quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Parabéns, Gustavo Mavie!



No vídeo que aqui vai junto, o meu amigo, compatriota, Gustavo Mavie, jornalista de profissão, demonstra, inequívoca e eloquentemente, com argumentos bem conseguidos, quão a estória da fraude nas eleições de 2014 (e noutras), em Moçambique, não passa disso—estória! Também faz perceber como legítimo (em oposição a legal) o pedido de armas formulado pelos antigos combatentes da luta de libertação nacional junto ao Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi. Ao meu compatriota e também amigo, AJ Frangoulis, jurista de profissão, não lhe valeram as lições de lógica argumentava, aprendidas no curso do Direito, para rebater validamente os argumentos de Gustavo Mavie, particularmente neste debate em os dois estiveram de lados opostos.
É importante que se perceba que a Renamo não é uma organização política genuína. Não tem génese política interna, moçambicana. Foi concebida e criada em 1976 para ser um instrumento de desestabilização ao serviço dos inimigos da independência de Moçambique, e é isso que continua sendo até hoje.
Foi a sabedoria da liderança da Frelimo, como força dirigente do jovem Estado moçambicano, que concebeu o plano de transformação da Renamo em partido político genuíno. Conceber esse plano foi necessário, porque são cidadãos moçambicanos que estão a ser usados pelos mentores da Renamo para destruir o seu próprio País. Materializar completamente esse plano está a ser difícil, porque a actual liderança da Renamo não tem outra escola que a de matar e destruir para desestabilizar a sociedade, colocando-a contra o seu Governo.
Um GRANDE erro cometido na implementação do plano de pacificação efectiva de Moçambique foi permitir que o Afonso Dhlakama continuasse na liderança da Renamo. Eu imagino que isso foi visto como necessário porque se pensou que Afonso Dhlakama era importante na para assegurar que todos os homens residuais sob o seu controlo fossem desarmados. Isso foi outro GRANDE erro. Afonso Dhlakam já não é mais importante para desarmar os homens que ele pensa controlar mediante terror; de facto ele até constitui entrave para desarmamento desses homens, como se viu e se ouviu recentemente, aquando do convite para os homens que possuem armas ilegalmente se entregarem voluntariamente às autoridades. Os depoimentos dos homens e mulheres que tiveram coragem e se entregaram voluntariamente às autoridades elucidam os métodos que Afonso Dhlakam usa para manter as pessoas que ele transformou em bandidos armados fiéis a si: terror.
Logo, desactivar a mente do Afonso Dhlakama e dos seus acólitos mostra-se ser uma operação imprescindível para a pacificação efectiva de Moçambique. Uma Renamo renovada, nacionalista e patriótica, só poderá nascer com o sucesso dessa operação. É preciso caçar essas mentes e desactivá-las uma por uma! O Estado moçambicano DEVE usar de TODOS os meios ao seu dispor para esta importante missão de pacificação efectiva de Moçambique: limpar os sectores do DISCO DURO da Renamo que estão infectas pelo vírus da matança e de destruição. É preciso que o Estado dê uma lição para que não apreçam outras mentes, quais as do Afonso Dhlakama e dos seus acólitos. É preciso que o Estado moçambicano coloque um PONTO FINAL ao pensamento de que é legítimo matar e destruir para chegar ao poder.
Com António Frangoulis e Gustavo Mavie
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19 comentários
Comentários
Salvado Novela Prometo terminar a leitura amanhã, com muito mais vagar...
Gosto112/9 às 1:19
Homer Wolf Yuuu!... já tenho matabicho amanhã!... até lá
Gosto112/9 às 1:30
Manuel Domingos J. Cossa Parece que os posts do professor estão a ser ignorados.....melhor assim, para não alimentarmos a guerra em Moçambique
Gosto212/9 às 9:17
Homer Wolf Tem razáo Manuel Domingos J. Cossa. É melhor fazer de conta que nem (ou)vimos isto...
Ricardino Jorge Ricardo Yah! O Profe e o "jornaleiro" da AIM gostam de guerra.
Manuel Domingos J. Cossa Vamos ignorar a todos os que promovem a cultura da guerre aqui no fb.
Manuel Domingos J. Cossa A união( sem armas ) faz à força. Black out from now on. Pass the word fellows.
Salvado Novela Apoiado. Espero ver comentários que incentivem o governo a aceitar a auditoria independente, as contas do estado.
Zeca Becane Felisberto Sibia Precisamos da Paz. E verdade que a Renamo tem seus motivos para a guerra bem como a frelimo, mas nos o povo queremos circular para desenvover nossas actividades. A crise nao e provocada pela falta fe auditoria e ou roubo de dinheiro pelo governo anterior, mas sim pela limitacao na circulacao de pessoas e bebs devido aos confrontos militares.
Salvado Novela Algumas pessoas precisam de uma luz mesmo, como diz um velho amigo meu: "ainda não amanheceu na sua vida", só espero que não seja muito tarde quando isso acontece, se é que vai acontecer. Ntsém!
Chande Puna Gustavo Mavie?
Zeca Becane Felisberto Sibia Eu ja nao quero mais a guerra. Porque precisamos de ter duas forcas. Onde se perdeu a confianca. Porque sendo mocambicanos precisamos de sempre mudar a constituicao so porque os interesses individuais nao estao reflectidos nas paginas da constituicao.

Quanta gente ainda precisa de morrer
Marcos Cipriano Maulate Frangules e' do MDM nao tem legitimidade de comentar nada, para bens camarada Secretario geral da ACLIN, pois a renamo tambem chamou seus antigos bandidos armados e terroristas mesmos alguns que estiveram integrados nas FDS ja desmobilizados, nao sei porque que a ACLIN nao pode defender o povo.
Gosto112/9 às 12:59Editado
Homer Wolf Profe, viu isto?
https://www.facebook.com/armando.nenane.3/posts/861155760684516
Armando Nenane
A PROPÓSITO DOS PROBLEMAS PSÍQUICOS DO G 40
Os directores das cadeias moçambicanas, incluindo da cadeia central, civil e da B.O, têm estado a informar ao sistema de justiça que estão cansados de receber malucos e pedem as instituições de justiça, incluindo a polícia, a procuradoria e os tribunais para pararem de lhes enviar malucos, por entenderem que as cadeias não são para os malucos. Por malucos entendem-se, segundo o dicionário Aurélio, os loucos. Maluco é aquele que age como se fosse louco. Indivíduo maluco. Maluquice. É maluco aquele que sofre de perturbações psíquicas. O que o “Canal de Moçambique” nos diz, na sua última edição, é que, aqueles tipos do G 40, que agora ocupam altos cargos do Estado, são malucos. Isto significa que são inimputáveis, ou seja, pertencem ao grupo daqueles que não respondem criminalmente, porque não são dotados de culpa, não gozam das suas faculdades mentais. Mesmo sem apresentar um atestado médico que demonstra o estado de insanidade mental, aquele jornal nos mostra que no lugar de serem recolhidos para o hospital psiquiátrico, ou manicómio, ou hospício, aqueles loucos estão a ser premiados pela sua loucura. Os prémios que lhes são atribuídos pela sua insanidade mental são altos cargos do Estado. Quando um jornal nos revela que um certo dirigente, que até é vice-ministro da defesa nacional, sofre de perturbações psíquicas, e esse mesmo dirigente não reage, no mínimo para exigir desse jornal as provas da sua insanidade mental, e tudo vai seguindo, normalmente, só podemos estar a ser governados por um bando de loucos. São malucos, senão estariam a nos exigir o respeito pelo seu bom nome, honra, reputação e integridade moral, mas não fazem nada disso, porque sabem que não estão em pleno gozo nas suas faculdades mentais, são malucos, dementes e delinquentes por tendência. Aquando da instituição do G 40, Tomás Viera Mário, que participou numa das reuniões, pediu para se retirar, com todo o respeito, por entender que aquilo configurava a interferência política grosseira na gestão editorial dos órgãos públicos de comunicação social, o que atenta contra a Constituição da República e o Estado de Direito e Democrático. De todo aquele bando de loucos, Tomás Viera Mário será o menos louco. Será, pois, aquele louco que terá chamado à razão outros loucos, que, entretanto, porque são loucos, não lhe deram ouvidos. É aquele bando de loucos que constitui a frente falante dos esquadrões da morte. São estes malucos que quando não concordam contigo em determinados pontos de vista mandam-te executar. Fizeram-no com Gilles Cistac, em plena luz do dia, a fim de que não tivéssemos dúvidas, onde a palavra não entra a bala fura. Estamos efectivamente a ser governados por malucos. Emília Moiane, outra que foi premiada com o cargo de directora do GABINFO pelos seus serviços em conexão com o G 40, outra louca, portanto, anda a dirigir uma operação que pretende entorpecer a opinião pública relativamente a imagem de Luísa Diogo. Esta operação de loucos, segundo o “Canal de Moçambique”, quis ser travada por Tomás Jane, Director da Escola Superior de Jornalismo, que tentou avisar a louca da Emília a fim de que não enveredasse por ai, dado que, as experiências anteriores foram desastrosas, numa clara alusão ao G 40. Jane foi ameaçado com a demissão, ou seja, quem não comunga com a loucura então demita-se. Tanto Tomás Jane quanto Tomás Viera Mário devem ser daqueles loucos que gozam de raros intervalos de lucidez, sendo que nesses intervalos de lucidez eles tentam chamar à lucidez aos outros malucos que integram o bando. Estão a transformar o Estado num manicómio e querem que nós comunguemos com isso. O facto é que nós não comungámos e estamos aqui para denunciar esses esquadrões. Lembro de Patrício José, enquanto analista político do G 40, a defender que se devia aplicar a solução angolana em Afonso Dhlakama, referindo-se ao mesmo destino que se deu a Savimbi. De analista político de fantochada, Patrício José virou vice-ministro da defesa, ou seja, tem nas suas mãos toda a máquina para implementar a solução angolana. Tratando-se de loucos, não há dúvidas que um membro do G 40 que se transformou em vice-ministro da defesa só pode ser o mais alto operativo da solução angolana. Quando Adelino Buque, um dos integrantes da lista dos 40 loucos, exige a resposta do caso G 40 ao Conselho Superior da Comunicação Social, por temer ser responsável por algo de mal que me possa acontecer nestes dias que sinto o cheiro da pólvora, mas mesmo assim o conselho superior mantém-se calado, por ter um presidente que é membro do grupo de loucos, nomeadamente Tomás Viera Mário, só podemos mesmo entender que isto não é um país, é um manicómio. Desengane-se quem sempre achou que isto é um Estado de Direito e Democrático. Isto é mesmo um hospício. A própria procuradoria-geral da República, que enviou o expediente para o Conselho Superior da Comunicação Social, em ofício assinado por Arnaldo Abílio, chefe do Gabinete da Procuradora Geral, não está preocupada em saber. Tem medo de perguntar ao presidente do órgão, tratando-se de um G 40 muito esperto, que até finge muito bem. Mas também quem é a procuradoria? É uma instituição que serviu para premiar Amorim Bila pelos serviços prestados como um dos membros do G 40, está lá enfiado no Gabinete de Estudos e Projectos. Um maluco na procuradoria, segundo o “Canal de Moçambique”. Outros malucos foram metidos nos conselhos superiores das magistraturas administrativa e judicial, em forma de prémios pelos serviços prestados. Foram esses malucos que nos empurraram para esta guerra que está a ceifar muitas vidas. Somos agora refugiados no Malawi e para se esconder esse facto, andam outros malucos a dizer que não somos refugiados, mas sim turistas, simples movimento migratório ou então preguiçosos da Renamo que não gostam de trabalhar. O relatório da Liga dos Direitos Humanos sobre a crise dos refugiados no Malawi diz que nós somos refugiados e estamos a fugir das Forças de Defesa e Segurança que estão a queimar as nossas casas, a violar as nossas mulheres, a nos torturar e a nos matar. Aquele grupo de malucos serve para escamotear a verdade, manipulando e intoxicando a opinião pública e promover a perseguição de inimigos jurados do poder político, instigar a intolerância política, o ódio racial e a eliminação física de pessoas. O primeiro sinal da corrupção é a abolição da verdade. Esses malucos agora têm uma nova vítima. Luísa Diogo. Nós estamos atentos. A Luta Continua!
Marcos Cipriano Maulate Parabens Mavie, foste muito bem sucedido neste debate, Frangoule e' um discontente do sistema por isso esta posicionado daquela maneira.
Maitu Buanango Foi um debate muito interessante. Por acaso achei interessante os argumentos levantados pelo Gustavo Mavie, aliás, logo que terminou o Programa, pedi-o em amizade e seguidamente o felicitei pela postura e capacidade argumentativa demonstradas no debate. Senti, pela primeira vez que, o jurista A. Frangoulis ficou "desorganizado", do ponto de vista argumentativo.
Alvaro Simao Cossa Estimado António Frangoulis, ultimamente a Renano é resultado da reabilitação da Frelimo, a própria conversão da Renamo rebelde em partido político foi ideia e obra convencitiva da Frelimo á própria liderança da Renamo. Na primeira campanha eleitoral foi a Frelimo que convenceu muitas pessoas que os elementos da Renamo são nossos concidadãos e devemos coexistir politicamente com eles, em alguns lugares de Gaza, Cabo Delgado, Manica, Inhambane, Maputo, Niassa, mesmo em Tete elementos da Renamo se escondiam e não diziam a sua filiação política por medo de retaliação (pneu aceso no pescoço e nas ancas) dos populares, pelas suas outrora façanhas destrutivas e banditescas durante a guerra dos 16 anos, mas a Frelimo foi insistindo que elementos da Renamo são nossos irmãos, que devemos esquecer o passado porque este (passado) cheira mal. Nas segundas eleições idem, a Frelimo continuou a moralizar os cidadãos para acatarem a Renamo como um partido político de nossos irmãos com outras ideias diferentes. Nas quartas eleicoes gerais a Frelimo reabilitou outra vez a Renamo, resgatando do lugar incerto ao seu presidente que estava alçado algures em Santongira, para dar-lhe proteção e todos os direitos de um dirigente de um partido político a concorrer condignamente nas eleições. Não se é necessárío ser um tecnocrata de ciências politicas para compreender ou para não compreender a Renamo. Para Moçambique a Renamo é uma ferida ou gangrena com pus (icor) inventada pelos serviços de inteligencia da Rodésia do sul para inviabilizar o poder da Frelimo em Moçambique, Kenny Flower o pai biológico da Renamo assume esta verdade no seu livro e afirma ter parido um monstro que depois saiu dos limites da sua concepção. Por enquanto nenhum renamista de gema contestou as palavras de seu pai biológico, os factos falam per si, os assassinatos, os incêndios das casas das populações e autocarros cheios de gente, as amputações de membros superiores e inferiores e de genitais de gente indefesa, os desaterros de estradas públicas são obras de um monstro energumeno que é a Renamo verdadeira gerada pelo semén dos colonos rodesianos, bóeres e lacaios portugueses que não se contentaram com as conquistas dos moçambicanos, depois da independência, dai a dificilme missão de se alcançar a paz, que agora não depende da Renamo nem do Dhl.
Gosto18 hEditado
Homer Wolf Era melhor chamar o próprio AJ Frangoulis aqui
Gosto121 h
Alvaro Simao Cossa He will be welcome!Ver Tradução
Gosto21 h

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