Forcar as provedoras de Internet de Mocambique a unirem-se a uma cloud do Brasil onde "hackers" pagos por partidos amigos desencadeam ataques selectivos a facebookers nacionais.
Um deles, consiste em fazer parecer que o seu modem esta avariado. Mas nao esta. Trata-se somente de um DDoS que lhe "rouba" internet por alguns momentos ou por semanas ate voce deixar de usar o Facebook.
Estejam atentos a esses sintomas. Ja sao muitos os que se tem queixado de interrupcoes injustificadas na Internet, supostamente por oscilacoes electricas.
Isso e mentira!
Governo de Moçambique está a ouvir e a ler as comunicações de todos os cidadãos |
Tema de Fundo - Tema de Fundo |
Escrito por Pró @Verdade em 04 Maio 2016 |
O executivo do partido Frelimo não só criou Forças Especiais, munidas de armas de guerra, como também está a ouvir as suas chamadas telefónicas, a ler as suas mensagens de texto (sejam por SMS, email, whatsapp, viber...) e a monitorar com quem o povo comunica nas redes sociais e os sítios da internet que visita. O comando nacional de intercepção de informação foi adquirido pela Casa Militar, entre 2012 e 2014, e instalado pela empresa chinesa ZTE Corporation. Mas o negócio “militar” não foi feito directamente pelo Estado, a empresa privada Msumbiji Investment Limited, empresa da família Guebuza onde filho do antigo Presidente, Mussumbuluku Guebuza é administrador executivo (Chief Executive Officer CEO), intermediou o negócio que custou cerca de 140 milhões de dólares norte-americanos, aos cofres públicos, dos quais oito por cento foram pagos em comissões.
“O povo está a sofrer, os filhos de ministros, deputados e outros dignitários não andam de chapa e os chapas estão caros. Vamos fazer greve e exigir justiça. Lutemos contra a pobreza”, convocados por esta mensagem de texto difundida através de telemóveis (SMS) os citadinos de Maputo manifestaram-se em Fevereiro de 2008, pela primeira vez desde a independência nacional.
Entre 1 e 3 de Setembro de 2010, mobilizados novamente através de SMS, os maputenses voltaram às ruas, dessa vez devido ao aumento do preço do pão, da electricidade e do combustível. Ambas manifestações foram reprimidas com violência e recurso a armas de fogo. Na altura o executivo chegou a ordenar que as operadoras de telefonia móvel desligassem a rede como forma de cortar as comunicações dos manifestantes. Pouco depois da “revolta do pão, como ficou conhecida a manifestação de 2010, o Governo de Armando Guebuza decidiu começar a identificar os proprietários de telemóveis em Moçambique através do registo obrigatório de cada um dos cartões iniciais (SIM).
Devido ao insucesso dos registo, até hoje nem todos os cartões SIM estão cadastrados pelas três operadora de telefonia móvel que operam no nosso país, o Executivo procurou, e encontrou, outra forma de controlar as comunicações do povo: subcontratando os serviços experientes de uma empresa da China.
A empresa escolhida foi a Zhong Xing Telecommunication Equipment Company Limited, comercialmente conhecida pelo acrónimo ZTE. Tratando-se de material “militar” não houve lugar a concurso público porém, e apesar do secretismo, uma empresa “civil” moçambicana, denominada Msumbiji Investment Limited, recebeu o negócio de intermediação.
O polvo chamado Msumbiji Group
“Em suaíli Msumbiji significa Moçambique. E desenvolver Moçambique através da promoção de oportunidades e parcerias de negócio, é a principal razão de em 2010 ter sido criada a empresa”, pode-se ler no sítio da internet da empresa que usa o nome comercial de Msumbiji Group e é uma holding da família Guebuza que através de várias ramificações presta quase todo o tipo de serviço desde as minas, pescas, construção civil, media e telecomunicações.
Holding do tipo polvo é um conglomerado de registos de empresas, muitas das quais sem escritórios, criadas pelos dirigentes da Frelimo e seus familiares com objectivo não do exercício do empresariado, mas sim de tirar dinheiro ao Estado com ajuda dos parentes que estão nos órgãos de decisão.
Como? Uma das características das tais empresas é de serem especialistas em quase todas as actividades que existem no mundo. Por exemplo, de acordo com o Boletim da República a Msumbiji é especialista em seguintes actividades:
a)Aquisição, venda, oneração e gestão de participações sociais e de investimentos detidas por si e por terceiros no capital social de outras sociedades;
b) Promoção, financiamento e gestão de projectos de investimento com ênfase para projeto nos sectores de: ferro-portuário, energia, minas, petróleo e gás, telecomunicações, logística, comercio e indústria;
c) Prestação de serviços de: i) Consultoria em: Telecomunicações e tecnologia de informação, concepção e gestão de implementação de projectos; ii) Agenciamento, corretagem, assessoria, representação, procurement, marketing; iii) Importação, exportação, trânsito, carregamento , descarregamento, armazenamento de carga líquida e seca, designadamente minerais, combustíveis, cereais e diversa; iv) Concepção, implementação e gestão de projectos de investimentos;e v) Consultoria em matéria de importação, e exportação e investimentos.
d) Representação comercial de firmas, marcas e produtos petroquímicos, industriais, energéticos e diversos nacionais e ou estrangeiras. Como se pode ver o objectivo aqui é “papar” tudo o que é concurso público.
Se na Focus 21 Guebuza colocou Valentina, na Mussumbiji colocou Mussumbuluko.
Msumbuji recebeu 8% do contrato de 140 milhões de dólares
No contrato de consultoria que o Canal de Moçambique e o @Verdade tiveram acesso, e está assinado por Mussumbuluko Armando Guebuza (pela Msumbiji) e por Wu Hai Liang (como directror geral da ZTE), a empresa privada moçambicana tinha a responsabilidade de “garantir a relação entre a ZTE e o Governo de Moçambique; Pressionar o Governo de Moçambique a aceitar o projecto do comando de intercepção de informação criado pela ZTE; e ainda assegurar o empréstimo concessional contraído pelo Estado moçambicano para pagar o projecto”.
Por esses serviços de intermediação, a Msumbuji recebeu 8% do valor do contrato que custou cerca de 140 milhões de dólares norte-americanos (cerca de 4,2 biliões de meticais ao câmbio da altura de 1 dólar = 30 meticais). Para se ter uma ideia da inversão nas prioridades no nosso país, em 2013 o Orçamento de estado destinou aos Ministérios da Educação e da Saúde somente 2,8 biliões de meticais.
Segundo o contrato assinado entre as partes o valor da comissão deveria ser pago na conta offshore que a Msumbuji tem em Hong Kong, onde possuia, pelo menos até 2015, um escritório no centro de negócios Teasbury, localizado no nº 28 da Queen´s Road East em Wan Chai. Esta Região Administrativa Especial da República Popular da China, antiga colónia Britânica, é um dos lugares de eleição para quem pretende esconder dinheiro, património e também pagar poucos impostos.
O comando nacional de intercepção de informação
No dia 16 de Março de 2016, a Assembleia da República aprovou com votos da Frelimo e do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) a nova Lei das Telecomunicações que basicamente legaliza a intercepção de comunicações, nomeadamente chamadas telefónicas, SMS e IP’s de conexão a Internet dos cidadãos.
Na verdade, a aprovação da referida lei, faz parte deste megaprojecto projecto de controlo das telecomunicações e dos cidadãos. Portanto mediante a solicitação dos órgãos do Estado um Magistrado pode autorizar a gravação de conversas telefónicas e/ou de mensagens de texto de telemóvel, email ou outro tipo de comunicações.
Acontece que desde 2013 a ZTE Corporation, a maior empresa fornecedores de soluções globais para telecomunicações da China, instalou em Moçambique um sistema de intercepção intrusiva e permanente que estará a ser operado pela Casa Militar. O sistema tem acesso a todas as comunicações (voz e dados) efectuadas nas redes fixas, de telefonia móvel e de internet existentes em Moçambique.
“Após o rápido desenvolvimento das telecomunicações nos anos noventa, as telecomunicações mudaram o estilo de vida dos cidadãos disponibilizando abundante informação e mais conveniente comunicação mas, por outro lado, criaram a possibilidade de criminosos disseminarem os seus produtos, terrorismo, pornografia, jogos de azar, e outras informações que colocam em perigo a segurança nacional, a segurança dos cidadãos e a propriedade através de páginas de internet e correios electrónicos. Neste âmbito monitorar o fluxo desta informação tornou-se num imperativo para o Governo de Moçambique. Nós podemos fornecer uma solução sistematizada de intercepção à Casa Militar de Moçambique”, explica a projecto apresentado pela ZTE Corporation ao Governo do então Presidente Guebuza, e que o Canal de Moçambique e o @Verdade tiveram acesso.
Este sistema de intercepção não depende da autorização de nenhum Juiz e nem mesmo precisa da concordância dos operadores de telecomunicações em Moçambique, todo o tráfego é capturado e gravado numa base de dados construída para o efeito na cidade de Maputo.
“Prestar assistência ao Presidente da República no desempenho das funções concernentes a assuntos de defesa e segurança; Zelar pela segurança pessoal do Presidente da República, sua família e convidados e das instalações; Proteger os locais ocupados, permanentemente ou a título provisório, pelo Chefe de Estado, incluindo regulamentar e controlar o acesso às zonas ocupadas pelo Presidente da República; Analisar e tratar as informações respeitantes a assuntos militares e de segurança, tanto nacionais como internacionais; Proceder a estudos, previsões e apresentar propostas de ordem estratégicas para apreciação e discussão nos órgãos de Estado ou para decisão imediata do Presidente da República; Assegurar a ligação entre o Presidente da República e as instituições militares e de segurança sem prejuízo da ligação que se faz através do sectores respectivos ou do Conselho de Ministros; Apresentar ao Presidente da República todos os assuntos de natureza militar e de segurança que devem ou tenham de ser submetidos à sua apreciação e promover o respectivo expediente sem prejuízo das acções dos respectivos sectores e do Conselho de Ministros; Colaborar com o Secretariado do Conselho Nacional de Defesa e Segurança na preparação das reuniões e outros actos deste órgão; Realizar outras actividades determinadas pelo Presidente da República”, são algumas das funções públicas da Casa Militar não sendo claro se ouvir e ler as comunicações dos cidadãos faz parte das suas competência.
Em termos simples foi instalada uma “torneira”, no fluxo de dados e voz entre os operadores de telecomunicações e os moçambicanos.
A informação capturada pelo sistema em tempo real, é listada no projecto que estamos a citar, vai desde a mais simples chamada telefónica ou mensagem de texto (SMS) de todos os milhões de usuários das redes de telefonia móvel, passando pelas mensagens de todos o tipo de correios electrónicos (sejam de POP3, SMTP ou IMAP4) ou mesmo os emails trocados pelos diversos fornecedores online (gmail, yahoo, live).
O sistema captura também os dados trocados através das aplicações de bate-papos, dos mais populares até aos menos conhecidos, acede às comunicações por Voz através de Protocolo de Internet (VOIP acrónimo em inglês), acessa aos dados trocados por FTP ou TELNET e também permite a recolha das comunicações trocadas nas redes sociais (facebook, twitter, google plus e até pelo youtube).
Recolhida a informação o sistema, que também monitora os endereços de IP usados por cada um dos utilizadores de internet em Moçambique, possibilita a filtragem e análise dos dados em função dos parâmetros definidos pela Casa Militar.
Embora muitas aplicações de comunicação tenham os dados dos seus usuário encriptados o comando nacional de intercepção de informação está preparado para desencripta-los com recurso a tecnologia militar mais avançada. “(...) O tempo de desencriptação do logaritmo A51 é de menos de segundo com mais de 87% de sucesso e o tempo de desencriptação do alogarítmo A52 é de menos de um segundo com cerca de 100% de rácio de sucesso”, garante o projecto da ZTE fornecido à Casa Militar de Moçambique.
Este sistema permite ainda identificar com grande precisão o local a partir de onde a comunicação interceptada é efectuada.
Para manifestações há veículos de intercepção
O comando nacional de intercepção de informação tem ainda à sua disposição, no âmbito deste projecto da ZTE Corporation, um dispositivo móvel de intercepção que pode ser facilmente acoplado a uma viatura.
O veículo fica assim equipado para aproximar-se de uma aglomeração de cidadãos, por exemplo durante uma manifestação pacífica, interceptar especificamente apenas as comunicações trocadas nessa área e identificar com precisão de poucos metros algum manifestante que se julgue se necessário encontrar.
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IMPRESSIONTE CONVERSA TELEFÓNICA ENTRE GUEBUZA E JACOB ZUMA
ZUMA: como aí a vida meu homologo?
GUEBUZA: Na boa,relaxando com o meu paradays!
ZUMA:e quais são as novidades contra à luz do dia?
GUEBUZA:vou a China esbanjar a grana da dívida pública que efectuei!
ZUMA: amigo entras um pouco na fb e NET para veres asneiras desses nossos filhos?
GUEBUZA: já ouvi que todo que todo fala em mim,eu não estou a gostar dessas brincadeiras.Vão falando caguei por eles!
ZUMA: não tens medo deste povo?
GUEBUZA: eu só temo a RENAMO!
ZUMA: e a manifestação que estava para se fazer?
GUEBUZA: já era,eram pupilos mal saceos que queriam ir fazer desfil do dia 1 de Maio.
ZUMA: o teu povo é passivo!
GUEBUZA: não há nada de passividade,todos somos ladroes!
ZUMA: e qual é a certeza que se vive aí Moçambique quanto a esta dívida pública?
GUEBUZA: os Gajos vão murmurar mas vão pagar, e quando murmuram significa as ordens entraram.
GUEBUZA: e tu já devolveste a grana que usaste para construir a tua casa?
ZUMA: aonde... eu não sou burro.
GUEBUZA:mas quem te processou?
ZUMA: é aquele Coiçote sarnento de Julius Malema.
GUEBUZA: amigo já estou sem crédito,amanhã ligo-te à mesma hora depois de recarregar e fazer jackpot ou quando a vodacom me enviar bónus...
GUEBUZA: Na boa,relaxando com o meu paradays!
ZUMA:e quais são as novidades contra à luz do dia?
GUEBUZA:vou a China esbanjar a grana da dívida pública que efectuei!
ZUMA: amigo entras um pouco na fb e NET para veres asneiras desses nossos filhos?
GUEBUZA: já ouvi que todo que todo fala em mim,eu não estou a gostar dessas brincadeiras.Vão falando caguei por eles!
ZUMA: não tens medo deste povo?
GUEBUZA: eu só temo a RENAMO!
ZUMA: e a manifestação que estava para se fazer?
GUEBUZA: já era,eram pupilos mal saceos que queriam ir fazer desfil do dia 1 de Maio.
ZUMA: o teu povo é passivo!
GUEBUZA: não há nada de passividade,todos somos ladroes!
ZUMA: e qual é a certeza que se vive aí Moçambique quanto a esta dívida pública?
GUEBUZA: os Gajos vão murmurar mas vão pagar, e quando murmuram significa as ordens entraram.
GUEBUZA: e tu já devolveste a grana que usaste para construir a tua casa?
ZUMA: aonde... eu não sou burro.
GUEBUZA:mas quem te processou?
ZUMA: é aquele Coiçote sarnento de Julius Malema.
GUEBUZA: amigo já estou sem crédito,amanhã ligo-te à mesma hora depois de recarregar e fazer jackpot ou quando a vodacom me enviar bónus...
Eu tinha a maxima certeza quando publiquei isto antes de acontecer.
Filipe Nyusi em falsete.
Falsete e’ um termo que se usa na linguagem musical. Vem da palavra “falso”. Embora parece um diminutivo e’ um falso real. Usa-se quando as vozes masculinas graves tentam imitar as (vozes) de mulheres ou de crianças. (você já imaginou?!)
Ainda não deu três passos e já se arrependeu da sua primeira glória, a saber, o dialogo com o líder da RENAMO.
Numa entrevista aos jornalistas em Gaza, Filipe Nyusi disse: "O povo acha que foi bom termos falado [nos encontros entre o chefe de Estado e o líder da Renamo], mas, para mim, não foi bom porque não chegámos a conclusões para ultrapassar este assunto".
O povo acha que foi bom, mas para mim não foi bom. Esta’, aqui claro que há duas percepções adversas: Povo e Filipe Nyusi. Pelo que transparece há dois polos e o primeiro deve receber a carga do segundo, neste caso, o universo ao elemento.
Na mesma entrevista Filipe Nyusi continua: "Nós estamos a fazer tudo para encontrar soluções para este problema, mas estas soluções não podem violar a Constituição. Eu jurei defender a Constituição da República".
Apreciações:
1ª - Usando postura contundente: _ se Filipe Nyusi jurou defender a Constituição, então reponha a verdade constitucional sobre a sua ascendência a presidência e diga: ‘em nenhum momento a constituição permite que se validem resultados eleitorais sem os editais dos votos, sendo assim eu não sou presidente eleito’. e decida entre abdicar do cargo ou convocar eleições antecipadas _ coisa esta também de que não teria legitimidade, se atermo-nos ao seu legalismo.
2ª - Conta-factos: Filipe Nyusi que jurou defender a Constituição comanda ataque as hostes da RENAMO em Guija. Um acto anticonstitucional grave.
3ª - Pré-leitura: Nyusi adianta que “não foi bom por não se ter chegado a conclusões”, conclusões essas que “não violem a Constituição”. O que leva a ele dar seu veredito “ não foi bom” se nenhuma conclusão foi dada e o processo esta’ ainda em curso (e esta’ sendo atrasado pela Bancada do seu partido no Parlamento)?
Pode parecer que Filipe Nyusi tentou enganar a Afonso Dlakama. Visto que este ultimo já estava a portas de concretizar suas promessas, ele procurou diverti-lo para retardar enquanto se preparava. Se assim fosse, já teria conseguido e bem, pois ‘Dlakama engoliu a isca’ e o tempo dilatou por tempo indefinido. A ser este o espirito de Nyusi, poder-se-ia deduzir, com poucas margens de erro, de que teria preparado a jogada com seu partido e teriam acordado em remeter Dlakama e sua proposta ao Parlamento de onde seria chumbada por inconstitucionalidade e deixar DLAKAMA, RENAMO e o POVO arrasados debaixo da Constituição, enquanto ele e seu partido passeiam a sua classe por cima da mesma. _ Aqui se poderia enquadrar a morte do visionário Gilles Cistake, que estava trazendo luz para se visualizar o enquadramento do pedido de Afonso Dlakama na Lei mãe.
De facto Nyusi foi calculista e sorrateiro. Ao princípio, tudo foi feito com aprumo humano: o homem que jurou respeitar a constituição saiu sem casaco nem gravata a procura de seu colega e sentou e conversou com ele em ambiente familiar para tratar assuntos da nação. Depois de haver consigo figurar como interessado pelo povo e angariado muitos elogios, partiu para a sua segunda façanha: arrancar o poder ao seu tutor e artista de sua estatura politica, o senhor que entrou patrão e saiu pato-rã-reu. Vencida esta batalha voltou a fazer um ensaio bélico com as perdizes: escamoteou os observadores atentos e deu o cargo de observação aos seus tios do Zimbabwe e, não havendo quem pudesse observar, abriu fogo contra seu adversário. Só que: a perdiz não e’ dorminhoca.
Foi depois de uma derrota militar e de afirmação de Afonso Dlakama de que com ou sem aprovação do Parlamento a proposta se iria implementar, _ depois de perceber que a sua ginástica poderia não ser confortável -, que cai na conta de que “não foi bom ter-se encontrado com o Líder da RENAMO”, que não se deixa nem enganar nem vencer.
A mim já me faz perceber que Filipe Nyusi não tem voz própria e canta como voz emprestada. Alias Nyusi e’ continuador de Guebuza e seus antecessores, o construtor do quinto piso desse edifício em que nos puseram a morar desde 1975.
Se não fossem considerações de marco ôntico eu intitularia “FILIPE NYUSI FALSETA” e não Filipe nyusi em falsete. Nesse caso estaria dizendo que Filipe Nyusi e’ falso e desleal, mas não tenho autoridade de classifica-lo assim.
Ainda não deu três passos e já se arrependeu da sua primeira glória, a saber, o dialogo com o líder da RENAMO.
Numa entrevista aos jornalistas em Gaza, Filipe Nyusi disse: "O povo acha que foi bom termos falado [nos encontros entre o chefe de Estado e o líder da Renamo], mas, para mim, não foi bom porque não chegámos a conclusões para ultrapassar este assunto".
O povo acha que foi bom, mas para mim não foi bom. Esta’, aqui claro que há duas percepções adversas: Povo e Filipe Nyusi. Pelo que transparece há dois polos e o primeiro deve receber a carga do segundo, neste caso, o universo ao elemento.
Na mesma entrevista Filipe Nyusi continua: "Nós estamos a fazer tudo para encontrar soluções para este problema, mas estas soluções não podem violar a Constituição. Eu jurei defender a Constituição da República".
Apreciações:
1ª - Usando postura contundente: _ se Filipe Nyusi jurou defender a Constituição, então reponha a verdade constitucional sobre a sua ascendência a presidência e diga: ‘em nenhum momento a constituição permite que se validem resultados eleitorais sem os editais dos votos, sendo assim eu não sou presidente eleito’. e decida entre abdicar do cargo ou convocar eleições antecipadas _ coisa esta também de que não teria legitimidade, se atermo-nos ao seu legalismo.
2ª - Conta-factos: Filipe Nyusi que jurou defender a Constituição comanda ataque as hostes da RENAMO em Guija. Um acto anticonstitucional grave.
3ª - Pré-leitura: Nyusi adianta que “não foi bom por não se ter chegado a conclusões”, conclusões essas que “não violem a Constituição”. O que leva a ele dar seu veredito “ não foi bom” se nenhuma conclusão foi dada e o processo esta’ ainda em curso (e esta’ sendo atrasado pela Bancada do seu partido no Parlamento)?
Pode parecer que Filipe Nyusi tentou enganar a Afonso Dlakama. Visto que este ultimo já estava a portas de concretizar suas promessas, ele procurou diverti-lo para retardar enquanto se preparava. Se assim fosse, já teria conseguido e bem, pois ‘Dlakama engoliu a isca’ e o tempo dilatou por tempo indefinido. A ser este o espirito de Nyusi, poder-se-ia deduzir, com poucas margens de erro, de que teria preparado a jogada com seu partido e teriam acordado em remeter Dlakama e sua proposta ao Parlamento de onde seria chumbada por inconstitucionalidade e deixar DLAKAMA, RENAMO e o POVO arrasados debaixo da Constituição, enquanto ele e seu partido passeiam a sua classe por cima da mesma. _ Aqui se poderia enquadrar a morte do visionário Gilles Cistake, que estava trazendo luz para se visualizar o enquadramento do pedido de Afonso Dlakama na Lei mãe.
De facto Nyusi foi calculista e sorrateiro. Ao princípio, tudo foi feito com aprumo humano: o homem que jurou respeitar a constituição saiu sem casaco nem gravata a procura de seu colega e sentou e conversou com ele em ambiente familiar para tratar assuntos da nação. Depois de haver consigo figurar como interessado pelo povo e angariado muitos elogios, partiu para a sua segunda façanha: arrancar o poder ao seu tutor e artista de sua estatura politica, o senhor que entrou patrão e saiu pato-rã-reu. Vencida esta batalha voltou a fazer um ensaio bélico com as perdizes: escamoteou os observadores atentos e deu o cargo de observação aos seus tios do Zimbabwe e, não havendo quem pudesse observar, abriu fogo contra seu adversário. Só que: a perdiz não e’ dorminhoca.
Foi depois de uma derrota militar e de afirmação de Afonso Dlakama de que com ou sem aprovação do Parlamento a proposta se iria implementar, _ depois de perceber que a sua ginástica poderia não ser confortável -, que cai na conta de que “não foi bom ter-se encontrado com o Líder da RENAMO”, que não se deixa nem enganar nem vencer.
A mim já me faz perceber que Filipe Nyusi não tem voz própria e canta como voz emprestada. Alias Nyusi e’ continuador de Guebuza e seus antecessores, o construtor do quinto piso desse edifício em que nos puseram a morar desde 1975.
Se não fossem considerações de marco ôntico eu intitularia “FILIPE NYUSI FALSETA” e não Filipe nyusi em falsete. Nesse caso estaria dizendo que Filipe Nyusi e’ falso e desleal, mas não tenho autoridade de classifica-lo assim.
P.S. Vejo um Filipe Nyusi em pé e aprumado, com os braços erguidos segurando um livro, “A Constituicao”, o pais a arder, as pessoas a morrerem, com uma violência brutal e a economia a desmoronar-se. Ele imóvel, defendendo a Constituição que jurou respeitar.
Publicado por Makhandazi Makhalela
Publicado por Makhandazi Makhalela
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