No ano passado escrevi este texto abaixo. Continua actual. Apenas fazer algumas adaptações. No lugar de eleições autárquicas, município, municípios, coloquemos eleições gerais, o país e as províncias e finalmente cidadãos.
Não tenham medo do novo. Esse medo de experimentar o novo nos pode impedir de sermos felizes. Pensem nisso.
Arrancou hoje a campanha eleitoral. Enquanto cidadã moçambicana e munícipe de Maputo, desejo ver um claro debate de IDEIAS de como melhorar a minha cidade na p...
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Arrancou hoje a campanha eleitoral. Enquanto cidadã moçambicana e munícipe de Maputo, desejo ver um claro debate de IDEIAS de como melhorar a minha cidade na parte cimento e periurbana, quero ouvir MANIFESTOS e não promessas vãs, CIVISMO e não boçalidade, porque será um indicador do tipo de governação que teremos.
Da comunicação social espero uma cobertura da campanha que seja justa, no sentido de dar igualdade de oportunidade de publicitação de ideias a todos os candidatos. este papel espero sobretudo dos órgãos de comunicação social que vivem só erário público.
Aos eleitores, não são as camisetes, capulanas, emblemas, lanches, água mineral, boleia, etc... que vão resolver os problemas dos vossos municípios. Programas arrojados, governação inclusiva e transparente, e virada ao bem estar dos municípes, sim é a base. Para isso, demandem projectos claros, dialoguem com os candidatos e no fim VOTEM com consciência.
No final, espero que as eleições sejam, de facto, justas e vença o melhor. Encher as urnas não é chique, impedir que os outros observem o processo é ridículo, inventar assuntos para justificar derrota é vergonhoso. Não ir votar, apesar de ser uma forma de voto, é deixar que os outros decidam por si, lembrando que agora com maioria simples se ganha a eleição, o que significa que cada vez mais somos chamados à urna para "fazer" a nossa "justiça"
Ps: este apelo serve para todas as autarquias.
De notar que mantenho constante todas as irregularidades que ocorreram ao longo da fase da submissão de candidaturas. Ir votar pode ser, também, uma forma de fazer justiça.
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