08/06/2015
EU CHAMO À FRENTE DE LIBERTAÇÃO FRELIMO, TEIA DO MAL, POR SER UM PARTIDO DE MINORIA DITATORIAL E NÃO CORRESPONDER AOS INTERESSES DA MAIORIA DO POVO MOÇAMBICANO;
OS PRESIDENTES SÃO TODOS ORIGINÁRIOS DO PARTIDO NO PODER E BEBEM A ÁGUA DO MESMO POÇO DO MAL:
Desde a Independência de Moçambique em 1975, os presidentes e seus governos são oriundos do Partido Frelimo e nada fazem para o país. Preocupam-se com seus interesses, dos familiares e de amigos!
O povo em geral, que se lixe e a miséria continua a enraizar-se em todo país. Por isso, dirijo este texto a todos compatriotas Moçambicanos, chamando-lhes a atenção para que não tenham ilusões sobre os presidentes e seus governos originários, dessa chamada Frente de Libertação de Moçambique, Frelimo, pois são todos iguais, bebem a água do mesmo poço que o diabo cavou, aliás dizia o primeiro presidente de um Moçambique já Independente, Samora Moisés Machel, quando entoava canções dizendo que a Frelimo “ayina mwicho”, isto em suaíli e, em Português, quer dizer que a Frelimo não têm fim.
E mais dizia, que a Frelimo não muda e nem mudará, mas sim, as pessoas é que devem mudar em relação a ela! Não se recordam disso? Escrevo estes artigos, com o título Zeca Caliate,” A Voz da Verdade”, que são publicados normalmente, no blogue de outro Moçambicano, que também têm o mesmo sentimento que o meu, a fim de recordar a todos compatriotas, que quando em 1975, o país se tornou independente, ninguém podia imaginar que os presidentes desse país, poderiam serem sempre oriundos de um único partido Frelimo e, que bebem a água do mesmo poço, com o pretexto, de que foi a Frelimo, que lutou pela Independência de Moçambique, o que não corresponde à verdade.
Nem todos que lutaram ao lado da Frelimo são Frelimistas, aliás, eu próprio, Zeca Caliate, lutei ao lado da Frelimo durante dez anos pela Independência e, quando descobri que queriam assassinar-me, tive que abandonar e fugir para o exílio, até os dias de hoje! Como eu, existem muitos espalhados por mundo fora, fugindo da Frelimo. Vejamos então, outras partes do mundo, onde ouve guerras semelhantes, por exemplo na própria América do Norte, houve guerra para a Independência contra os Ingleses e, depois a guerra civil entre americanos do Sul e do Norte. Quando essa guerra terminou, constituíram vários Partidos, entre eles Republicanos e Democratas, que hoje governam América do Norte. Essa prática existe aqui na Europa, nomeadamente na Espanha, na Itália, em França, na Alemanha, no Reino Unido ou em Portugal. Também existiram conflitos nesses países. Para evitarem conflitos, encontraram única saída que é a democracia, através de um homem, um voto nas urnas, e quem ganhar não procura vigarizar o outro e, quem perder fica a espera da próxima oportunidade. Isto é que se chama uma Democracia.
Nós em Moçambique, com a Frelimo no poder desde Independência há 40 anos, a história é diferentes, se não és da Frelimo, deixas de ser Moçambicano e, se vives em Portugal é pior e, se tiveres um nome como o meu, de Zeca Caliate, chamam-te Zeca Português, amigo de Generais Portugueses. Fico espantado, porque um Joaquim ou Alberto, amigo de um Russo ou um Chinês, porque não o chamam Joaquim Russo, ou Alberto Chinês? E o Samora porque não o trataram como Samora Português?
Enfim, mudemos de assunto.
No caso de Moçambique, o primeiro presidente foi Samora Moisés Machel que começou por dizer: Agora que estamos Livres de colonialismo Português, vamos todos viver em paz, em liberdade e em democracia. Esta ninguém percebeu; Não passou muito tempo, essa liberdade prometida ao povo, não foi vista e, o país virou “ferro e fogo”.
Instalou-se a ditadura nunca vista no nosso século, foi instaurada uma escravatura, tipo (GUNGUNHANISMO), mais escravatura do que na era, do próprio colonialismo Português. Pessoas a serem arrastadas à força pelas ruas das grandes cidades e, outras raptadas à frente de seus familiares e com armas em punho; mais tarde algumas eram dadas como desaparecidas, levadas para o longínquo destino, longe das suas terras de nascença e transferidas para terras de ninguém, no deserto ou nas matas das províncias do Niassa ou de Cabo Delgado, para os chamados, campos de reeducação, (CAMPO DE CONCENTRAÇÃO NAZI), onde eram entregues à bicharada selvagem e abandonados, cada um à sua sorte. Muitos cidadãos Moçambicanos perderam as suas vidas longe de seus familiares, o povo indefeso derramava o seu sangue, sem ninguém para os acudir. Apesar de tudo isso, haviam minorias a favor e, a maioria contra! O Samora Machel, partiu para outro lado de barricada e, deixou tudo na mesma ou pior.
SURGIU O SAUDOSISMO DE CHISSANO: Quando Samora Machel, foi para outro lado, imediatamente foi substituído, pelo então seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Joaquim Alberto Chissano e, com este o povo esperava mudanças significativas, mas infelizmente não se verificaram alterações, nem trouxe nada de surpreendente na sua manga. Tudo, mas tudo, continuou como estava, ou pior, do que os tempos do seu antecessor, quando estava vivo, reforçou a mesma política degradada e de corrupção. Enriqueceu-se rapidamente e, beneficiou seus familiares e amigos, bem como os simpatizantes do seu Partido Frelimo. Não se interessou pela maioria e, resto que se lixe. Mas a guerra civil levada a cabo pela Resistência Nacional Moçambicana, RENAMO, não o deixou à vontade ou em paz, cada dia que passava, a situação era caótica e, o desespero da minoria no poder estava à beira do fim, na corda bamba, que se esticava à volta do pescoço, a cada minuto que passava.
Viu-se obrigado a mudar aparentemente de tática, pois a situação era extremamente crítica e, a política de reeducação foi anulada provisoriamente, algumas pessoas foram soltas e, tiveram a sorte de regressarem às suas terras originárias! Mas este problema, ainda continua a andar à roda, na sua cabeça, e hoje vemos o Senhor Joaquim Chissano, quando faz discurso ou comentários na praça pública ou a ser entrevistado, deixa entender que ainda não se arrependeu com tal programa de campos de reeducação e, tem a coragem em dizer que a Frelimo fez mal em ter abandonado o tal programa de centros de trabalho forçado!
O que significa que ele ainda não parece arrependido com tal politiquice em obrigar às pessoas a deixarem suas aldeias de sul do rio Save, onde viveram desde sempre com seus antepassados para irem lavrar as machambas dos (NANGÒLOS) da Frelimo, lá para o norte do país, no dialeto maconde, significa mais velho, em Português, na terras desconhecidas, nas florestas do Niassa e de Cabo Delgado, terra de seus sogros. Tudo indica que o ex-presidente atravessa um momento de aflição e de crise e, com o seu saudosismo do passado. Nunca se viu coisa assim, na era do colonialismo português! Mas essa ideia de campos de reeducação, ainda não desmoronou e prevalece até aos dias de hoje. Mas a minoria do povo continua apoiar a Frelimo, seu presidente e seu governo, enquanto a maioria está contra!
CABORA BASSA É NOSSA E, AGORA FALA DE CHIBALO:
Recentemente, falava numa entrevista para se referir de (CHIBALISMO), que quer dizer em Português,trabalho forçado que foi criado pelos colonos Portugueses, em Moçambique para os pretos. Mas ele esqueceu-se, que foi governante originário do aparelho Frelimista, ele foi ministro de Administração Interna de Moçambique, no Governo de Samora Machel e, não alterou nada sobre o Chibalo, pelo contrário, mandava prender as pessoas para CAMPOS DE REEDUCAÇÂO e, mandava lá para o deserto, juntos aos animais da selva no Niassa, onde algumas pessoas eram devoradas pelos animais da selva e outras submetidas ao trabalho árduo e forçado. O que era isso, senão na verdade, chibalo ou escravatura? Além disso o Senhor Guebuza fez vários despachos para expulsar os Portugueses de Moçambique, dando-lhes apenas, vinte e quatro horas para abandonarem o país, que acusava de racistas e corruptos.
O senhor Armando Emílio Guebuza, teve dois mandatos presidencialistas no Moçambique Independente e, nada fez para o povo em geral. Deixou-se corromper rapidamente e, de seguida, tornou-se corruptor de outros Moçambicanos, em colaboração com alguns estrangeiros e, deixou o país arruinado, pior do que quando estava nas mãos do seu antecessor Joaquim Alberto Chissano.
É uma história para contar, nos seus dois governos, que durou dez anos de mandato, depois vira o casaco, faz acordos com alguns Portugueses, que tinha corrido com eles anteriormente. Afinal, a palavra “Cahora Bassa é nossa”, não era para beneficiar aos Moçambicanos, mas para o seu próprio enriquecimento… É, interessante. Reparem que nem o próprio povo, que vive nas redondezas dessa Barragem de Cahora Bassa, têm direito a eletricidade ali produzida, beneficia apenas aos simpatizantes do Partido Frelimo que ali trabalha. Contudo, o povo continua a dividido entre a minoria a favor e a maioria contra!
Hoje, é chegada a vez do seu afilhado Filipe Jacinto Nyusi, também, “made in Frelimo” e, a música é sempre a mesma, continua a bola para mim, bola para si, Moçambique deixou de ser do seu povo e, passou para vossa propriedade e herança de vossos bisavôs.
Mas sem a maioria do Povo Moçambicano, jogam com a constituição vigente que deram ao Nyusi, de mãos beijadas e, com apoio da Constituição e do Parlamento que têm poder de votar e de vetar, quando entender a favor da minoria Frelimista. Onde está então o mal, nos indivíduos que são eleitos Presidentes originários do mesmo Partido, ou o mal está com a própria Frente de Libertação de Moçambique - FRELIMO, que não serve para Moçambique nem para os Moçambicanos?
Mas, para mim Zeca Caliate, continuo a dizer bem alto que a Frelimo é, uma teia do mal, que não serve os Moçambicanos, na sua maioria, pois eu pessoalmente fui combatente nessa organização, durante dez anos pela Independência e descobri onde está o mal todo.
Foi quando quiseram assassinar-me, tal qual fizeram ao Filipe Samuel Magaia, Francisco Manhanga, Josina Muthemba, ex-esposa de Samora Machel, Casal Ribeiro, Uria Timóteo Simango, Dona Celina Simango, Lazaro Kavandame, Padre Mateus Gwejere, Basílio Banda, António Silva, além do próprio presidente da Frelimo, Dr. Eduardo Mondlane, etc...
Indivíduos como Marcelino dos Santos, Joaquim Alberto Chissano, Alberto Chipande, Raimundo Pachinuapa, Sérgio Vieira e outros sabem explicar, como morreu tanta gente no seio da Frelimo e, hoje estão caladinhos, a jogarem no silêncio. Esse Partido Frelimo, surgiu para desgraçar os Moçambicanos e, serve interesses alheios e, não de Moçambicanos que muito sacrificaram para a sua Independência e que devia servir a todos e não para meia dúzia de compadrios e amigos (GATUNOS).
Isso tem de terminar os 40 anos são suficientes para largar o poder.
Para mudar o rumo e para entendimento de todos os Moçambicanos, se houver união de todos, em torno de outros Partidos democráticos, quando esse mal deixar de existir e, dai em diante, o povo Moçambicano, construirá um país de respeito e não de mentirosos. Com a Frelimo a liderar o destino do país e, com presidentes originários dessa organização mafiosa, o povo jamais conhecerá a paz e a miséria continuará por tempo infinito!
Zeca Caliate, General Chingòndo um dos sobreviventes da teia do mal Frelimo!
Europa, 08 de Junho de 2015
(Recebido por email)
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