Tucano estava fora do cargo por decisão do ministro Edson Fachin após suspeitas de corrupção passiva e obstrução de Justiça; ele deve se defender na tribuna
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4 jul 2017, 16h50 - Publicado em 4 jul 2017, 15h59
Jereissati assumiu provisoriamente o cargo após o afastamento do mineiro da presidência da legenda. Um dos temas que devem ser discutidos na reunião é exatamente a volta de Aécio ao comando do partido, o que não deve ocorrer de imediato, em razão da resistência de parte dos tucanos. É provável que Jereissati siga no comando até que a situação de Aécio fique mais clara nas investigações em andamento.
No período da tarde, Aécio usará o horário reservado ao PSDB na tribuna do plenário da Casa para fazer um pronunciamento para se defender das acusações que pesam contra ele, baseadas em gravações de conversa que teve com Joesley Batista, dono da JBS, na qual o tucano aparece pedindo 2 milhões de reais. Aécio é investigado pela Procuradoria-Geral da República pelos crimes de corrupção passiva e obstrução de Justiça.
A expectativa é que o tucano faça um discurso na tribuna do Senado para se defender das acusações, mas ele não deve atacar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, autor da denúncia. Aécio é investigado em dois inquéritos em razão das delações feitas por Joesley e outros executivos da JBS.
(Com Estadão Conteúdo)
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