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Um Prêmio Presidencial destinado aos jovens biólogos foi atribuído pela possibilidade de marcar doença. Dmitry Chudakov, cientista de Moscou, criou com sua equipe um albúmen fluorescente, geneticamente codificado "Katyushka", que se introduz no organismo de animais de laboratório, permitindo revelar tecidos afetados.
Dmitry Chudakov, ganhador do Prêmio Presidencial, doutor em Biologia e dirigente de laboratório do Instituto de Química Bio-Orgânica "Académicos Chemiakin e Ovchinnikov", revelou em entrevista exclusiva à Voz da Rússia particularidades do novo tipo de albúmenes fluorescentes:
"Este é um albúmen de cor vermelha viva, que permite marcar células vivas e visualizar melhor que outros marcadores sinais na espessura de tecidos do organismo. É destinado para trabalhar com animais de laboratório, em primeiro lugar, ratos, para os quais existem muitos modelos de doenças autoimunes, oncológicas e do sistema nervoso. Estes animais servem para testar novos preparados e metodologias de tratamento, para entender a diferença entra a norma e a patologia. Para isso são necessários marcadores. Os elementos fluorescentes geneticamente codificados têm uma propriedade de estimular o organismo a produzir este albúmen e a marcar a si mesmo no caso de o respectivo gene já ter entrado no organismo. Para o desenvolvimento do preparado contribuiu muito Ekaterina Merzlyak e decidimos nomear o albúmen em sua honra ("Katyushka" é o diminutivo do nome Ekaterina).
Dois cientistas, um japonês e um americano, foram distinguidos com o Prêmio Nobel em 2008 pelo descobrimento de albúmenes fluorescentes. Literalmente, o cientista russo levou à perfeição este descobrimento. Hoje, o "Katyushka" é o melhor marcador genético entre os existentes no mundo para estudar objetos na espessura de tecidos vivos e já é utilizado amplamente no mundo. Dmitry Chudakov, de 34 anos, é um dos principais especialistas do mundo na sua área. Seus artigos são publicados em edições internacionais prestigiosas, inclusive em revistas do grupo Nature.
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