sábado, 10 de novembro de 2012

Em uma semana, mais de cinquenta pessoas são executadas em São Paulo

Em http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/11/em-uma-semana-mais-de-cinquenta-pessoas-sao-executadas-em-sao-paulo.html

Em Itaquera, na Zona Leste, os bandidos invadiram um ônibus. Só estavam o motorista e o cobrador, que foram obrigados a descer. Em seguida, os criminosos atearam fogo no veículo.

Em uma semana 51 pessoas foram executadas na Região Metropolitana de São Paulo. A noite passada foi de mais violência.
Mais um ônibus queimado em São Paulo. Em Itaquera, na Zona Leste, os bandidos invadiram um ônibus. Só estavam o motorista e o cobrador, que foram obrigados a descer. Em seguida, os criminosos atearam fogo no veículo.
A polícia prendeu um homem, que confessou ter atacado outro ônibus, na quinta-feira. O cobrador sofreu queimaduras em 30% do corpo. Imagens feitas por celular, divulgadas neste sábado (10), retratam o desespero de quem viu o ataque.
Pela manhã na região do Campo Limpo, na Zona Sul, ocorreu um confronto entre policiais e suspeitos.
Segundo a PM, dois policiais que estavam em motos foram abordar um carro, que é roubado, e acabaram recebidos à bala. Houve perseguição e troca de tiros. Dois bandidos foram mortos. Um terceiro foi preso. Os PMs não ficaram feridos.
Dentro do veículo havia um colete a prova de balas com a inscrição de uma facção criminosa. Duas armas foram apreendidas.
E na madrugada de sexta para sábado, dois homicídios com características de execução. Em Jaçanã, na Zona Norte de São Paulo, um homem foi morto com três tiros. E em Itaquaquecetuba, na Região Metropolitana, mais dois baleados, um morreu.
O medo provocado por tantas execuções pode ter motivado outro crime. Em um cruzamento em São Mateus, na Zona Leste da capital, os cunhados Jeferson de Oliveira e Renato Ferraz, que trabalhavam com entregas, foram mortos por um policial militar.

O PM disse que ia com a mulher e o filho no carro quando percebeu que estava sendo seguido por uma moto. Na sequência, segundo ele, foi fechado pelo furgão.
O policial contou que se assustou, pensando que era mais um ataque e atirou de dentro do carro.
Uma testemunha deu outra versão. Segundo ela, o furgão fechou o carro do policial, mas o PM teria saído do veículo e atirado na direção do passageiro.
Depois, chegou mais perto e atirou no motorista. Com base no depoimento da testemunha, o policial foi preso em flagrante.
“Nós trabalhamos em cima de provas, mas minha opinião pessoal é exatamente isso. ele tava nervoso com a situação que está acontecendo e acabou cometendo esse homicídio”, diz o delegado José Mario de Lara.

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