Fontes militares das FADM, em Sofala, que falaram na condição de anonimato, referem que na madrugada de hoje, 07 de Fevereiro de 2016, o quartel militar de Tsenane foi atacado e momentaneamente ocupado pelos guerrilheiros da Renamo. Em resultado dos ataques, teme-se que tenha havido mortos e feridos, em numero indeterminado. As nossas fontes referem que um grupo de reforço foi enviado para o local. Por outro lado, fontes ligadas a Renamo confirmaram a ocorrência aquilo que chamaram de «resposta à altura» em resposta aos vários sequestros perpetrados pelos agentes do SISE em conluio com a PRM e FADM. Ainda, segundo estas fontes, a mistura SISE, PRM e FADM fará com que de futuro o fogo seja direccionado a todos sem discriminação. O MTQ irá acompanhar a evolução do acontecimentos no terreno.
MTQ
BREVEMENTE VAMOS ATRAVESSAR O RIO CHANGANE.
EM GAZA VAMOS TRABALHAR
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FORCAS DA RENAMO ASSALTAM QUARTEL DAS FIR EM FUNHALOURO
No proseguimento dos seus ataques preventivos para parar a onda de terror praticado pelo exército ao serviço da frelimo, as forcas da guarda revolucionária da Renamo atacaram e assaltaram o quartel das FIR situado no Posto Administrativo de Tsenane, distrito de Funhalouro, Inhambane. O ataque surpresa, ocorrido as 3.10 minutos de ontem, 7/2/16, resultou na morte de 23 militares e varios feridos que foram mais tarde transferidos para o hospital provincial de Inhambane.
O comandante do aquartelamento também tombou no local e os poucos sortudos sobreviventes fugiram em debandada tendo deixado 3 tendas, metralhadoras, bazucas, etc que foi tudo recolhido pelas perdizes antes de se retirarem do local. As FIR abandonaram também um BTR que foi inutilizado pelos atacantes.
Entretanto, as populacoes das aldeias proximas abandoram o local e ha claros sinais de ter havido um 'end game' depois da recolha dos cadaveres e do reboque do blindado.
Unay Cambuma
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Comments
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Mr. Helsin said in reply to Francisco Moises...
Caro Kota Moisés e caro Muzai
Aqui não mais nada por comentar se não responder ao Muzai que sim, és infeliz por estares certo nas suas observações com algum reparo que o Kota Moisés já o fez e fez muito bem. Portanto meus parabéns pela vossa análise e visões positivas que afinal muitos compatriotas tem, ajudam, contribuem, mas falta de um acolhimento destas e tantas outras observações positivas que, principalmente a Renamo deveria se apoderar.
É verdade que, neste conflito, o povo está do lado da Renamo e já mais será vista como terroristas do Boko Haram. Mesmo assim, sublinho a observação do Kota, a Renamo já mais deve virar a arma para o povo.
A experiência nos faz sábios e sabemos que a Frelimo só cede quando sente-se derrotado no campo de batalha. Há quem confidenciou-me que para assinatura de AGP em Roma, foi porque a Renamo estava muito forte. Corrija-me kota Moisés se assa informação não constituir verdade. O mesmo veio a acontecer para o acordo de Cessação de Hostilidades, aqui porque a Renamo já estava no sul.
Não sou profissional, mas jogo Xadrez com certo conhecimento nisso, sei que qualquer ataque (cheque) ao Rei, toda acção contraria para em defesa do sei Rei.
Portanto, conhece-se os pontos fracos dos Lacaios da Frelimo, o que se espera?
abraços
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Francisco Moises said in reply to Khanga Hanha Muzai...
"Agir é melhor do que nao agir: emprenda portanto a sua tarefa na vida. Mesmo a vida do corpo nao podia existir se nao houvesse acçao" (O Bhagavad Gita,3:8*)
Caro Muzai,
Sempre ousei pensar e talvez ousei estar em frente com visoes que em dadas alturas outros adormeciam seja por medo de pensar ou seja por incapacidade de cogitar. Mesmo durante a luta dita da libertaçao, eu ja sabia e dizia a quem quizesse me ouvir que, sob a Frelimo, Moçambique independente degradaria e retrocederia em vez de ir para frente e teria uma guerra civil. Dito e feito, tudo aconteceu. Houve uma guerra civil depois da independência como resultado dos malfeitos da Frelimo, nao porque havia a Rodesia ou a Africa do Sul do apartheid que foram abutres que pescaram em aguas turvas visto que aquilo favorecia aos seus interesses.
Ousei tambem analisar a Renamo e o seu lider e cheguei a conclusao de que a Renamo era um aborto politico de nascença visto que o seu lider era um ignorante que nao queria aprender nada e na maior hipotese era um nado tirano com um espirito de chefe de aldeia que toda a gente,como ele queria, devia admirar e obedecer. Este senhor, por medo de ser substituido, actuou contra os supremos interesses da Renamo, expulsando e afogentando os melhores quadros que tinha visto que so queria ao lado dele os lambebotas tais como o Raul Domingos que depois foi corrido da Renamo como um cao sem nenhum valor.
Como se a Renamo tivesse um vaso sem fundo de intelectuais a sua disponibilidade, Dhlakama recrutava e corria com quadros que ele e a Renamo nunca ajudaram formar até que um destes grupos veio a formar o MDM com o encorajamento da Frelimo que via na facçao o sucesso da sua politica de dividir para melhor imperar.
Dhlakama transparece assim como um dos maiores inimigos da liberdade e democracia de que tanto ele fala até ao ponto de se apelidar como pai da democracia moçambicana. Ousamos ver e analisar o individuo e acha-lo vazio, perdido, incomptente, vacilante, voluvel, inconsistente e incostante. E inutil para si proprio.
Sei que o Dhlakama sempre teve alguns pequenos negociozitos com Tiny Rowlands da Lonrho de Londres que lhe pagava alguns dinheiros para que a Renamo nao paralisasse o caminho de ferro e a estrada para o Zimbabwe enquanto esta mesma Renamo tinha invalidado por completo o caminho de ferro de Sena para o Malawi e o de Nacala. Que ninguem diga que a Renamo nao poderia conseguir fazer isto visto que os zimbabweanos estiveram ao longo das duas vias.
Os zimbabweanos nao conseguiam fazer uma esquerda perfilar ao longo das vias. Era realmente ao longo destas duas vias que muitos soldados zimbabweanos eram dizimados pela Renamo e os homens da Renamo atravessam as duas vias do sul ao norte e do norte ao sul sem dificuldades. Se a Renamo destroçasse o caminho de ferro diariamente, dia e noite, nao vejo com que capacidade os zimbabweanos poderiam refazer ou reparar as sabotagens. As vias em Moçambique para o Zimbabwe podiam ficar completamente fora de acçao.
Nao descontaria que os paises da SADC se possam ver-se forçados a correr para auxiliar a Frelimo, mas nao nos esqueçamos que o Zimbawe e a Tanzania ja saborearam o ferro e o fogo na guerra com a Renamo. Por serem ditaduras, os governos do Zimbabwe e da Tanzania nunca informaram aos seus povos sobre as derrotas sofridas pelas suas tropas em Moçambique.
O Malawi nao teria a capacidade de auxiliar a Frelimo. A Zambia nao é tambem grande coisa militarmente. A Suazilandia nao iria nisto. Angola talvez? Mesmo Angola teria grandes problemas de logistica.
Agora resta a Africa do Sul. Africa do Sul do Zuma saboreou uma derrota no republica c-africana contra os guerrilheros que vieram a derrubar o regime do François Bozizé visto que ela nao comprendeu que sem avioes e helicopteros, os soldados terrestres seriam alguns patos acoitados e correntados. Obviamente, a Africa do Sul tem uma vantagem logisitica em relaçao a Moçambique, mas sera que se aventurara de qualquer maneira para defender a Frelimo, sabendo que os seus soldados poderao morrer em Moçambique?
Até entao menhum destes paises tem sabor para auxiliar a Frelimo apesar das promesas que lhe fizeram, o que nao quer dizer que nao venham a o fazer.
Sabe-se que a Frelimo conta com manhas para vir a caracterisar a Renamo como uma orgnisaçao terrorista, mas o campo das suas manhas esta agora reduzido visto que a Renamo nao actua e nao actuara como o Boko Haram. A Renamo tem o apoio do povo e o que os refugiados no Malawi dizem confirma o tal apoio popular. Convem sempre a Renamo nao errar e nao virar armas contra a populaçao.
Naturalmente, o melhor seria negociaçoes, mas porquê negociaçoes e o que negociaçoes quer dizer? Porquê nao ha negociaçoes entre os partidos no governo e na oposiçao no Canada, no Reino Unido, na França, e em muitos paises democraticos e porque nao ha conflitos armados em tais paises? A queda da paz quer dizer que alguem nao estar fazer bem as coisas em Moçambique e nos sabemos quem nao esta fazer bem e sabemos da falta da seriedade e vontade da Frelimo para criar condiçoes de paz no pais. A quebra da paz serve para camuflar a incapacidade da Frelimo governar o pais para os beneficio de todos os moçambicanos.
Comvem a Renamo agir com sagacidade e deferir golpes tacticos quando pode, mesmo aos bocados, com a estratégia de enfraquecer e desorganisar a ja desmoralisda soldadesca da Frelimo que nao esta preparada para uma guerra, o que podera na verdade conduzir a queda d regime terrorista em Maputo.
O Bhagavad Gita (Hino celestial em sanscrito) é a obra mais sagrada do hinduismo.
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Khanga Hanha Muzai said...
Dr. Moises
O General Dlakama, já não pode constituir esperança para povo moçambicano, se os generais da RENAMO, estão a tomar iniciativa, provavelmente chegaram a mesma conclusão que a minha, Dlakama perdeu a garra o que lhe tirou o ímpeto para a guerra, foram tantas promessas que o General dos Rangers o Sr. Dlakama fez aos seus e ao povo, provou sem sombras para duvidas que ele não cumpre nunca o que promete (não cumpriu, não cumpre e não cumprirá), parece-me justo que os Generais da Renamo tomem a iniciativa para promover aproximação entre as partes esta pressão militar vai surtir efeitos brevemente.
Entretanto a guerra como tal tem saldo sempre negativo, pois, produz infelizmente e invariavelmente luto e dor em muitas famílias moçambicanas, apanhadas por tabela no conflito, alem disso a consequências na sociedade Moçambicana estendem a todas outras áreas e sectores, tais como economia, saúde, educação, infra-estruturas, regride-se em termos de consciência de Direitos Humanos, pois a guerra não tem nada de direitos humanos ela e anti-vida, também, quer-me parecer que os políticos somente a humilhantes derrotas e que ganham consciência de que devem sentar a mesa e falar, também na sequência pode-se concluir que na verdade só se sentam a mesa quando sentem que o poder está ameaçado, dai que mesmo sem ser apologistas de matanças resigno-me aos factos, na nossa parca historia todos momentos de negociação seria foram precedidas de imensa actividade militar com os resultados que todos conhecem bem.
Ocorre-me também especular que a FRELIMO pode muito bem, estar a amaneirar o tempo para ilegalizar a RENAMO e cataloga-la como movimento terrorista a semelhança dos boko-harram, digo isto porque está mais do que obvio que em Moçambique impera um contra-senso, não me debruçarei sobre os porquês pois todos estamos elucidados sobres esses aspectos, especulo sobre a caricata democracia de Moçambique, onde a anarquia convive com uma indiscritível forma estranha de governo/estado, a FRELIMO começa a granjear junto dos comparsas da SADC o direito a assistência militar por via da articulação duma espécie de NATO AFRICANA que já foi encubada estando neste momento a ser operacionalizado através da criação de uma estrutura própria suportada pela UA-União Africana, acreditem irmaos tal forca nunca seria articulada a favro da RENAMO, pelo que por mais super homens que os rangers sejam, seja pela biologia que caducarão ou pela incapacidade de manter o conflito por um interminável período. Assim recomendo que os estrategas políticos da RENAMO se acautelem, nada impede que um dia acordem que o Parlamento vete a entrada dos Deputados da RENAMO alegando que o partido esta violando a constituição desde década 90.
Estarei errado pensado assim?
Se estiver sou um felizardo, mas se neste raciocínio estiver uma nesga de verdade, posso afiançar-vos que Moçambique ficara para historia.
Bem soube lendo por ai que o medo e um bom conselheiro, só gente ponderada têm medo, pois, pensa geralmente nos prós e contras de cada decisão que toma. Entretanto, os corajosos que fazem primeiro e pensam depois, costuma ser vizinho dos manicómios, candidatos a demência em potência porque as avaliações feitas depois do acto consumado regra geral não tem como ser alterados e muitas vezes tem saldos assustadores e terminam resguardando-se no falso arrependimento.
Em fim, vamos sofrendo como se fossemos uma torneira que não fecha totalmente a agua, gotejando a nossa dor, sofrimento a que estamos votados.
Khanga Hanha Muzai.
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Francisco Moises said in reply to Mr. Helsin...
O Mr. Helsein fez uma boa analise, curta, incisiva e bem pensada. Obviamente, nenhum de nos quer o mal a Dhlakama. Mas na medida em que ele continua na sua via e actuaçao de homem unico, que tudo decide por si proprio sem as ideias dos seus quadros e presta so atençao a forasteiros que lhe querem o mal a ele e a Renamo, muitas pessoas com a capacidade de pensar e analisar as coisas nao o respeitarao e perderao a esperança na Renamo.
Quando sugerimos que ele deve dar espaço a outros para liderar o movimento, fazemos a proposta por duas razoes principais, a saber:
1. Que a Renamo sera mais respeitada e admirada se mostrar que ela pode e deve ser diferente da Frelimo, cultivando e praticando aspectos da democracia quanto a liberdade de expressao dentro do partido e a pratica da mudança de dirigentes sem que ele impunha quem deve ser o lider como se faz na Frelimo.
2. Quando exprimo o meu desagrado com a liderança do Dhlakama, nao quero de nenhuma maneira que ele venha a ser considerado como uma nao pessoa como fazem os comunistas, espeficiamente como o fizeram os comunistas soviéticos -- como Nikita Khruschcheve fez com a figura do Josef Staline e como outros liderados por Leonid Brezhnev vieram a fazer com Nikita Khrushchev. Queiramos ou nao, ele Dhlakama é uma figura historica. A Renamo precisa dele e da sua experiencia como chefe de guerra que soube derrotar a Frelimo, os zimbabweanos e os tanzanianos sem finalmente concretisar a vitoria final visto que ele escutou os estrangeiros tais como os dirigentes religiosos, os sul africanos, Mugabe, Banda do Malawi, Moi do Kenya, Tiny Rowlands da Lonrho e outros. Mas ele deveria agora estar atras de novos dirigentes que possam requerer a sua grande experiência em questoes de tacticas.
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Mr. Helsin said...
Concordo com o Kota Moisés, a actuação do Dhlakama tem sido muito ponderada e espero que dessa vez, segundo o Unai, os seus generais não lhe dê ouvidos e aposto que mais dois ataques no sul, o baixinho incopetente saberá dizer que é o nr 3 da Renamo.
Estamos a chegar, maputo é o destino, ponta vermelha é a meta
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Francisco Moises said...
Embora nao esteja aqui para aplaudir um conflito armado e nem de longe apoie a guerra, mas penso que a Renamo, por mais de quatro anos, tem actuado na defensiva face as provocaçoes militares da Frelimo contra os seus militares, contra os seus dirigentes incluindo contra o seu lider Afonso Dhlakama e o seu secretario-geral, o tal Bissopo, e contra muitos outros pelas cidades, vilas, aldeias e matas de Moçambique e, contra em geral membros da populaçao que nao apoiam o regime terrorista da Frelimo.
A paciência da Renamo parece estar a encorajar o regime terrorista a desencadear e incrementar as suas acçoes belicistas. A falta de resposta ofensiva pela Renamo é interpretada pelo regime terrorista como sendo permissao para ele continuar a caminhar na via do terrorismo especifico contra a Renamo e generalisado contra o povo.
Penso que o confuso Dhlakama esta sob uma forte pressao dos seus generais para que a Renamo faça face as acçoes guerreiras da Frelimo contra ela e contra o povo. Sei que os generais da Renamo tem uma estratégia que é sempre frustrada pelo seu lider que quer actuar sem estratégia ou sem um plano que defina o objectivo das acçoes a tomar contra a Frelimo, o que assegura a continuaçao do regime terrorista e o sofrimento do povo moçambicano. Porque é que este agora velhaco de Dhlakama nao se retira da liderança da Renamo para dar oportunidade a um jovem que seja mais consequente, mais dinamico e preferivelmente um diabo que a Frelimo nao conhecce do que ele que a Frelimo conhece?
Nunca acabo de entender a mentalidade e a tendencia do Dhlakama para se vitalisar no poder da Renamo. E ele se descreve como pai da democracia -- um pai da democracia que nao sabe que a mudança de dirigentes faz parte integrante da democracia. Le misérable. o miséravel.
Sabemos quanto a Renamo aturou as barbaridades da Frelimo e penso que ela esta justificada para passar a ofensiva contra as provocaçoes e barbaridades da Frelimo, e tambem para a Renamo se armar mais e mais através da captura do armamento ao inimigo terrorista. Que o Dhlakama nao venha mais tarde a inutilisar este esforço dos heroicos da Renamo, entregando as suas conquistas e ganhos no terreno numa bandeja de pau ao regime terrorista da Frelimo.