Com
base no financiamento que prometeu, o Banco Mundial doou 131 viaturas
(já desembargadas), além de 750 motorizadas e 10 mil bicicletas, que
serão canalizadas a todas as províncias, segundo as necessidades de cada
uma, em função da densidade da população por registar. Mas o Banco
exige que os meios sejam usados exclusivamente para o recenseamento e
que depois sejam destinados às delegações provinciais do Instituto
Nacional de Estatística (INE).
“Quer
as viaturas quer as motorizadas e bicicletas destinam-se,
exclusivamente, a operações de recolha estatística no território
nacional, concretamente para apoio directo de campo a supervisores,
controladores e recenseadores da vasta operação censitária”, explica um
comunicado assinado pelo presidente do INE, Rosário Fernandes.
O
INE atribui única e exclusivamente aos delegados provinciais do INE a
responsabilidade de fiscalizar se os veículos estão a ser usados para os
propósitos indicados.
Ao
terminar o processo, explica o órgão oficial responsável pela produção e
difusão de informação estatística, “as viaturas serão recolhidas para
as sedes das delegações provinciais, enquanto as motorizadas ficarão sob
responsabilidade dos governos provinciais, e as bicicletas (sob
responsabilidade) dos governos dos postos administrativos”.
De
acordo com o documento que temos vindo a citar, os veículos deverão ser
registados no Património do Estado, devendo constar do mapa de
inventário de cada uma das delegações provinciais do INE, como acréscimo
de inventário relativamente ao stock dos meios circulantes existentes à data.
A
instituição termina apelando aos delegados provinciais, em coordenação
com os governos provinciais, para conservarem os meios. “são
alertados para uma melhor coordenação com os governos provinciais,
distritais e locais, quer no concernente a uma boa administração deste
parque de veículos, como nos apoios e toda a colaboração possível da
província na complementaridade de todos os meios disponíveis, para o
sucesso da execução censitária de 2017”.
População cresceu 32 por cento entre 1997 e 2007
No
censo de 2007, os resultados apuraram a existência de cerca de 20
milhões de habitantes. A população moçambicana tinha registado um
crescimento de mais de 4.9 milhões de pessoas, entre 1997 e 2007,
segundo os resultados do III Censo da População e Habitação, do
Instituto Nacional de Estatística.
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