terça-feira, 10 de julho de 2018

Eis o estado da viatura atacada no arrozal de Quiterajo - Macomia, onde o motorista baleado na perna direita, escapuliu (07-07-2018)



Foto de Pinnacle News.



Eis o estado da viatura atacada no arrozal de Quiterajo - Macomia, onde o motorista baleado na perna direita, escapuliu (07-07-2018)
Jornalisticamente analizando, partes da carga de arroz, foram subtraídas, o tanque de combustível foi furado com algum instrumento contundente e depois, foi ateado fogo.
PERGUNTAS COLOCADAS A VÁRIOS RESIDENTES DE MEMBA - POVOADOS DE SERISSA E SALA E EIS AS RESPOSTAS COLECTIVAS
O QUE FAZIAM OS JOVENS?
- Boa parte do tempo, pescam. Há grupos que se lançam ao mar alto, a alta noite e voltam pelo meio dia, por exemplo. Muito mais a pesca. Outros, praticam a agricultura mas essa é a segunda opção e meio de sobrevivência pois, as terras estão salenizadas e pouco produzem.
TINHAM NEGÓCIOS?
- Nada há de negócio de realce naquela zona, acredite. Mesmo a moeda do metical, não circula. Ora vejamos: em povoados de Serissa e Sala, não há mercado, se quer. Há barracas que entram na falência logo, logo porque o consumo é maior. A reposição de consumíveis em mesmas barracas, são geralmente feitos a partir da cidade de Pemba e dista há 130 quilómetros, via terrestre.
QUANTOS FORAM RECRUTADOS?
- Pouco mais de 10 jovens adultos e parte dos 10, com suas esposas e nalguns casos, com seus filhos. No total, estimo que tenham saído perto de 30 pessoas. São filhos daquelas povoações. Ora, desse total, pelo menos 4 já voltaram e vivem uma vida normal, vigiados pela própria população, passo a passo. Os mesmos, já passaram em interrogatórios e torturas da Polícia, há alguns meses. Dos interrogatórios e torturas, espera-se que tenham dito o que lhes motivou em lá ir se juntar aos insurgentes. Mussa é o jovem que é citado como cabecilha dos que recuaram das insurgencias. Vive agora com sua família pela baia de Serissa, numa cabana de palhas e sem nenhum tipo de negocio para a sua sobrevivência. Outros jovens regressados das insurgencias, pescam juntos, o tempo inteiro, partilhando conversas e ideias.
O QUE FAZIAM ANTES DE SEREM RECRUTADOS?
- A Pesca e a agricultura. Outros, cuidam de gado bovino, caprino e galináceos. Ganham dinheiro (todos) para o sustento das suas vidas, com apenas estas três práticas e não há outra.
QUEM CONTROLA O MAR?
- Agora (Julho de 2018), o mar é controlado primeiro, pelos próprios pescadores e comunicam a terra, sobre qualquer movimentação estranha. Segundo, já há militares posicionados pelo bordo do mar. Dantes, não havia controlo mas sim, livre circulação.
COMO SE SENTEM POPULARES DAQUELAS ZONAS, A ESTAS ALTURAS
- Certa e diariamente inseguros. Nalguns dias, chegam a dormir em matas densas, só porque foi visto alguém que entrou para visitar familiares. Há grupos de vigilância a toda a hora a circularem e partilharem informações sobre estranhas movimentações, pelos seus povoados. Desde que houve incidentes perpetrados pelos insurgentes, estes dois povoados nunca foram atacados mas temem o pior pois, parte de insurgentes, foi recolhido nas suas povoações e têm nomes / lista dos ausentes.
OUTRAS INFORMAÇÕES
A paisagem do distrito de Memba, com aguas do mar, vários rios, arvores silvestres e frondosas, algumas das quais, oferecendo troncos para madeira, animais de caça, terras aráveis variedade de pássaros, grutas e montanhas, são propensas a instalação, por tempo indeterminado, de gente sem pressa de aparecer para desestabilizar.
Outro dado importante a ter em conta é que o grosso dos insurgentes, possuem apenas livros religiosos muçulmanos em mãos e nas mentes. Ora, nas zonas por estes atacadas, a escolaridade e sua adesão, é menos e não há politicas de inclusão totalitária de crianças de ambos sexos, ao ensino formal.
Foto: Pinnacle News e Ntatenda - Memba, jovens e crianças em tempo e idade escolar, pela praia de Serissa
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2 comentários
Comentários
Annlawi Annlawi Jr O poder do esrado aqui nao existe...e kem vive no maputo ignora k estes lugares existem e com mares de dificuldades...
Gerir
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Responder15 h
Anastacio Ricardo Governo da frelimo ou seja

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