Monday, June 3, 2013

15º Dia da Greve dos Profissionais de saúde: AMM apela à intervenção do Primeiro Ministro

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Destaques - Newsflash
Escrito por Redação   
Segunda, 03 Junho 2013 14:10
Na sequência do impasse que se verifica nas negociações entre o Ministério da Saúde (MISAU) e os Profissionais de Saúde moçambicanos, que estão em greve há 15 dias, nesta Segunda-feira (3) a Associação Médica de Moçambique (AMM) solicitou a intervenção do Primeiro Ministro no sentido nomear uma equipa de negociação com poder de decisão, pela parte governamental.
Desde que as negociações retomaram, na semana finda, os Profissionais de saúde lamentam que o Ministro o pelouro, Alexandre Manguele, nunca se tenha dignado a sentar na mesa de negociações, e que as negociações pelo lado do MISAU são lideradas por uma equipa que não possui poder de decisão.
A AMM entende que a sua contraparte nestas negociações - a equipa do MISAU é liderada pelo Secretário Permanente do Ministério, pelo Director do HCM, pelo Inspector da Saúde, pelo Director Nacional da Assistencia Médica e pelo Director das Finanças do Ministério - para além da falta de poder de decisão é a mesma equipa que participou nas negociações de Janeiro último e, apesar do entendimento acordado entre as parte o memorando acabou por não ser cumprido pelo Ministério da Saúde.
Em carta, entregue na manhã desta Segunda-feira (3) no Gabinete do Primeiro Ministro, os médicos apelam a intervenção de Alberto Vaquina para "que no seu mais alto sentido de direcção possa seleccionar membros integrantes da equipa de diálogo do governo que tenham poder de decisão em relação aos aspectos que constam do caderno reivindicativo."
Marcha de solidariedade
Entretanto os Profissionais de saúde em greve marcaram para esta Terça-feira uma marcha pacífica cuja partida está agendada para às 8 horas no MISAU, passando pelas Av Eduardo Mondlane, Vladimir Lenine, 25 de Setembro até ao circuíto de manutenção António Repinga na baixa da capital moçambicana.
Em comunicado a AMM convida a "todos os concidadãos a juntarem-se à marcha que é também uma marcha pelos nossos direitos civis que estão ameaçados. Traga um chapéu, uma garrafa plástica com água para beber e um prato descartável ou de plástico vazio."

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