Propriedade do Departamento de Informação Sai as Quinta Feiras * Distribuição Gratuíta * Maputo, 17.08.2017 * Edição nº 220 Ano 4 A RENAMO na cidade de Maputo testemunhou nas duas últimas semanas a entrega de mais de 770 cartões actualizados dos seus membros. A fase piloto da entrega dos cartões aconteceu na semana passada nos distritos de Ka Mpfumo, Nhlamankulu, Kamavota e Ka Maxaquene. Em Ka Mpfumo, Arlindo Bila, delegado político provincial da cidade disse aos presentes que todos os membros que receberam seus cartões, já estão contabilizados na base de dado do partido, passando a gozar de todos os direitos e deveres de um membro efectivo. Explicou, igualmente, que com esta actualização do registo de membros, o partido pretende conhecer o número e localização dos seus membros. “O partido quer saber com quantos membros conta em cada local de residência. Só assim vai poder ter o melhor controlo dos próximos processos eleitorais, bem como saberá localizar os seus fiscais nos actos de recenseamento e votação”, disse Bila. “Queremos mudança”. Foi com essas palavras que a população de Nhlamankulu recebeu a brigada da Cidade de Maputo chefiada pelo respectivo delegado político da cidade de Maputo. A brigada era igualmente constituída pelo jovem Deputado por este círculo Ivan Mazanga e por outros quadros afectos àquela delegação política. Por sua vez, no Distrito de Ka Mavota, o Delegado polí- tico provincial da cidade de Maputo, esteve acompanhado pelo Deputado Cabeça de lista, António Timba, que apelou para o envolvimento massivo dos membros nas actividades de mobilização de maior número de residentes, para ingressarem nas fileiras do partido. No Distrito Municipal de Ka Maxaquene, último ponto escalado pela brigada, o recinto escolhido para acolher o encontro, não foi suficiente para receber os participantes, devido a afluência dos membros e simpatizantes ansiosos de ouvirem os últimos desenvolvimentos sobre a vida polí- tica do país. Este processo da entrega dos cartões actualizados aos membros do partido, é o culminar do processo de lan- çamento da base de dados, iniciado no pretérito mês de Junho, abrangendo todas as províncias do país, sob direc- ção da Comissão Política Nacional e do secretariado-geral do partido RENAMO. Na Cidade de Maputo RENAMO SOMA E SEGUE 2 Editorial A PAZ E O SUCESSO DA DEMOCRACIA NÃO PODEM SER CONSOLIDADOS COM A DEMAGOGIA! O actual Governo da Frelimo tem estado debaixo do escrutínio do Povo e da Comunidade Internacional, devido à sua ineficácia em responsabilizar criminalmente os autores das chamadas dívidas ocultas, por um lado, e devido a sua fraca capacidade em devolver a Paz aos moçambicanos e de aceitar os ditames da democracia. Na sequência, temos estado a acompanhar o presidente Filipe Nyusi a desdobrar-se em esforços gratuitos para dizer que a paz depende de todos os moçambicanos e que a justiça deve trabalhar para esclarecer o caso das dívidas. Paralelamente a este desdobramento, temos estado a assistir o próprio presidente Filipe Nyusi a abandonar aquilo que tinha prometido aos moçambicanos como seu principal “patrão”: a harmonia, a paz e a inclusão. Hoje, mais do que nunca, assistimos os moçambicanos estão cada vez mais divididos, os níveis de intolerância são preocupantes, a corrupção e a impunidade ganharam maior espaço, enquanto que a violação dos pressupostos legislativos ninguém consegue travar. Vivemos num país em que não sabemos se o presidente que nos foi imposto pelos órgãos eleitorais e pelo Conselho Constitucional, tem algum poder ou não. O país continua a navegar a deriva como um barco sem comandante e, o Governo continua a cometer os mesmos erros dos governos anteriores. Os órgãos de administração da Justiça, com destaque para o Conselho Constitucional definitivamente têm medo de actuar, optando por isso por acobertar ilegalidades e inconstitucionalidades praticadas por este Governo. Contudo, não é nossa percepção de que o presidente da República carece de colaboração dos moçambicanos e particularmente, de homens e mulheres de boa vontade. Foram várias as vezes que elementos da sociedade civil, académicos, a Igreja Católica, as Comunidades Islâmica e Maometana, a RENAMO, os partidos extraparlamentares e outros actores nacionais e até internacionais tentaram dar o seu contributo ao processo moçambicano e terminaram diabolizados, mortos ou mesmo sofrendo atentados protagonizados pela própria Frelimo e, Filipe Nyusi, seu presidente não teve nenhuma palavra e muito menos acção. Estamos na metade do mandato deste ciclo governativo e, o Governo ainda continua por esclarecer as mortes de Gilles Cistac, Jeremias Pondeca, do Coronel José Manuel e de tantos outros cujo pecado foi terem tentado contribuir para a paz e boa governação. Também ainda não esclareceu, muito menos se pronunciou sobre os atentados ao presidente Afonso Dhlakama e do secretário-geral da RENAMO, Manuel Bissopo. Entendemos por isso, que as últimas incursões de Filipe Nyusi, visam reduzir as pressões sobre si para conseguir chegar ao congresso do seu partido aliviado e isso permitir-lhe que entre no ciclo eleitoral. O que continua se esperando de Nyusi, é seu reconhecimento no envolvimento dos seus homens no reacender das hostilidades, o que arrastou o país para a instabilidade política e social, empobrecendo ainda mais a nossa economia já fragilizada pela má governação. De Filipe Nyusi, espera-se não só o aperto das mãos ao presidente da RENAMO, mas também que conduza o país à harmonia social e igualdade de oportunidades para todos, que o público moçambicano, bem como os parceiros de cooperação internacional tanto desejam ver concretizados em Moçambique. Isso sim, seriam passos que permitiriam estabelecer os princípios de uma paz efectiva, uma verdadeira reconciliação nacional e a consolidação da democracia que se pretende que seja da responsabilidade de todos. Ficha técnica Director:Jeronimo Malagueta; Editor: Gilberto Chirindza; Redacção:Natercia Lopez; Colaboradores: Chefes regionais de informação; Maquetização: Sede Nacional da Renamo Av. Ahmed Sekou Touré nº 657; Email: boletimaperdiz@gmail.com Cells: 829659598, 844034113; www.renamo.org. Nº de Registo 07/GABINFO-DEC/2015 “ANÁLISE DEMOCRATICA” Um programa radiofónico que faz análise dos temas políticos e sociais de destaque semanal. Sintonize e escute a frequência 90.0FM Rádio Terra Acompanhe em todos os sabádos das 11:00 às 12:00 horas Participe! 821075995 ou 840135011 3 Informações colhidas a partir da província de Nampula, no distrito de Morrupula, concretamente na localidade de Cazuzu- posto administrativo de Morrupula-sede, bem como no posto administrativo de Nihessiue, indicam que a situação político-militar naquele distrito continua tensa. A constatação foi feita no dia 14 do corrente mês, através das denúncias dos residentes que receberam uma brigada provincial do partido RENAMO chefiada por Glória Salvador, Deputada da Assembleia da República e chefe provincial do departamento de informação. Na sua intervenção, a população denunciou a existência de um grupo pertencente a Unidade de Intervenção Rápida, posicionado na localidade de Cazuzo, e que este grupo vive atormentando a popula- ção circunvizinha com recurso ao uso das armas de fogo. A brigada tomou conhecimento de que no dia 06 de Agosto corrente, uma senhora de nome Lúcia Afonso foi violentamente espancada e em seguida abusada sexualmente por membros deste grupo policial. E na sequência, uma semana depois, no dia 13 deste mesmo mês, um cidadão de nome Tomás Banana foi igualmente violentado, acto que culminou com a decepação da sua orelha depois de ter escapado de um tiro disparado intencionalmente para o matar. As duas vítimas encontram-se sob cuidados médicos no posto de saúde local. Com vista a esclarecer estes casos, a brigada aproximou- -se do Administrador do Distrito, que disse desconhecer do assunto. Contudo, prometeu averiguar. “A brigada ainda continua a trabalhar neste distrito, onde vai escalar todos os 3 postos administrativos, de forma a motivar a população local, bem como os membros e simpatizantes do partido RENAMO, que por sinal continuam a sofrer perseguições de ordem política.” Referiu a fonte. No comício realizado na Vila de Morrupula, foram abordados vários assuntos, dentre eles o estágio actual do diá- logo político entre o governo de Moçambique e o partido RENAMO. UIR ATORMENTA MORRUPULA A brigada provincial da RENAMO desdobra-se em reuniões populares no distrito de Morrupula (Vista do comício popular realizada na vila de murrupula) Hoje, celebramos o Dia Internacional da Juventude numa altura em que Moçambique busca caminhos para a Paz efectiva, paz com Democracia, com justiça, paz com eleições justas, transparentes que tragam alternância governativa, paz com desenvolvimento económico. Nós os jovens queremos essa Paz para Moçambique nossa pátria cheia de recursos, mas dos quais muitas vezes não nos beneficiamos, pois não há emprego para os jovens, vivemos pobres num país com inúmeras riquezas que beneficiam a uns poucos. O nosso país, Moçambique, tem recursos suficientes para nós podermos viver com dignidade. Podemos até não ser jovens ricos, mas queremos viver numa situação razo- ável como seres humanos que somos com direito a dignidade. Hoje, a festa é internacional, queremos felicitar aos jovens de todo o mundo por esta data que contribui para se pensar na condição de vida do jovem. Nestas comemorações, muitos governos farão promessas e mais promessas, mas nós jovens a partir das nossas casas, aldeias, localidades, distritos, províncias, países e continentes o que queremos mesmo são respostas para os problemas da falta de emprego, falta de habitação, difí- cil acesso a educação de qualidade, difícil acesso a programas e actividades lúdicas saudáveis e que nos preparem para a vida com moral e ética. Inquieta-nos que seja de difícil acesso a saúde, a justiça, espaços onde fazer ouvir a nossa voz, participar e contribuir para realizar os nossos sonhos de criarmos melhores condições de vida contando que amanhã seremos chefes de família, pais, tios, avós, o que exige de nós responsabilidade e boa conduta hoje. Nós os jovens, temos plena consciência dos desafios que temos hoje e daqueles que nos esperam no futuro. E é porque temos os nossos pés no chão, sabemos quem luta por nós, sabemos quem se sacrifica por nós, sabemos quem prefere abandonar tudo em defesa do nosso presente e futuro sadio que seguimos ao herói dos nossos pais, hoje nosso herói, sua Excia AFONSO MACACHO MARCETA DHLAKAMA. Somos com muito orgulho a Juventude da RENAMO. Somos da RESISTÊNCIA NACIONAL MOÇAMBICANA, RENAMO, e defendemos que Moçambique seja uma Nação que realmente respeita os princípios da Democracia 4 continua na pág 5 Jovens Moçambicanos Comemoraram o dia 12 de Agosto “Nós os jovens, temos plena consciência dos desafios que temos hoje e daqueles que nos esperam no futuro.” Este é o extracto da extensa mensagem dos jovens da Liga juvenil da RENAMO por ocasião da celebração de mais um dia internacional da juventude. Passamos a transcrever a mensagem apresentada pela Deputada Maria Ivone R.B. Soares, Presidente da Liga Juvenil e Membro da Comissão Polí- tica Nacional da RENAMO, por ocasião do dia internacional da Juventude. MENSAGEM ALUSIVA AO DIA INTERNACIONAL DA JUVENTUDE continuação da pág 4 5 multipartidária. Neste Dia Internacional da Juventude aproveitamos anunciar para o país e para o mundo inteiro que O DIA CINCO DE MAIO DE TODOS OS ANOS PASSA A SER O NOSSO DIA, O DIA DA JUVENTUDE DA RENAMO. JOVENS, CINCO DE MAIO É A NOSSA DATA! Isto porque foi no dia cinco de Maio que o nosso saudoso Primeiro Comandante-chefe ANDRÉ MATADE MATSANGAISSA disparou e libertou jovens no Campo de Reeducação de SACUZE e este foi o primeiro grupo de jovens Moçambicanos a serem formados para iniciarem com a Luta pela Democracia em Moçambique. É sabido que quando os jovens defendem uma causa, têm um credo, não medem esforços para conquistar liberdade para si e para os seus. Inspirados na vida de luta, sacrifico, vitórias para o povo do nosso país, nós a Juventude da RENAMO vamos sempre seguir os ensinamentos de trabalho árduo, dedicação as causas do povo que a história dos nossos heróis de cinco de Maio de 1977 nos dá. Se no passado a causa do povo foi bem defendida, hoje o povo moçambicano, com destaque para os jovens que são a maioria em Moçambique, queremos um país em Paz. Para tal, julgamos que é preciso acabar urgentemente com a causa dos conflitos, cujo epicentro está nos resultados fictícios que são anunciados no fim de cada pleito eleitoral. Devem ser bem resolvidos os problemas que originam todos os conflitos pós eleitorais existentes em Moçambique. Nós Jovens da RENAMO queremos saudar o recente encontro havido, em Gorongosa, entre o nosso pai, herói dos jovens de Moçambique, Sua Excia Presidente Afonso Dhlakama e o Presidente Nyusi. É nosso desejo que esse encontro traga frutos para uma Paz efectiva. Escutamos o comunicado conjunto disseminado pela imprensa e ficamos encorajados. Nós, jovens da RENAMO, gostaríamos que as comissões de trabalho sobre a Descentralização e sobre os Assuntos Militares terminassem com o seu trabalho até ao fim do ano segundo o acordado pelos Presidentes. Gostaríamos que fosse alcançado um entendimento político que viabilize o desejo de todas as forças vivas da sociedade que desejam ver Moçambique com mais descentralização e que a partir das eleições gerais de 2019 os Governadores sejam eleitos em todas as províncias. Isso vai ser bom, dado que com o voto do povo, nossa base de apoio desde sempre, a RENAMO vai ter Governadores eleitos e os outros partidos também poderão fazer eleger os seus candidatos a Governadores. Este exercício de democracia efectiva, profunda e com peso para a população será uma alegria para o povo moçambicano, pois pela primeira vez haverá Governadores a governarem as províncias com mandato conferido pela população dessas mesmas províncias. Quanto às questões militares É também nosso desejo que haja de facto enquadramento dos Comandos da RENAMO nos lugares de chefia no seio das Forças de Defesa e Segurança como forma de torná-las republicanas, técnico-profissionais, que não fazem política partidária, nem sigam as estratégias de partidos políticos. Queremos que as For- ças de Defesa e Seguran- ça, a Polícia da República de Moçambique tenham no seu seio Comandos da RENAMO em respeito aos Acordos alcançados tanto em Roma como em Maputo, Acordos esses que até hoje aguardam implementação. Havendo respeito desses Acordos os Moçambicanos iriam se rever nas Forças de Defesa e Segurança do país e isso significaria uma verdadeira reconciliação nacional e significaria também a presen- ça daqueles que lutaram pela Democracia no seio da Polícia levando-a a deixar de ser partidária, vista como tendo inimigos no seio da popula- ção, passando a ser uma Policia verdadeira segurança pública do povo moçambicano do Rovuma ao Maputo. Pelo Dia Internacional da Juventude reiteramos nossas felicitações a cada jovem rapariga e rapaz de Moçambique e do mundo. Que todos os jovens se inspirem sempre nos exemplos de altruísmo, dedicação ao bem-estar da maioria que o nosso Herói Presidente Afonso Dhlakama nos vai transmitindo com a história da sua vida desde a sua juventude até hoje. Foram os jovens que trouxeram a Democracia multipartidária para Moçambique. Viva a Juventude Viva a RENAMO RESISTENTES ATÉ A VITÓRIA FINAL.
STV-Barclays financia repovoamento da fauna no PNG 18.08.2017(video)
O Banco Barclays financia o repovoamento de animais para o Parque Nacional da Gorongosa
Posted at 23:17 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Cooperação - ONGs, Turismo - Parques Caça - Aviação | Permalink
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A PERDIZ - Boletim Informativo da Renamo nº 220 de 17.08.2017
EDITORIAL
O actual Governo da Frelimo tem estado debaixo do escrutínio do Povo e da Comunidade Internacional, devido à sua ineficácia em responsabilizar criminalmente os autores das chamadas dívidas ocultas, por um lado, e devido a sua fraca capacidade em devolver a Paz aos moçambicanos e de aceitar os ditames da democracia.
Na sequência, temos estado a acompanhar o presidente Filipe Nyusi a desdobrar-se em esforços gratuitos para dizer que a paz depende de todos os moçambicanos e que a justiça deve trabalhar para esclarecer o caso das dívidas. Paralelamente a este desdobramento, temos estado a assistir o próprio presidente Filipe Nyusi a abandonar aquilo que tinha prometido aos moçambicanos como seu principal “patrão”: a harmonia, a paz e a inclusão.
Hoje, mais do que nunca, assistimos os moçambicanos estão cada vez mais divididos, os níveis de intolerância são preocupantes, a corrupção e a impunidade ganharam maior espaço, enquanto que a violação dos pressupostos legislativos ninguém consegue travar.
Vivemos num país em que não sabemos se o presidente que nos foi imposto pelos órgãos eleitorais e pelo Conselho Constitucional, tem algum poder ou não. O país continua a navegar à deriva como um barco sem comandante e, o Governo continua a cometer os mesmos erros dos governos anteriores. Os órgãos de administração da Justiça, com destaque para o Conselho Constitucional definitivamente têm medo de actuar, optando por isso por acobertar ilegalidades e inconstitucionalidades praticadas por este Governo.
Leia aqui Download PERDIZ nº 220pdf
O actual Governo da Frelimo tem estado debaixo do escrutínio do Povo e da Comunidade Internacional, devido à sua ineficácia em responsabilizar criminalmente os autores das chamadas dívidas ocultas, por um lado, e devido a sua fraca capacidade em devolver a Paz aos moçambicanos e de aceitar os ditames da democracia.
Na sequência, temos estado a acompanhar o presidente Filipe Nyusi a desdobrar-se em esforços gratuitos para dizer que a paz depende de todos os moçambicanos e que a justiça deve trabalhar para esclarecer o caso das dívidas. Paralelamente a este desdobramento, temos estado a assistir o próprio presidente Filipe Nyusi a abandonar aquilo que tinha prometido aos moçambicanos como seu principal “patrão”: a harmonia, a paz e a inclusão.
Hoje, mais do que nunca, assistimos os moçambicanos estão cada vez mais divididos, os níveis de intolerância são preocupantes, a corrupção e a impunidade ganharam maior espaço, enquanto que a violação dos pressupostos legislativos ninguém consegue travar.
Vivemos num país em que não sabemos se o presidente que nos foi imposto pelos órgãos eleitorais e pelo Conselho Constitucional, tem algum poder ou não. O país continua a navegar à deriva como um barco sem comandante e, o Governo continua a cometer os mesmos erros dos governos anteriores. Os órgãos de administração da Justiça, com destaque para o Conselho Constitucional definitivamente têm medo de actuar, optando por isso por acobertar ilegalidades e inconstitucionalidades praticadas por este Governo.
Leia aqui Download PERDIZ nº 220pdf
Leading elephant conservationist shot dead in Tanzania
Wayne Lotter had received numerous death threats while battling international ivory-trafficking networks
The head of an animal conservation NGO who had received numerous death threats has been shot and killed by an unknown gunman in Tanzania.
Wayne Lotter, 51, was shot on Wednesday evening in the Masaki district of the city of Dar es Salaam. The wildlife conservationist was being driven from the airport to his hotel when his taxi was stopped by another vehicle. Two men, one armed with a gun opened his car door and shot him.
Lotter was a director and co-founder of the PAMS Foundation, an NGO that provides conservation and anti-poaching support to communities and governments in Africa. Since starting the organisation in Tanzania in 2009, he had received numerous death threats relating to his work.
Police in Tanzania have launched an investigation into his death.
Leia tudo em https://www.theguardian.com/environment/2017/aug/17/leading-elephant-conservationist-ivory-shot-dead-in-tanzania
The head of an animal conservation NGO who had received numerous death threats has been shot and killed by an unknown gunman in Tanzania.
Wayne Lotter, 51, was shot on Wednesday evening in the Masaki district of the city of Dar es Salaam. The wildlife conservationist was being driven from the airport to his hotel when his taxi was stopped by another vehicle. Two men, one armed with a gun opened his car door and shot him.
Lotter was a director and co-founder of the PAMS Foundation, an NGO that provides conservation and anti-poaching support to communities and governments in Africa. Since starting the organisation in Tanzania in 2009, he had received numerous death threats relating to his work.
Police in Tanzania have launched an investigation into his death.
Leia tudo em https://www.theguardian.com/environment/2017/aug/17/leading-elephant-conservationist-ivory-shot-dead-in-tanzania
Posted at 18:50 in Ambiente - Ecologia - Calamidades, Turismo - Parques Caça - Aviação, África - SADC | Permalink
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PM diz que vai continuar e ameaça colocar novos itens na fiscalização
Fiscalização do livrete, carta de condução, inspecçao e seguros
- Porta-voz da Polícia Municipal, reagindo à acusação da ACIS, continua a defender que a sua actuação está protegida por lei
A Polícia Municipal (PM) de Maputo diz que vai continuar a fiscalizar viaturas particulares, exigindo o livrete, a carta de condução, a inspecção e a apólice de seguros.
O reforço desta declaração, por parte das autoridades municipais de Maputo, surge em reação às declarações proferidas, esta quarta-feira, pela Associação de Comércio, Indústria e Serviços (ACIS), acusando aquela unidade policial de extravasar o âmbito da sua actuação ao exigir os documentos acima indicados em viaturas particulares.
A ACIS condenou a actualização da Polícia Municipal, anotando que “não cabe, nas competências dos municípios e, portanto, na Polícia Municipal, que fiscaliza o cumprimento de normas municipais, extravasar essa competência e fiscalizar matérias de índole estadual, cuja competência está atribuída à Polícia de Trânsito”, anunciou na ocasião, Álvaro Bastos, jurista e advogado da ACIS.
O jurista disse ainda que o Código de Estrada (CE) foi aprovado pelo Decreto Lei a coberto da autorização legislativa da Assembleia da República, daí que na opinião deste jurista, o Código de Estrada é uma atribuição do Estado, e não uma atribuição de cada um dos municípios.
- Porta-voz da Polícia Municipal, reagindo à acusação da ACIS, continua a defender que a sua actuação está protegida por lei
A Polícia Municipal (PM) de Maputo diz que vai continuar a fiscalizar viaturas particulares, exigindo o livrete, a carta de condução, a inspecção e a apólice de seguros.
O reforço desta declaração, por parte das autoridades municipais de Maputo, surge em reação às declarações proferidas, esta quarta-feira, pela Associação de Comércio, Indústria e Serviços (ACIS), acusando aquela unidade policial de extravasar o âmbito da sua actuação ao exigir os documentos acima indicados em viaturas particulares.
A ACIS condenou a actualização da Polícia Municipal, anotando que “não cabe, nas competências dos municípios e, portanto, na Polícia Municipal, que fiscaliza o cumprimento de normas municipais, extravasar essa competência e fiscalizar matérias de índole estadual, cuja competência está atribuída à Polícia de Trânsito”, anunciou na ocasião, Álvaro Bastos, jurista e advogado da ACIS.
O jurista disse ainda que o Código de Estrada (CE) foi aprovado pelo Decreto Lei a coberto da autorização legislativa da Assembleia da República, daí que na opinião deste jurista, o Código de Estrada é uma atribuição do Estado, e não uma atribuição de cada um dos municípios.
Porque mente Gustavo Mavie?
Em
qual destes trilhos Filipe Nyusi terá caminhado hora e meia para ir ter
com Afonso Dhlakama, segundo Gustavo Mavie? (Perguntava o MPT há dias)
………………
O SAVANA soube que já no local, sem muito nervosismo como é habitual em encontros daquela natureza, a segurança presidencial abriu a porta da viatura onde viajava Filipe Nyusi - já usando um colete à prova de balas – e ao descer este foi recebido por Afonso Dhlakama, que se levantou da cadeira onde estava sentado e aproximou-se da viatura, onde os dois se saudaram, com apertos de mãos.
Quer a guarda da Renamo, quer a segurança presidencial ficaram afastadas por cerca de 100 metros do local, tendo ficado para a reunião o Presidente da República, o líder da Renamo e o embaixador suíço, para garantir os interesses dos investimentos estrangeiros em Moçambique, além da fidelidade dos compromissos alcançados entre as partes.
A comitiva não integrava jornalistas, tendo as fotos protocolares – que viriam a ser publicadas na tarde do mesmo dia, num comunicado colectivo do Governo e da Renamo - sido feitas por um fotógrafo da presidência, mas também foram permitidas fotografias, por telefone, feitas pelas pessoas que presenciaram o encontro.
SAVANA – 18.08.2017
PS: Ouça de novo aqui
http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2017/08/tvm-analistas-afirmam-que-o-chefe-do-estado-demonstrou-compromisso-com-a-paz-07082017video.html
………………
O SAVANA soube que já no local, sem muito nervosismo como é habitual em encontros daquela natureza, a segurança presidencial abriu a porta da viatura onde viajava Filipe Nyusi - já usando um colete à prova de balas – e ao descer este foi recebido por Afonso Dhlakama, que se levantou da cadeira onde estava sentado e aproximou-se da viatura, onde os dois se saudaram, com apertos de mãos.
Quer a guarda da Renamo, quer a segurança presidencial ficaram afastadas por cerca de 100 metros do local, tendo ficado para a reunião o Presidente da República, o líder da Renamo e o embaixador suíço, para garantir os interesses dos investimentos estrangeiros em Moçambique, além da fidelidade dos compromissos alcançados entre as partes.
A comitiva não integrava jornalistas, tendo as fotos protocolares – que viriam a ser publicadas na tarde do mesmo dia, num comunicado colectivo do Governo e da Renamo - sido feitas por um fotógrafo da presidência, mas também foram permitidas fotografias, por telefone, feitas pelas pessoas que presenciaram o encontro.
SAVANA – 18.08.2017
PS: Ouça de novo aqui
http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2017/08/tvm-analistas-afirmam-que-o-chefe-do-estado-demonstrou-compromisso-com-a-paz-07082017video.html
Bassopa, Dhlakama!
Por Edwin Hounnou
O Presidente da República, Filipe Nyusi, encontrou-se, nas matas da Gorongosa, a 06 de Agosto de 2017, com o Presidente da Renamo, aparentemente, no âmbito da busca da paz, longe do conforto dos gabinetes ou das mordomias dos hotéis. À primeira vista, trata-se de uma iniciativa de louvar os dois dirigentes terem-se encontrado. Se essa atitude tivesse sido tomada logo a seguir às eleições de Outubro de 2014, de moçambicanos, e não só, teriam sido poupadas. Não teríamos os esquadrões da morte que mataram várias centenas de moçambicanos nem valas comuns para onde atiravam as suas vítimas. Nenhum moçambicano teria procurado refúgio no Malawi ou Zimbabwe para se abrigar das balas. Ninguém saberia da existência de um campo chamado Kapisse.
Está ainda bem fresco na memória de muitos o drible que Joaquim Chissano fez a Dhlakama, em Roma, e a precipitação em chegar a um acordo a qualquer preço, que terminou numa verdadeira aldrabice. A finta foi tanta que o governo da Frelimo fechou as portas á entrada de guerrilheiros da Renamo na polícia e nos serviços da segurança porque o governo ainda precisava desses serviços para futuras “vitórias eleitorais retumbantes”. A seguir a essa manobra, assistimos a transformação de derrotas da Frelimo em suas sucessivas vitórias retumbantes, colocando, desse modo, a paz e a democracia, que pressupõe alternância ao poder, em perigo. Em democracia, governa a quem o povo conferiu o poder e não a um grupo de batoteiros e mafiosos.
O Presidente da República, Filipe Nyusi, encontrou-se, nas matas da Gorongosa, a 06 de Agosto de 2017, com o Presidente da Renamo, aparentemente, no âmbito da busca da paz, longe do conforto dos gabinetes ou das mordomias dos hotéis. À primeira vista, trata-se de uma iniciativa de louvar os dois dirigentes terem-se encontrado. Se essa atitude tivesse sido tomada logo a seguir às eleições de Outubro de 2014, de moçambicanos, e não só, teriam sido poupadas. Não teríamos os esquadrões da morte que mataram várias centenas de moçambicanos nem valas comuns para onde atiravam as suas vítimas. Nenhum moçambicano teria procurado refúgio no Malawi ou Zimbabwe para se abrigar das balas. Ninguém saberia da existência de um campo chamado Kapisse.
Está ainda bem fresco na memória de muitos o drible que Joaquim Chissano fez a Dhlakama, em Roma, e a precipitação em chegar a um acordo a qualquer preço, que terminou numa verdadeira aldrabice. A finta foi tanta que o governo da Frelimo fechou as portas á entrada de guerrilheiros da Renamo na polícia e nos serviços da segurança porque o governo ainda precisava desses serviços para futuras “vitórias eleitorais retumbantes”. A seguir a essa manobra, assistimos a transformação de derrotas da Frelimo em suas sucessivas vitórias retumbantes, colocando, desse modo, a paz e a democracia, que pressupõe alternância ao poder, em perigo. Em democracia, governa a quem o povo conferiu o poder e não a um grupo de batoteiros e mafiosos.
STV-Noite Informativa (comentários) 17.08.2017(video)
Comentários de Adelino Buque. Não editado pela STV-SOICO
"Visitar o líder da Renamo na Serra de Gorongosa ? Ainda considero isto teatral. Espero estar equivocado. Da sua visita à Gorongosa até aqui só vi fotografias"
EUREKA por Laurindos Macuácua
Cartas ao Presidente da República (65)
Bom dia, Presidente. Eis a correspondência. Religiosamente às sextas-feiras. Não. Não tenho os punhos cerrados como muitos preferem rotular-me.
Toda a minha opinião é a manifesta indignação- porque sou atento- do que acontece na sua governação. Eu não estou do outro lado da barricada. Não sou “eles”. Sou moçambicano e julgo que tenho o direito inalienável de contribuir, opinar, para o melhor andamento deste belo (?) País.
Encapsular a complexa realidade moçambicana em dicotomias como “eles” (oposição, “apóstolos da desgraça”) vs. “nós” (frelimistas, “visionários”) será sempre redutor. Deus não deu ao homem inteligência e a fala para desperdiçá-las…
Ora bem: acompanhei, atentamente, a sua visita esta semana ao Ministério dos Combatentes. Lamento dizer isto, mas a verdade é que todas as suas visitas às instituições públicas são previsíveis por reproduzirem banalidades. Não fogem muito do prosaico. E, por outro lado, fico decepcionado ao perceber que, volvidos quase três anos do seu mandato, o Presidente continua uma espécie de capataz. Ainda não percebeu (muito grave) que Moçambique está próximo de uma sinfonia, precisa de um maestro.
Primeiro o Presidente ficou “constrangido” ao tomar conhecimento de que o Ministério dos Combatentes está a jogar muito dinheiro fora pela renda que paga pelos espaços usados pela instituição para acomodar diversos serviços. Parece-me que o Ministério paga mensalmente pelos espaços que usa valores como três, quatro ou mais alguns milhares de dólares.
De quem são esses espaços? De certeza são de alguns camaradas. Aliás, até arrisco a dizer que são dos que em horas de lazer, sentam, numa wella, com o Presidente a beber whiskies.
Cartas ao Presidente da República (65)
Bom dia, Presidente. Eis a correspondência. Religiosamente às sextas-feiras. Não. Não tenho os punhos cerrados como muitos preferem rotular-me.
Toda a minha opinião é a manifesta indignação- porque sou atento- do que acontece na sua governação. Eu não estou do outro lado da barricada. Não sou “eles”. Sou moçambicano e julgo que tenho o direito inalienável de contribuir, opinar, para o melhor andamento deste belo (?) País.
Encapsular a complexa realidade moçambicana em dicotomias como “eles” (oposição, “apóstolos da desgraça”) vs. “nós” (frelimistas, “visionários”) será sempre redutor. Deus não deu ao homem inteligência e a fala para desperdiçá-las…
Ora bem: acompanhei, atentamente, a sua visita esta semana ao Ministério dos Combatentes. Lamento dizer isto, mas a verdade é que todas as suas visitas às instituições públicas são previsíveis por reproduzirem banalidades. Não fogem muito do prosaico. E, por outro lado, fico decepcionado ao perceber que, volvidos quase três anos do seu mandato, o Presidente continua uma espécie de capataz. Ainda não percebeu (muito grave) que Moçambique está próximo de uma sinfonia, precisa de um maestro.
Primeiro o Presidente ficou “constrangido” ao tomar conhecimento de que o Ministério dos Combatentes está a jogar muito dinheiro fora pela renda que paga pelos espaços usados pela instituição para acomodar diversos serviços. Parece-me que o Ministério paga mensalmente pelos espaços que usa valores como três, quatro ou mais alguns milhares de dólares.
De quem são esses espaços? De certeza são de alguns camaradas. Aliás, até arrisco a dizer que são dos que em horas de lazer, sentam, numa wella, com o Presidente a beber whiskies.
Editorial: O povo precisa de um Governo mais humano
A
seriedade de um pais vê-se em pequenas coisas, sobretudo na capacidade
do Governo dar respostas aos problemas pontuais da sua população, tais
como o acesso à saúde, educação, entre outros serviços básicos. Mas o
que se assiste no nosso país é uma situação verdadeiramente clamorosa e
preocupante. Não se justifica que, em 42 anos de independência nacional,
os moçambicanos continuem a viver como indigentes e morrerem por falta
de assistência médica e medicamentosa.
Aproximadamente 50 porcento da população moçambicana continua a consumir água imprópria e a situação é mais crítica nas zonas rurais. A população tem recorrido aos rios e riachos para beber, apesar de a construção de uma fonte de água não ultrapassar um milhão de meticais. Aliado a isso, está o problema relacionado com a falta de saneamento do meio. Todos os anos, centenas de moçambicanos morrem por causa de doenças hídricas, situação essa que se pode evitar, mas o Governo prefere investir em viaturas para este e aquele ministro ou deputado.
@VERDADE - 18.08.2017
Aproximadamente 50 porcento da população moçambicana continua a consumir água imprópria e a situação é mais crítica nas zonas rurais. A população tem recorrido aos rios e riachos para beber, apesar de a construção de uma fonte de água não ultrapassar um milhão de meticais. Aliado a isso, está o problema relacionado com a falta de saneamento do meio. Todos os anos, centenas de moçambicanos morrem por causa de doenças hídricas, situação essa que se pode evitar, mas o Governo prefere investir em viaturas para este e aquele ministro ou deputado.
@VERDADE - 18.08.2017
Indiferente às dívidas ilegais Banco Mundial injectou mais de 94 milhões de dólares este ano no Orçamento do Estado
O Banco
Mundial continua indiferente às dívidas ilegais da Proindicus e MAM, que
levaram a suspensão do apoio directo ao Orçamento do Estado(OE) pelo
Fundo Monetário Internacional e outros parceiros de cooperação. Entre
Abril e Junho últimos a instituição financeira injectou mais 38,7
milhões de dólares norte-americanos no erário moçambicano que
acrescentem aos mais de 55 milhões de dólares norte-americanos
transferidos durante o primeiro trimestre de 2017.
Conforme o @Verdade revelou o Banco Mundial nunca chegou a suspender o seu apoio financeiro directo ao OE, mesmo depois da suspensão da ajuda internacional em Abril de 2016, após a descoberta dos empréstimos ilegais das estatais Proindicus e Mozambique Asset Managment(MAM).
O @Verdade apurou no mais recente relatório de execução do Orçamento do Estado que durante o segundo trimestre do corrente ano a instituição financeira injectou 1.110.299.000 de meticais na rubrica “donativo em moeda ordenado pelo MF(Ministério das Finanças)”.
Conforme o @Verdade revelou o Banco Mundial nunca chegou a suspender o seu apoio financeiro directo ao OE, mesmo depois da suspensão da ajuda internacional em Abril de 2016, após a descoberta dos empréstimos ilegais das estatais Proindicus e Mozambique Asset Managment(MAM).
O @Verdade apurou no mais recente relatório de execução do Orçamento do Estado que durante o segundo trimestre do corrente ano a instituição financeira injectou 1.110.299.000 de meticais na rubrica “donativo em moeda ordenado pelo MF(Ministério das Finanças)”.
O CONTEXTO POLÍTICO E INSTITUCIONAL DAS DÍVIDAS OCULTAS: PERSPECTIVAS SOBRE A RESPONSABILIZAÇÃO por José Jaime Macuane
Este
artigo tem como objetivo apresentar o quadro político e institucional
por detrás das dívidas ocultas e as perspectivas para a
responsabilização. O foco são as instituições de gestão de finanças
públicas, assumindo-se que a compreensão da sua dinâmica é importante
para entender o contexto das dívidas ocultas. O trabalho divide-se em
três secções: a primeira e a segunda apresentam o contexto político e
institucional respectivamente, complementadas pela terceira secção que
se debruça sobre as reflexões gerais e implicações para a
responsabilização.
Uma nota que se revela importante, principalmente tendo em conta que a questão da dívida, como será adiante apresentado, também se transformou num campo de disputa de significados, é o sentido de responsabilização que aqui será usado. Esta é aqui entendida como simplesmente o apuramento das responsabilidades políticas e legais cabíveis em cada um dos contextos aqui analisados e a aplicação das correspondentes e previstas sanções. No sentido mais concreto, a responsabilidade política pode vir através do voto, punindo ou recompensando quem a cidadania considera responsável por algo positivo e negativo. Por sua vez, a responsabilidade institucional formal, se refere às sanções definidas na lei, quando aplicadas à uma determinada violação desta. Os elementos políticos e institucionais são adequados para se entender a questão das dívidas ocultas porque é no contexto político que se define a vontade dos cidadãos e os processos legítimos de sua materialização; cabendo às instituições materializá-la. É também ideia deste artigo que a reflexão sobre o contexto das dívidas ocultas nestes termos deve ser capaz de identificar e reflectir sobre os pontos críticos existentes e, com base nisso subsidiar a discussão sobre como é que este problema pode ser pensado no futuro.
Leia tudo aqui Download SAVANA1232-CONTEXTODIVIDASOCULTAS2017
In SAVANA - 18.08.2017
Uma nota que se revela importante, principalmente tendo em conta que a questão da dívida, como será adiante apresentado, também se transformou num campo de disputa de significados, é o sentido de responsabilização que aqui será usado. Esta é aqui entendida como simplesmente o apuramento das responsabilidades políticas e legais cabíveis em cada um dos contextos aqui analisados e a aplicação das correspondentes e previstas sanções. No sentido mais concreto, a responsabilidade política pode vir através do voto, punindo ou recompensando quem a cidadania considera responsável por algo positivo e negativo. Por sua vez, a responsabilidade institucional formal, se refere às sanções definidas na lei, quando aplicadas à uma determinada violação desta. Os elementos políticos e institucionais são adequados para se entender a questão das dívidas ocultas porque é no contexto político que se define a vontade dos cidadãos e os processos legítimos de sua materialização; cabendo às instituições materializá-la. É também ideia deste artigo que a reflexão sobre o contexto das dívidas ocultas nestes termos deve ser capaz de identificar e reflectir sobre os pontos críticos existentes e, com base nisso subsidiar a discussão sobre como é que este problema pode ser pensado no futuro.
Leia tudo aqui Download SAVANA1232-CONTEXTODIVIDASOCULTAS2017
In SAVANA - 18.08.2017
RENAMO acusa autoridades de agressão na Zambézia
Em
Nicoadala, na província central da Zambézia, membros da Resistência
Nacional Moçambicana (RENAMO) queixam-se de perseguição, tortura e
destruição de bandeiras do partido. As autoridades locais rejeitam as
acusações.
Há membros da RENAMO em Nicoadala que têm medo de ser espancados ou mortos pela Força de Intervenção Rápida (FIR). Por isso, sentem-se obrigados a passar as noites fora das suas casas, contou um deles à DW África, sob condição de anonimato.
"Estamos a sofrer em Nicoadala, há muitos problemas aqui. Batem-nos e somos investigados. Temos medo da FIR", diz.
Além dos casos de perseguição de que dizem ser alvo, denunciam que foram rasgadas muitas bandeiras da RENAMO que tinham nos quintais, conta outro membro do partido que prefere não ser identificado. "Estamos a ser perseguidos. Para estarmos aqui é por termos coragem.
O delegado distrital da RENAMO em Nicoadala, Cardeal Muthepa, confirma os acontecimentos e diz que as autoridades têm conhecimento do que se passa, mas nunca fizeram nada para deter os infratores.
Há membros da RENAMO em Nicoadala que têm medo de ser espancados ou mortos pela Força de Intervenção Rápida (FIR). Por isso, sentem-se obrigados a passar as noites fora das suas casas, contou um deles à DW África, sob condição de anonimato.
"Estamos a sofrer em Nicoadala, há muitos problemas aqui. Batem-nos e somos investigados. Temos medo da FIR", diz.
Além dos casos de perseguição de que dizem ser alvo, denunciam que foram rasgadas muitas bandeiras da RENAMO que tinham nos quintais, conta outro membro do partido que prefere não ser identificado. "Estamos a ser perseguidos. Para estarmos aqui é por termos coragem.
O delegado distrital da RENAMO em Nicoadala, Cardeal Muthepa, confirma os acontecimentos e diz que as autoridades têm conhecimento do que se passa, mas nunca fizeram nada para deter os infratores.
Posted at 10:57 in Justiça - Polícia - Tribunais, Política - Partidos | Permalink
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Para que não nos embruteçam a todos
EDITORIAL
Quem está atento deverá já ter-se apercebido de uma agenda propagandística para afastar do campo lexical da opinião pública a questão das dívidas ocultas contraídas ilegalmente com as garantias do Estado e muito recentemente legalizadas como dívida pública.
São muitos os eventos com carácter de “fait divers” que são servidos como grandes factos, com o intuito de empenar e afastar da rota a nossa atenção sobre a necessidade patriótica e inadiável que se chama “responsabilização dos autores das dívidas e a muito urgente recuperação do dinheiro”.
Todo um expediente que se viu consubstanciado na tentativa de ridicularizar o relatório da “Kroll”, atacando-lhe os métodos, questionando-lhe a reputação e a seriedade, não nos podem distrair do facto de existirem indivíduos “A”, “B”, “C”, “D”, “E”, “F”, “AEG”, “FJN” e companhia.
Esses indivíduos existem com domicílio fixo, sendo, portanto, localizáveis com toda a lógica da sua participação directa ou indirecta naquela que é a maior fraude contra as finanças públicas de que há memória no país, na região e muito provavelmente no continente. E obviamente que a agenda da ridicularização do relatório é para eles um ar fresco com o efeito de ilibar.
Quem está atento deverá já ter-se apercebido de uma agenda propagandística para afastar do campo lexical da opinião pública a questão das dívidas ocultas contraídas ilegalmente com as garantias do Estado e muito recentemente legalizadas como dívida pública.
São muitos os eventos com carácter de “fait divers” que são servidos como grandes factos, com o intuito de empenar e afastar da rota a nossa atenção sobre a necessidade patriótica e inadiável que se chama “responsabilização dos autores das dívidas e a muito urgente recuperação do dinheiro”.
Todo um expediente que se viu consubstanciado na tentativa de ridicularizar o relatório da “Kroll”, atacando-lhe os métodos, questionando-lhe a reputação e a seriedade, não nos podem distrair do facto de existirem indivíduos “A”, “B”, “C”, “D”, “E”, “F”, “AEG”, “FJN” e companhia.
Esses indivíduos existem com domicílio fixo, sendo, portanto, localizáveis com toda a lógica da sua participação directa ou indirecta naquela que é a maior fraude contra as finanças públicas de que há memória no país, na região e muito provavelmente no continente. E obviamente que a agenda da ridicularização do relatório é para eles um ar fresco com o efeito de ilibar.
17/08/2017
Dhlakama promete deixar esconderijo após anúncio das próximas eleições gerais moçambicanas
O
líder da Renamo, Afonso Dhlakama, prometeu quinta-feira que vai deixar o
esconderijo onde vive após o anúncio da data das próximas eleições
gerais, na sequência de um encontro com o Presidente moçambicano no
passado dia 06 de agosto.
Naquela que foi a primeira declaração pública após o encontro com Filipe Nyusi, o líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) explicou que foram “desencalhados” pormenores que estavam a bloquear as negociações de paz, sobretudo no que respeita à descentralização e enquadramento do braço armado do partido no exército.
LUSA – 17.08.2017
Naquela que foi a primeira declaração pública após o encontro com Filipe Nyusi, o líder da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) explicou que foram “desencalhados” pormenores que estavam a bloquear as negociações de paz, sobretudo no que respeita à descentralização e enquadramento do braço armado do partido no exército.
LUSA – 17.08.2017
STV-Noite Informativa (comentários) 16.08.2017(video)
Tema: Chumbo de médicos pela Ordem dos Médicos, com Caifadine Manasse, Alfredo Magumisse e Silvério Ronguane.
Oposição queniana leva resultados das presidenciais a tribunal
Oposição
promete levar ao Supremo Tribunal os resultados das eleições
presidenciais e lançar uma campanha de "desobediência civil". Líder da
oposição diz que quenianos não irão compactuar com o "massacre da
democracia".
A oposição no Quénia anunciou esta quarta-feira (16.08) que irá contestar, no Supremo Tribunal, os resultados das eleições presidenciais de 8 de agosto e que irá lançar uma campanha de "desobediência civil". Trata-se de um recuo em relação a declarações anteriores da oposição, que anunciou na semana passada que não contestaria o resultado na Justiça.
"Não vamos aceitar e seguir em frente", disse o líder da oposição, Raila Odinga. "Vamos realizar vigílias, momentos de silêncio, bater nos tambores e fazer tudo para chamar a atenção para estas graves injustiças eleitorais", defendeu.
Odinga acrescentou que os quenianos não irão compactuar de livre vontade com o "massacre da democracia".
A oposição no Quénia anunciou esta quarta-feira (16.08) que irá contestar, no Supremo Tribunal, os resultados das eleições presidenciais de 8 de agosto e que irá lançar uma campanha de "desobediência civil". Trata-se de um recuo em relação a declarações anteriores da oposição, que anunciou na semana passada que não contestaria o resultado na Justiça.
"Não vamos aceitar e seguir em frente", disse o líder da oposição, Raila Odinga. "Vamos realizar vigílias, momentos de silêncio, bater nos tambores e fazer tudo para chamar a atenção para estas graves injustiças eleitorais", defendeu.
Odinga acrescentou que os quenianos não irão compactuar de livre vontade com o "massacre da democracia".
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