28/09/2019
Achada no meio da guerra: A história de Isabel "Batata Doce"
A história de vida de Isabel Jacinto, ou Isabel "Batata Doce", continua a despertar curiosidade. Achada no mato em Angola com 3 anos de idade", ela foi acolhida pelas tropas portuguesas. Foi para Portugal em 1965.
Isabel Jacinto foi encontrada pelas tropas portuguesas na zona de Catete, em Angola, quando a companhia regressava de uma operação noturna. Acolheram a menina no aquartelamento militar, onde ficou oito meses - conta ela própria, de acordo com os relatos.
"Fui encontrada no mato, no Zézere do Itombo. A minha tia Eva, irmã da minha mãe, pelo que percebi, porque ela me contou, foi quem me levou para o mato. Entretanto, ela pegou num pau para afastar os javalis. Só que pensou que eram javalis e não eram. Eram os militares, os tropas portugueses", lembra.
O episódio aconteceu em tempo de guerra. Isabel caiu das costas da parente, que fugia das tropas com medo de não ser morta. "O alferes Antonino Araújo, que era o militar que comandava as tropas naquela altura, viu aquela mulher a fugir com outra criança e disse: 'não fujas que eu não te mato'. Só que foge por aquela mata adentro e, pronto, eu fiquei ali a olhar para eles, diz ele, com um sorriso, que encantei-os logo".
Acolhida pelos militares
Ela estava ferida quando foi acolhida pelos militares, revela Urbano Marques, 77 anos, que serviu a tropa em Angola, entre 1963 e 1965, com a patente de 1º cabo escriturário do Batalhão 525, na Companhia de Comandos e Serviços do Exército português.
"Era um ferimento importante, mas não era um ferimento grave. Foi realmente acolhida pela nossa companhia que a trouxe para o comando. A partir daí tratámos a Isabel como se fosse uma filha, tanto mais que o nosso comandante, o tenente coronel Junqueira, a adotou e viria depois trazê-la para Portugal", conta Marques em entrevista à DW África.
Moçambique: Autoridades criam equilíbrio de poder entre Rússia e EUA em Cabo Delgado?
Ataques em Cabo Delgado intensificam e Presidente fala em invasão camuflada. Imprensa noticia presença russa na província onde há interesses dos EUA. Quais seriam as vantagens de um equilíbrio de forças para Moçambique?
Em Moçambique, na última semana, a imprensa tem reportado sobre uma suposta presença russa na província nortenha de Cabo Delgado. A ser confirmada pelas autoridades, ela poderia trazer uma espécie de equilíbrio de forças, se considerarmos que nesta região há fortes interesses norte-americanos, entende o analista político Calton Cadeado.
Ouça aqui
E o Presidente Filipe Nyusi disse também esta semana que o país está a ser vítima de uma "invasão camuflada" e falou em ataques ao desenvolvimento. A DW África entrevistou o analista político Calton Cadeado:
DW África: Parece estar claro para o Estado moçambicano que os ataques no norte do país já não se trata de simples criminalidade de natureza endógena como acreditava inicialmente?
Calton Cadeado (CC): Este é um pronunciamento que o chefe de Estado faz de forma muito forte e mostra que o Presidente da República tem um tipo de informação privilegiada, como sempre teve, mas desta vez a qualidade da informação aponta para um suspeito que ainda não tem também rosto nem nome. O simples facto do chefe de Estado ter dito que se trata de uma invasão camuflada. Agora quem é esse invasor? E de onde é que vem esse invasor, ele também não disse e ficamos todos no escuro, na especulação e não deixa de ser ainda uma informação sem muito conteúdo para nós termos a certeza do que é que estamos a dizer....
DW África: A imprensa nacional tem reportado nos últimos dias sobre a presença de homens e equipamento bélico russo no norte do país. A ser verdade ou a ser confirmada esta informação, o que é que isto significa no contexto da exploração do gás com interesses norte-americanos não só neste setor mas também na área da segurança?
CC: A primeira coisa é que o Governo moçambicano tem a legitimidade de ir buscar apoios onde quer que seja para qualquer ação que for preciso. É soberano e é legítimo que o Governo moçambicano faça isso. Segundo, o Governo sente que para lidar com este problema precisa de ir buscar cooperação. Já fez uma aproximação de cooperação com a Tanzânia, que é público, já fez a aproximação da cooperação com o Quénia, que também é público, com a RDC, a República Democrática do Congo, portanto, há uma comunicação. Mas quando entramos para este nível de chegada ao país de equipamento militar, bélico, partilha de inteligências (informações secretas), estamos perante uma cooperação mais elevada para além da simples comunicação.
DW África: Mas os interesses russos e norte-americanos não são como água e óleo, ou seja, não se misturam?
Posted on 28/09/2019 at 11:04 in Biodiesel - Petróleo - Gás, Cooperação - ONGs, Defesa - Forças Armadas, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Opinião, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Eleições Gerais 2019 - Boletim Sobre o Processo Político em Moçambique Número 60- 27 de Setembro de 2019
CNE reforça controlo à conduta dos MMVs
Acusações de má conduta de membros de mesas de assembleias de voto (MMVs) levaram a Comissão Nacional de Eleições (CNE) a impor novas regras para o processo de votação e de apuramento dos resultados parciais.
A CNE passa a proibir os membros de mesa de voto de apresentarem-se na assembleia de voto com sacolas, mochilas, pastas, carteiras ou quaisquer outros meios de transporte ou guarda do material que possam ser objecto de suspeita ou contribuir para a desconfiança no seio da assembleia de voto.
É igualmente proibido aos MMVs o porte e uso de telemóveis de propriedade ou de uso individual. O residente da mesa da assembleia de voto ou seu substituto podem utilizar telemóveis para fins exclusivamente de comunicação com o Secretariado da Administração Eleitoral distrital, perante os demais membros de mesa da assembleia de voto de serviço.
A CNE emitiu as novas restrições na instrução nᵒ 6/CNE/2019, de 11 de Setembro.
Nos termos em que foi disposta a regra, conclui-se que esta não se aplica aos observadores eleitorais, jornalistas e eleitores. Estes têm apenas restrição de uso de telefone apenas próximo ou nas cabines de votação conforme disposto no nᵒ3 do artigo 67 da Lei 2/2019, de 31 de Maio. A instrução está disponível aqui.
Acusações de má conduta de membros de mesas de assembleias de voto (MMVs) levaram a Comissão Nacional de Eleições (CNE) a impor novas regras para o processo de votação e de apuramento dos resultados parciais.
A CNE passa a proibir os membros de mesa de voto de apresentarem-se na assembleia de voto com sacolas, mochilas, pastas, carteiras ou quaisquer outros meios de transporte ou guarda do material que possam ser objecto de suspeita ou contribuir para a desconfiança no seio da assembleia de voto.
É igualmente proibido aos MMVs o porte e uso de telemóveis de propriedade ou de uso individual. O residente da mesa da assembleia de voto ou seu substituto podem utilizar telemóveis para fins exclusivamente de comunicação com o Secretariado da Administração Eleitoral distrital, perante os demais membros de mesa da assembleia de voto de serviço.
A CNE emitiu as novas restrições na instrução nᵒ 6/CNE/2019, de 11 de Setembro.
Nos termos em que foi disposta a regra, conclui-se que esta não se aplica aos observadores eleitorais, jornalistas e eleitores. Estes têm apenas restrição de uso de telefone apenas próximo ou nas cabines de votação conforme disposto no nᵒ3 do artigo 67 da Lei 2/2019, de 31 de Maio. A instrução está disponível aqui.
Leia aqui Download Eleicoes-Gerais_60-27-09-19
Posted on 28/09/2019 at 10:37 in Eleições 2019 Gerais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
27/09/2019
Líder da auto-proclamada Junta Militar da Renamo revela contactos com o Governo
O líder da autoproclamada Junta Militar da Renamo, Mariano Nhongo, anunciou esta sexta-feira, 27, ter iniciado contactos com o Governo moçambicano, sob mediação do embaixador de Suíça, para renegociar os acordos de paz, e reiterou a cisão com a liderança de Ossufo Momade.
Em declarações à VOA por telefone, Mariano Nhongo disse que um caderno, com todas as reivindicações do grupo, foi enviado à Presidência moçambicana e espera que nos próximos dias o Governo reaja ao documento.
“O documento mandei ontem (quinta-feira, 26), na segunda-feira vai chegar as mãos do embaixador da Suíça e o embaixador vai fazer chegar o documento ao Governo”, precisou Mariano Nhongo, sem avançar mais detalhes.
Contudo, ele minimizou a informação posta a circular sobre a sua intenção de reunificar com Ossufo Momade, a quem contesta sua liderança desde Junho, por ter desviado, na nova negociação, o espírito dos acordos assinados com o então líder, Afonso Dhlakama, que faleceu em 2018.
“A Junta Militar nunca mais se juntará ao Ossufo (Momade)”, reiterou Mariano Nhongo, negando a pretensão do grupo em apoiar a campanha eleitoral, do que chamou de “Renamo unida”.
“A Junta Militar é a própria Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), nunca juntará mais com a Renamo unida (de Ossufo Momade)” sublinhou Nhongo, insistindo que os acordos do líder do partido, assinados em Agosto, “traíram a organização”.
O grupo, prosseguiu, reivindica assumir oficialmente todos os poderes de decisão e administração ligados à Desmilitarização, Desarmamento e Reintegração (DDR) da Renamo.
Ele quer também renegociar a integração dos guerrilheiros no exército, nas várias especialidades da Polícia da Republica de Moçambique (PRM) e no Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE), a inteligência moçambicana.
VOA – 27.09.2019
Posted on 27/09/2019 at 21:23 in Defesa - Forças Armadas, Eleições 2019 Gerais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
O Papel do Observatório Eleitoral no Processo de Consolidação da Democracia em Moçambique: Uma Análise à partir das percepções dos Partidos Políticos (2003-2009) por Claudino Goodyfry Nchumaly(2012)
RESUMO
Dentro dos pressupostos teóricos da democracia, o presente trabalho procura analisar o papel da sociedade civil no processo de consolidação democrática. Portanto são elementos de análise, a participação do Observatório Eleitoral no processo de monitoria e observação eleitoral e a participação do Observatório Eleitoral no debate sobre a reforma da lei eleitoral.
O problema que se levanta neste trabalho é que, apesar das eleições constituírem um dos principais indicadores do processo da consolidação democráticas, essas mesmas eleições são também uma fonte geradora de conflitos quando os seus resultados não reúnem consenso. Por isso, procuramos por uma lado, mostrar que a participação de organizações da sociedade civil no processo de monitoria e observação eleitoral constitui um factor muito importante para reduzir as tensões e desconfianças verificadas nas eleições, e por outro lado, procuramos mostrar que factores como: fragilidade institucional da sociedade civil e quadro jurídico-legal eleitoral exíguo, tem influenciado de forma negativa para a contribuição da sociedade civil no processo de consolidação da democracia.
Dentro dos pressupostos teóricos da democracia, o presente trabalho procura analisar o papel da sociedade civil no processo de consolidação democrática. Portanto são elementos de análise, a participação do Observatório Eleitoral no processo de monitoria e observação eleitoral e a participação do Observatório Eleitoral no debate sobre a reforma da lei eleitoral.
O problema que se levanta neste trabalho é que, apesar das eleições constituírem um dos principais indicadores do processo da consolidação democráticas, essas mesmas eleições são também uma fonte geradora de conflitos quando os seus resultados não reúnem consenso. Por isso, procuramos por uma lado, mostrar que a participação de organizações da sociedade civil no processo de monitoria e observação eleitoral constitui um factor muito importante para reduzir as tensões e desconfianças verificadas nas eleições, e por outro lado, procuramos mostrar que factores como: fragilidade institucional da sociedade civil e quadro jurídico-legal eleitoral exíguo, tem influenciado de forma negativa para a contribuição da sociedade civil no processo de consolidação da democracia.
Posted on 27/09/2019 at 20:38 in Eleições 2019 Gerais, Letras e artes - Cultura e Ciência, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Tensão Político-Militar e suas Implicações na Consolidação Democrática em Moçambique (1998 – 2015): Análise em Torno da Governação Eleitoral por António Júlio Cuanguale(2016)
RESUMO
A prevalência da tensão política com contornos militares em Moçambique manifesta pela
contestação dos resultados eleitorais, das recorrentes e sistemáticas revisões da legislação
eleitoral, da violência eleitoral e dos discursos de retorno à guerra com ocorrência de
confrontações militares, demanda uma reflexão aturada. Nestes termos, cumpre a este trabalho, por um lado, analisar a tensão político-militar, e, por outro, as implicações na consolidação democrática, através da análise da dinâmica político-eleitoral, com enfoque para governação eleitoral tida como um dos factores explicativos. A questão que o trabalho procura responder refere-se à natureza desse panorama e a forma como pode ser enquadrado no processo de democratização iniciado no âmbito da chamada terceira vaga, sendo que a confiança e a legitimidade em relação aos órgãos de governação eleitoral se afiguram relevantes ao debate. A resolução do mesmo passa pela construção de instituições robustas capazes de garantir transparência, justiça, integridade, equidade entre os demais stakeholders, do que, simplesmente, na preocupação pela acomodação de interesses dos mesmos sobre o jogo democrático.
A prevalência da tensão política com contornos militares em Moçambique manifesta pela
contestação dos resultados eleitorais, das recorrentes e sistemáticas revisões da legislação
eleitoral, da violência eleitoral e dos discursos de retorno à guerra com ocorrência de
confrontações militares, demanda uma reflexão aturada. Nestes termos, cumpre a este trabalho, por um lado, analisar a tensão político-militar, e, por outro, as implicações na consolidação democrática, através da análise da dinâmica político-eleitoral, com enfoque para governação eleitoral tida como um dos factores explicativos. A questão que o trabalho procura responder refere-se à natureza desse panorama e a forma como pode ser enquadrado no processo de democratização iniciado no âmbito da chamada terceira vaga, sendo que a confiança e a legitimidade em relação aos órgãos de governação eleitoral se afiguram relevantes ao debate. A resolução do mesmo passa pela construção de instituições robustas capazes de garantir transparência, justiça, integridade, equidade entre os demais stakeholders, do que, simplesmente, na preocupação pela acomodação de interesses dos mesmos sobre o jogo democrático.
Posted on 27/09/2019 at 19:59 in Eleições 2019 Gerais, Letras e artes - Cultura e Ciência, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Moçambique encaixa 880 milhões USD de mais-valias com venda da Anadarko
Moçambique vai receber 880 milhões de dólares de mais-valias com a venda da petrolífera Anadarko à multinacional Occidental.
O anúncio foi feito hoje na cidade de Chimoio, em Manica, depois da reunião entre o Chefe de Estado e os presidentes executivos da Occidental e da Total.
O anúncio foi feito hoje na cidade de Chimoio, em Manica, depois da reunião entre o Chefe de Estado e os presidentes executivos da Occidental e da Total.
Com a compra da Anadarko, a Occidental passou os activos que aquela petrolífera detinha em África à francesa Total. Assim, a partir de hoje a Total passa a ser o operador e líder do consórcio que explora gás natural na Área 1 da bacia do Rovuma.
Em Agosto, a petrolífera norte-americana Occidental Petroleum comprou, por 55 mil milhões de dólares, a também norte-americana Anadarko, companhia que liderava um dos maiores projectos de gás natural em marcha em Moçambique e em África.
Em Agosto, a petrolífera norte-americana Occidental Petroleum comprou, por 55 mil milhões de dólares, a também norte-americana Anadarko, companhia que liderava um dos maiores projectos de gás natural em marcha em Moçambique e em África.
O PAÍS – 27.09.2019
Posted on 27/09/2019 at 18:50 in Biodiesel - Petróleo - Gás, Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Receitas do alojamento de turistas estagnadas em Moçambique
O Presidente Filipe Nyusi revelou durante o seu Informe sobre o Estado da Nação que Moçambique recebeu “quase 3 milhões de turistas”, é quase o dobro do que no ano anterior no entanto os visitantes parecem não frequentar os hotéis pois as receitas de alojamento estagnaram em torno de 2,4 biliões de Meticais. Prioridade, pelo menos nos discursos, o Turismo no nosso país continua a ser feito apenas na Cidade de Maputo que acolheu 41 por cento dos turistas nacionais e 69,1 visitantes estrangeiros.
“O turismo, uma das quatro áreas prioritárias, registou uma evolução na contribuição para o PIB, passando de 2,3 por cento, em 2015, para 3,5 por cento, em 2018 (...) recebemos quase 3 milhões de turistas, no nosso País, um aumento de 64 por cento”, assinalou Nyusi no discurso que efectuou na Assembleia da República no passado dia 31 de Julho.
Porém este números não se traduzem em receitas para os operadores turísticos, a julgar pelas números de 2018 recentemente divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que contabilizou 5,08 biliões de Meticais, “representando um crescimento de 2,6 por cento face ao igual período de 2017. Relativamente a estrutura da receita, 47 por cento refere-se a receitas de alojamento, 42 por cento as receitas de restauração, estando em harmonia com as receitas de 2017 que foram de 47 por cento e 41 por cento, para o alojamento e restauração, respectivamente”.
O @Verdade perguntou ao antigo representante operadores privados de Turismo e empresário do sector, João das Neves, porque razão o aumento dos turistas assinalado pelo Chefe de Estado não se traduz em mais receitas. “Moçambique enfrenta um enorme desafio na aferição dos dados estatísticos. O sector privado tem vindo a questionar os números divulgados pelas estatísticas oficiais e no meu entender o principal desafio esta relacionado com a necessidade de se definir melhor quais são os dados relevantes que devem ser monitorados”.
Posted on 27/09/2019 at 16:23 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink | Comments (0)
Semanário Canal de Moçambique nº 531 de 25.09.2019(parcial)
Posted on 27/09/2019 at 15:58 in Informação - Imprensa, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
Se queres morrer ou ficar ferido alinha nas caravanas da FRELIMO
Em Cabo Delgado, Balama, foram 21 pessoas feridas num despiste, das quais 5 com gravidade.
Também naquela província, entre Mocímboa da Praia e Awasse morreram duas pessoas e ficaram feridas 12 entre as quais 3 crianças.
Carregar pessoas para encher os comícios? Para quê? E crianças porquê? Que anda a fazer a PGR?
Também naquela província, entre Mocímboa da Praia e Awasse morreram duas pessoas e ficaram feridas 12 entre as quais 3 crianças.
Carregar pessoas para encher os comícios? Para quê? E crianças porquê? Que anda a fazer a PGR?
Posted on 27/09/2019 at 15:21 in Eleições 2019 Gerais, Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink | Comments (1)
Partido Frelimo diz que não vai entregar o poder
O partido Frelimo continuará a governar o pais a todo o custo, disse o administrador do distrito de Gondola, Manica, Moguen Candieiro. “Não vamos entregar o poder”, disse à população Candjeiro durante a comemoração do dia das FADM. Entre outras coisas, o administrador ridicularizou os partidos da oposição, chamando-os de pobres e sensibilizou a população para votar na Frelimo.
Em vários locais do país na quarta-feira, a Frelimo tornou as cerimonias de 25 de Setembro em campanhas do partido. Comemora-se o início da luta armada de libertação de Moçambique, que teve lugar na localidade de Chai, Cabo Delgado e igualmente dia das Forcas Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
Em vários locais do país na quarta-feira, a Frelimo tornou as cerimonias de 25 de Setembro em campanhas do partido. Comemora-se o início da luta armada de libertação de Moçambique, que teve lugar na localidade de Chai, Cabo Delgado e igualmente dia das Forcas Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
VISÃO - 27.09.2019
Posted on 27/09/2019 at 14:24 in Eleições 2019 Gerais, Política - Partidos | Permalink | Comments (6)
Eleições em Moçambique: MAMO apela ao boicote eleitoral
MAMO apela ao boicote eleitoral, enquanto CNE diz que se trata de uma autêntica violação da lei e a Polícia garante investigar para responsabilizar criminalmente os dirigentes do partido.
Membros do MAMO em visita ao bairro de Namicopo, na cidade de Nampula
Enquanto os partidos políticos correm atrás do cidadão para pedir votos, a liderança do Movimento Alternativo de Moçambique (MAMO), um dos afastados na corrida eleitoral pelo Conselho Constitucional por varias irregularidades nas assinaturas, está a fazer um périplo pelo país para pedir aos seus membros e simpatizantes a não votarem nas eleições gerais moçambicanas marcadas para 15 de outubro
Estêvão de Fátima, secretário-geral do partido, em exclusivo a DW África fez saber que, desde o inicio da campanha eleitoral, já percorreu vários distritos de Cabo Delgado, e neste momento encontra-se no de Murrupula na província de Nampula, para depois deslocar-se as províncias da Zambézia, Niassa e Maputo onde o partido está inserido.
Segundo ele "fizemos de tudo para podermos concorrer, mas fomos retirados sem nenhuma explicação...então achamos que o processo eleitoral está viciado e por isso estamos a dizer aos nossos membros e simpatizantes que não vamos participar. Também estamos a pedir todos aqueles que são os nossos apoiantes para não votarem em nenhum partido, ficar em casa até que o processo termine", disse o secretário-geral do MAMO.
MAMO sem apoio dos quatro candidatos
E o processo vai mesmo terminar, também, sem que o partido tenha um apoio dos quatro candidatos presidenciais e muito menos dos outros partidos concorrentes para as VI eleições gerais, tudo porque segundo Estêvão de Fátima "nenhuma formação politica terá manifestado interesse em dar o seu apoio e se agora isso acontecer já vai tarde demais".
Posted on 27/09/2019 at 10:55 in Eleições 2019 Gerais, Política - Partidos | Permalink | Comments (0)
26/09/2019
Génese da oposição à Frente de Libertação de Moçambique FRELIMO - (1960-1994): Caso do COREMO por Calisto Baquete
Resumo
O presente trabalho pretende estudar de forma histórica a génese dos movimentos de oposição à Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), no período de 1960 a 1994 para perceber a dinâmica dos grupos antagónicos. Na impossibilidade de estudar todos os grupos, o COREMO é o objecto deste trabalho. O objectivo é analisar a natureza das causas do antagonismo entre os grupos, partidos políticos movimentos armados em Moçambique a partir da desconstrução “conflitos étnicos”, a fim de mostrar que as principais razões foram de dimensão étnico-económica. A metodologia de trabalho baseou-se maioritariamente na confrontação de memórias, vários estudos, entrevistas e documentos primários inerente a correspondências, relatórios entre outros do COREMO e dos Arquivos da PIDE∕DGS. A análise concentrou-se primeiro no período pré-colonial caracterizado por um antagonismo entre grupos étnicos e lutas de resistência dispersas, seguido do período colonial, consolidação e clivagens pela liderança dos movimentos nacionalistas. Adiante analisa o período das lutas armadas até a assinatura do cessar-fogo, momentos de discórdias sobre tudo as forças externas e internas concorrentes ameaçados pela independência e criação da nação. Estuda também a aparente degeneração do COREMO e por último a fase de reafirmação dos partidos e movimentos de oposição no período pluripartidário.
O presente trabalho pretende estudar de forma histórica a génese dos movimentos de oposição à Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), no período de 1960 a 1994 para perceber a dinâmica dos grupos antagónicos. Na impossibilidade de estudar todos os grupos, o COREMO é o objecto deste trabalho. O objectivo é analisar a natureza das causas do antagonismo entre os grupos, partidos políticos movimentos armados em Moçambique a partir da desconstrução “conflitos étnicos”, a fim de mostrar que as principais razões foram de dimensão étnico-económica. A metodologia de trabalho baseou-se maioritariamente na confrontação de memórias, vários estudos, entrevistas e documentos primários inerente a correspondências, relatórios entre outros do COREMO e dos Arquivos da PIDE∕DGS. A análise concentrou-se primeiro no período pré-colonial caracterizado por um antagonismo entre grupos étnicos e lutas de resistência dispersas, seguido do período colonial, consolidação e clivagens pela liderança dos movimentos nacionalistas. Adiante analisa o período das lutas armadas até a assinatura do cessar-fogo, momentos de discórdias sobre tudo as forças externas e internas concorrentes ameaçados pela independência e criação da nação. Estuda também a aparente degeneração do COREMO e por último a fase de reafirmação dos partidos e movimentos de oposição no período pluripartidário.
Posted on 26/09/2019 at 23:31 in História, Letras e artes - Cultura e Ciência, Portugal | Permalink | Comments (0)
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