Thursday, August 30, 2012

Foi há 50 Anos! Angola


Contexto Cronológico 

                    Veja aqui as datas mais marcantes do ano de 1961 


Artigos e dossiers publicados no âmbito da comemoração dos 50 anos de 1961

...HÁ 50 ANOS, A UGEAN, a UNEA e a UEA - Dossier publicado no Novo Jornal a 23 Set 2011

HÁ 50 ANOS, A UGEAN, A UNEA E A UEA
Destaque ao esforço realizado pelos movimentos de libertação no sentido de formar e enquadrar os numerosos jovens angolanos que, deixando as suas terras, procuravam elevar o seu nível de conhecimentos.
Com efeito, a falta de quadros para a organização da luta constituía, à época, uma das principais preocupações da direcção dos movimentos anticolonialistas. Para assegurar a componente de formação, e face às dificuldades financeiras existentes, as organizações internacionais juvenis e estudantis constituíam uma das vias possíveis para a obtenção de bolsas de estudo que permitiam encaminhar as centenas de jovens que se apresentavam.


...HÁ 50 ANOS, C.V.A.A.R. - O Corpo Voluntário Angolano de Assistência aos Refugiados - Dossier publicado no Novo Jornal a 26 Ago 2011

HÁ 50 ANOS, C.V.A.A.R. - O CORPO VOLUNTÁRIO ANGOLANO DE ASSISTÊNCIA AOS REFUCIADOS
A partilha/divulgação de documentos e imagens sobre factos ocorrido “há 50 anos…” que mensalmente surgem nas páginas do Novo Jornal, pretende ser o contributo da ATD para o enriquecimento dos dados necessários para a investigação da História. Este mês, assinalamos a aprovação, a 21 de Agosto de 1961, dos Estatutos do  Corpo Voluntário Angolano de Assistência aos Refugiados (CVAAR), acto que oficializaria a sua existência.
Para um maior conhecimento dos factos da História, importa sempre que os tentemos visualizar, que os humanizemos.


...HÁ 50 ANOS, A Caminho da Luta - 
Dossier publicado no Novo Jornal a 29 Jul 2011

HÁ 50 ANOS, A CAMINHO DA LUTA
Aqui estamos em mais um exercício de reconstituição da memória do que aconteceu há 50 anos! 1961 foi sem dúvida um ano especial, particularmente para os países africanos de expressão portuguesa. Já abordámos, em edições anteriores, vários dos acontecimentos que fizeram desse ano o ano  transcendente que realmente foi. 1961 foi o ano dos massacres da Baixa de Kassanje, do 4 de Fevereiro, do 15 de Março, da criação da CONCP, e do avolumar das tensões entre Portugal e os seus tradicionais aliados, particularmente os Estados Unidos da América, na altura já sob a liderança 
de John Kennedy.
Angola, por ter sido palco dos acontecimentos que referimos, liderava a agitação política na comunidade de estudantes lusófonos de origem africana, que estavam em Portugal na altura.


Artigo do 
Novo Jornal de 8 Julho no âmbito do encontro “A Fuga. Rumo à Luta”, de alguns protagonistas da Fuga dos 100 que se realizou em Cabo Verde de 29 de Junho a 3 de Julho

EM CABO VERDE NACIONALISTAS PRESERVAM A MEMÓRIA
«A Fuga. Rumo à Luta», juntou em Cabo Verde, na Cidade da Praia, de 29 de Junho a 3 de Julho, cerca de 30 nacionalistas – de Cabo Verde, Moçambique e Angola – e três norte-americanos que os ajudaram a dar o ‘salto’ em 1961. A iniciativa, cujo encerramento decorreu no último domingo e que ficou marcado por um jantar de despedida oferecido pelo Presidente Pedro Pires aos participantes no jardim do Palácio Presidencial, teve por objectivo contribuir «para a actualização do registo histórico e a preservação da memória» de um grupo de jovens nacionalistas africanos que há 50 anos fugiu de Portugal na sequência do início da guerra colonial.


Artigo do Suplemento "Destaque" do Jornal Cabo-Verdiano "A Semana" de 1 Julho de 2011
 
A FUGA FOI HÁ 50 ANOS
50 anos se passaram desde aquele Junho de 1961, um dia em que cem jovens universitários das então colónias portuguesas tomaram o partido de romper as amarras para atingir a independência dos seus países. Começava então a luta pela bandeira, símbolo da dignidade dos seus povos. Muitos ficaram pelo caminho. Mas os que voltaram por estes dias à Praia, puderam revisitar o mapa das memórias e reforçar a  certeza de que valeu a pena essa luta que iniciaram então.


...HÁ 50 ANOS, Panafricanismo e solidariedade com Angola - Dossier publicado no Novo Jornal a 24 Jun 2011

HÁ 50 ANOS, PANAFRICANISMO E SOLIDARIEDADE COM ANGOLA
No rescaldo do Dia de África, a ATD prossegue a evocação de acontecimentos de 1961 com a “Conferência dos líderes nacionalistas de países africanos não independentes” (Winneba, Ghana, 28 de Junho a 05 de Julho), homenageando assim um grande líder africano: Kwame Nkrumah (1909-1972).
Em 1951, na então Costa do Ouro, Nkrumah levou o Convention People’s Party (CPP) a uma vitória inquestionável, no processo eleitoral organizado pelo poder colonial britânico para instalar um governo de transição. Em 1957 o Ghana (novo e simbólico nome) foi a primeira colónia da África subsariana a obter a independência.


...HÁ 50 ANOS, MAIO! O mês dos trabalhadores. - Dossier publicado no Novo Jornal a 6 Mai 2011

HÁ 50 ANOS, MAIO! O MÊS DOS TRABALHADORES...
Neste nosso desfolhar de páginas da História que aconteceram há 50 anos, ao longo de 1961, estamos chegados ao mês de Maio. Para trás ficaram os acontecimentos na Baixa de Cassanje, em Janeiro, e a acção armada do 4 de Fevereiro. A revolta alargada a vastas regiões do norte do País, com início a 15 de Março, continuava a alastrar. Foi também o período de endurecimento da estratégia de Salazar e seus pares e a resposta do poder colonial que se pode resumir na frase “Para Angola, rapidamente e em Força!” estava em vias de materialização.
Dentro do território nacional, como fora dele, em vários areópagos, em África e fora do continente, nas conferências internacionais, desde a ONU às organizações sindicais mundiais, a questão colonial ocupava a ordem de trabalhos daqueles dias.
 

...HÁ 50 ANOS, CONCP - ROTA NA HISTÓRIA - Dossier publicado no Novo Jornal a 15 Abr 2011

HÁ 50 ANOS, CONCP - ROTA NA HISTÓRIA
A fundação da CONCP ocorreu no período de divisão dos países africanos então independentes em dois grupos ideológicos: o grupo de Monróvia, “mais moderado” e o grupo de Rabat “mais radical”, ambos integrados posteriormente na OUA, embora as diferenças de posicionamento se tivessem mantido, principalmente em momentos de crise grave.
Ghana, Guiné, Mali e Marrocos eram os componentes principais do grupo “mais radical”, e com eles tinham mais afinidades MPLA, PAIGC e o embrião do que mais tarde seria a Frelimo...
AMÁLIA LOPES - A CONCP NA PRIMEIRA PESSOA
Nasceu em 1928 em Cabo Verde, na Ilha de São Nicolau, onde frequentou a escola primária e começou a secundária. As lembranças de Cabo Verde são boas. A tomada de consciência viria a acontecer um pouco mais tarde na vida de Amália “A situação do ensino em Cabo Verde, era boa. Em todas as ilhas havia muitas escolas, a taxa de analfabetismo era muito baixa, mas não era pelos lindos olhos dos cabo-verdianos, era para formar uma elite que depois seria utilizada como agentes do colonialismo em várias colónias (Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe)”.


... HÁ 50 ANOS, O 15 DE MARÇO - Dossier publicado no Novo Jornal a 11 Mar 2011
HÁ 50 ANOS, O 15 DE MARÇO!
1961. Março. A ATD propõe-se continuar a viagem pelo passado, mais precisamente pelos acontecimentos mais significativos em Angola e no Mundo, e que aconteceram há 50 anos, através do retrato que deles podemos fazer com recurso aos documentos disponíveis.
Em 1960 assistira-se às independências do Congo dito francês e do vizinho do Norte, o chamado Congo belga, onde pontificara a figura carismática de Patrice Lumumba. África estava em ebulição.


UM ACONTECIMENTO DECISIVO: O 4 de Fevereiro – início da luta armada de libertação nacional.
A história faz-se de pequenos nadas, de muitas iniciativas, factos dispersos, que se vão juntando, ganhando coerência, quais pequenas linhas de água, afluentes, que acabam por formar um rio, cujo o início, o ponto a partir do qual o traço já não é mais possível dissimular no mapa da região, é marcado normalmente por um acontecimento que o torna irreversível. 
 

... HÁ 50 ANOS - Dossier publicado no Novo Jornal a 4 Fev 2011
Foi há 50 anos! 
Foi há 50 anos esse mais do que historicamente incontornável ano de 1961. Para além da geração activa desse tempo, existem hoje mais duas gerações adultas de compatriotas. Será que estas gerações conhecem as suas raízes? E onde se encontram essas raízes? De onde viemos para estarmos hoje e aqui e todos juntos?