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"Vou acreditar que está morto quando nós o matarmos", disse o secretário de Defesa dos Estados Unidos
O
secretário da Defesa dos Estados Unidos Jim Mattis disse, esta
sexta-feira, que o líder do Estado Islâmico Abu Bakr al-Baghdadi está
vivo. A morte de Baghdadi foi dada como certa pelo Observatório Sírio
dos Direitos Humanos no início deste mês, mas nunca foi confirmada pelas
autoridades norte-americanas.
"Penso
que ele está vivo e vou acreditar no contrário quando nós o matarmos",
disse Jim Mattis no Pentágono, segundo a Reuters. "Vamos atrás dele.
Assumimos que está vivo", continuou.
Em
junho, o Ministério da Defesa russo revelou que um ataque aéreo na
Síria realizado pela Rússia a 28 de maio poderia ter matado o líder do
Estado Islâmico. Esta informação não foi confirmada, já que o
Observatório Sírio dos Direitos Humanos não precisou quando e como Abu
Bakr al-Baghdadi morreu.
"Não
temos informações que confirmem as recentes informações sobre a morte
de Abu Bakr al-Baghdadi", respondeu uma fonte do Pentágono, sede do
Departamento de Defesa dos Estados Unidos, na altura.
Desde então, outras vozes questionaram a morte de Baghdadi.
"Baghdadi
está vivo de certeza. Ele não está morto. Temos informações de que ele
está vivo e acreditamos 99%", disse Lahur Talabany, alto responsável
curdo de uma unidade de contraterrorismo.
"Ele
tem anos de experiência em esconder-se e fugir das forças de
segurança", continuou o responsável, numa entrevista à Reuters na
segunda-feira.
Baghdadi, de 46 anos,
não é visto em público desde 4 de julho de 2014 na mesquita al-Nusri de
Mossul. Nessa data, o homem declarou-se o líder dos muçulmanos no
califado autoproclamado Estado Islâmico.
Ao
longo dos últimos anos, o líder do Estado Islâmico foi dado como morto
ou ferido em diversas ocasiões. Os EUA oferecem 25 milhões de dólares
(21 milhões de euros) pela sua captura.
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