CASO “O CANALHA”
INTERNAUTAS EXIGEM ABSOLVIÇÃO DE MATIAS GUENTE
INTERNAUTAS EXIGEM ABSOLVIÇÃO DE MATIAS GUENTE
No passa tempo ABSOLVIDO VS CONDENADO, um jogo de entretenimento lançado por mim nesta mesma rede social na segunda-feira, que até agora contou com a participação de cerca de 130 pessoas, os participantes votaram todos pela absolvição do jornalista e Editor Executivo do diário electrónico “CanalMoz” e do semanário “Canal de Moçambique”, que vem sendo julgado por crimes de calúnia e difamação supostamente perpetrados com recurso a uma caricatura publicada no suplemento humorístico “O Canalha”.
Para além dos que somente escreveram a palavra “absolvido” no espaço dos comentários desde que o passa tempo foi lançado, alguns não só votaram pela absolvição de Matias Guente como também defenderam que aquele julgamento atenta contra a liberdade de imprensa e de expressão, a liberdade de pensamento, a liberdade artística e de criação, o direito do povo à informação e, em linha directa, a Constituição da República e o Estado de Direito e Democrático.
No seu comentário, Jorge Fernandes referiu que neste país os justos são condenados e os Guebuzas andam livres e felizes. O Director do Canal de Moçambique, Fernando Veloso comentou: “Eu sou Canalha”, “Je suis Canalha”, tendo acrescentado que “os juízes não são funcionários de quem acusa”. O poeta Mudungaze Dinguiraye escreveu que não nos vão calar facilmente. “Se não sabem viver na cidade voltem para os vossos regulados, mas antes DEVOLVAM O DINHEIRO DO POVO”, acrescentou.
O jornalista Fernando Matico escreveu: “Eu sou Canalha. Eu serei sempre canalha até ao fim dos meus dias”. “Claro que tem que ser absolvido. Quem não gosta de ser caricaturado, o problema é dele e não do cartoon. Ora, bolas! Eu no teatro faço caricaturas de personagens ridículas porque o merecem. A justiça verdadeira não deve pactuar com julgamentos estúpidos, ridículos e muito menos caricatos”, disse o actor Adelino Branquinho, da companhia de teatro Mutumbela Gogo.
Artur R Jaquene considerou ser naturalmente impossível por algemas em toda a narrativa de um povo desprovido de seus direitos fundamentais como a liberdade de expressão conjugados com muitos outros direitos, como a protecção financeira do erário público que garante a dignidade humana.
Star Neves escreveu que com esta crise vão condenar o jornalista Matias Guente, enquanto o jornalista Rui Jose de Carvalho, Director do semanário Público, escreveu “absolvido”. Segundo Rui de Carvalho, não há espaço para condenação. “Cabe desde já a todos os jornalistas unirem-se porque só assim a vitória estará do nosso lado”, acrescentou.
Nando Manuel Jr. descreveu como sendo curiosa a velocidade, rapidez e eficiência nalguns processos e ausência da mesma noutros. “Cartoonista condenado, caricato. Será que aceitam sugestões sobre a quem levar ao julgamento? E porquê? Somos poucos, mas somos canalhas”, disse Nando Manuel Jr, director do ROCK MUSIC CENTRAL PARK, um produto do PROJECTO TPC – Em raros intervalos de lucidez, levado a cabo pela Associação Moçambicana de Jornalismo Judiciário (AMJJ) e a X-Family, em parceria com a JOINT – Liga das Organizações Não Governamentais em Moçambique, no âmbito da promoção da Liberdade de Imprensa e de Expressão e do Direito à Informação.
“Loucura total. Dois milhões de meticais?”, questiona com admiração Calisto Meque Calisto Meque Meque. “Matias, vamos a luta. Vai cair o inimigo antes de cairmos nós. Absolvido e indemnizado pela perda de tempo com a palhaçada”, destacou Custódio Bernardo.
Não faltam pelo meio da crónica aqueles que queiram alterar o curso da história. Enquanto a Associação Moçambicana de Jornalismo Judiciário (AMJJ) publicou ontem um comunicado de imprensa anunciando o seu apoio total e completo ao Guente, não faltou pelo meio quem considerasse exagerada a luta pela absolvição do jornalista ora em curso nas redes sociais. É o caso de um tal Joaquim Gove, que entrou em cena para dar a entender que o povo que sai em defesa do jornalista está maluco. “Exagero satírico é mais este tipo de exortação. A tentativa de silenciar as instituições do Estado sob pretexto de defender os interesses do povo, das liberdades, etc. A tentativa de silenciar quem julga que tem direito de sentir-se ofendida e injustiçada, recorrendo às instâncias de justiça para pedir justiça. Isso sim é exagero satírico, que pode concorrer para exageros psicóticos”, disse Joaquim Gove.
Entre as pessoas que partilharam o comunicado de imprensa da AMJJ, encontramos o foto-jornalista José Sá que deixou as seguintes palavras: “Não conheço o Matias Guente e não leio com regularidade o CanalMoz, mas não posso deixar de pensar que o Guente está a ser julgado porque o jornal dele é da oposição. É uma perseguição política e enquadra-se numa campanha contra jornalistas que vem de longe e incluiu já vários assassinatos, entre outras formas de coacção. Apoiar o Guente, nesta altura do campeonato, é defender a liberdade de imprensa”.
Para além dos que somente escreveram a palavra “absolvido” no espaço dos comentários desde que o passa tempo foi lançado, alguns não só votaram pela absolvição de Matias Guente como também defenderam que aquele julgamento atenta contra a liberdade de imprensa e de expressão, a liberdade de pensamento, a liberdade artística e de criação, o direito do povo à informação e, em linha directa, a Constituição da República e o Estado de Direito e Democrático.
No seu comentário, Jorge Fernandes referiu que neste país os justos são condenados e os Guebuzas andam livres e felizes. O Director do Canal de Moçambique, Fernando Veloso comentou: “Eu sou Canalha”, “Je suis Canalha”, tendo acrescentado que “os juízes não são funcionários de quem acusa”. O poeta Mudungaze Dinguiraye escreveu que não nos vão calar facilmente. “Se não sabem viver na cidade voltem para os vossos regulados, mas antes DEVOLVAM O DINHEIRO DO POVO”, acrescentou.
O jornalista Fernando Matico escreveu: “Eu sou Canalha. Eu serei sempre canalha até ao fim dos meus dias”. “Claro que tem que ser absolvido. Quem não gosta de ser caricaturado, o problema é dele e não do cartoon. Ora, bolas! Eu no teatro faço caricaturas de personagens ridículas porque o merecem. A justiça verdadeira não deve pactuar com julgamentos estúpidos, ridículos e muito menos caricatos”, disse o actor Adelino Branquinho, da companhia de teatro Mutumbela Gogo.
Artur R Jaquene considerou ser naturalmente impossível por algemas em toda a narrativa de um povo desprovido de seus direitos fundamentais como a liberdade de expressão conjugados com muitos outros direitos, como a protecção financeira do erário público que garante a dignidade humana.
Star Neves escreveu que com esta crise vão condenar o jornalista Matias Guente, enquanto o jornalista Rui Jose de Carvalho, Director do semanário Público, escreveu “absolvido”. Segundo Rui de Carvalho, não há espaço para condenação. “Cabe desde já a todos os jornalistas unirem-se porque só assim a vitória estará do nosso lado”, acrescentou.
Nando Manuel Jr. descreveu como sendo curiosa a velocidade, rapidez e eficiência nalguns processos e ausência da mesma noutros. “Cartoonista condenado, caricato. Será que aceitam sugestões sobre a quem levar ao julgamento? E porquê? Somos poucos, mas somos canalhas”, disse Nando Manuel Jr, director do ROCK MUSIC CENTRAL PARK, um produto do PROJECTO TPC – Em raros intervalos de lucidez, levado a cabo pela Associação Moçambicana de Jornalismo Judiciário (AMJJ) e a X-Family, em parceria com a JOINT – Liga das Organizações Não Governamentais em Moçambique, no âmbito da promoção da Liberdade de Imprensa e de Expressão e do Direito à Informação.
“Loucura total. Dois milhões de meticais?”, questiona com admiração Calisto Meque Calisto Meque Meque. “Matias, vamos a luta. Vai cair o inimigo antes de cairmos nós. Absolvido e indemnizado pela perda de tempo com a palhaçada”, destacou Custódio Bernardo.
Não faltam pelo meio da crónica aqueles que queiram alterar o curso da história. Enquanto a Associação Moçambicana de Jornalismo Judiciário (AMJJ) publicou ontem um comunicado de imprensa anunciando o seu apoio total e completo ao Guente, não faltou pelo meio quem considerasse exagerada a luta pela absolvição do jornalista ora em curso nas redes sociais. É o caso de um tal Joaquim Gove, que entrou em cena para dar a entender que o povo que sai em defesa do jornalista está maluco. “Exagero satírico é mais este tipo de exortação. A tentativa de silenciar as instituições do Estado sob pretexto de defender os interesses do povo, das liberdades, etc. A tentativa de silenciar quem julga que tem direito de sentir-se ofendida e injustiçada, recorrendo às instâncias de justiça para pedir justiça. Isso sim é exagero satírico, que pode concorrer para exageros psicóticos”, disse Joaquim Gove.
Entre as pessoas que partilharam o comunicado de imprensa da AMJJ, encontramos o foto-jornalista José Sá que deixou as seguintes palavras: “Não conheço o Matias Guente e não leio com regularidade o CanalMoz, mas não posso deixar de pensar que o Guente está a ser julgado porque o jornal dele é da oposição. É uma perseguição política e enquadra-se numa campanha contra jornalistas que vem de longe e incluiu já vários assassinatos, entre outras formas de coacção. Apoiar o Guente, nesta altura do campeonato, é defender a liberdade de imprensa”.
ABSOLVIDO VS CONDENADO
O julgamento deverá ser retomado no próximo dia 16 com a fase das alegações finais, ao que caberá ao tribunal a tarefa de decidir o destino que irá lhe atribuir, numa história em que a acusação particular coadjuvada pela acusação do Ministério Público pede uma pena de um ano de prisão e uma indemnização de dois milhões de meticais pelos danos morais alegadamente causados pela publicação da caricatura que supostamente provocou enormes danos na ofendida.
Enquanto aguardamos serenamente pela sentença, o nosso passa tempo continua, uma nova brincadeira que, ao ritmo do jornalismo judiciário, vai nos entretendo como quando éramos mais novinhos. Para participar neste passa tempo, o ilustre leitor não precisa se alongar nos comentários. Basta escrever uma ou outra palavra conforme o seu entendimento. Das duas, uma: ABSOLVIDO VS CONDENADO? Se quiser ser mais sofisticado, também pode fazer como nos filmes: GUILTY ou NOT GUILTY? E uma, duas e…três: começaram as apostas. Os cinco primeiros participantes de hoje têm direito a um prémio especial. A Luta Continua!
Enquanto aguardamos serenamente pela sentença, o nosso passa tempo continua, uma nova brincadeira que, ao ritmo do jornalismo judiciário, vai nos entretendo como quando éramos mais novinhos. Para participar neste passa tempo, o ilustre leitor não precisa se alongar nos comentários. Basta escrever uma ou outra palavra conforme o seu entendimento. Das duas, uma: ABSOLVIDO VS CONDENADO? Se quiser ser mais sofisticado, também pode fazer como nos filmes: GUILTY ou NOT GUILTY? E uma, duas e…três: começaram as apostas. Os cinco primeiros participantes de hoje têm direito a um prémio especial. A Luta Continua!
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