sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Nos últimos dois dias a mascara caiu e a nuvem escura desapareceu

Num dia mas num dia mesmo, la nos meses de julho e setembro, em debates nalgumas televisões da nossa praça, eu dizia aos meus irmãos moçambicanos defensores dos ideais cegos do regime do dia, QUE TODAS AS COISAS DITAS PELA COMISSÃO POLITICA DA FRRELIMO E COMANDANTES DAS FORCAS DE DEFESA E SEGURANÇA, nao estavam a margem da ordem do Nhusi, eu acreditava e sempre acreditei que o Nhusi era e sempre foi o mandante.
Quando o Damião Jose em conferencias de imprensa, falava tudo e menos nada, muitos crucificavam a ele como individuo mal educado e transmissor de ideia contrarias as do Presidente do Partido e da republica. Mas eu sempre defendi que o Damião Jose era apenas um porta voz fiel das decisões internas do Partido frelimo comandado por Nhusi.
Nunca tive duvidas de que as emboscadas ao Líder da Renamo tinham o aval do Comandante em Chefe das Forcas Armadas de Defesa nacional, pois nunca me passou pela cabeça a segunda linha de comando dentro da Frelimo que não tenha o Nhusi como pilar e mandante.
Muitos quando viram o Khlau, o Ntumuke e Basilio Monteiro, de voz viva a dizerem VAMOS DESARMAR A RENAMO A FORCA, VAMOS PERSEGUIR TODOS OS NINHOS DA RENAMO, A NATUREZA VAI TOMAR CONTA DO DHLAKAMA, pensavam que estes estavam a falar aquilo a revelia e ou em desobediência ao Chefe de Estado. Mas eu sempre achei e tinha a certeza de que Nhusi era o dono das palavras e nao aqueles coitadinhos instrumentos.
Nos últimos dois dias a mascara caiu e a nuvem escura desapareceu, o Nhusi, vai no encerramento militar e diz que a ordem era para continuar, mas dia seguinte vai aos guardas prisionais e diz: ESTOU ARREPENDIDO PELA ORDEM QUE DEI DE DESARMAR COERCIVAMENTE A RENAMO, QUERO APROVEITAR ESTA TRIBUNA E AQUI PARA REORIENTAR AS CHEFIAS MILITARES A PONDERAREM NESSA MISSÃO, pois estou disposto a dialogar com todas forcas vivas inclusive com a Liderança da Renamo.
Então Nhusi ontem, afirmou categoricamente que era ele e continua sendo o dono da ordem das emboscadas, do cerco a casa do Líder, foi ele que mandou ASSASSINAR os guardas da Renamo e outros membros da comitiva do Líder em pleno 25 de Setembro em Zimpinga. Ele que esta por detrás do envio de nossos filhos, sobrinhos e irmãos que estão a perecer em confrontos com seus irmãos nas matas de Sofala, Tete, Zambézia e agora em Inhambane e que nunca pretendeu dar a cara, so ontem deu e agora?
Diz que tomou a decisão depois de ouvir o clamor da sociedade que pretende Paz. Afinal o Nhusi chega a presidência vindo de que Pais? Nao estava aqui em Moçambique? Nao era o Ministro da defesa? Nao foi ele quem liderou a busca e assassinato do Líder da renamo em Satunjira? Ele ouviu alguma sociedade a solicitar guerra quando tomou posse? De que sociedade ele fala? Quantos tais homens da Renamo ja desarmou e do que isso resultou?
Parabéns aos jovens militares que ja se aperceberam de que estão a ser usados para defender coisas sem nexo, e começam a negar ir a troca de tiros com seus irmãos. Parabéns a todos os Pais que começam a sensibilizar seus filhos na tropa para se abdicarem de participar numa guerra cujo a razão nao existe; Parabéns a todos os que ajudam o Pais a sair da pior situação atual e nao escovam e muito menos lambem botas, também os meus parabéns vao para os militares que percebem e começam a entender das ordens militares e políticos. Parabéns a você meu irmão que preferes ser considerado de Oposição porque falas a verdade. 
A bola esta ai, o que falta ao Senhor Nhusi para acelerar o processo se de facto falou de coração e com domínios sobre os demais seus pares, RETIRAR A TROPA DAS POSIÇÕES EM QUE ESTA PARA OS QUARTEIS e devolver a confiança a outra parte, dai partir para o processo real.

Frelimo pede cooperação económica a partidos aliados para garantir sobrevivência

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O líder da Frelimo e Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pediu hoje em Maputo a cinco partidos aliados da África Austral o reforço da cooperação económica para garantir a sua sobrevivência política, face às ameaças impostas pela conjuntura internacional.
"A cooperação económica irá seguramente sustentar a nossa sobrevivência política", afirmou Filipe Nyusi, na abertura da primeira cimeira dos presidentes de partidos e antigos movimentos de libertação da África Austral, entre os quais o líder do ANC (Congresso Nacional Africano) e chefe de Estado sul-africano, Jacob Zuma, e o vice-presidente do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), Roberto de Almeida.
Perante estes líderes e também representantes da Zanu-PF (União Nacional Africana do Zimbabué-Frente Patriótica), da Swapo (Organização do Povo do Sudoeste de África), da Namíbia, e do Chama Cha Mapinduzi, da Tanzânia, Nyusi referiu que estes antigos movimentos de libertação e actuais partidos no poder são chamados a activar a vigilância, que "evite que se esteja a resvalar para um outro tipo de batalhas", quando a região se confronta com uma conjuntura económica internacional desfavorável.
"Há que juntos reflectirmos sobre medidas económicas mais eficazes, de modo a que não se interrompa o ciclo de crescimento dos nossos povos", afirmou o líder da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), instando os seus pares a influenciarem os respectivos governos no sentindo de abrirem as portas a empresários e outros agentes económicos, "com vista a criar uma saída que evite o sufoco que a conjuntura parece querer impor".

Para Nyusi, se não há dúvidas sobre a irmandade e coesão político-diplomática que une estes partidos, "também não deve haver receios das relações económicas", insistindo que essa pode ser uma "saída airosa, se é verdade que nenhum destes países é pobre".
Recordando o papel dos antigos movimentos de libertação contra o colonialismo e "apartheid", o líder da Frelimo referiu-se à "nova frente económica" e apelou para a "inteligência colectiva" dos seus pares e a deflectirem sobre o que tem sido o seu desempenho.
"Os nossos partidos não se igualam a pessoas, não podem nem devem envelhecer, devem, isso sim, ser cada vez mais jovens, porque os ideais que defendemos são necessários e tão legítimos, tanto ontem como hoje e para todo o sempre", declarou.
Filipe Nyusi manifestou ainda o desejo de que estes partidos continuem a partilhar posições no contexto internacional e evitem transmitir uma imagem errada.
"Queremos que o mundo não veja os partidos antigos movimentos libertadores como uma ameaça, devem tomar-nos como parceiros certos, consistentes, estáveis, visionários, que se orientam por tradições históricas e por princípios de solidariedade e democracia", afirmou.
A cimeira de hoje em Maputo decorre num período em que a África Austral se confronta com a descida das cotações internacionais das matérias-primas a descida das moedas locais face ao dólar, lançando a incerteza nas economias da região, muitas das quais, como a moçambicana, dependentes de importações e ajuda externa.
E reunião foi antecedida por encontros das organizações sociais e de secretários-gerais dos seis partidos africanos.
Lusa – 20.11.2015

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