Nossa economia recebe anualmente 100 milhões de USD proveniente do tráfico de droga
A heroína é o segundo produto mais exportado por Moçambique. Nosso país é um importante centro de trânsito da droga, com um aumento de 40 toneladas por ano circulando na rota do tráfico contribuindo com mais de 100 milhões de USD por ano para a economia local. Esta é uma das conclusões de um estudo lançado hoje, elaborado por Simone Haysom, Peter Gastrow e Mark Shaw da Global Initiative Agains...t Transnational Organized Crime.
A heroína é o segundo produto mais exportado por Moçambique. Nosso país é um importante centro de trânsito da droga, com um aumento de 40 toneladas por ano circulando na rota do tráfico contribuindo com mais de 100 milhões de USD por ano para a economia local. Esta é uma das conclusões de um estudo lançado hoje, elaborado por Simone Haysom, Peter Gastrow e Mark Shaw da Global Initiative Agains...t Transnational Organized Crime.
De acordo com o relatório, por mais de 25 anos o tráfico de droga era controlado por famílias locais ligadas ao comércio geral, com rigorosa protecção de oficiais seniores da Frelimo, tendo sido largamente ignorado pela comunidade internacional. Mais recentemente, moguls do comércio e os alegados oficiais do partido perderam o monopólio do negócio. Com a transformação global para a chamada gig economy (trabalhos temporários, qualificados e bem pagos), o negócio está agora a envolver canais alternativos. Com a corrupção generalizada na Policia e no sector público, as pessoas são contratadas por WhatsApp para tarefas específicas.
O estudo mostra que Moçambique é uma ligação chave numa cadeia complexa de tráfico de heroína na costa leste africana. A droga parte do Afeganistão para a zona costeira de Makran no Paquistão e depois é transportada em barcaças para o norte de Moçambique. Daqui segue por terra ao longo de 3000 quilómetros para Joanesburgo, onde é distribuída e comercializada. O estudo em inglês por ser encontrado em https://enactafrica.org/…/tackling-heroin-trafficking-on-th…
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