domingo, 11 de setembro de 2016

“HÁ FALTA DE VONTADE POLÍTICA EM RESOLVER A PRESENTE CRISE POLÍTICO-MILITAR ” diz Yaqub Sibindy


O Presidente do Partido Independente de Moçambique (PIMO) e do Bloco da Oposição Construtiva, Yá-qub Sibindy, disse em entrevista exclusiva que existe falta de vontade dos actores políticos do governo e da Renamo em resolver em definitivo a crise político militar. Sibindy que falava numa entrevista sobre o 7 de setembro dia dos acordos de Lusaka fez saber que o país, está nas mãos de colonialistas moçambicanos que vem das fileiras daqueles que dirigiram o povo na luta contra o colonialismo - extractos de Samora Machel já previam esta perdição, acompanhe a entrevista.
Pergunta - Comemora-se amanhã o dia 7 de Setembro num momento em que o país vive uma situação conturbada que mensagem deixa aos moçambicanos?
Resposta - Dia 7 de Setembro de 1974, felizmente eu estive já no activo nas Forças Populares de Libertação de Moçambique - FPLM, na então Província de Manica e Sofala, eu vivi os efeitos da sessação das hostilidades militares que o governo português impôs ao longo da sua existência centenária em moçambique, recusando o direito dos moçambicanos de constituírem o seu Estado e o seu próprio Governo. No entanto eu vi o desmoronar do império português apoiado e suportado pela NATO, pelo que a minha mensagem é que a data deve servir de balanço é reflexão sobre o tipo de Independência com que sonhavámos durante a euforia da luta pela nossa Independência!
“Devemos olhar para o passado, para o país que construímos de 7 de Setembro até cá, e fazer uma avaliação do que construímos e como consolidamos. Alcançamos a Independência política e ainda não alcançamos a Independência económica, pois agora se olharmos para trás veremos que o instrumento primordial usado para o alcance da Independência foi a UNIDADE NACIONAL e hoje porquê que não se usa o mesmo instrumento para formar mais uma Frente Económica de modo a traçar uma agenda inclusiva de Libertação Económica.
É uma data em que também temos a lamentar o facto de não se reconhecer o direito de pensar diferente, as ideias construtivas dos partidos da oposição e também da sociedade civil que são profanadas pelos maquievealistas políticos no poder que em épocas eleitorais aparecem à fazer falsas promessas de governação inclusiva que valorizaria às boas ideias sem cores partidárias!
Acho que à união dessas ideias construtivas entre os moçambicanos comprometidos com a construção de um modelo económico sem oposição, ajudaria os diversos cidadãos a unirem se numa nova Frente que possa de novo lograr uma verdadeira libertação do país da externa dependência económica.
É triste, e não é saudável manter eternamente 40 anos no poder um Governo teimoso que não aceita ideias oriundas da oposição, no poder, desprovido de estratégias para promover políticas económicas afim de produzir o seu próprio orçamento do Estado.
No entanto, a data dever servir de reflexão na necessidade de haver um Governo genuíno de Unidade Nacional, um governo de reconciliação e transparência que vai lutar pela distribuição equitativa das riquezas do país entre o Cidadão e o Estado!
P - O acordo de Lusaka prova ser uma história de sucesso em muitos acordos, no seu ponto de vista para quem vai o mérito desse acordo?
R - O sucesso do acordo e consequentemente do desmoronar do imperialismo português, vai para Eduardo Mondlane, a que temos que homenagear a nível singular e a nível colectivo, pois ele é que traçou o plano estratégico que dirigiu a Resistência Militar de 10 anos contra a ocupação colonial que finalmente, desempenhou um papel fundamental para influenciar na mesa as conclusões estratégicas militares de que o colonialismo português não tinha mais capacidade de aguentar com a luta armada, no entanto, foi nesse projecto de Eduardo Mondlane que se dirigiu a luta dinamizada pela bravura de Samora Machel, homem que inspirou a Guerrilha e soube transformar todas adversidades numa força motriz para dinamizar a luta pela independência de Moçambique, e isso culminou-se com o 7 de Setembro de 1974, por meio de negociações e rendição das forças colonialistas portuguesas!
Há um aspecto importante que gostaria de realçar para a nova geração, é que nós vimos a tentativa de fazer de 25 de Abril, uma estratégia ou a face B da mesma moeda isto é caía o fascismo do Marcelo Caetano e nascia o sistema neocolonialista da mesma potência portuguesa.
P - Como o governo português pretendia orquestrar isso?
R - António de Spínola, o então Presidente de Portugal, tinha como estratégia oferecer uma transição de 20 anos as colonias para em conjunto preparar mentes e cérebros com capacidade de gerir um Moçambique, Angola ou um país independente.
No entanto essa estratégia foi colocada com a desculpa de que para além da Frelimo no caso especial de Moçambique, haviam outras forças políticas que também deveria sentar a mesa de negociações dos acordos de Lusaka de modo a partilhar a oportunidade de tomar o poder em Moçambique, mas Samora Machel, não recusou o facto, e num dos encontros antes do acordo de Lusaka, puxou o mapa de Moçambique e pediu a Mário Soares que lhe indicasse onde operavam esses outros movimentos de libertação, tais como o GUMO, FICO, COREMO... que o governo português alegava existirem, de modo a que pudessem ter a honra de sentar-se a mesa de negociações e assinar o acordo de paz em nome dos moçambicanos, facto que Mário Soares não conseguiu mostrar.
P - Perante este facto qual foi a resposta de Samora a Mário Soares?
R - Samora disse a Mário Soares, que ele estava a tentar criar partidos fantoches, e caso fossem inclusos na mesa de negociações, não deveriam contar com a FRELIMO e que a luta continuaria até que reconheçam que a FRELIMO é a representante dos Moçambicanos.
P - O 7 de Setembro, determina praticamente a Independência de Moçambique, com estas manobras que o governo português fazia será que o acordo era genuíno?
R - A Independência de moçambique, não foi estabelecida de boa-fé por Portugal, porque o país entrou numa emboscada do imperialismo, na zona Austral, havia Rodésia do Sul com forças hostis a Independência de Moçambique, havia uma potência do Apartheid que tinha uma capacidade de varrer no mapa Moçambique com os seus novos governantes num piscar de olhos, mas Samora Machel, entra e proclama a Independência, mesmo com 40 minutos de atraso em relação a hora marcada porque haviam ameaças de invasão das forças do apartheid que estava já estacionadas no Komattport, com ordens para impedir a Declaração da Independência em Moçambique.
P - Disse que as Forças do regime do Apartheid poderia "varrer" Moçambique num piscar de olhos mas Independência foi declarada mesmo com estas forças hostis, o que falhou?
R - …o plano do regime de Apartheid, falhou porque quem estava a dirigir a Frelimo naquela altura era um comandante militar e já tinha alcançado uma visão preventiva, convidando o Presidente da Organização da Unidade Africana OUA, e Presidente da Somália, General Mohamed Siad Barre, na altura a Somália era tido como "potência" Soviética na Africa.
O Presidente Siad Barre, vinha escoltado de uma frota de submarinos Soviéticos que ocuparam a baía de Maputo, facto que gorou a tentativa do regime do apartheid de invadir o país, e inviabilizar a proclamação da Independência de Moçambique no dia 25 de Junho de 1975.
Mas como Samora, sabia que poderia ser invadido a a qualquer altura, não descansou no Caiderão do poder na Ponta Vermelha, exportou a Guerrilha para outros países como Rodesia, África do Sul, Namíbia e implementou às Resoluções das Nações Unidas, ordenando o encerramento das fronteiras Moçambicanas, com a Rodhesia do Sul, visando apertar a queda de Ian Smith e forçar a queda do apartheid.
P - Há historiadores que avançam que Mondlane já vinha com a ideia de libertar o país e logo implementar o pluralismo, dando oportunidades aos partidos formarem democraticamente governo, o que falhou já com a Independência e Mondlane morto?
R - …Se naquela altura, tivesse-se implantado a teoria pacifica de Eduardo Mondlane de que depois da Independência a FRELIMO deixava de existir como movimento e dava lugar a existência de partidos políticos que traçavam a estratégia para concorrer as eleições e formar o governo, este pensamento de Mondlane não poderia ser possível a sua implementação logo após a Independência, porque esta foi proclamada de uma forma simulatória no ponto de vista de Portugal, pois tratava-se de uma emboscada para limpar a direção da FRELIMO, e impedir a independência genuína e colocar no lugar desta, um neocolonialismo, que Spínola tinha preparado em nome da Democracia, foi isso que fez impossível convocar às eleições em 1974 e 1975.
P - Na altura não se implantou o neocolonialismo mas hoje vive-se uma situação que reflete tanto o neocolonialismo?
R - Sim é triste, como se mudou de um ideal de governação, para dum momento para o outro, alguns históricos ministros do então governo da transição, eles devem explicar aos moçambicanos como é que eles mudaram a linha de governação inclusiva do povo Moçambicano, e implantam uma governação exclusiva com o suporte de um capitalismo selvagem que cria o desespero para os moçambicanos, e até fabricam guerras injustificáveis como aqui estamos a viver hoje.
Expulsamos o colonialismo português substituindo por um outro colonialismo muito mais perigoso que não tem pátria, para poder ser expulso para lá... porque é um colonialista interno que vem das fileiras daqueles que dirigiram o povo na luta contra o colonialismo - extractos de Samora Machel, dizem isso.
P - O 7 de Setembro foi marcado por busca de consenso bem-sucedido entre o governo português e a FRELIMO e o país hoje vive uma espécie de reedição de tantos acordos do passado, em que se tenta buscar consenso entre moçambicanos que tem quase sempre falhado, vem isso como falta de interesse ou incapacidade dos moçambicanos de se entenderem?
R - Penso que há falta de interesse porque quando uma pessoa pretende mudar, primeiro deve manter se fiel às primeiras palavras de confiança que teria alcançado com à sua contraparte antes de alcançar o período de implementação de quaisquer resultados duma causa comum.
Está a ser difícil alcançar um consenso entre às partes beligerantes, pois o que está por detrás deste actual conflito entre à Frelimo e a Renamo, não é um conflito derivado às disputas políticas para melhor servir o Povo, mas sim uma disputa motivada pelo apuderamento partidário das Províncias que possuem mais recursos minerais, depois do Dlhakama, ver se excluído na partilha do "bolo" do gás de Palma pela dupla Guebuza/Chipande que também deixou de fora alguns séniores dos consulados de Samora Machel, assim como os de Joaquim Chissano!
Isso significa que quando lutávamos para conquistar os recursos económicos nacionais, logo após a Independência, já estávamos numa parceria inclusiva com todos moçambicanos, pois tínhamos um governo que recolhia do seu povo, ideias de como governar um país, mas agora por exemplo quando nasce o espírito ganancioso de se apuderar sózinho o gás, o petróleo, madeira, carvão, assim os demais outros recursos do Estado, há uma perca total de credibilidade nestas pessoas.
P - Na qualidade de político sente que há realmente vontade de se alcançar consenso nestas negociações?
R - Neste momento está a decorrer um grande perigo para o futuro da nossa democracia, principalmente quando se pretende fazer com que haja comissões mistas bilaterais que discutem uma agenda para alcançar uma paz privatizada entre a Frelimo e a Renamo! Está se a criar uma "bomba atómica", cuja explosão poderá espalhar diversas calamidades políticas, para um outro futuro que ninguém vai travar, porque neste momento o decalque das comissões mistas do passado acordo de Lusaka que se está a tentar implementar agora, visa na realidade buscar uma estratégia que ontém enganou o povo pensando que Lusaka era o acordo do povo mas que no entanto fez nascer bolsas de colonialismo interno mais cruel que o colonialismo português!
P - No entanto como vê estas negociações?
R - No meu ver, as negociações são para fazer o governo “comer” com a Renamo, porque a Arma de Chantagem da Renamo é Governar mesmo sem documentos, recorrendo a interpretações teóricas do passado de que são tradicionais vencedores daquelas Províncias e para calar o Nyusi, a Renamo também questiona à legitimidade do Nyusi proclamado Presidente sem à presença de editais originais que suportam à transparência da sua vitória!
A Renamo alega que se à Constituição da República deu espaço ao Nyusi como Presidente, sem as tais provas, então a mesma Constituição deve também averbar um espaço legal para a Renamo governar às 6 províncias, reveindicadas como o seu bastião tradicional!
P - Em caso de os dois maiores partidos não alcançarem acordo acredita que estão em condições de prolongar com o conflito politico militar?
R - Não acredito porque o governo de Nyusi agora está totalmente fora da confiança das agências de financiamento internacionais e o país está numa crise económica que qualquer falta d capacidade de o governo reconciliar-se pacificamente com a Renamo, poderá levar o povo à desencadear uma revolta popular derivado ao alto custo de vida!
FIM DA ENTREVISTA
Nota:
BRINDEI OS ESTIMADOS LEITORES COM UMA FOTOGRAFIA QUE REPORTA A MINHA PASSADA CARREIRA MILITAR, AOS 20 ANOS DE IDADE, PARA RECORDAR O DIA 20 DE SETEMBRO DE 1978, DIA EM QUE SE TRAVOU O PRIMEIRO COMBATE, SOB COMANDO DE YÁ-QUB SIBINDY, ENTRE A INFANTARIA MOTORIZADA DO EXERCÍTO REGULAR MOÇAMBICANO, CONTRA À INVASÃO DO EXERCÍTO DE IAN SMITH, NOS ARREDORES DA CIDADE DE CHIMOIO - CANHA E SÁ!
16 comentários
Comentários
Dionisia Sibindy Meu pai, grande homem
Custodio da Silva Grande combatente, ontem para independencia dos mocambicanos. Hoje soldado da Allah para independecia dos povos contra o fogo jahannammo.
Mohamed Zayed a national hero who helped in saving the country from colonial forces and opened the door for a better life and future..... Mozambique can learn a lot from this man to whom they should pay attention in this important time when the country is under foreign interference into its internal, political and economic affairs ... we know the names of the countries involved, they are the same names that pop up every time a crisis starts to develop ..... !Ver Tradução
Rutuane Valgy Masha Allah. Bay vem de muito longe
Marcos Aniceto Isso é montagem Sibindy nunca foi combatente
Xavier Antonio Tenho orgulho desse grande e respeitado homem, pela sua grande capacidade de retenção dos factos históricos e visão interpretativa. Demonstrou com A e B que após a independência não era possível estabelecer o multipartidarismo devido a própria conjuntura e que a única opção era o monopartidarismo. (Se não entendi mal).
Se eu tivesse acesso a esse grande e respeitado homem havia de lhe fazer seguintes perguntas:
1. Na inconveniência de estabelecimento do multipartidarismo em Moçambique logo após a independência, devido a própria conjuntura, justifica o assassinato de compatriotas defensores de pluralismo político, tais como: Reverendo Urias Simango, padre Mateus Gwengere, Dra Joana Simeão e outros que mais do que eu o ilustre conhece?
2. O regime colonial português, indesejado de descolonizar Moçambique optou pela táctica de prorrogação indirecta no poder (neocolonialismo) através da criação de partidos fantoches para disputar com a FRELIMO. Essa táctica tem sido frequente dos regimes em declínio. Não acha que, entre nós, existam partidos criados com beneplácito do regime para confundir a verdadeira oposição? 
3. O Sr está satisfeito com o multipartidarismo e como se estabeleceu?
Manuel Cossa Elias Mec Palavras sabias mas que nao tera resposta de imediato.de lembrar que o homem faz historia consoante o seu tempo.quem me dira que neste momento em contesto estamos num bom caminho?mas a historia nos julgara.
Yaqub Sibindy Meu caro compatriota Xavier Antonio!

1 - A história é advogada de si própria! 


A história é juiz de si própria! 

A história escreve-se si por si própria! 

A história reescreve-se por si própria!

A história corrige-se por si própria! 

Em fim concluímos que NINGUÉM É DONO DA HISTÓRIA PARA A MANIPULAR ETERNAMENTE! 

A história já respondeu à sua pergunta sobre a natureza humana dos que executaram os Simangos, a história já os desmascarou! 

Sobre à natureza criminal dos executados, também à história já os absorveu, principalmente quando o apartheid, tido como o regime pior que o regime nazista dos últimos anos, não assassinou o "criminoso terrorista" Nelson Mandela! 

A história provou que matar prisioneiros políticos em nome da defesa dos interesses do Estado, não constitui um veredicto humano, quando ultimamente, o terrorista da Ilha do Roben, veio a ser um dos melhores Chefes do Estado, venerado por todas correntes políticas e humanitária do mundo mais civilizado! 

Portanto não é Sibindy que vai responder à pergunta sobre o que teria acontecido com os nossos compatriotas e o respectivo triste destino que mereceram como prisioneiros políticos! PROCUREM O JUÍZO NO PODER INCORRUPTÍVEL DA HISTÓRIA!

2 - Não resta dúvidas que qualquer regime quando se encontra em agonia, recorre à criação de partidos fantoches, ao exemplo de Ian Smith, que acabou colocando Abel Muzorehwa como último Primeiro - Ministro da então Rodhesia do Sul para provar ao mundo inteiro que Smith não era racista! 

3 - Em Moçambique o sistema multipartidario ainda constitui um projecto embrionário, manipulado pelo regime zarolho no poder! Pois no mundo dos cegos um zarolho é rei! 

Um zarolho que até hoje é venerado por mais de 23 milhões de cegos que ainda depositam confiança no futuro melhor de um regime danoso que há mais de 40 anos no poder até hoje não consegue conceber um sistema económico para produzir um Orçamento de Estado para suportar à soberania que prolcamamos ao mundo inteiro como Estado Inependente!

Concluindo : ainda não se faz sentir os efeitos do Multipardidarismo em Moçambique!
Rutuane Valgy Agora falta massango mostrar sua farda
Geronio Chachuaio Gostei de te ver.kkkkk
Yaqub Sibindy Meu caro compatriota Xavier Antonio!

1 - A história é advogada de si própria! 


A história é juiz de si própria! 

A história escreve-se si por si própria! 

A história reescreve-se por si própria!

A história corrige-se por si própria! 

Em fim concluímos que NINGUÉM É DONO DA HISTÓRIA PARA A MANIPULAR ETERNAMENTE! 

A história já respondeu à sua pergunta sobre a natureza humana dos que executaram os Simangos, a história já os desmascarou! 

Sobre à natureza criminal dos executados, também à história já os absorveu, principalmente quando o apartheid, tido como o regime pior que o regime nazista dos últimos anos, não assassinou o "criminoso terrorista" Nelson Mandela! 

A história provou que matar prisioneiros políticos em nome da defesa dos interesses do Estado, não constitui um veredicto humano, quando ultimamente, o terrorista da Ilha do Roben, veio a ser um dos melhores Chefes do Estado, venerado por todas correntes políticas e humanitária do mundo mais civilizado! 

Portanto não é Sibindy que vai responder à pergunta sobre o que teria acontecido com os nossos compatriotas e o respectivo triste destino que mereceram como prisioneiros políticos! PROCUREM O JUÍZO NO PODER INCORRUPTÍVEL DA HISTÓRIA!

2 - Não resta dúvidas que qualquer regime quando se encontra em agonia, recorre à criação de partidos fantoches, ao exemplo de Ian Smith, que acabou colocando Abel Muzorehwa como último Primeiro - Ministro da então Rodhesia do Sul para provar ao mundo inteiro que Smith não era racista! 

3 - Em Moçambique o sistema multipartidario ainda constitui um projecto embrionário, manipulado pelo regime zarolho no poder! Pois no mundo dos cegos um zarolho é rei! 

Um zarolho que até hoje é venerado por mais de 23 milhões de cegos que ainda depositam confiança no futuro melhor de um regime danoso que há mais de 40 anos no poder até hoje não consegue conceber um sistema económico para produzir um Orçamento de Estado afim de suportar à soberania que prolcamamos ao mundo inteiro como Estado Inependente!

Concluindo : ainda não se faz sentir os efeitos do Multipardidarismo em Moçambique!
Abdullah Quintero Burgraff Nao existem adjectivos k relatam cm justixa,o grand homem k es
Anastacio Macucule A natureza transforma
Felizberto Pinto NÃO PRECISAMOS DE LEI NEM DE ORDEM PARA MATAR QUEM MATA O POVO, SE A PROPRIA POLICIA MATA E FICA LIVRE , O POVO MATANDO E ESTANDO UNIDO CONTRA CORRUPTOS ASSASSINOS NÃO HAVERÁ BALAS SUFICIENTES NEM JATOS DE AGUA QUE ENFRENTEM UM POVO UNIDO, LUTARMOS PELA PAZ, PELA, LIBERDADE, PELA JUSTIÇA DE UMA MANEIRA RADICAL LEVA A ALGUMAS PESSOAS DENTRO DA SALA MAGNA A TEREM RESPEITO PELO POVO, QUEM NÃO QUER LUTAR NÃO LUTE, MAS OS QUE QUEREM LUTAR POR UMA VIDA MELHOR FIQUEM SABENDO QUE A LUTA NÃO SERÁ EM VÃO, ESTARAM A LUTAR POR VOCÊS E PELAS FUTURAS GERAÇÕES, PARA QUE NÃO LHES FALTE PÃO, AGUA, COMIDA, ROUPA, ESCOLAS , PAZ, DEMOCRACIA, EDUCAÇÃO, JUSTIÇA, É PRECISO UNIRMONOS DE VERDADE, INVADIR AS INSTITUIÇÕES PUBLICAS, AS ESQUADRAS , O PARLAMENTO E QUEM ESTIVER Á FRENTE QUE SE CUIDE (PRM, FADM, FIR, FDS, SISE) POIS O POVO LEVARÁ TUDO Á FRENTE, NÃO SE QUER COVARDES, QUER-SE PESSOAS QUE ESTEJAM DIZPOSTAS A VIVER OU MORRER PELA PAZ, UNIÃO, DEMOCRACIA, JUSTIÇA, LIBERDADE (PELAS FUTURAS GERAÇÕES QUE SÃO OS VOSSOS FILHOS) QUE DARÁ UMA VIDA MELHOR PARA TODOS COM MAIS RESPEITO. HONRA, DIGNIDADE PELOS CIDADÃOS -
Escorpiao Magaute Madala Dele Buxexudo, o gajo não ia ao combate.
Escorpiao Magaute Madala Dele Será que hoje desfilou com os antigos combatentes?
Yaqub Sibindy Existe uma clássica xenofobia política entre os antigos combatentes da Luta Armada de Libertação Nacional! 

A natureza desta geração patriótica, não poderia se fazer filiar à qualquer partido político moçambicano, ficando simplesmente como símbolo de 
uma etapa da história de Moçambique que representa à todos moçambicanos sem cores políticas! Tal e qual foi a natureza da Frente de Libertação de Moçambique, na altura da sua fundação! 

Infelizmente à Frelinegócios, desprovido de argumentos convincentes para alimentar à sua imagem suja, de roubar os recursos económicos dos moçambicanos em geral à cobertura dos cargos governamentais e a sua tentativa maquiavélica de privatizar o Estado, à seu favor e dos seus filhos, está a profanar às relíquias da história de um povo, abocanhando os membros da ACLLIN, para servir como parachoque dos seus malignos interesses!
Felizberto Pinto A INDEPENDENCIA FOI UM TETARO ENCENADO PELOS DIRIGENTES DESTE SECULO, A HISTORIA DO PAIS NÃO CORRESPONDE NA TOTALIDADE Á REALIDADE, EXISTEM DIVERSOS PONTOS DA HISTORIA QUE FORAM FALSEADOS TANTO NA ESCRITA COMO VERBALMENTE, OS RECURSOS ECONO MICOS TÊM SIDO SAQUEADOS A TODO O TEMPO, A MEU VER O QUE SE DEVE FAZER É CONFISCAR OS BENS DE QUEM PARTICIPOU NESTAS FALCATRUAS (EMATUM, ROUBOS AO ESTADO, ROUBOS DE TERRAS...) E MANDAR OS MESMOS PRESOS , PORQUE EXISTE DIVERSAS PESSOAS QUE ESTAM NA EUROPA E NO CONTINENTE EUROPEU , AFRICANO E ASIATICO QUE ESTAM DENTRO DESTE ESQUEMA , NÃO É UM NOVO PR OU NOVA ELEIÇÃO QUE VAI PARAR ISTO, MAS SIM UMA VERDADEIRA MUDANÇA DE REGIME , POIS É MAIS QUE OBVIO QUE O REGIME ATUAL CONTINUA O MESMO DO QUE Á 40 ANOS, POUCO OU NADA O GOV. FEZ NESTE TEMPO TODO, A EXISTENCIA DE NEGOCIAÇÕES TODOS OS ANOS DURANTE AS ELEIÇÕES E ATÉ AS FRAUDES LEVAM-ME A QUERER QUE ISTO É UMA JOGADA ESTRATEGICA DO GOV. (E SINTO MUITO EM DIZER ISTO) E DO LIDER DA OPOSIÇÃO, ENCENANDO UMA PEÇA TEATRAL, PARA O GOV. DE CERTA FORMA FAZER UMA POLITICA QUE O BENEFICIE, POR ESSA MESMA RAZÃO HOUVE A CRIAÇÃO DO MDM, NÃO ESTOU TOTALMENTE CERTO MAS ESTOU A INVESTIGAR ISTO SERIAMENTE...
Felizberto Pinto EXISTE UM JOGO POLITICO ENTRE OS PARTIDOS PARA MATRACAR O POVO, VEJO ISSO A ALGUM TEMPO MAS NÃO POSSO AFIRMAR , TEM ALGUNS TRAIDORES TANTO NA FREL COMO NA RENAMO E ISTO ESTA A SER INVESTIGADO POR ALGUMAS PESSOAS
Felizberto Pinto FORA ISTO, OLHANDO A LINHA DE PENSAMENTO DOS PARTIDOS ASSIM COMO AS ATITUDES TOMADAS É OBVIO QUE A RENAMO ESTÁ NA FRENTE, POIS EU NÃO ACREDITO QUE O POVO APOIE ESQUADRÕES DA MORTE , VALAS COMUNS, G40, FADM A ASSASSINAR E VIOLAR MOÇAS, TRAFICO DE ARMAS,DROGA, MADEIRA, MARFIM, PESSOAS, ORGÃOS HUMANOS, ISTO TUDO COMETIDO POR TESTAS DE FERRO DA FREL. ONDE SE INCLUEM EMPRESARIOS E DEPUTADOS QUE TÊM COMO CABEÇA DE LISTA O PR DO PAIS E ALGUMAS PERSONALIDADES...
Yaqub Sibindy Meu caro Felizberto Pinto!

Sibindy denunciou esse PACTO Satânico contra o povo, subscrito pelos grandes partidos da nossa praça política moçambicana!


Essa denúncia foi publicada durante mais de 52 semanas, entre 2002/3, ocupando uma página inteira no Semanário Zambeze, numa coluna bastante concorrida por diversos leitores mais exigentes da nossa praça, denominada "DIAGNOSTICANDO MOÇAMBIQUE"!

Caso alguém solicitar a Direcção do Jornal Zambeze para reeditar aquele estudo, todos irão deparar com uma autêntica legenda de todas às imagens dos crimes que estão a acontecer ao longo destes últimos anos contra o Estado e o nosso inocente povo!
Felizberto Pinto CORRETO, MAS FOI POUCO FALADO
Felizberto Pinto ACHO QUE DEVERIA HAVER UMA ABERTURA PARA UM DEBATE SERIO EM QUE AS PESSOAS CONSIDERANDO ALGUNS ANALISTAS ENTRASSEM E PARA CHEGAR A UMA CONCLUSÃO QUE MOSTRA-SE A REALIDADE, PENSO QUE O POVO VIVE NO SOFRIMENTO A DEMASIADO TEMPO, EXISTEM DOCUMENTOS DE ESTRATEGIA POLITICA FEITOS PELO GOV. ONDE INCLUEM PARTIDOS QUE SE MANIFESTAM NA IMPRENSA CONTRA O MESMO, DEVO ADMITIR QUE ESTA ESTRATEGIA FOI BEM CALCULADA E DE CERTO MODO ENCENADA , MAS PENSO QUE OS MESMOS ESQUECERAM-SE DAS GRAVES CONSEQUENCIAS QUE ISTO VIRIA A TRAZER PARA O POVO
Felizberto Pinto NÃO QUERENDO DIZER COM ISTO QUE TODOS ESTAM DENTRO DESTE ESQUEMA ESTRATEGICO POLITICO E MILITAR, POIS EXISTE MUITOS DEPUTADOS QUE ATÉ AO MOMENTO NÃO TINHAM CONHECIMENTO DESTE FATO
Yaqub Sibindy Na altura podia ter despertado pouco interesse, mas conjugado com os acontecimentos políticos da actualidade, acredito que a reeditação daquele material ajudaria muito ao pivô moçambicano à se revoltar contra as manobras maquiavélicos desses partidos!
Felizberto Pinto ISTO FOI FEITO COM DIVERSOS PROPOSITOS E TAMBEM ALGUMAS CONTRADIÇÕES , OS PROPOSITOS ERAM EM NÃO MUDAR A CONSTITUIÇÃO , AS CONTRADIÇÃOS FOI DEVIDO AO QUE TENHO VINDO A DIZER REPETIDAMENTE QUE TEM DEIXADO ALGUMAS PESSOAS UM POUCO FURIOSAS COMO POR EXEMPLO A DESPARTIDARIZAÇÃO DO ESTADO ONDE SE DEVE MEXER DE CERTA MANEIRA NA CONSTITUIÇÃO, PORQUE SE VIRMOS O QUE ESTÁ ESCRITO É PRATICAMENTE O QUE OS COLONIALISTAS ESCREVERAM MAIS ALGUMAS LEIS QUE PREVELIGIAM O GOV. E NÃO O POVO , E É ÂI QUE A RENAMO BATE O MARTELO
Felizberto Pinto MUITAS DISCORDANCIAS PROVÊM DAS LEIS QUE NÃO BENEFICIAM O POVO , E DE MUITOS CASOS IDENTICOS Á EMATUM, SÃO SITUAÇÕES INADMISSIVEIS EM PLENO SEC, XXI
Yaqub Sibindy Meu caro Felizberto Pinto!

Sibindy denunciou esse PACTO Satânico contra o povo, subscrito pelos grandes partidos da nossa praça política moçambicana!


Essa denúncia foi publicada durante mais de 52 semanas, entre 2002/3, ocupando uma página inteira no Semanário Zambeze, numa coluna bastante concorrida por diversos leitores mais exigentes da nossa praça, denominada "DIAGNOSTICANDO MOÇAMBIQUE"!

Caso alguém solicitar a Direcção do Jornal Zambeze para reeditar aquele estudo, todos irão deparar com uma autêntica legenda de todas às imagens dos crimes que estão a acontecer ao longo destes últimos anos contra o Estado e o nosso inocente povo!

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