Standard & Poor’s manteve notações de risco de Moçambique em “B+” e “B”
A agência, segundo o site “macauhub”, adiantou que a manutenção das notações de risco decorre do facto de o governo estar a melhorar a gestão económica do país associado às perspectivas de crescimento da actividade de extracção de recursos naturais e do forte apoio dos países e instituições que prestam ajuda financeira a Moçambique.
No entanto, refere que a notação de risco de Moçambique, cuja dívida é considerada como sem qualidade para investimento ou “junk”, decorre do muito baixo nível de desenvolvimento do país, da história de conflitos sociais por ocasião das subidas dos preços dos bens básicos e défices fiscal e corrente de grande dimensão.
O PAÍS – 30.08.2012
Igreja católica recupera instalações do Instituto Joaquim Marra e estudantes ficam sem aulas
Aquelas instalações foram nacionalizadas pelo Estado a 24 de Julho de 1977.
Os estudantes do Instituto Industrial e Comercial Joaquim Marra, na cidade de Chimoio, estão sem salas de aulas desde o início deste ano, devido ao processo da entrega das instalações reclamadas pela Igreja Católica como sua pertença, tendo o Estado cedido à reclamação.
Neste momento, segundo explicou o director daquele estabelecimento de ensino médio, Zacarias Macaringue, os estudantes estão ter aulas em salas emprestadas da sede do partido Frelimo, oito salas da Escola Secundária Samora Machel e quatro da Escola Secundária da Soalpo, mas falta ainda a sala de mecanização, dado que os equipamentos ainda permanecem nas antigas instalações que passaram, desde o princípio deste ano, a ser novas instalações da Universidade Católica de Moçambique.
De referir que aquelas instalações foram nacionalizadas pelo Estado a 24 de Julho de 1977, dois anos depois da Independência de Moçambique.
31/08/2012 in Ensino - Educação - Juventude, Religião - Igrejas | Permalink
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Quando o Estado laico é louco
“O argumento da raça ou da tribo é um expediente fácil de usar, não precisa de manual de instruções e pode ter efeitos espectaculares. Em vez de se debater ideias, abate-se o outro” – Mia Couto in os Falsaportes.
A recente agitação dos muçulmanos veio mais uma vez mostrar o tipo de Estado que temos e qualidade do nosso debate público.
Até porque já dizia o Professor Elísio Macamo que o desenvolvimento de um país mede-se pelo seu nível de debate. Não precisa fazer inquérito para perceber a tendência das opiniões em relação ao assunto. Mas é preciso analisar a questão baseando-se na lógica dos acontecimentos.
Os muçulmanos cansaram-se de comentar entre eles os raptos seguidos de sequestros dos seus familiares e os consequentes pedidos milionários de resgate. A Polícia, como sempre, prometeu “investigar os casos”. Aliás, inovou: apresentou uns tais que se dizem ser os supostos raptores que tinham treze biliões de meticais que mais tarde já só eram três biliões. Só que os raptos não pararam. A saga continuou e atingimos a casa dos mais de 20 raptos. Não vamos ser hipócritas nem invocar a negritude: estão a ser raptados cidadãos (moçambicanos) de descendência asiática que desenvolvem actividade comercial. Gente tradicionalmente com muito dinheiro.
Perante todo este clima de insegurança, qualquer pessoa normal podia indignar-se e fazer algo (até mesmo por instinto) para convocar a si a segurança a que tem por direito, enquanto cidadão. Foi o que os muçulmanos fizeram. Obviamente que pela sequência dos raptos e pela lentidão no esclarecimento de outros sentiram que a Polícia está inoperante.
Quando se reuniram, os muçulmanos organizados em comunidade ou sociedade decidiram que tinham de fazer algo porque os seus familiares estão a “acabar”. Decidiram exigir segurança. E é aqui onde está o turbilhão que nos faz perder. Os muçulmanos votaram no partido que lhes prometeu segurança e paz, para desenvolverem o que melhor sabem fazer: comércio, o que depois se transformou em contrato social com o Estado. Não vendo a segurança e a paz que outrora lhes foram prometidos, nada de errado fizeram senão exigir: “senhores onde está a segurança que prometeram”? É que no lugar de segurança estão a ser servidos raptos.
Leia em http://www.canalmoz.co.mz/hoje/23567-quando-o-estado-laico-e-louco.html
Guerra Civil e Dinâmica
Na entrevista concedida ao Canal de Moçambique, o Dr. Eric Morier-Genoud referiu-se à questão da guerra civil.
Repete conceitos há muito conhecidos de que a Renamo foi uma criação rodesiana, que era uma oposição qualitativamente inferior. Defende depois a ideia de que até 1984 não havia guerra civil em Moçambique, mas antes uma guerra de desestabilização, alegando que só a partir desse ano é que a Renamo desenvolveu uma dinâmica mais interna.
Na análise que faz da evolução política moçambicana a seguir à independência, Morier-Genoud parte de uma premissa errada pois pretende explicar o surgimento da oposição armada em Moçambique como uma questão ditada do exterior, em decalque da versão oficial da história do nosso país. Morier-Genoud peca por ignorar que antes de a Renamo ter sido fundada, ocorriam, longe das fronteiras com a Rodésia e África do Sul, acções de guerrilha levadas a cabo pelo Partido Revolucionário de Moçambique (PRM) de Amos Sumane. E mesmo antes do aparecimento do PRM, o governo da Frelimo deparou com uma dissidência militar interna que viria ser esmagada na sequência de uma tentativa de Golpe de Estado em Dezembro de 1975.
Leia em http://www.canalmoz.co.mz/hoje/23569-guerra-civil-e-dinamica.html
30/08/2012
Dívidas “eternas” sufocam pescadores artesanais na albufeira de Cahora Bassa
Esta situação foi apresentada ao vice-ministro das Pescas, Gabriel Muthisse, na sua recente visita à província de Tete, onde durante a sua estadia se reuniu com pescadores dos distritos de Mágoè e Cahora Bassa, com o propósito de se inteirar do desenrolar da actividade piscatória naquela região.
Alguns pescadores intervieram nos encontros para reforçar o teor das mensagens apresentadas, explicando que eles praticamente se tornaram trabalhadores dos estrangeiros, porque passam todo o tempo a pescar só para estes compradores.
Segundo explicaram, as dívidas são contraídas através de fornecimento de material de pesca a título de empréstimo, com a promessa de saldá-las após à venda do pescado, mas nunca conseguem pagar os valores combinados, porque muitas vezes as redes por exemplo rasgam-se antes da devolução ou reembolso, o que lhes obriga a pedir mais dinheiro.
PGR reconduzido para novo mandato
Maputo, Sexta-Feira, 31 de Agosto de 2012:: Notícias
Num
comunicado recebido na nossa Redacção, a Presidência da República
explica que a recondução de Augusto Paulino surge do facto de ter já
decorrido o anterior prazo legalmente estabelecido para o exercício do
cargo de PGR.
Exportações para a UE continuam aquém das expectativas
Maputo, Sexta-Feira, 31 de Agosto de 2012:: Notícias
Com
efeito, a delegação da UE em Maputo procedeu ontem à divulgação dos
procedimentos para o acesso àquele mercado, um evento que decorreu na
esteira da 48ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM) que tem
lugar em Ricatla, na província de Maputo.
Miriam Sekkat, adida da Delegação da União Europeia, em Maputo, explicou que a organização dispõe de um serviço denominado “Export Helpdesk” que providencia informações “on-line”, a fim de facilitar o acesso dos países em desenvolvimento àquele mercado.
O mesmo sítio fornece informações sobre os regimes preferenciais de importação da União Europeia a favor dos países em desenvolvimento, bem assim, dados comerciais sobre a união e sobre cada um dos Estados-membros.
Miriam Sekkat, adida da Delegação da União Europeia, em Maputo, explicou que a organização dispõe de um serviço denominado “Export Helpdesk” que providencia informações “on-line”, a fim de facilitar o acesso dos países em desenvolvimento àquele mercado.
O mesmo sítio fornece informações sobre os regimes preferenciais de importação da União Europeia a favor dos países em desenvolvimento, bem assim, dados comerciais sobre a união e sobre cada um dos Estados-membros.
INFRAESTRUTURAS - Namacurra projecta porto de águas profundas
Maputo, Sexta-Feira, 31 de Agosto de 2012:: Notícias
O
chefe dos serviços provinciais de Geografia e Cadastro na Zambézia,
Lázaro Titos Maslava, disse que os projectos propostos por investidores
incluem um complexo ferro-portuário e um parque industrial.
O complexo ferro-portuário provem de uma proposta da empresa mineradora Rio Tinto, que explora o carvão de Moatize.
O complexo ferro-portuário provem de uma proposta da empresa mineradora Rio Tinto, que explora o carvão de Moatize.
Linha Tete - Nacala viabiliza escoamento de carvão
Maputo, Sexta-Feira, 31 de Agosto de 2012:: Notícias
A
opção por esta via decorre ao abrigo de um acordo entre os governos de
Moçambique e do Malawi. “Nós criamos este corredor para permitir não só o
início das operações da mina de Moatize, numa escala de onze milhões de
toneladas, mas principalmente para a sua expansão em 22 milhões de
toneladas” – sublinhou”.
Este eixo a ser construído pela Vale Moçambique terá uma capacidade inicial para trinta milhões de toneladas/ ano, e já nasce com um alcance superior à produção actual instalada desta companhia, devendo custar cerca de 4.5 biliões de dólares norte-americanos.
Este eixo a ser construído pela Vale Moçambique terá uma capacidade inicial para trinta milhões de toneladas/ ano, e já nasce com um alcance superior à produção actual instalada desta companhia, devendo custar cerca de 4.5 biliões de dólares norte-americanos.
CABO DELGADO - Empresa mineira vai montar 150 casas para seus técnicos em Montepuez
Maputo, Sexta-Feira, 31 de Agosto de 2012:: Notícias
A data prevista para a recepção das casas, conforme a fonte, é 15 de
Setembro próximo, o que, conforme os preparativos assistidos pela nossa
Reportagem, no local, farão de Namanhumbir uma vila mineira, a condizer
com o facto de se tratar da primeira indústria de exploração de pedras
preciosas no país, equipada com equipamento moderno e sofisticado,
propositadamente construído.
Dias antes, conforme Asgar Fahkr, a 9 de Setembro próximo, o consórcio espera receber uma planta (máquina) de lavagem das areias, à procura do minério tido como o segundo mais caro do mundo, depois do diamante, especialmente encomendada da vizinha África do Sul, equipada com tecnologia alemã e de outros países reconhecidos na área de mineração.
Dias antes, conforme Asgar Fahkr, a 9 de Setembro próximo, o consórcio espera receber uma planta (máquina) de lavagem das areias, à procura do minério tido como o segundo mais caro do mundo, depois do diamante, especialmente encomendada da vizinha África do Sul, equipada com tecnologia alemã e de outros países reconhecidos na área de mineração.
O “CHAPA” TAMBÉM É DAQUI - O défict democrático (Conclusão)
Maputo, Sexta-Feira, 31 de Agosto de 2012:: Notícias
Quando
alguém “gosta” da minha foto, do meu comentário ou seja do que for que
eu “postar” na minha página do “Facebook” o que quer dizer com isso? Que
gosta mesmo? E o que é que isso significa? E quando “partilha” com
outros, é porque “gosta”? E o que é que isso significa realmente? O
consenso no “Facebook” é que quando alguém “gosta” é porque é da mesma
opinião, apoia, teria dito o mesmo, toda a gente devia concordar, sim
senhora!
Pessoalmente, por não saber o que este “I like” realmente significa – e acima de tudo – se a pessoa que escreveu o texto em questão tem o mesmo conceito de “I like” que eu prefiro nunca “gostar” de nada do que vejo no “Facebook”. É a melhor maneira de evitar mal-entendidos. Enquanto eu não souber se os outros definem “gosto” como eu, prefiro não “gostar” de nada.
Pessoalmente, por não saber o que este “I like” realmente significa – e acima de tudo – se a pessoa que escreveu o texto em questão tem o mesmo conceito de “I like” que eu prefiro nunca “gostar” de nada do que vejo no “Facebook”. É a melhor maneira de evitar mal-entendidos. Enquanto eu não souber se os outros definem “gosto” como eu, prefiro não “gostar” de nada.
Marcação "CE" ou "C E" nas embalagens de produtos
A marcação imposta pela Comunidade Europeia: "C E" - que significa a sua conformidade com a legislação comunitária;
E existe a Chinesa "CE" que significa China Export (Exportação Chinesa);
Esta criação chinesa foi um estratagema para enganar os consumidores europeus e poupar custos extra de certificação e ensaio dos produtos feitos na China.
Aparentemente parecem o mesmo símbolo, mas nota-se de facto uma alteração no espaçamento entre as duas letras do "CE".
O simbolo europeu tem um maior espaçamento entre o 'C' e o 'E' ("C E").
“O dia em que vemos a verdade e nos calamos é o dia em que começamos a morrer.” - Martin Luther King
Os leitores não ficarão surpreendidos que discorde dos prestitutos. De facto, a cultura da conspiração é o resultado do falhanço dos media prestitutos para investigarem e contarem a verdade. Estou certo que os media ocidentais são piores do que foram os media soviéticos. Os media soviéticos arranjavam maneira de ajudar o público a ler nas entrelinhas, ao passo que os ocidentais são tão orgulhosos por serem da confiança do governo que fornecem propaganda sem darem pistas aos leitores de que se trata de propaganda.
LITERATAS - Revista de Literatura Moçambicana e Lusófona nº 43
"Quando nos esbarramos com este título renovado, já em jeito de citação na actual edição de 2012 da obra Neighbours encabeçada pela portuguesa Porto Editora, ficamos admirados: como pode uma revista electrónica, feita por ―miúdos ainda na mocidade, sediada em Maputo chamar a atenção de uma editora tão prestigiada? Ainda mais, como podemos nós, chegarmos a ser citados numa obra tão nobre e de uma escritora que é referência obrigatória da Literatura Moçambicana? Quem somos nós que nem em nosso país quando os artigos são cobiçados pelos grandes jornais e copiados, se quer somos citados como fonte? O que é isto de Literatas?"
Leia tudo em Download Especial Lilia Momple
30/08/2012 in Ilha de Moçambique, Letras e artes - Cultura e Ciência | Permalink
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