segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Yaqub Sibindy, Pêndulo político

Pêndulo político

Yaqub Sibindy, o autoproclamado Presidente do Bloco de Oposição Construtiva (hoje, Bloco de Orientação Construtiva)—uma coligação de partidos que não tenho memória de ter registo em notariado—, anda no "estrelato" político moçambicano como um pêndulo político, oscilando com amplitude entre o Governo legítimo e a oposição parlamentar encabeçada pela Renamo. Ninguém lhe conhece a profissão, sabendo-se apenas que, tal como Afonso Dhlakama, tem sido um candidato presidencial derrtotado, algo que lhe vale o título profissional 'sui generis' de "Político, Candidato Presidencial Perdedor".

Ontem, 14 de Fevereiro (2016), o dito "Dia do Amor", o meu compatriota Yaqub Sibindy brindou-me com uma publicação inspirada nos meus recentes pronunciamentos públicos sobre o «país estranho» que Moçambique é desde 1994: um país que possui um partido ilegalmente armado, e que mesmo assim tem representação parlamentar. Nessa publicação, que pode ser vista na página "Debater Moçambique", aqui nesta plataforma (Facebook), Yaqub Sibindy considera-me «um intelectual recrutado pela nova burguesia de rendimentos duvidosos, para desencadear uma ofensiva psicológica afim de justificar publicamente, razões credíveis sobre o desencadeamento duma nova guerra generalizada contra à Renamo, começando por abater politicamente Joaquim Chissano, acusando de mau obreiro da PAZ, para que este não volte a ser de novo o bombeiro do povo para apagar o presente conflito!» (sic). E isto tudo porque, aparentemente, o Yaqub Sibindy (e alguns outros habituados a bajular como ele), não consegue consentir a crítica que faço à forma como Joaquim Chissano geriu o processo de implementação do Acordo de Geral de Paz (AGP) e, subsequente a isso, o processo de pacificação de Moçambique, quando era Presidente da República.
Yaqub Sibindy (como outros que pensam como ele) não tolera que diga Joaquim Chissano geriu a implementação do AGP e o processo de pacificação de Moçambique só no seu próprio interesse e todos nós. Atestam este meu argumento três factos, nomeadamente (i) o facto de ele ter permitido que a Renamo continuasse armada fora dos prazos acordados nos protocolos que compõem o AGP, (ii) o facto de o Governo legítimo de Moçambique estar a experimentar episódios de confrontação armada com a Renamo, desde que ele saiu do poder, e (iii) o facto de o próprio Joaquim Chissano insistir em assumir um protagonismo político público sobre a questão da paz, que ele não conseguiu concluir com sucesso, em tempo de aposentação.
Para Yaqub Sibindy e outros que pensam como ele, Joaquim Chissano fez bem por «acarinhar» um terrorista, o Afonso Dhlakama. Para mim, Joaquim Chissano cometeu um erro que, bem vistas as coisas, sem emoções, configura uma traição aos seus camaradas e ao povo de Moçambique. E isto não significa que o Joaquim Chissano não fez obras. Longe disso. O que estou a dizer é que o Joaquim não esse obreiro da paz que se seja celebrado por todos nós. No capítulo da paz, a Joaquim Chissano só se pode creditar o AGP e a paz podre que se vive hoje em Moçambique. Ao permitir-se conviver com o Afonso Dhlakma, «acarinhando» enquanto mantinha homens armados fora dos prazos fixados no AGP, o Joaquim Chissano não preparou as condições necessárias para que a paz fosse efectiva em Moçambique, e criou um mau precedente para os consulados dos seus sucessores.
Eu sou livre de pensar que o Joaquim Chissano, com todo o respeito que tenho por ele como um dos lutadores pela conquista da nossa nacionalidade, deixou a Renamo continuar ilegalmente armada para oferecer um presente envenenado aos seus sucessores, caso a Frelimo não optassem por lhe permitir continuar no poder. Isto é meu pensamento—que não julgo que seja necessariamente correcto—decorrente da análise que faço dos eventos que tiveram lugar em Moçambique desde a assinatura do AGP, incluindo a marginalização a que foram relegadas as instituições como as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), a Polícia da República de Moçambique (PRM) e o Serviço de Informação e de Segurança do Estado (SISE), e isto ao mesmo tempo que se acarinhava um homem com uma história de comandante de uma guerra fratricida, que só não foi considerada crime contra a humanidade devido a intervenção do próprio Joaquim Chissano.
Qual era mesmo a verdadeira intenção de Joaquim Chissano, ao permitir que a Renamo continuasse armada fora da lei, desrespeitando a Constituição da República, enquanto «acarinhava» o Afonso Dhlakama?
No lugar de atentar à esta pergunta, Yaqub Sibindy e outros que pensam como ele, apressam-se a interpretar o meu questionamento como um ataque à figura de Joaquim Chissano. Pensando bem, esta atitude de aparecer pessoas em defesa de que alguém que não está sob nenhum ataque indicia inimizade com a paz e com a liberdade; indicia falta de compromisso com o Estado de Direito. Agrade ou não aos advogados voluntários de Joaquim Chissano, eu considero que ele pesa a maior responsabilidade moral pela instabilidade política que se vive hoje em Moçambique, porque ele permitiu arbitrariedades durante o seu consulado como Presidente da República de Moçambique. Mesmo o fenómeno de o «cabrito comer onde estiver amarrado» nasceu e floresceu durante o seu consulado de Joaquim Chissano, por causa da excessiva tolerância dele. Tudo em excesso faz mal, até vitaminas e medicamentos! A tolerância excessiva de Joaquim Chissano não é nenhuma virtude, mas um defeito, mormente no exercício do poder. É isto que Yaqub Sibindy e demais aduladores do Joaquim Chissano não compreendem, pretensamente. Eu não tenho caso contra Joaquim Chissano. Antes pelo contrário, ele é minha referência para apontar os erros que a governação da Frelimo (e de qualquer outro partido que se fizer ao poder) não deve permitir. Durante o seu consulado como Presidente da República de Moçambique, Joaquim Chissano não respeitou e não fez respeitar a Constituição desta República, excepto selectivamente. Isto é uma verdade incontestável e constitui uma das razões da instabilidade política que se vive hoje em Moçambique.
No caso do Yaqub Sibindy, um pêndulo político "inteligente", suspeito que que queira se aproveitar da deixa proporcionada pelas minhas intervenções para aumentar a amplitude das suas oscilações políticas. Está a parecer-me que ele quer oscilar ao longo de todas as medianas que ligam os vértices do triângulo Frelimo-MDM-Renamo, usando a mim como trampolim.
Cuidado com isso, meu compatriota e amigo virtual, Yaqub Sibindy! Eu não tenho a tolerância infinita de Joaquim Chissano; não vou permitir que as tuas oscilações políticas se realizem a partir dos vértices das minhas intervenções públicas! Eu nunca falo à toa, porque a minha educação não me permite. Não sou um apaixonado pela política; sou um profissional de educação meticuloso, assim eu me considero e sem modéstia! Eu não sirvo como pivô de um pêndulo político!
Aos partidos políticos com representação parlamentar em Moçambique, eu quero partidos políticos extra-parlamentares verdadeiramente construtivos; mas não pêndulos políticos profissionalizados de perder eleições e de usar do dinheiro do erário público para adular figuras públicas, na reforma e no activo, para poder receber convites para cerimónias de Estado. Fazei-nos o favor de rever e actualizar a lei dos partidos políticos como, para que não tenhamos que continuar a financiar pêndulos ( = oportunistas) políticos.

Hipocrisia e oportunismo políticos na origem da instabilidade em Moçambique

Moçambicanas, moçambicanos, compatriotas! Vamos celebrar Eduardo Mondlane com arquitecto da unidade nacional, Samora Machel como arquitecto da independência nacional e Joaquim Chissano como arquitecto da paz. Mas não temos que exagerar nas nossas celebrações, porque todos estes nossos irmãos cometeram erros de gestão das obras que arquitectaram, s aber:

(i) A má gestão, por Eduardo Mondlane, das diferenças étnico-tribais e regionais, havidas durante a luta de libertação nacional, minaram o projecto de unidade nacional.
(ii) A má gestão, por Samora Machel, as diferenças ideológicas havidas a seguir à conquista da independência nacional criam condições que deram origem à Renamo.
(iii) A má gestão, por Joaquim Chissano, do processo de pacificação de Moçambique de pós-guerra desestabilização, criou condições para termos o «país estranho» que Moçambique é hoje, com um partido político armado, nomeadamente a Renamo.
Este são factos que temos que encarar com frontalidade, se quisermos ser país normal. Está mais do que claro, pelo menos para mim, que os exageros com que enaltecemos as figuras de Eduardo Mondlane, Samora Machel e Joaquim Chissano—todos oriundos do Sul de Moçambique, especificamente de Gaza, uma das províncias materialmente mais pobres de Moçambique—, dizia que os exageros nas celebrações que fazemos destas figuras mais nos dividem do que nos unem.
Eu vejo a instabilidade sociopolítica em Moçambique como estando associada com a hipocrisia que entelha a nossa política doméstica. Eu explico-me com um exemplo. Quando o Joaquim Chissano e Sérgio Vieira, só para mencionar dois nomes, aparecem a fazer críticas ou a dar receitas aos que estão governar, sobre o que deve ser feito e como deve ser para que os moçambicanos possam viver, finalmente, em paz efectiva, estes dois concidadãos falam como se o que foi feito no tempo quando eles estiveram na liderança tivesse sido tudo maravilhas. Mas TODOS nós sabemos que não foi bem assim; TODOS sabemos que no tempos deles também foram cometidos erros.
Assim sendo, eu acho que se os líderes de ontem tivessem a coragem de, nas suas aparições públicas, começarem por dizer ao povo de Moçambique o que foi mal feito por eles no passado que se deve evitar hoje para que o país possa continuar firme na rota do progresso e não mergulhar numa nova guerra. Procedendo desta maneira, estes senhores, veteranos da luta de libertação nacional estariam a prestar um bom contributo para as suas obras fossem aperfeiçoadas pelos líderes de hoje. Infelizmente, a hipocrisia não os deixa agir desta maneira. E, curiosamente, os jornalistas que os interpelam os nossos líderes de ontem nunca questionam estes sobre o que os erros que cometeram e não gostariam de ver repetidos pelos líderes de hoje. No lugar de falarem dos seus erros antes de recomendar qualquer receita política, os líderes de ontem falam do seu tempo como se tudo o que fizeram tivesse só maravilhas. Isso é hipocrisia. Somos um país estranho em parte, por causa desta hipocrisia.
E coisa piora, quando havendo cidadãos como eu, que questionam deploram e denunciam esta hipocrisia, outros concidadãos há que se enfurecem com esse questionam e coarctam a liberdade de expressão de quem deplora e denuncia a hipocrisia política, e interpela publicamente os seus praticantes. Este modo de estar—acobertando a hipocrisia e os seus praticantes—exacerba a desconfiança entre nós e perpetua o clima de instabilidade em que vivemos desde Moçambique ficou independente, já passam 40 anos.
Vede que hoje estou a ser vilipendiando, porque se considera que eu dizer que Joaquim Chissano geriu mal o processo de pacificação de Moçambique, com algum indício de que foi por má fé, é inadmissível. E eu pergunto "porquê é inadmissível questionar Joaquim Chissano nestes termos?". Ah! Esta pergunta ninguém quer responder. No lugar de receber respostas, recebo insultos e desqualificações, e isto vindo até de concidadãos com a profissão nova em Moçambique, de "políticos da oposição extraparlamentar", como é o caso dos meus compatriotasYaqub Sibindy e Joao Massango. Porquê será, hem?!

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Elvino Dias A escrever. .....
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Wilson Profirio Nicaquela Nicaquela As críticas da hora finda são típicas da "pérola", a história não sei se de ciência ou de tempo assume a responsabilidade de explicar essa nossa postura! Sempre elogiamos o antigo imperador, o actual rei sempre é manso! Nós transitando atabalhoadamente da monarquia ao Socialismo e de la a esta falsa democracia! Mesmo os que não tem acção política activa estão infectados com essa prática ancestral! Talvez! Acredito que com a postura do prof. mudamos só da versão criticar o antigo imperador e fazer culto ao novo! Essa prática é para além da vontade, aliás, quis dizer é incondicional! Moçambique nunca foi pais nenhum, foi associação de reinos e Impérios o rei sempre se lhe presta a vênia! Dei minha opinião sem significado, mas necessária!
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Mussá Mohamad Então i professor, não vai aconselhar o seu irmão mais novo a construír uma casa a tijolos, que é mais segura, porque o prof. Cometeu o erro de preferir uma casa de madeira e zinco? Que te parecía segura nos teus tempos?

Se chissano cometeu erros, está proibido de aconselhar?...e onde vais encontrar, um ser humano imune a erros?
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Yaqub Sibindy Espero que daqui há dez anos o Professor Julião João Cumbane, não venha com uma nova lista de críticas incluindo também à Governação de Guebuza, alegando que na altura que elaborou à presente lista, Julião ainda não tinha atingido à puberdade política para fazer juízo à má Governação do Presidente Armando Emílio Guebuza!
Sérgio Zameia Políticos da oposição extraparlamentar não,políticos que querem ver moçambique a desenvolver sem atirar pedras a ninguém sim.ninguém é perfeito principalmente quando se tem um cargo de chefe de estado.porquê vamos criticar Moldane,samora ou chissano?esses homens deram o que tinham p dar e o que estava ao alcance deles,quem ñ comete erros?se Modlane cometeu erros também porquê vocês frelimo se orgulham seguindo ideias dele mesmo sabendo q foi falhado e morto?sei que com isto tudo o professor quer q aceitemos q o responsável dos conflitos militares em moçambique é o presidente chissano,o que ñ é verdade.qual culpa tem o homem se usou a inteligência acarinhando dlhakama p o bem estar de todos?os outros preferiram outro prato tendo sido avisados com chissano q era amargo.Ágora são as consequências que terminarão com o carinho solicitados p dar o homem.quem sai a perder com isto?claro q é o povo.só tenho pena do povo moçambicano que tá morrendo,sofrendo por ignorância de algumas pessoas.é triste
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Anita Chichava Pensando.....
Yaqub Sibindy Meu caro Sérgio Zameia! 

Não são políticos da oposição construtiva que estão à requerer à censura pública de Joaquim Chissano sobre o seu papel de obreiro da PAZ em Moçambique! 

Estranhamente, trata-se do Camarada Julião João Cumbane, que só hoje, depois de mais de 20 anos, é que dispertou do profundo sono para detectar e criticar aos erros de Joaquim Chissano em jeito de calúnia e difamação numa praça pública, declinando à disciplina interna do seu partido que privilegia críticas e autocrítica dentro dos órgãos sociais do Partidão!
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Agostinho Duarte Assim que o sr yaqub se acha de acordado, vai aonde?
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Alfredo Manhege Acho que este nao tem pesamento proprio.
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Joao Massango Eu acho que não pode haver motivos de alarme se Moçambique quer na verdade queremos buscar a PAZ para Moçambique, estão patente os artigos publicado por este chamado intelectual a incitar o ódio, devemos nos aperceber que a reconciliação das mentes ajuda o alcance da PAZ para Moçambique, Yaqub Sibindy, condenou a diabolização da figura do JOAQUIM CHISSANO, na gestão da paz durante os 20 que tivemos a PAZ efectiva sinto que o Yaqub Sibindy nao vai responder a consciencia colectiva saira em sua defesa agora se há indivíduos que não amam a PAZ esta claro.

Quando o presidente JOAQUIM CHISSANO, defendia que o líder da RENAMO devia ser ACARINHADO tinha em mente que era instrumento de reconciliação, sabia que a coabitação com inimigo não é um processo fácil, agora o professor pretende manipular as mentes acho que voltou a disparar sem atingir o alvo não atingiu Yaqub Sibindy, atingiu a sua consciência, está registado as primeiras palavras, sempre são primeira, qualquer justificação é mesmo esfarrapado, se queremos a PAZ moderemos as nossas emoções, tudo pela PAZ.

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Andre Jorge Chifeche Para mim Joaquim Chissano nao merece estas "pedras" que sao atiradas para ele. O Chissano teve um papel muito preponderante na paz que temos embora podre. O Chissano entrou numa fase muito complicada quando assumiu o poder pois o Machel dizia que nao podia conversar com bandidos armados. O Chissano procurou por estes "bandidos" e depois de longas rondas foi possivel trazer a paz assinada em Roma no dia 4/10/1992. Eu penso que cabia aos seus sucessores gerir esta paz que temos ha 20anos(maior parte destes anos de paz passados no mandato dele)
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Jose Luis Freaq Son O AGP não teria sido assinado no dia 4/10/1992??!!
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Andre Jorge Chifeche É isso senhor Jose Luis. Quando fiz o comentario retifiquei mas devido a falhas no sinal da internet o erro se mantem. Obrigado
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Yaqub Sibindy 1 - Há quem perguntou pela idade do ilustre Professor, neste espaço de debates de ideias!


2 - Achei caricato, mas não passaram 24 horas sem que a pergunta tivesse resposta a partir do próprio Julião João Cumbane!

3 - Parece que estamos perante um fenómeno inédito, pois nunca deparei com casos como esses que por exemplo existe numa sociedade crianças adultas e intelectuais que têm dificuldades de ler os fenómenos da natureza de cada factor histórico! 

4 - Ganhar uma guerra perdida, quero dizer que Chissano ganhou uma guerra que os seus generais já tinham perdido no terreno contra à guerrilha da Renamo! 

5 - Ganhar eleições contra um opositor político que até hoje movimenta uma audiência eleitoral que supera o partido governamental, essa não é uma arte de domínio de crianças adultas!

6 - Domesticar um partido político armado com quem o Governo fragilizado da Frelimo teria assinado um acordo de PAZ não por mérito de ter ganho à guerra, como foi o caso do Governo Angolano contra à UNITA, essa não é uma arte reservada à crianças adultas!

7 - Gerir um processo de paz, não é sinónimo de passagens automáticas, prática reservada à uma academia, donde cada professor tem um nível de matéria obrigatoriamente diferente do seu antecessor! 

8 - Se Guebuza e Nyusi, pensaram que lidar com Dlhakama num processo contínuo à partir da estratégia de Joaquim Chissano, estariam a perder o protagonismo, à culpa não é do Chissano! Pois os seus dois antecedentes não compreenderam que em matéria de governação, eles tinham cem por cento autonomia para traçarem às suas inovações, mas em matéria da gestão das grandes agendas do Estado, deviam ter à mínima humildade de continuar a trabalhar com Joaquim Chissano, pois até hoje não há razão de haver distância entre Chissano, Guebuza e Nyusi, porque os últimos dois tomaram o poder por via de cedência pacífica e não por meio de um Golpe de Estado! 

9 - A arrogância e orgulho dos sucessores de Joaquim Chissano, está a custar óbitos e destruição perante um caso que estava totalmente controlado! 

10 - A degradação da PAZ em Moçambique, devia ter boa interpretação à partir da nossa académica, pois um estudante que abandona às bibliotecas porque passou de classe, corre o risco de prestar mau serviço ao público! 

11 - João Cumbane, na qualidade de Professor, devia vir ao público ajudar à reconstituição dos fenómenos que levaram os moçambicanos a se reconciliarem-se à partir da Engenharia política e diplomática de Joaquim Chissano! 

12 - Você Julião, estás a insultar à consciência de mais de 23 milhões de moçambicanos que conquistaram à Paz, sob comando de Joaquim Chissano, pois tenha na tua consciência que com pessoas que pautavam igualmente pela tua arrogância, o país perdeu mais de um milhão e meio de cidadãos por causa de desprezar à Renamo! 

13 - E hoje você Julião quer reeditar o mesmo luto sem nenhuma piedade, pergunta-se que preparativos políticos militares o Nyusi, teria disponibizado em relação à logística de Samora Machel e Alberto Chipande? 

14 - Meu grande Camarada Julião João Cumbane, vamos poupar tempo e debates desnecessários pois corremos o risco de ferir às sensibilidades de um ao outro, como é o teu caso em relação à figura de Joaquim Chissano!

15 - Sibindy, dirige um convite público ao Camarada Julião, para nos encontrarmos no Gabinete do Comandante Geral da Polícia da República de Moçambique, General KHALAU, na próxima quarta feira, afim de solicitar ao Comando Geral da PRM, uma unidade operativa especial para entregar ao valente Julião João Cumbane! E sob o seu Comando, Julião vai sem perder tempo à Santungira, prender esse malandro terrorista Afonso DLHAKAMA e trazê-lo à barra da justiça! Aproveite agora que ele está tão fragilizado que nem consegue correr para fugir!

16 - Pois assim, pelas acções teria oportunidade de corrigir à história mal escrita com o punho de Joaquim Chissano, assim como pouparias o stress ao jovem Presidente Nyusi, sobre os constantes preparativos para às negociações com Afonso DLHAKAMA! 

A LUTA CONTINUA! 
Até quarta feira!..

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Sergio Buque Lúcido .
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Hélio Saudaçoes O convite formulado no nr 15 é interessante. O Julião José Cumbane tem oportunidade de demonstrar que não é crianças adulta como diz o Yaqub, e nem é palhaços.
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David Colaco Ribeiro Good...bem exposto.
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Pedro Armando Muito forte número " 15 " ... Vai ferir sensibilidades!
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Saide Jacinto Ali Aguardando a resposta.
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Maulana Domingos Maulana Excelente o nr 15. Apoiado.
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Efraimo Neves Aguardando a resposta que muito provavelmente não virá
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Aly Assuad Sued Epa essa de numero 15 é ta boa kkkkkkkkkkkkRafik Abdala para aqui
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Cleto Goncalves Tuffaaaa. Parabenz Yaqubyaqub

Veja aqui Magoo Adrian a lucidez da oposicao construtiva...
Mas sinceramente ha Dr que me envergonho deles..

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Nuno Luis Amone O quinze
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Maulana Domingos Maulana Vinha para ver se o ilustre "professor" Juliao Joao Cumbane aceitou o preconizado no nr 15 deste artigo.
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Adrian Magoo Cleto Goncalves, estas a ver um jogo de Futebol em que o arbitro pode dar mais 90 minutos adicionais e o resultado nao muda? 

Esta postagem serviu para promoçao da Imagem do Yaqub Sibindy. E a historia ja nos provou isso: Quem enfrenta o g-quarentismo ganha uns pontinhos.

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Cleto Goncalves Sure. . Melhor adiciona lo a a lista...

Ha muito esforco para tal...
YaqubYaqu deu uma responsta academica e a altura...
As vezes fica se difixil perceber com é professor Dr

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Eusebio Jose Cuidado com isso,meu compratiota e amigo... eu nao tenho tolerancia imfinita de... nao vou permitir que as tuas oscilacoes politicas se realizem a partir dos vertices das minhas intervencoes publicas! Eu nunca falo a toa... hum nao imagino como o visado vai recebr esta mensagem, como ameaca ou chamada de atencao.
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Mario Jacinto kkkkkkkkkkkk..... yaquib sibindy dando aula ao prof que se vendeu ao regime do dia..... eu no lugar do prof arrumavá a minha mala e saia dessa.... acredite tem sido muito médiocrê nas suas análises....
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Wa Pessoa Esse Yuqub é um vai /vem. Onde o vento vai está lá
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Sérgio Zameia Mouzinho ele merece ser varido, ele é muito estranho
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Juvêncio Flores Aulas de sapiência...
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Homer Wolf Às tantas o profe até já foi estratega militar, e a gente é que não sabe... 
Emoji wink

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Hélio Saudaçoes Sr Julião Cumbane aceite o convite formulado no nr 15 do comentário do sr. Yaqub Sibindy. Assim demonstrará tudo na prática aos seus camaradas como deviam ter feito.
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Sérgio Zameia Responda professor,aceita o convite do presidente yaqub?p o senhor ir terminar com tudo isto.o AK47 tá a sua espera no comando.diga algo
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Armandinho Caula Ya. Viva Yaqub Sibindy! Resposta a altura. Sera que o teacher vai responder ??? Aguardemos com serenidade.
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Fernando Jorge Francisco Cumbana è sobrinho do dlhakama
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Chico Malamule Yaqub sibindy, no seu melhor! No lado da razão! Creia meu caro, esta a ser a voz da razão. O sr Julião Cumbane, um dia entenderá isso.
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Maulana Domingos Maulana Os teus proximos (amigos, familiares e colegas) apoiam esta sua postura? O seu pensamnto, se nao for propositado (com o nivel que tens), entao, e' muito estranho.
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Vilanculos Cláudio Vilanculos Muito obrigado ilustre Yaqub Sibindy. Gostei do nr 15
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Eliha Bukeni Caro Prof. JJC, acusar JAC de ser responsavel por manter a Renamo armada nao me parece justo, antes pelo contrario, a lucidez, inteligencia e visao de JAC permitiram lhe perceber a capacidade militar de uma forca armada que defrontou as FAM durante 16 anos em toda extensao do pais nao reside nas 150 armas que o AGP permitiu que a Renamo conservasse para a seguranca dos seus dirigentes, por isso JAC foi pragmatico e optou pelo dialogo permanente, valorizacao do DHL e promocao de mutua confianca. Caro JJC, por mais que a Renamo tivesse sido totalmente desarmada (tirar todas armas) o Know how continuara sempre la e adquirir armas neste pais e continente e a coisa mais facil, basta poder pagar e a capacidade eoconomica que a Renamo vem demonstrando desde a ultima campanha eleitoral e testemunho de que esta nao esta carente de financiamento. A haver quem atirar culpas pela actual situacao e sim a AEG, que no lugar de prosseguir a sabia estrategia de JAC, iludido pela sua vitoria eleitoral substantiva em 2009, num contexto de 65 por cento de abstencao, entendeu que ja gozava de passaporte para prosseguir uma estrategia de asfixiamento e aniquilamento de DHL!
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David Colaco Ribeiro Asfixiamento e aniquilamento é o que o nosso caro Julião João Cumbane defende.
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Julio Muambale A POLITICA E SUA POLITIQUISSES. Bom eu nao sou la muito bom critico ou comentador, mas ocorreu me deixar a minha pacata contribuicao a questao ora em debate. na minha humilde visao o autor tem alguma razao sem querer tomar partido, ora vejamos: porque o meu idolatrado lider JS permitiu que a Renamo ficasse armada? o que o AGP previa nesta ponto? Agora sobre o actual senario meus compatriotas estamos perdidos emquanto tivermos "OS RECURSOS DA MALDICAO" porque a guerra que o nosso PR muito luta para evitar, acredito que a RENAMO tambem o faz nao e de Mocambicanos mas sim para mocambicanos ha muitos interesses envolvidos nestes MALDITOS RECURSOS que nao medem esforcos para atrocidar o cidadao pacato e usando as nossas diferencas idiologicas estao a criar bangunca mordendo ora no calcanhar de um ora no de outro e ficam no meio a aplaudor a situacao. INSCITANDO A CARNIFICINA HUMANA
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Anselmo Mavale parabens yaqub sibindy,escreveu certo e bonito.
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Aly Assuad Sued Boa resposta irmao Yaqub Sibindy. O numero 15 esta optimo
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Sérgio Zameia Fernando jorge uma coisa ñ tem nada a ver com a outra.dê o césar o que é do césar e a Deus o que é de Deus.
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Hélio Saudaçoes O Julião sumiu, não diz nada.
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Adrian Magoo Eu aposto que Julião João Cumbane ja deve ter eliminadoYaqub Sibindy da sua lista de amigos. Ele é bom de eliminar aos que se mostram contrarios ao seu pensamento.
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Julião João Cumbane Momade Adamo, não vou deixar nenhum comentário teu ficar aqui, excepto se estiver a tratar do assunto em discussão! Este aviso vai igualmente para o Azarias Felisberto, Manuel Moises Americo e TODOS aqueles cujos comentários não estejam direccionados ao assunto do 'post'!
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Carlos Santana Afonso Encolheu. O ponto 15 po lo mais calado. Ele k se voluntarie p ir prender ou matar o trofeu k ele tanto ker. Afinal no exercito ha recrutamento voluntario. Assim comecaria a por a casa em dia eliminando terroristas, calando aqueles k nos deram uma paz podre.... Força professor! Aceita ou nao o desafio do "pendulo politico". VOLUNTARIE SE EM VEZ DE SOMENTE OPINAR P OUTROS IREM EXECUTAR A SUA OPINIAO
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Mwua Munyossa Dala João 20 valores para Yacub sibindy.
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Julião João Cumbane Se o mundo fosse gerido da maneira que o Yaqub Sibindy sugere no seu ponto 15, então não haveria generais! O ponto 15 é uma falácia! Quem faz uso falácia em debate é intelectualmente desonesto. Não vou «acarinhar» desonestidade intelectual de Yaqub Sibindy! Uma guerra tem muitas frentes. Cada combatente é colocado na frente onde pode ter melhor desempenho. Moçambique é um «país estranho» por ter muita gente ensinada a fazer calar quem tem opinião diferente da maioria. Eu recusei essa essa instrução, e por isso que estou aqui a dizer a todos vós que discordais comigo que Joaquim Chissano tolerou excessivamente ilegalidades em nome de paz e fazendo isso banalizou o estado e criou condições para Moçambique ser o país que é. Podeis não concordar com este pensamento. Mas não me deveis insultar porque eu pensar assim. Os insultos são a arma dos fracos. E só tem valor para quem os dá importância. Usai argumentos para me provardes que estou errado e vós certos, não insultos ou rótulos que isso só revela a fossa inépcia intelectual, não me importa o vosso número! Espero que tenhais entendido isto, Carlos Santana Afonso e companhia: não estou preocupado com o número de pessoas que não concorda comigo; estou é preocupado por não aparecer ninguém com argumentos que rebatam validamente os meus argumentos, relativamente às causas da instabilidade política em Moçambique e ao método de sua resolução.
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Armistício Mulande O Yaqub Sibindy há muito que se colocou numa posição clara sobre este assunto. Para ele, a única forma de acabar com a guerra em Moçambique é dar à Renamo tudo o que ela quer a troco de nada. A moeda de troca, essa, será a paz. O erro disso, como podem...Ver mais
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Carlos Santana Afonso Caro Armistício Mulande. Consigo estou de acordo. Chissano a bem ou a mal MANTEVE A PAZ neste pais mesmo k seja a mimar Dhlakama. P ele o importante era a paz p um povo sofrido ha 16 anos. Ktos mortos foram? Pecou MAS NAO O PODEMOS CRUCIFICAR POR ESSES "ERROS". Ha e que inaltecer o esforço feito p manter a paz (quem nao viveu de perto esses 16 anos e que pode nao estar preocupado c a paz e queira enveredar pelo ABATE OU PRISAO DO DHLAKAMA. Nesta altura do campeonato nao convem. Chissano pecou porque logo k Dhlakama começou a ameaçar em incendiar o pais, "cortar o rio Save... A defesa e soberania do Estado estava em causa e poder se ia usa la p o prender. NAO O PRENDERAM PORQUE? Sera k era pura e simplesmente p acarinhar ou HAVIA PODRES DE AMBOS OS LADOS?
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Quero agradecer a vossa última análise diálectica sobre o ponto em debate!

Eu prometo colaborar sempre num espiríto construtivo de modo que o nosso contributo para à PAZ efectiva se alcance sem óbitos e nem derramamento de sangue!

O que não estou a concordar é a tentativa de insinuar que Joaquim Chissano aguiu de má fé protegendo a Renamo que na vossa opinião parece que esse movimento constitui uma milícia privada de Chissano para chantagear ou esvaziar o Poder dos seu sucessores!

Gostaria que me clarificassem esta penumbra para permitir que Sibindy, volte ao debate sobre à estratégia que se devia seguir para completar o desarmamento da Renamo, até duma forma voluntária com garantia de que Dlhakama e os seus homens passariam à odear a guerra e a vilolência para nunca mais!

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Armistício Mulande Yaqud Sibindy, eu não acho que Chissano tenha agido de má fé. Acho apenas que não agiu correctamente ao não ter posto em prática os mecanismos que permitissem ao total e completo desarmamento da Renamo e a legalização total da Renamo como partido político. Devia ter feito isso, mesmo que isso criasse a instabilidade que vemos hoje. Não o ter feito é a razão que nos leva a actual estabilidade. O que não concordo é com a sua ideia, sempre reiterada, de que Chissano agiu bem ao "acarinhar" as ilegalidades em que a Renamo sempre se encontrou. Como vê, isso não trouxe paz nenhuma. E não vale a pena, aqui, começar a apontar dedos a Nyusi e Guebuza. A instabilidade no país é provocada, essencialmente, porque a Renamo tem homens armados e, por via disso, ameaça a estabilidade do estado. Mesmo no tempo de Chissano sempre foi assim, Dhlakama sempre ameaçou usar o seu braço militar.

E, por favor, estou ansioso em saber da estratégia que tornaria possível o desarmamento da Renamo. Podemos passar para esse nível de debate.

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Julião João Cumbane «Não o ter feito é a razão que nos leva a actual estabilidade.» Onde se lê "estabilidade", querias dizer "instabilidade", Armistício?!... Do resto estou de acordo com o teu comentário. Eu até cogito que o Joaquim Chissano possa ter agido da má fé. Incomodou aquela de ele aparecer publicamente a anunciar que enganou Afonso Dhlakama em Roma, com a conivência dos mediadores. Encarei como muito irresponsável aquela afirmação. E me recordo que foi depois dessa declaração deJoaquim Chissano que o Afonso Dhlakama deixou a Cidade de Nampula, onde se encontrava a residir, e se foi instalar em Gorongosa, a partir de onde começou a reactivar todas as suas antigas bases, em 2012. Coincidência?!...
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Armando Cuna Para que a historia o registe: a guerra dos 16 anos teve um vencedor: Renamo. A Renamo sitiou todas as cidades do pais. Todas sem excepcao. So por uma questao de pura vaidade eh que os generais do exercito governamental, eh que podem negar este facto. Eh utopia pensar que Chissano assina o AGP numa posicao de forca. Nao foi nao. A partir das 15h as populacoes das principais cidades vinham "palacar", em desespero de causa, no interior das urbes. Todos esses tipos que andam por ai a gritarem que vao desarmar a Renamo, sabem que nao teem capacidade para o fazer. Nem eh essa a via. A Renamo deve ser desarmada na mesma altura que a Frelimo. O melhor periodo para te aperceberes de que a Frelimo esta armada ate aos dentes, eh durante os processos eleitorais onde invariavelmente a policia sempre que houver uma situacao opondo esta organizacao a um outro partido, a policia se coloca do lado da Frelimo. Teem carradas de razao as vozes que insistem que a Frelimo tambem deve ser desarmada. E isso se consegue com um acordo politico serio e, por isso mesmo, honesto.
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Francisco Nhamuche pra me chissano foi o grande heroi por ter carinhado o afonso pra o bem da povo mocambicano .....tivemos 20 anos bem tranquilos.. pra me o chissano foi o pai e sempre sera o pai da nacao ele foi capaz de tudo ate de conviver com uma cobra na cama dele so pra o povo mocambicano ter paz.. viva chissano
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Julião João Cumbane Bela intervenção, Armistício Mulande! Eu entendo que seja problemático pensar e dizer que Joaquim Chissano agiu de má fé. Só que ele nunca foi em sua própria defesa. Na esfera pública, ele procura sempre ser visto como aquele que geriu bem o processo de pacificação de Moçambique. Mas o que é verdade, porém, é que ele ofereceu um presente envenenado aos seus sucessores. Quando ele não reconhece isto publicamente, e ainda cima aparece a recomendar a redição do seus métodos hoje, os mesmos métodos que conduziram o país à situação presente, ele coloca-se na linha de fogo! Eis o ponto que tu (Armistício),Yaqub SibindyCarlos Santana AfonsoHermes Sueia e outros não estais a considerar. Enfim, para mim é curioso que os jornalistas nunca tenham feito as seguintes sete (7) perguntas ao Joaquim Chissano:


1. Qual foi a dificuldade que teve em desarmar completamente no decurso do seu consulado como Presidente da República de Moçambique? 

2. Que ideia é essa de que a pacificação de Moçambique passa por «acarinhar» o Afonso Dhlakama? 

3. Não acha que, ao ter convivido com a Renamo armada e «acarinhando» o Afonso Dhlakama, quebrou o seu juramento e de respeitar e fazer a Constituição da República de Moçambique, durante o seu consulado como Presidente da República de Moçambique? 

4. Qual foi a razão de, durante o seu consulado, ter optado por não investir no fortalecimento das forças armadas, da polícia e dos serviços de inteligência de Moçambique? 

5. Há quem pense que a sua estratégia, baseada na tolerância excessiva de ilegalidades, incluindo permitir que a Renamo se tornasse numa força política em conflito com a lei, por estar armada, visava a sua manutenção no poder por longo tempo. Ou seja, o pensamento é de que o senhor permitiu que a Renamo continuasse armada como forma de persuadir os camaradas a deixarem-lhe continuar a governar até que o processo de pacificação de Moçambique estivesse concluído, não sabe quando. Como os seus camaradas não permitiram assim não procederam o senhor deixou-lhes o país com uma paz podre, para que não o descartassem completamente da cena política. Quer contra-argumentar? 

6. Se, hipoteticamente, o senhor voltasse a ser Presidente da República de Moçambique, que faria que não conseguiu fazer no tempo que foi Presidente da República? 

7. Por quais erros por si cometidos com Presidente da República de Moçambique sente necessidade de pedir desculpas ao povo moçambicano?

Eu considero que que as respostas para estas perguntas são cruciais para podermos apreciar adequadamente o papel de Joaquim Chissano como Presidente da República de Moçambique do pós-guerra de desestabilização.

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Armistício Mulande Caro Julião João Cumbane, algumas dessas perguntas já foram feitas ao Chissano. E recordo-me de uma entrevista em que ele assumiu publicamente que não ter concluído o desarmamento da Renamo foi um dos principais erros que cometeu na sua governação.

Como digo, a ideia de que ele tem responsabilidades na situação actual é pacífica. O que não concordo é que ele tenha feito isso por má fé.

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Armandinho Caula Para mim Chissano foi inteligente ao descobrir que nunca iria combater a Renamo. A Renamo representa o povo. Mesmo nas matas o Lider movimenta massas. Deus nao vai deixar morrer Dlakama ate a victoria final. Mais nao disse.
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Armistício Mulande Bom, não sei quantos anos tens, mas vais aprender que a vida não é assim tão simples. O próprio Dhlakama sabe que as coisas não são bem assim. Mas cada um acredita no que quiser! Mas olhar um pouco para a história da humanidade não faz mal a ninguém!
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Julião João Cumbane Há gente aqui que pensa que u mundo é dela e funciona com as suas regras. Até se insurgem por causa de alguém ousar fazer o que essa gente acha que é sagrado. Dizem a todos os pulmões: "não se pode colocar em causa a obra doJoaquim Chissano". Que obra?!... Paz podre?!... E depois acham-se políticos "bem intencionados". Qual carapuça! É isso que torna Moçambique um país estranho, caro Armistício Mulande. O Armando Cuna e o Hermes Sueia, grandes quadros deste Moçambique, questionam as minhas credenciais e mandam calar a boca como se fosse a cão a latir, simplesmente por eu discordar com a paranoia de que a obra de Joaquim Chissano é inquestionável. Qual inquestionável qual carapuça. Joaquim Chissano cometeu erros que eles não querem ver por facilitou algumas das suas investidas na corrupção. Sim, o Joaquim Chissano facilitou a degradação de valores éticos na nossa sociedade. Vivemos imersos nesse legado de sociedade sem valores, sem ética, por causa de uma estratégia mal pensada de gestão do processo de pacificação de Moçambique, com aldrabices e mentiras à mistura. Porquê que eu posso falar assim, hoje?! Porque foi Joaquim Chissano quem trouxe que liberdade de expressão?! Ora essa! Vamos lá encarar a realidade como ela é, se quisermos ser verdadeiramente livres e vivendo em paz. A premissa da paz efectiva é o respeito incondicional da lei por todos. Se há quem não respeita, esse perturba a paz. Se quem perturba a paz e não aceita dialogar com os demais com honestidade e sem intransigências, e faz exigências incomportáveis que visam escravizar eternamente os outros, então esse tem que ser eliminado!
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Armandinho Caula Ola Mulande, vou fazer 35 anos no final deste mes. Nasci e cresci na Z ambezia - Mocuba, no auge da Guerra entre a Frelimo a a Renamo. Vivi a Guerra na pele . Estudei no tempo em que as passagens nao eram automaticas. No tempo em que nos obrigavam a cantar que Simango era reaccionario. Que Lazaro Cavandame era traidor. Os meus antepassasos foram devorrados por leoes nas matas de Milage na Zambezia por nao aceitarem dizer viva Frelimo. Estudei no tempo em que nos ensinaram que Chipande foi quem deu o primeiro tiro. Estudei historia universal no seminario propedeutico Santo Agostinho de Quelimane. Estudei tambem filosofia e teologia no Institute of Religious and Professional Training em Pretoria na RAS. Finalmente, estudei direito na UEM cujo diploma de licenciatura recebi em 2014. Enfim, qualquer informal que pretende posso lhe conceder. Desta feita, acredito que tenho maturidade suficiente e dominio sobre as minhas afirmacoes .
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Julião João Cumbane A tua experiência e formações não determinam o domínio da lógica para debateres validamente um assunto, Armandinho Caula! Joga fora esses teus diplomas e discute validamente. Qual é o teu ponto?! É que o Joaquim Chissano é inteligente. Eu também acho que ele é inteligente. Agora, a questão fica: "inteligente a fazer o quê? A fazer o bem ou a fazer o mal?!"...
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Eliha Bukeni Caro Armisticio Mulande, podemos considerar o nr de armas que JAC tera negligenciado a sua recolha apos as eleicoes de 1994 e de 150, que corresponde ao efectivo previsto no AGP para a seguranca dos dirigentes da Renamo. Podemos por isso assumir que se essas armas tivessem sido recolhidas a actual crise politico-militar nao teria eclodido em 2013? O que torna a Renamo uma organizacao militarizada nao sao as armas que nao foram recolhidas em 1994, mas sim o know how militar acumulado em 16 anos de confrontacao contra um dos mais poderosos exercitos da Africa Austral (na altura), isto e, se retirarmos os livros, o quadro,o pau de giz, o computador, etc, ao Prof. JJC, nao o tornarmos ignorante da capacidade de leccionar a Fisica. Portanto, o bom senso do JAC permitiu-lhe perceber a letra do AGP pode ter espirado em 1994, porem havia necessidade de conservar o seu espirito, pois a capacidade militar da Renamo, sem novos recrutamentos poderia durar pelo menos mais 40 anos! Meus caros, armas encontram-se em qualquer esquina deste pais e para provocar uma agitacao em Muxungue basta apenas meia duzia de AK47, que o diga o ex-guerrilheiro das FPLM Yacub Sibinde!
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Armando Cuna Da inteligencia e sentido de Estado de Chissano me vem sempre a cabeca a greve de estudantes da UEM em Maio de 1989: no dia 6 de Maio por causa das pessimas condicoes logisticas, todas as 13 faculdades da UEM, entram em greve. Chissano eh Comandante em Chefe de um exercito que esta de rastos com todas as cidades do pais citiadas. Na China comunista o exercito acabava de esmagar com blindados de guerra estudantes amotinados em Tiene Meh. Em Mocambique todos (incluindo a OJM) querem empurrar Chissano para uma accao de forca contra os estudantes. Mario Machungo (entao Primeiro Ministro) indigna a comunidade estudantil quando se recusa a receber a comissao por ela criada. Chissano cria uma comissao chefiada por Jorge Rebelo e integrando Julio Carrilho e Eduardo Arao. Foi um golpe de mestre que devolveu a harmonia aquela importante instituicao do ensino superior. Ultrapassada a greve Chissano respeittou todos os intervenientes. Nao retaliou sobre nenhum de nos como Guebuza, anos mais tarde, o fez contra os Medicos. Nao gosto da Frelumo por razoes que nao sao para aqui chamadas. Nutro uma enorme admiracao e respeito pela figura de Joaquim Chissano. Num momento particularmente importante da vida do pais, ele foi capaz de ver mais longe e fazer a diferenca
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Julião João Cumbane Esta é tua opinião, Armando Cuna, e eu respeito esta tua opinião. Faz o mesmo, respeita a minha opinião, que é diferente da tua, mas sem insultos! Eu tenho respeito peloJoaquim Chissano, mas não mesma dimensão como tu. Em particular, eu acho que Joaquim Chissano geriu mal o processo de pacificação de Moçambique, e vejo a corrente instabilidade política em Moçambique como consequência dessa má gestão do processo de pacificação de Moçambique por Joaquim Chissano. Fico "imbecil" por pensar assim, Armando Cuna?! Não acho que tenhas aportado no meu mural para me chamares os nomes que me chamaste, pelo simples facto de a minha opinião ser diferente da tua. Por isso acho que me deves uma resposta ou uma desculpa. Tens "tomates" para reconheceres que te portastes mal neste debate? Espero para ver! O Hermes Sueia também me chamou nomes "bonitinhos", o Carlos Santana Afonso idem. Indigna-me isso porque vós sóis homens maduros, de barba rija, quase toda branca, que colocastes a vossa estatura social em questão, erradamente pensando que era a mim que vós ridicularizáveis.
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Armandinho Caula Ilustre Julião João Cumbane, ao descrever a minha experiencia academica estava a responder o senhorArmistício Mulande, pois o mesmo questionou sobre a minha idade e mandou-me estudar historia. Nao pretendia discutir sobre a inteligencia ou nao de Chissano. Mas ja agora Chissano foi inteligente ao descobrir que com a Renamo nao se brinca.
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Julião João Cumbane Tua opinião, Armandinho Caula! Eu tenho uma opinião diferente da tua. Eu acho que ele pensou que com aRenamo se podia brincar. Fez mal as contas!
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Armando Cuna Cumbane ja paraste para te interrogares porque eh que tanta gente te insulta (se eh que te insultam mesmo)? Nao ha virtude nenhuma em se ser obsessivo.
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Hélio Saudaçoes Com Julião João Cumbane concordo uma coisa: que Chissano ofereceu um presente envenenado mas, não só aos seus sucessores mas também ao povo moçambicano e ao país no seu todo, ao enganar Dhlakama e ao povo. Ao assinar o AGP Chissano sabia que não iria cumprir-lo, ele mesmo chegou de confessar que fintou Dhlakama em relação ao AGP, introduziu a corrupção sub lema "cabrito come onde estiver amarrado", criou a nova burguesia de que ele e sua família faz parte, introduziu a impunidade e a intocabilidade da elite frelimista, exclusão e herdeu o terrorismo de Samora. Em fim não tiro chapéu ao Chissano. Na minha opinião ele não tem capacidade moral para contribuir para uma paz efectiva. Até porque os seus últimos pronunciamentos foram bastante irresponsaveis. Foi ao ponto de chamar Dhlakama de marginal.
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Julião João Cumbane Eu cliquei "like" no teu comentário com a seguinte ressalva: o Afonso Dhlakama é, de facto, um marginal e tudo indica que ele enganou Joaquim Chissano, quando este tentava enganar a ele.
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Hermes Sueia Uma coisa é certa, a FRELIMO e a RENAMO têm de resolver as suas diferenças o mais rápido possível, sem que isso implique um banho de sangue. Chega de sangue.
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Artur R Jaquene A intolerância na confrontação em debates similares, denúncia incapacidade do Professor a gerir intervenções de forma atencioso que permitirá de forma mais abrangente encontrar solução que visa o bem de todos Moçambicanos.


Abraça o nosso projecto Professor. 

Onde o pensar oposto iriquece a nossa visão.

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Hermes Sueia É um novo partido, Artur Jaquene? Só pode ser um partido também belicista, dado que está a convidar o Professor Cumbane para membro.
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Julião João Cumbane Tua opinião, Artur R Jaquene. Respeito-a! Eu tenho opinião contrária da tua. O debate está a seguir o rumo por mim desejado. Veja o meu 'post' mais recente, nesta ligação:https://www.facebook.com/jj.cumbane/posts/900548920063128.
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Hermes Sueia E nisso são úteis, o Presidente Chissano, o Presidente Guebuza, O Presidente Nyussi, os mais proeminentes membros a FRELIMO. O que me parece é que é preciso antes reforçar a coesão interna dentro da própria FRELIMO. Por razões óbvias......para que o discurso esteja alinhado com a prática do discurso.

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