NYUSI SAÚDA ANÚNCIO DE DHLAKAMA E ADVERTE CONTRA DESPERDÍCIO DE TEMPO
Por:Paul Fauvet, da AIM
O Presidente da República, Filipe Nyusi, saúda a decisão de Afonso Dhlakama, líder da Renamo, o maior partido da oposição em Moçambique, de nomear uma equipa constituída por três membros, que irá se juntar a outra nomeada pelo governo, para a retomada do diálogo político.
As mesmas equipas deverão preparar um encontro entre Nyusi e Dhlakama. O estadista moçambicano advertiu, contudo, que isso não pode servir de pretexto para a realização de inúmeras e infrutíferas reuniões preparatórias.
No início de Março do corrente ano, o governo anunciou a constituição de uma equipe com a missão de preparar um encontro entre Nyusi e Dhlakama, tendo convidado a Renamo a fazer o mesmo.
Porém, Dhlakama teimava em insistir numa série de pré-condições, entre as quais a presença de mediadores internacionais, incluindo a Igreja Católica, a União Europeia e o Presidente sul-africano, Jacob Zuma.
O governo, contudo, vincou que não havia a necessidade da presença de mediadores estrangeiros num diferendo que apenas envolve moçambicanos. Na semana passada, Dhlakama decidiu finalmente retirar as pré-condições, anunciando uma equipe composta por três deputados da Renamo, nomeadamente José Manteigas, Eduardo Namburete e André Magibire.
As mesmas equipas deverão preparar um encontro entre Nyusi e Dhlakama. O estadista moçambicano advertiu, contudo, que isso não pode servir de pretexto para a realização de inúmeras e infrutíferas reuniões preparatórias.
No início de Março do corrente ano, o governo anunciou a constituição de uma equipe com a missão de preparar um encontro entre Nyusi e Dhlakama, tendo convidado a Renamo a fazer o mesmo.
Porém, Dhlakama teimava em insistir numa série de pré-condições, entre as quais a presença de mediadores internacionais, incluindo a Igreja Católica, a União Europeia e o Presidente sul-africano, Jacob Zuma.
O governo, contudo, vincou que não havia a necessidade da presença de mediadores estrangeiros num diferendo que apenas envolve moçambicanos. Na semana passada, Dhlakama decidiu finalmente retirar as pré-condições, anunciando uma equipe composta por três deputados da Renamo, nomeadamente José Manteigas, Eduardo Namburete e André Magibire.
Falando em conferência de imprensa havida no sábado na cidade de Jinan, concedida aos jornalista moçambicanos que o acompanharam n visita de Estado de cinco dias a China, Nyusi disse que a nomeação da equipe da Renamo 'é a notícia que o povo moçambicano estava à espera'.
A tarefa das delegações do governo e da Renamo é apenas de preparar as condições para a reunião frente-a-frente entre os dois líderes. 'Nós não queremos perder tempo com centenas de reuniões no Centro de Conferências Joaquim Chissano, disse o Presidente.
Com estas palavras, Nyusi referia-se ao 'diálogo', aparentemente interminável, entre o governo e Renamo no principal centro de conferências de Maputo, que começou em Abril de 2013 e se arrastou sem produzir resultados até Agosto de 2015, quando a Renamo decidiu subitamente abandonar o diálogo.
Mas Nyusi manifestou no sábado muito optimismo no encontro com Dhlakama, que está a criar muita expectativa entre os moçambicanos, afirmando 'vai acontecer e vai ser produtivo'.
Será no encontro entre os dois líderes durante o qual serão tomadas decisões vinculativas. As reuniões preparatórias 'irão definir metas e responsabilizar aqueles que não cumpri-las'.
Nyusi observou que, apesar da nomeação da equipa preparatória, a Renamo continua a perpetrar ataques armados contra alvos civis nas estradas da região centro de Moçambique. 'Fazer pressão através de ataques armados é uma táctica velha que não funciona', acrescentou.
A resposta do governo aos mais recentes ataques, disse Nyusi, foi 'exortar as Forças de Defesa e de Segurança para que mantenham a calma e não responder a provocações, mas sim defender o povo e proteger as colunas nas estradas'.
Pf/sg
AIM – 22.05.201
A tarefa das delegações do governo e da Renamo é apenas de preparar as condições para a reunião frente-a-frente entre os dois líderes. 'Nós não queremos perder tempo com centenas de reuniões no Centro de Conferências Joaquim Chissano, disse o Presidente.
Com estas palavras, Nyusi referia-se ao 'diálogo', aparentemente interminável, entre o governo e Renamo no principal centro de conferências de Maputo, que começou em Abril de 2013 e se arrastou sem produzir resultados até Agosto de 2015, quando a Renamo decidiu subitamente abandonar o diálogo.
Mas Nyusi manifestou no sábado muito optimismo no encontro com Dhlakama, que está a criar muita expectativa entre os moçambicanos, afirmando 'vai acontecer e vai ser produtivo'.
Será no encontro entre os dois líderes durante o qual serão tomadas decisões vinculativas. As reuniões preparatórias 'irão definir metas e responsabilizar aqueles que não cumpri-las'.
Nyusi observou que, apesar da nomeação da equipa preparatória, a Renamo continua a perpetrar ataques armados contra alvos civis nas estradas da região centro de Moçambique. 'Fazer pressão através de ataques armados é uma táctica velha que não funciona', acrescentou.
A resposta do governo aos mais recentes ataques, disse Nyusi, foi 'exortar as Forças de Defesa e de Segurança para que mantenham a calma e não responder a provocações, mas sim defender o povo e proteger as colunas nas estradas'.
Pf/sg
AIM – 22.05.201
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