O CHEFE do Estado Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), General Paulino Macaringue, disse ontem, em Maputo, que as suas tropas continuam no encalço dos homens armados supostamente da Renamo, que no passado dia 17 do corrente mês assaltou e saqueou o paiol de Savane, província de Sofala.
Maputo, Quarta-Feira, 26 de Junho de 2013
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Falando a jornalistas , ele referiu que o objectivo é deter todos os envolvidos para que estes possam explicar as motivações que os levaram a cometer tal crime.
“As FADM viram um seu dispositivo atacado. Face a esta questão, as Forças Armadas estão no encalço desses indivíduos e essa procura prossegue e vai continuar até serem detectados e neutralizados para explicarem os motivos que os levaram a atacar as Forças Armadas”, disse.
“As FADM viram um seu dispositivo atacado. Face a esta questão, as Forças Armadas estão no encalço desses indivíduos e essa procura prossegue e vai continuar até serem detectados e neutralizados para explicarem os motivos que os levaram a atacar as Forças Armadas”, disse.
Entretanto, o porta-voz do Comando Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Pedro Cossa, disse, esta semana, que a corporação recuperou já parte do material militar roubado em Savane.
Paulino Macaringue deu conta do facto de esta ter sido a primeira vez no país que indivíduos desconhecidos assaltam uma unidade das Forças Armadas para se apoderarem de armamento, sobretudo munições. “Até hoje nunca tínhamos tido este fenómeno no país. Já atacaram esquadras, alvos civis mas nunca um alvo militar. Estamos a procura dessas pessoas para explicarem o móbil desse ataque”.
Sobre uma provável intervenção militar com vista a por cobro os ataques a alvos civis protagonizados pela Renamo na EN1, no troço entre Rio Save e vila de Muxúmgwè, ele explicou que, o que está a acontecer naquela zona são actos criminosos que estão sob alçada da Polícia e não das Forças Armadas.
Indicou, a propósito, que, em caso de necessidade de uma intervenção das FADM, a ordem deve ser dada unicamente pelo Presidente da República, na sua qualidade de Comandante em Chefe das Forças Armadas de Defesa de Moçambique.
“O que está a acontecer em Muxumgwè é a existência de homens armados que pertencem a um partido que é signatário do AGP e que, por qualquer razão que escapa a alçada das Forças Armadas, decidem fazer as suas reivindicações atacando os seus irmãos, os nossos país e amigos”, explicou.
Num outro desenvolvimento, aquela alta patente do Exército desmentiu que ele e o seu ajudante de campo tenham sido assaltados e retirado as suas armas e um computador portátil, vulgo leptop, contendo informação de carácter militar e sigiloso, segundo noticiou certa imprensa em Maputo.
“Convido o órgão de informação que reportou o assalto ao Chefe de Estado Maior General das FADM a apresentar as provas disso. Eu, como Chefe de Estado Maior General, não tenho falta de nenhuma arma ou de algum laptop e o meu ajudante de campo não sofreu nenhum assalto”, esclareceu.
Todavia, informou que o cidadão Paulino Macaringue, esse sim, foi alvo de um roubo da sua viatura e essa viatura foi localizada e os autores foram encontrados e estão a responder em sede de justiça. “O que havia, felizmente, no carro, são coisas pessoais e algumas delas desapareceram. Não havia nenhum instrumento de trabalho que foi retirado nessa altura”, enfatizou.
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