sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

O Presidente de Moçambique foi aprender como mataram Savimbi



"Foi para mim uma humilhação terrível o Presidente de Moçambique ter ido a Angola aprender como mataram Savimbi"




Pedro Silva Bandeira, Agência Lusa

Numa rara entrevista, D. Jaime Gonçalves, arcebispo emérito da Beira, defende que é tempo de a Igreja Católica se envolver outra vez no processo político moçambicano e travar um suposto plano para eliminar o líder da oposição, Afonso Dhlakama



Na Cidade da Beira, serviço especial da Agência Lusa para a VISÃO
O arcebispo emérito da Beira e principal construtor do Acordo Geral de Paz em Moçambique, Jaime Gonçalves, considera que o entendimento celebrado em 1992 em Roma não está a ser cumprido, e acusa a Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), partido no poder desde a independência, de precipitar o país para um novo conflito.
Numa rara entrevista, o mediador do Vaticano no entendimento que ditou o fim da guerra civil acha que é tempo de a Igreja Católica se envolver outra vez no processo político e travar um suposto plano para eliminar o líder da oposição, Afonso Dhlakama, que permanece escondido desde outubro, algures na serra da Gorongosa. E recorda ainda os primeiros momentos da construção da paz, quando dava prisão falar de guerra, e o papel decisivo de George Bush, ex-Presidente dos EUA, para sentar as partes beligerantes na capital italiana.



Quais os maiores sucessos e insucessos nos acordos de Roma?
O primeiro sucesso foi conseguirmos que o Vaticano desse a sua ‘sombra’ às conversações e aceitasse convencer as partes para o diálogo direto. O segundo foi [ex-Presidente Joaquim] Chissano aceitar ir a Roma. Foi difícil. O partido [Frelimo] e Chissano não queriam brincadeiras de diálogo e Chissano nomeou Armando Guebuza como chefe da delegação, justamente porque era dos que, no partido, mais se opunha ao diálogo com a Renamo.



E os insucessos?
Quando chamámos para o processo as Nações Unidas, disseram que devia haver um só exército no país, senão começavam [a guerra] outra vez. Então, metade soldados da Renamo, metade soldados do Governo. Ficou também decidido que a Renamo podia manter a segurança para defender os seus líderes e foi assim que se concordou: a Renamo tem a sua segurança, a Frelimo tem a sua segurança. Até quando? Até às primeiras eleições democráticas [em 1994]. Mas o problema permanece até hoje. Fizemos as eleições democráticas à maneira da Frelimo, unificaram o exército, a Frelimo cumpriu, integraram-se os efetivos da Renamo e os da Frelimo, mas Chissano saiu da Presidência e entrou Guebuza. E ele [Guebuza, chefe de Estado entre 2005 e 2015] não tinha mudado as suas ideias, nunca aceitou o diálogo com a Renamo. Esteve em Roma, mas era brincadeira. Os da Renamo que tinham sido integrados pela ONU para unificar o exército foram todos postos de fora. Havia também homens da Renamo que deviam ir para Maputo fazer segurança e a Frelimo disse não: ‘Chega, não queremos mais’. Então, a Renamo ficou em casa com os seus homens, ficou um movimento descamisado.



Qual a relação dessas circunstâncias com a crise atual?
Aqui é que está! A dado momento, a Renamo começa a perguntar ‘que brincadeira é esta?’ e surge o conflito. Dhlakama tem nas mãos homens que devia mandar para o exército mas que Guebuza e companhia recusaram. É a história de Maringué [graves confrontos no final de 2013 no Norte da província de Sofala e marco do reinício da escalada de violência em Moçambique]. Quem fica em Maringué? Homens que deviam integrar o exército mas que foram tirados de lá. E também os homens que deviam integrar a segurança. Falar de Maringué é tocar na situação atual. Não se pode perceber a dificuldade do diálogo, não se pode entender esse problema, sem Maringué, porque a Renamo já não aceita ficar fora do exército.

Quase 25 anos depois, o Acordo Geral de Paz continua a ser um documento atual e necessário?
O documento do Acordo Geral de Paz ainda é a luz para a solução dos conflitos. Aquele que Dhlakama e Guebuza fizeram, a chamada cessação de hostilidades [a 5 de setembro de 2014, em Maputo] foi o jeito de Guebuza contemporizar, dar calma a Dhlakama enquanto ele concebia um exército novo e o Ematum [escândalo de frota pesqueira estatal usada para aquisição de material militar]. É essa coisa que estamos a viver: Bissopo [secretário-geral da Renamo, baleado por desconhecidos na Beira a 20 de janeiro], os quatro atentados de Dhlakama [incidentes entre setembro e outubro do ano passado, envolvendo a comitiva do líder da oposição]. Portanto o Acordo Geral de Paz não está a ser praticado pela Frelimo. O que eles dizem é que depois do Acordo fizeram a Constituição, mas é preciso resolver os problemas antes e esse é o problema fundamental. Até hoje falam de diálogo, mas o diálogo não é possível com morte. Foi para mim uma humilhação terrível o nosso Presidente da República, o máximo magistrado da nação, ter ido a Angola aprender como mataram Savimbi [referência a uma controversa declaração do atual chefe de Estado, Filipe Nyusi, proferida em novembro, em Luanda, quando apontou Angola como um exemplo de um país onde a oposição não anda armada].


* Serviço especial da Agência Lusa para a VISÃO
LEIA A ENTREVISTA COMPLETA NA EDIÇÃO DESTA SEMANA
O hábito não faz o monge
Há vezes que me pergunto a mim próprio como é que certas pessoas conseguem chegar até aos lugares cimeiros de certas instituições. Claro, a inteligência conta. Ser médico-chefe significa, em princípio, que se é bom médico. Bom, neste contexto, significa competência técnica. Ajuda também respeitar o lado ético da profissão, mas não me parece essencial. Agora, ser Bispo, Cardeal ou mesmo Papa depende menos de competência técnica. Se dependesse disso todos os Papas seriam professores de teologia como foi Ratzinger. Acho que atingir os lugares cimeiros da hierarquia eclesiástica significa que alguém é um exemplo do bom cristão, aquele que não só conhece o evangelho como também o pratica, portanto, um indivíduo que se define na sua maneira de estar no mundo por essa crença.
Digo isto a propósito do Arcebispo Emérito da Beira e da entrevista cujos excertos partilho aqui. Que tipo de cristão é este indivíduo? Como é que conseguiu ser Arcebispo com tanto ódio no coração, tanta maldade em relação aqueles com os quais não concorda, tanta indiferença em relação ao sofrimento humano, tanto desprezo pelo papel conciliador da Igreja? Não percebo. Num momento em que o país é posto em chamas pela irresponsabilidade do seu protegido a única coisa que lhe ocorre dizer ao mundo é que se sente humilhado pela interpretação despudoradamente errónea que ele faz do que Nyusi foi fazer em Angola – claro que não foi lá aprender como mataram Savimbi; se alguém devia ir a Angola é o seu protegido para aprender como não acabar como Savimbi (destruindo toda a sua obra política e reduzindo o seu partido à insignificância) – e desfiar teorias de conspiração que nem mesmo o diabo era capaz de tecer.
E é a Igreja que este indivíduo representa que é chamada a fazer a mediação. Uma parte do conflito vai ser mediadora! Só o respeito que tenho pelos amigos e familiares que são religiosos (e católicos) me impede de dizer mais sobre a vergonha que um indivíduo destes é para uma instituição que se define pelo bem. Mas uma coisa podemos aprender duma mente torturada como esta, pois este é o principal problema que muitos têm na Pérola do Índico: o seu ódio pela Frelimo – com ou sem razão, não importa – tolda a sua mente e impede-os de analisarem a situação do país como ela merece ser analisada e de forma útil para a ideia de Moçambique que eles próprios poderiam ter. Só ódio é muito pouco para formular uma alternativa política, pois o ódio leva-nos a desejar que tudo corra mal para disso tirarmos proveito e finalmente provarmos quão maus os outros são. Quem sabe, da mesma maneira que eu sonho com o Palácio do Governo de Gaza, o nosso prelado deve sonhar com uma República Autónoma onde ele, ao estilo dos Ayatolahs, será o líder espiritual. Uma República livre de Masenas, Matsua, Matxanganas, Machuabos e onde a língua oficial é Ndau. Que pecados cometeram os cristãos daquela zona para Deus ter decidido não esperar pelo Juízo Final e enviar já este representante como seu pastor?
Numa rara entrevista, D. Jaime Gonçalves, arcebispo emérito da Beira, defende que é tempo de a Igreja Católica se envolver outra vez no processo político…
VISAO.SAPO.PT
18 comentários
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Jose Dinis Maphanga Texto que traz uma crítica que de mente pequena não se entenderá o suco, ha um católico, um cristão, ou ainda outro que vai entender de como acha! Leiam mais uma vez!
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Lindo A. Mondlane tentei conseguir a entrevista completa, mas nao, em todo caso tambem fiquei indignado.. disse antes num outro comentario que para este senhor ha cidadaos de segunda (que podem ser emboscados, disparados sem culpa nenhuma) que isso é pouco importante e outros de primeira que segundo ele merecem todo respeito e admiraçao, o curioso é que a clasificaçao depende das suas simpatias.. ou os de segunda é por serem pobres?..nao sei como pode sentir compaixao e misercordia por um, e sentir desprezo (isso mesmo é desprezo, o que sente) por outros que nao tem nenhuma culpa de se encontrar num determinado momento no sitio errado... deus nao existe, se existe nao morra neste senhor.
Lica Barai Penso que não compreendi o senhor arcebispo por não ser moçambicana e não conhecer bem a realidade. ... por isso uma pergunta so: como pode alguém pretender ser o mediador se a partida já está a acusar uma das partes? A parte que ele a acusa vai confiar nele...hmmmm
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Elisio Macamo ele tem contas a ajustar com a frelimo. essa é a principal motivação.
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Lica Barai Esta parte percebi bem.. seria bom que está entrevista chegasse aos seus superiores.
Elisio Macamo pois, aqui deus falhou. aquela ideia de que não é por sermos bons que ele nos ama, mas que nos pode tornar bons porque nos ama não vingou neste prelado.
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Eliha Bukeni Este Arcebispo Emerito deve ter memoria curta, pois em 2008 desqualificou e proferiu improperios sobre DHL, quando este preteriu Daviz Simango a favor de Manuel Perreira nas eleicoes municipais na cidade da Beira e em reaccao, DHL tambem o desqualificou. Pelos vistos, com o advento da entrada da Igreja catolica nas negociacoes ja esta a fazer o seu lobby junto a DHL para integrar a delegacao, afinal o estatuto de mediador na perola do indico e um luxo, que saudades dos 2 anos passados em Roma!
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Emmanuel De Oliveira Cortês Uma coisa não implica outra. Aqui estão falando sobre uma tensão politica de carácter militar. Porque razão o bispo não especularia a "savimbinização" de DHL. A morte de Cistac, a quase morte de Bissopo e outros atentados não servem de demonstração sobre as reais intenções de tirar a vida ao maior lider da oposição em Moçambique?
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Azarias Chihitane Massingue Sr. Emmuel, ser Arcebispo é posto muito grande. Quem chegar a este nível devia saber controlar as emoções. Não devia ser um preguiçoso mental. É preguiça mental usar a lógica fácil como produto acabado. Todas as acusações que fez à Frelimo são apenas produto de um pensar fácil, de tipo Dlhakama está em encrenca com a Frelimo, prontos quem emboscou Dlhakama é a Frelimo. O Nível do D. Jaime não é de acusar sem prova. Ele sabe ou devia saber que, nem tudo o que parece é.
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Emmanuel De Oliveira Cortês Azarias Chihitane Massingue mas quem disse que ele falou sem provas?
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Elisio Macamo revelação divina é uma espécie de prova... esse indivíduo desonra a batina.
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Emmanuel De Oliveira Cortês Acontece que com a sequencia de eventos recentes, nem é necessário um conhecimento divino ou do senso comum para perceber que há uma vontade politica (por parte do poder vigente em Moçambique) de querer reprimir a RENAMO, nem que seja matando o seu lider, tal como foi feito com outras figuras.

P.S: Solicitei, numa ferramenta do FB o contacto electronico do DR.Elisio Macamo, pois gostaria de compartilhar material bibliográfico, que ajudaria compreendr melhor o que acontece em Moçambique
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Azarias Chihitane Massingue Bom, ainda não tinha ouvido que existe provas concludentes. Tem também prova material de que Nyussi foi a Angola aprender como matar Dlhakama? O nível dele é de endenter que está a pôr a instituição que representa em conflito com o Estado angolano, pois está explicitamente a o acusar como cúmplice.
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Elisio Macamo pois, a actual situação é campo fértil para teorias de conspiração. a renamo também tem a sua história de eliminação de adversários, se calhar é por isso que o nosso cardeal richelieu sabe tão bem... elisio.macamo@unibas.ch.
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Azarias Chihitane Massingue Que tal, postar aqui tal material, pois ajudaria a todos nós a tirar dúvidas.
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Emmanuel De Oliveira Cortês Azarias Chihitane Massingue dê seu email. ESTÁ em pdf, mas em ingles
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Azarias Chihitane Massingue azariasmassingue@gmail.com. Mas provavelmente não sou o único que precise disso. Postando aqui na plataforma ajudaria a muitos.
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Azarias Chihitane Massingue Obrigado. Já descarreguei.
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Emmanuel De Oliveira Cortês O livro original que serve de base para artigo enviado está disponível aquihttps://books.google.pt/books?id=ZC3Fa1EAFRUC... mas sujeito a pagamento de 28,29 euros
Why have dominant parties persisted in power for decades in countries spread across the…
BOOKS.GOOGLE.PT
Bayano Valy conhece-se o homem pelas suas palavras, digo eu. e depois falam-nos de que são os paragonos da autoridade moral. no islão, costuma-se dizer que o ódio que reside nos nossos corações é obra de más acções nossas. mais não digo
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Elisio Macamo não é que tens razão! aposto que esse indivíduo estaria disposto a dar a benção a quem fosse matar em nome da sua justiça.
Nuno Luis Amone Na minha religião Bantu esse Sr. Não faria parte dos Madudas
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Sergio Left Eye Puita Gosto do atual Papa, esta ciente do que vem fazer, ha reformas na instituição. Professor, o Arcebispo não é de todo um mal, é dos poucos que disse o mérito da Paz é também é obra do Bush. Afinal as autarquias autónomas já eram profecia em Roma. Estou na onda conspiratória da 6ª feira Prof.
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Elisio Macamo eu nem do actual gosto, mas pelo menos é coerente com a sua vocação.
Ezekiel Filipe Chauque Confesso, leio quase todos, ou mesmo todos textos d prof E. Macamo, porem nunca os comentei porque me não acho competente para tal. O texto d hoje " me tirou do sério". Para o nosso arcebispo tudo o que é do inimigo não Presta porque presta dai que não espera algo nenhum bom dele... Não será que ele apenas julgou pra justificar?
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Elisio Macamo a mim tira do sério uma religiosidade incongruente. as vítimas inocentes de ambos os lados não precisariam mais do seu amparo? não era este o momento para ele falar paz e não rogar pragas?
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Sergio Left Eye Puita A igreja também tem a sua agenda, esta particularmente histórica. Merito ao arcebispo
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Elisio Macamo pois tem.
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Ismail Mahomed Não é por acaso que no tabuleiro de xadrez fazem parte do grupo das peças mais valiosas se movimentando sempre na diagonal de una ponta para outra. .
Amosse Macamo Aqui Deus falhou sim.
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Alvaro Simao Cossa Uma das funções da religião é legitimar as regras morais embalando-as em uma capa de sacralidade e convencendo as pessoas de que aquela é a única maneira legítima de proceder. A eficácia das regras morais aumenta quando elas são vistas como "eternas" einquestionáveis. Por isso, são colocadas na boca de qualquer divindade que tenha credibilidade naquela sociedade.

Imaginemos prof. Elisio Macamo, que DHL tenha confessado todos os seus pecados e tenha doado boa mola para que o Arcebispo emérito o ajudasse em frente de Deus, não so' ser perdoado, mas também, ser santo depois da morte. Acho que esta união vale mais que a ética, o humanismo e a lógica de ver a razão do conflito. Não seria o Judas a vender Cristo por 30 moedas de prata, se os fieis não soubessem o sabor do dinheiro.
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Elisio Macamo o problema desse indivíduo é que o ódio que nutre pela frelimo, pelas outras confissões religiosas e por tudo que não é ndau torna santo quem aos seus olhos é vítima desses outros.
Elisio Macamo redondamente. ódio é incompatível com aquelas vestes.
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Ezekiel Filipe Chauque Onde esta a imparcialidade da igreja, se o Arcebispo tem aqui tanto mérito???
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Nuno Luis Amone Penso que ele falou como primo de DHL , porque como representante da igreja não tenho comentários para não ferir algumas ....
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Sergio Left Eye Puita Só a industria do desenvolvimento nos coros do Professor Elisio Macamo pra fazer-me rir.
Mendes Mutenda Deus falhou kikikkkkkk
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Sergio Left Eye Puita É a imparcialidade a descomungar uma parte de fieis com conspirações que atentam contra a união dos moçambicanos
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Gabriel Muthisse O que mais me indignou neste prelado foi o facto de nada ter dito sobre a morte de civis. Que acontece quase todos os dias (seja quem for o culpado). A sua única preocupação é um único homem. É verdade que esse, que é preocupação do Arcebispo, também é filho de Deus. Mas também sao-no os policias e militares mortos. Também sao-no os tractoristas e camionistas e outros civis que, para o Bispo, sao simples danos colaterais. Mereciam palavras de conforto deste homem de Deus. Fiquei indignado.
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Loku Cust admiro a capacidade do arcebispo expor seu parecer, ganhou meus pontos. porem o mesmo não sucede com macamo que parece ver seu amor a FRELIMO beliscado. não reduzamos a visão de um dos protagonistas do AGP ao nosso amor partidário mas sim patriótico
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Grácio Dos Inguanes Este é sem dúvidas o guardião dos califados, O "papa" de onde Noé ficou amnésico!!!

1 comentário:

Unknown disse...

A situação militare em Moz xta a piorar, vamonos esquecer d kem é culpado e pedir ao chefe de estado e o líder da renamo pra k dialoguem porque xtao a morrer nossos irmãos de ambas partes. O meu apelo é: Deixem de fazer emboscadas ao Dhlakama, e confiem-se um ao outro pra se ultrapassar o k se vive actualmente.