. O adiamento poderá comprometer o período de 30 dias estabelecido pelas partes no acordo dos Termos de referência assinados na semana passada, como tempo máximo para o decurso do diálogo.
No pacote eleitoral, a Renamo exige, entre outros aspectos, a criação dos tribunais eleitorais, a composição da Comissão Nacional de Eleições (CNE) na base do princípio da paridade, a revisão dos critérios da selecção dos brigadistas, entre outros aspectos, que poderão ser debatidos e incorporados no pacote eleitoral a ser discutido em Agosto próximo quando a Assembleia da República se reunir em sessão extraordinária para o efeito.
Recorde-se que a União Europeia condiciona o financiamento para as eleições de 2013 e 2014 ao alcance de entendimento entre o Governo e a Renamo.
A chefe da missão do Parlamento Europeu encorajou o Governo e a Renamo a continuarem com o diálogo até encontrarem consensos, “pois defendemos a participação de todas as formações políticas com existência legal”.
Por outro lado, o delegado da União Europeia em Moçambique, Paul Malin, defendeu também a via negocial entre as duas partes até chegarem ao consenso.
“Recusamos a exclusão da Renamo ou o impedimento da realização das eleições por uma das partes”, advertiu o delegado da União Europeia em Moçambique.
Entretanto, na quarta-feira da semana passada, a presidente da Assembleia da República voltou a reunir-se com a União Europeia, cuja comitiva era composta por 14 embaixadores acreditados em Moçambique e o tema do encontro centrou-se na procura da aproximação do Governo e Renamo no diálogo em curso e por um período de 30 dias.
Um grupo de eurodeputados que se encontrava em Moçambique reuniu-se quinta-feira passada em Maputo, com as bancadas parlamentares da Frelimo e da Renamo, tendo advertido que as partes se entendam.
A União Europeia já advertiu que não quer ouvir de eleições em Moçambique, com uma parte excluída e a falar de boicote. (Bernardo Álvaro)
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