16.07.2018 às 12h04
Justine Greening escreve no jornal “The Times” que uma outra consulta popular poria fim ao provável impasse parlamentar sobre a saída do Reino Unido da União Europeia. O plano da primeira-ministra é “um disparate” por representar “o pior de dois mundos” e, por isso, nunca poderia apoiá-lo. “A única solução é tirar a decisão final sobre o Brexit das mãos de políticos bloqueados”, afirmou
A ministra da Educação do primeiro Governo de Theresa May, Justine Greening, defende a realização de um segundo referendo à saída do Reino Unido da União Europeia (UE). Num artigo assinado esta segunda-feira no jornal “The Times”, a ex-governante escreve que uma outra consulta popular poria fim ao provável impasse parlamentar sobre o Brexit.
Naquela que está a ser interpretada como a posição mais qualificada entre os conservadores de apoio a um novo referendo, Greening, que é partidária da permanência, disse que o plano da primeira-ministra é “um disparate” que não poderia apoiar.
A saída suave proposta por Theresa May representa, para Greening, “o pior de dois mundos”: ter de cumprir as regras da UE sem a influência de ser um membro do bloco comunitário. A deputada acredita, pois, que “a única solução é tirar a decisão final sobre o Brexit das mãos de políticos bloqueados”.
Greening defende que no boletim de voto deveriam constar três opções: “o acordo final para o Brexit negociado pela primeira-ministra”, “a permanência na UE” ou “uma saída limpa sem acordo”.
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