Rebeldes fazem tentativa para chegar ao centro da capital. Exército sírio repele avanço com bormardeamentos.
A capital síria, Damasco, é palco de violentos combates entre forças da oposição e do Presidente, Bashar al-Assad, com um ataque dos rebeldes.
Não é claro qual o grau de avanço dos rebeldes, que estarão já no limite do centro da capital. Os insurrectos disseram ter conseguido o controlo de uma estrada circular, e que ligaram já uma zona que controlavam nos arredores da cidade com a central praça Abbasid. “Movemos a batalha para Jobar [bairro da parte leste] porque é a chave para o coração de Damasco”, disse o comandante de uma brigada rebelde, Islam Alloush.
A tentativa dos rebeldes quebrarem o impasse na cidade, diz a agência Reuters, entrou esta quinta-feira no segundo dia.
Descrições dizem que são os mais fortes combates dos últimos meses.
O Exército afirmou, pelo seu, lado ter lançado ataques aéreos para impedir o avanço dos rebeldes na capital de 2 milhões de pessoas. “O nosso nobre exército está a continuar as suas operações contra os terroristas, destruindo esses criminosos mentirosos”, afirmou a tevelsião síria, citada pela emissora britânica BBC.
Fontes falaram à Reuters em 30 mortos, a maioria durante a noite de quarta-feira e madrugada de quinta, em bombardeamentos sobre Joabar e outras duas zonas, Zamalka e Hajar al-Aswad.
Damasco e Alepo eram os dois bastiões do regime de Bashar al-Assad desde o início da insurreição, em Março de 2011, da repressão e da sua transformação em guerra civil. Alepo, a cidade mais populosa do país, está praticamente dividida a meio com uma zona controlada pelos rebeldes e outra pelas forças do regime.
Foram ainda relatadas duas explosões na cidade de Palmira, situada num oásis no desserto a cerca de 220 quilómetros de Damasco. Palmira é conhecida pelas ruínas de uma grande cidade romana, que era um dos mais importantes centros culturais do mundo antigo, nota ainda a BCC. A agência oficial Sana dizia que o ataque tinha ocorrido numa zona residencial, e um grupo activista clamava ter atingido com este ataque um edifício da informação militar.
O conflito na Síria já fez, segundo a ONU, mais de 60 mil mortos.
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