segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

m 1975 Samora Machel entra de botas na Mesquita da Ilha de Moçambique

Comments

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MACUA DE MOÇAMBIQUE said in reply to umBhalane...
Caros
Quem viveu tantos anos, como Samora Machel, em Dar-es-Salam não pode ignorar que é desrespeito entrar numa mesquita de botas ou sapatos.
Abraço a todos e Festas Felizes
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umBhalane said in reply to Francisco Moises...
Caro Francisco Moises
"Se Samora Machel invadiu a mesquita com as suas botas por ignorancia ou para provocar os moculmanos, isto ja nao sei dizer."
NADA do que Samora e a frelimo fizeram, e continuam a fazer, é por inocência, ignorância, leviandade, ou outros.
As coisas foram devidamente planificadas, previamente preparadas, e sobre este episódio da Mesquita, não restam, subsistem, quaisquer dúvidas.
As coisas correram mal para a frelimo, e apareceram as mais diversas especulações, desculpas, contra-informação e afins, após o incidente, e falhanço total do objectivado.

“Todos os relatos sobre o episódio na mesquita podem ser classificados dentro de três ordens.
A primeira é a do escândalo e indignação. Os muçulmanos de maioria macua, seguidores de alguns dos braços das Confrarias do Norte do país, não tiveram dúvida em se mostrar inconformados com semelhante atitude de desapreço por parte do primeiro presidente do país.
A segunda, à qual poderíamos chamar de diplomática, reconhece a gravidade da falta, mas busca amenizar o incidente ao postular que nenhum dos assessores de Samora Machel lhe avisou acerca dos procedimentos de etiqueta para o ingresso na mesquita. Esta reação busca absolver Samora de qualquer culpa, depositando todo o peso da responsabilidade na falta cometida por seus assessores e acompanhantes imediatos.
A terceira foi simplesmente a da negação: o imediato não reconhecimento do incidente, classificando-o como calúnia.”
No título “Considerações finais: narrativas da unidade”
Lembro que a frelimo entrou em Moçambique com uma ARROGÂNCIA desmedida, e uma AMBIÇÃO que extravasava a sua capacidade, e dimensão.
Tinha então cerca de 20 anos quando no hotel Girassol escutei, à margem, uma conversa de 2 Velhos brancos, portugueses ou de origem portuguesa (?), em Junho de 1974, escassos 15 dias antes da independência:
- Então vais-te embora? E deixas tudo?!!!!!!
- Sim, Moçambique é um barco muito grande para o "piloto" «Samora Machel», leia-se frelimo.
Na altura soou-me a exagero, malgrado alguns sinais que já se liam.
Até meados de 1979 comprovei-o vezes sem conta.
E a história reproduz-lho, repete-o, replica-o, retracta-o,…, confirmando-o, sustentando-o, revalidando-o, firmando-o,…,
todos os dias.

NÃO HÁ INOCENTES.

FUNGULANI MASO

FUNGULA MWADHIDI MASSO

LEMBREM BEM
QUEM NÃO LUTA, PERDE SEMPRE
A LUTA É CONTÍNUA
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Manambua said...
Curiosa esta actitude do comandante chefe de um exército "pé-descalço" como eram (e ainda sâo) as pseudo-gloriosas FPLM. Como estava rodeado de "pés-descalços" o grande chefe nâo quis degradar-se ao nível dos seus ilustres guerrilheiros (de facto terroristas) e descalçar as suas impecáveis botas militares made in USSR. Isso só demonstra a patética política desse homem que para mim foi o grande responsável pelo enorme desastre que foi a Independência Nacional. Em vez de tentar reconciliar TODOS os moçambicanos, que é o que faz todo o estadista digno desse nome, o magarila mandevo afugentou milhares de portugueses (ou luso-moçambicanos como os chama Mia Couto) necessarios para o desenvolvimento do País, insultou os muçulmanos, mandou prender (e matar) aquela oposiçâo incómoda, faltou ao respeito às inumeras tradiçôes seculares tribais abolindo os inhacuauas e outros costumes, enfim conseguiu em tempo record pôr a maioria da populaçâo moçambicana contra o seu poder abusivo e ditatorial, daí a rápida implantaçâo da RENAMO no território moçambicano. Para muitos Samora Moisés Machel continua a ser o grande herói moçambicano. Para mim e para qualquer moçambicano com um mínimo de sentido comum, ele foi um autêntico palhaço que com as suas atitudes como essa da mesquita só contribuiu para que Moçambique fosse o que é hoje. Uma enorme cagada!
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Francisco Moises said in reply to Francisco Moises...
Correccao:
A personagem aristocratica inglesa no romance do Jules Verne, Au tour du monde em quatre-vingt jours, chama-se Phileas Fogg (e nao Pheneas Philis como escrevi no comentario anterior.)
5
Nao se entra com sapatos numa mesquita; os crentes lavam os pes, as maos e a cara antes de entrar numa mesquita para oracoes.
O Islao nao e a unica religiao que exige que se tirem os sapatos antes das pessoas entrarem nas mesquitas, o Hinduismo faz o mesmo. Nao se entra em templos com sapatos. Da primeira vez, por curiosidade quando visitei e entrei num templo hindu em Nairobi no Kenya nos anos de 1980, o sacerdote que me acolheu com muito respeito e alegria disse me para tirar os meus sapatos. Coisa que fez e nem mesmo perguntei porque devia tirar os meus sapatos.
O padre tomou-me para os varios altares onde inclinei perante of idolos dos deuses e das deusas e as vezes ia para rezas com os hindus e eles gostavam muito de mim e da minha ousadia em ir as rezas com eles.
No grande romance classico de Jules Verne com o titulo em ingles de "Around the World in Eighty Days" ("Au tour du monde en quatre-vingt jours" - titulo original em frances), na India, Passepartout, o ajudante frances da personagem aristocratica inglesa Pheneas Philis, entra num templo com sapatos, provocando a ira dos sacerdotes hindus la dentro, dois dos quais o bateram a valer e saiu dai a correr e penso que na debandada ele perdeu um sapato e os seus dois sapatos.
Passepartout entrou no templo por ignorancia, mas os sacredotes nao sabiam que ele tinha feito por ignorancia.
Chegeui depois de saber que a razao porque os hindus exigem que as pessoas tirem os sapatos e porque o couro nos sapatos, feito de peles de vacas, embo.ra a vaca seja considerada como sagrada quando viva, e considerado como impuro e poluidor. Umna vaca morte e considerada como impura e poluidora
Se Samora Machel invadiu a mesquita com as suas botas por ignorancia ou para provocar os moculmanos, isto ja nao sei dizer.
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Para os moculmanos em choque, a invasao da sua mesquita por Samora Machel trajado de uniforme militar e botas causou um susto e uma zanga impotente por nao serem capazes de confrontarem o caudilho que se fazia acompanhar de jaguncos armados de ak-47 e bazookas.
De acordo com a informacao, Machel invadiu a mesquita em Nampula quando ninguem durante as rezas numa sexta feira sabia que ele vinha e estava a gritar, dizendo que: "nao foi Allah quem libertou este pais. Fui eu quem libertou este pais." Nao se sabia o que Machel queria dizer com aqueles palavras. Muitos intrepetaram como se ele estivesse a dizer que os moculmanos deviam dirigir as suas rezas a ele e nao a Allah.
Por falta de educacao, Samora Machel era um individuo de comportamento muito cru, diga-se selvatico e a sua essencia de selvagem agudisava-se contra as igrejas, em particular a catolica visto que um dos maiores oponentes da lideranca dos caudilhos da Frelimo era o padre catolico MatesuGwenjere. Depois veio tambem Uria Simango, um pastor protestante a lhe opor. Ele extendeu o seu odia do Gwenjere a toda a Igreja catolica, chegando mesmo num discurso radiofundido em cadeia nacional em 1976 a apelidar os bispos catolicos de Mocambique de macacos e repetiu a palavra macacos quatro vezes.
Quanto aos moculmanos, a Frelimo nao se tinha esquecida que eles em particular os macuas nao apoiavam a Frelimo, chegando mesmo, segundo o que se veiculava na Frelimo em 1968, de impossibilitar a entrada da Frelimo em Nampula durante a dita luta de libertacao nacional.

Uma das instituicoes sociais alvejada durante o chamado escangalhamento do estado fascita colonial pela Frelimo foi a religiao, incluindo a religiao moculmana. Depois de profanar uma mesquita, Samora Machel, num daqueles discursos dele radiofundido de Nampula, disse aos moculmanos para criarem porcos para ajudarem a economia nacional crescer, frisando que nao compelia aos moculmanos a comerem a carne de porcos, mas que sim criassem porcos para ajudar a economia nacional crescer.

QUEM CRITICA O ORÇAMENTO DAS FORÇAS DE DEFESA E SEGURANÇA É CONTRA O ESTADO MOÇAMBICANO

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Centelha por Viriato Caetano Dias (viriatocaetanodias@gmail.com )
“Há alguns que quando estão calados são uns poetas e outros que só estão conscientes quando estão a dormir", Extraída de uma frase de Luís Figo, no Facebook. 
Não pretendo, neste breve intróito, analisar o informe anual do presidente da República sobre o Estado Geral da Nação, porque a pessoa com competência constitucional para o fazer reconheceu no Parlamento que o país não está saudável. Eu já havia antecipado esta dura sentença quando escrevi, a 9 de Novembro do ano em curso, uma crónica intitulada “O MEU COMENTÁRIO ANTES DO INFORME ANUAL DO PRESIDENTE DA REPÚ-BLICA SOBRE O ESTADO GERAL DA NAÇÃO”.
Na aludida crónica chamo atenção para o facto de Moçambique estar a caminhar a passos de gigante rumo ao alçapão (precipício) que terá desagradável epílogo, provocado por um certo tipo (paradigma) de racionalidade cuja governação gravita em torno dos interesses pessoais e partidário que se expandiu por todo o país. A Frelimo deve reencontrar-se rapidamente e exumar os ideais da construção do Estado moçambicano, cuja epístola coloca o Homem no centro da governação e defende a componente social em detrimento de outros factores. Esta Frelimo, apodada de geração da viragem, desenvolve, na sua acção governativa, o espírito de recompensa e as eleições.

Desta forma, se medidas não forem tomadas para arrepiar o caminho da hecatombe social, a Renamo não precisará de martelar, politicamente, o governo da Frelimo que, das duas, uma: ou enfrentará uma implosão interna dos camaradas ou será vítima de uma revolução estomacal do povo moçambicano. Os relatórios, de resto, não desmentem esta minha conjectura. Nas linhas que se seguem pretendo desconstruir um outro modelo de racionalidade, amplamente defendido por uma certa classe de jornalistas e economistas, segundo o qual o orçamento das Forças de Defesa e Segurança (FDS) é excessivo.
Dizem os críticos que o Estado capitaliza o orçamento das FDS para fazer a guerra, ignorando, por exemplo, os sectores produtivos e de maior concentração populacional, como a agricultura e a pesca. Seríamos obrigados a concordar com esses críticos se o país não estivesse em prontidão combativa. Acontece que temos no país um partido da oposição (Renamo) armada que sistematicamente ameaça fazer a guerra e que, de facto, desenvolve acções militares contra o exército, causando, inclusive, vítimas mortais entre a população civil. Não é preciso ter dois dedos de testa para perceber que a nossa moçambicanidade depende da segurança do Estado, sem o qual, a soberania nacional e outros valores constitucionais, quedam despojado de sentido. Somos o que somos hoje graças a um conjunto de instituições necessariamente interligados entre si, com especial enfoque para as FDS que desde os estádios da incubadora da Luta de Libertação Nacional até à actualidade desempenham um papel estratégico na defesa desta Pátria Amada. Sem as FDS, Moçambique continuaria a ser um quintal e os moçambicanos simples lacaios dos superiores interesses colonialistas. Infelizmente, para esses críticos, as FDS são sinónimos de gastos e de sofrimento. E dizem que “Este orçamento, alocado às FDS, é uma autêntica descida ao inferno.” Quem assim diz não sabe pensar ou o seu pensamento é da dimensão da sua própria pupila.
A defesa de Moçambique exige custos incalculáveis, cujos perigos nem sempre estão expostos nos órgãos de informação social. Quando se entra para o curso das Relações Internacionais, a primeira regra a aprender é que nas relações entre os Estados não existem nem amigos nem inimigos eternos, o que há, são jogos de interesses permanentes. Os nossos amigos de hoje serão os fariseus de amanhã e vice-versa. Para que haja prevenção de acções subversivas contra o Estado é fundamental que as FDS estejam permanentemente em prontidão combativa. Engana-se quem pensa que em tempo de paz as FDS são objectos de museus, se nem o próprio homem, na sua eterna inquietude, não consegue livrar-se dos perigos da vida. Ouvi estas palavras do meu amigo alentejano que dizia que “(…) o homem inteligente não consegue estar 10 horas sossegado desperto: ou adere a uma guerra, ou pega numa garrafa com álcool para adormecer, embrutecer, entontecer ou palavra semelhante”. As FDS precisam, para garantir a soberania nacional, de recolher informações, de fazer a espionagem e a contra-espionagem, o reconhecimento, etc.
A guerra que se aventa, em que predomina o terrorismo, o ciberterrorismo, a pirataria marítima, a imigração ilegal, o sequestro, exige meios e recursos humanos profissionalizados. A actuação das FDS é como uma linha de rede eléctrica, está permanentemente em tensão, devido à natureza dos seus serviços. O militar e o polícia pagam com a própria vida o seu seguro, algum civil estaria disposto a isso? A exploração dos recursos minerais e energéticos podem acicatar o ódio e a cobiça que muitos países têm contra Moçambique, portanto, provocar uma guerra é especialidade desses malévolos. Malawi e Tanzânia eram amigos, mas tornaram-se inimigos figadais até que suspeitas foram confirmadas sobre a existência de petróleo no Lago Niassa.
Os dois países, infelizmente, estão nos aquecimentos para uma nova guerra na região. A segunda regra de ouro das Relações Internacionais é que os problemas não apodrecem, congelam-se. A pretensão de ocupar Namaacha por um país vizinho não desapareceu, qualquer dia teremos notícias de que o exército contrário está a armar-se para atacar Moçambique. A questão central não pode ser o orçamento das FDS, que, como vimos, é insignificante. Além de que um militar recebe de salário o que um civil tem para lanche dos seus rebentos.
A raiz dos problemas de Moçambique não são as FDS, estas são pura e simplesmente “cães de caça” dos políticos de todo o mundo. O orçamento deve ser suficiente para todos os sectores, incluindo o da agricultura e pesca, mas sem olhar com desdém para o da FDS. Para que tal aconteça, o país deve produzir mais e mais. Sem o aumento de riqueza não há desenvolvimento. A agricultura e a pesca matam a fome, sim, mas não garantem a segurança. Nem por isso defendo o corte de verbas a estes dois sectores chave da economia nacional. Feliz Natal a todos os moçambicanos. ZICOMO (obrigado).
WAMPHULA FAX – 21.12.2015

O próximo genocídio?




Se há lição que os Grandes Lagos nos ensinaram é que de pequenos países podem vir problemas gigantes. Basta pensar no Ruanda em 1994, e no genocídio que fez 800 mil mortos entre a população tutsi e os hutus moderados. Hoje, é o vizinho Burundi, com idêntica composição étnica, a correr riscos de uma repetição da história, ao ponto de a União Africana advertir que não "permitirá outro novo genocídio" na região dos Grandes Lagos e ameaçar enviar tropas mesmo sem o aval das autoridades de Bujumbura. A ONU também já avisou estar a ponderar pôr capacetes-azuis no Burundi se se agravar a crise causada pela ideia do presidente Pierre Nkurunziza de se candidatar (e entretanto ganhar) um terceiro mandato.
Dez milhões de habitantes e um território que não chega a um terço do de Portugal. Terras férteis e uma densidade populacional muito superior à média africana. Uns 80% de hutus, o resto tutsis, uma minúscula comunidade twa (pigmeus). Efémera colónia alemã, depois belga entre a Primeira Guerra Mundial e a independência em 1962. Língua africana comum, francês e inglês oficiais, maioria de católicos. É este um resumo do Burundi, que também se aplica ao Ruanda, apenas um pouco mais populoso.
Ora o que mais distingue hoje o Burundi do Ruanda é o primeiro ter escapado ao genocídio de 1994, iniciado quando o avião em que viajavam os presidentes de ambos os países, ambos hutus, explodiu antes de aterrar em Kigali. De repente, começou a carnificina, que durou entre abril e julho, até aos rebeldes da Frente Patriótica Ruandesa, na sua maioria refugiados tutsis vindos do Uganda, assumirem o controlo e porem os genocidas em fuga. Em paralelo, a guerra civil instala-se no Burundi, causando 300 mil vítimas até 2005, mas sem nunca atingir a dimensão exterminadora que marcou o vizinho.
Devido à experiência histórica recente distinta, também os dois países decidiram abordar de forma diferente a questão étnica, que no Ruanda está ausente do discurso político, enquanto no Burundi existe até nas quotas na política e nas forças armadas. No Ruanda, o tutsi Paul Kagame impôs-se como o pacificador, liderando uma reconciliação nacional que não deixou de punir os criminosos. No Burundi, o hutu Nkurunziza também colhia elogios sobre o modo como gerira o pós-guerra, mas de repente as suas ambições de perpetuação política trouxeram um ciclo de violência, com um golpe falhado, manifestações reprimidas a tiro, eleições boicotadas, opositores mortos e 200 mil refugiados.
De início, pareceu mais uma luta pelo poder entre antigos aliados (o chefe golpista, o general Godefroid Niyombare, é também hutu) do que o regresso dos ódios étnicos, mas agora a realidade é mais assustadora. Um editorial do Le Mondechamava a atenção para o discurso anti-tutsi de altas figuras do regime. O jornal francês até citava o ministro da Segurança, Alain-Guillaume Bunyoni, a relembrar aos tutsis que são minoritários e que "se as forças da ordem falharem, temos nove milhões de cidadãos a quem basta dizer "façam algo"". Soa a déjà vu.
Os tutsis, com tradições guerreiras, terão chegado à África Central há cerca de 600 anos, vindos da Etiópia. Impuseram-se aos hutus, agricultores, que aceitaram os novos senhores a troco de proteção. Durante o período colonial, apesar de séculos de convivência terem fundido em parte as duas etnias, os belgas promoveram a continuidade da supremacia tutsi, que só acabou após a independência, quando a maioria hutu finalmente se apoderou do controlo do Estado.
Em 1994, o mundo descobriu, horrorizado, esta história mista de rivalidade e coexistência étnica. Em 2015, arrisca-se a redescobri-la. Não haverá desculpas desta vez para a inação da comunidade internacional (ONU e União Africana), que na época pareceu não entender o que se passava no Ruanda e assistiu depois do genocídio a repercussões do conflito que chegaram a mudar o regime no gigante Zaire, de novo batizado Congo, e a provocar uma guerra africana que envolveu uma dezena de países.

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