- reafirma Nyusi em Nampula
O PRESIDENTE Filipe Nyusi disse ontem, em Nampula, que a paz e a unidade nacional são o segredo para o desenvolvimento de Moçambique, porque só em ambiente de harmonia e convívio social é que se pode desenvolver o país.
Vincou na mesma ocasião que o país deve permanecer uno e indivisível e que os moçambicanos não devem perder tempo a discutir questões como a divisão do país.
O Chefe do Estado falava num comício popular na sede do distrito costeiro de Nacala-à-Velha, no início da visita de trabalho de quatro dias que efectua desde ontem à província de Nampula.
Na circunstância o Presidente centrou a sua comunicação em torno de três pilares fundamentais, nomeadamente a paz, a unidade nacional e o progresso.
Sobre a paz Nyusi advertiu que sem ela os moçambicanos não podem produzir e satisfazer as suas necessidades e o Governo não pode construir escolas, estradas, hospitais e outras infra-estruturas sociais e económicas em benefício dos cidadãos.
Sublinhou que a paz é o bem mais precioso que o povo moçambicano possui.
Recordou a guerra dos 16 anos e o sofrimento que provocou no país. “Não existe ninguém aqui que não perdeu um familiar, irmão ou vizinho. Por isso não podemos continuar a perder vidas humanas por causa da vontade de alguém. Se tivermos um problema vamos sentar e conversar para o resolvermos”, exortou o Chefe do Estado.
Sobre a unidade nacional o Presidente recordou que foi graças a ela que nos libertámos do colonialismo português, para que hoje sejamos aquilo que somos.
Segundo afirmou, a unidade foi a chave para a libertação da terra e dos homens. E é através dela que hoje os moçambicanos têm a terra, a sua bandeira, as suas canções e Moçambique é conhecido como país no mundo.
“Por isso, todas as tendências de dividir, de querer fazer crer que Nampula é uma terra que não pertence a Moçambique é apenas uma tentativa de querer atrasar o desenvolvimento”, disse Filipe Nyusi, para quem só unidos é que podemos desenvolver o país.
O Chefe do Estado, que reafirmou que o país deve continuar uno e indivisível, alertou que ninguém pode ameaçar Nampula numa acção visando afugentar os investidores.
“Nampula não pertence a nenhum grupo, pertence ao povo moçambicano”, vincou, apelando aos investidores para que não tenham medo de investirem naquela província do norte do país.
“Queremos que os investidores não tenham medo de construírem infra-estruturas em Nampula, porque quando há ameaças e existe um grupo de pessoas que segue essas ameaças os investidores preferem tirar os seus negócios para sítios seguros”, disse Nyusi, acrescentando que o seu Governo não pode permitir esta situação, porque Nampula, em particular, e o país, em geral, devem desenvolver.
Por isso, para o Chefe do Estado, os moçambicanos devem discutir sobre como produzir comida, construir mais escolas, mais estradas e pontes; como ter mais água potável, entre outros benefícios sociais, e não assumir a discussão sobre a divisão do país como uma agenda do seu quotidiano.
Ainda ontem o Presidente visitou o Porto de Nacala-à-Velha, usado para as exportações do carvão de Moatize, onde recebeu informações sobre o funcionamento do empreendimento e sobre o estado da segurança montada no local. Nyusi ouviu também detalhes sobre as áreas de descarregamento de vagões e a terminal de embarque do carvão para os navios.
Seguidamente o Chefe do Estado inaugurou uma Escola Secundária em Nacala-à-Velha, com 10 salas de aula, que vai leccionar da oitava à décima segunda classe, aliviando assim em grande medida as necessidades escolares do distrito.
O Chefe do Estado, que hoje trabalha no distrito de Mogovolas, encerrou ontem o seu primeiro dia de trabalhos em Nampula com uma reunião do Governo Provincial alargada a outros dirigentes da província, que se realizou ao princípio da noite na sede distrital de Nacala-à-Velha.
David Filipe
O PRESIDENTE Filipe Nyusi disse ontem, em Nampula, que a paz e a unidade nacional são o segredo para o desenvolvimento de Moçambique, porque só em ambiente de harmonia e convívio social é que se pode desenvolver o país.
Vincou na mesma ocasião que o país deve permanecer uno e indivisível e que os moçambicanos não devem perder tempo a discutir questões como a divisão do país.
O Chefe do Estado falava num comício popular na sede do distrito costeiro de Nacala-à-Velha, no início da visita de trabalho de quatro dias que efectua desde ontem à província de Nampula.
Na circunstância o Presidente centrou a sua comunicação em torno de três pilares fundamentais, nomeadamente a paz, a unidade nacional e o progresso.
Sobre a paz Nyusi advertiu que sem ela os moçambicanos não podem produzir e satisfazer as suas necessidades e o Governo não pode construir escolas, estradas, hospitais e outras infra-estruturas sociais e económicas em benefício dos cidadãos.
Sublinhou que a paz é o bem mais precioso que o povo moçambicano possui.
Recordou a guerra dos 16 anos e o sofrimento que provocou no país. “Não existe ninguém aqui que não perdeu um familiar, irmão ou vizinho. Por isso não podemos continuar a perder vidas humanas por causa da vontade de alguém. Se tivermos um problema vamos sentar e conversar para o resolvermos”, exortou o Chefe do Estado.
Sobre a unidade nacional o Presidente recordou que foi graças a ela que nos libertámos do colonialismo português, para que hoje sejamos aquilo que somos.
Segundo afirmou, a unidade foi a chave para a libertação da terra e dos homens. E é através dela que hoje os moçambicanos têm a terra, a sua bandeira, as suas canções e Moçambique é conhecido como país no mundo.
“Por isso, todas as tendências de dividir, de querer fazer crer que Nampula é uma terra que não pertence a Moçambique é apenas uma tentativa de querer atrasar o desenvolvimento”, disse Filipe Nyusi, para quem só unidos é que podemos desenvolver o país.
O Chefe do Estado, que reafirmou que o país deve continuar uno e indivisível, alertou que ninguém pode ameaçar Nampula numa acção visando afugentar os investidores.
“Nampula não pertence a nenhum grupo, pertence ao povo moçambicano”, vincou, apelando aos investidores para que não tenham medo de investirem naquela província do norte do país.
“Queremos que os investidores não tenham medo de construírem infra-estruturas em Nampula, porque quando há ameaças e existe um grupo de pessoas que segue essas ameaças os investidores preferem tirar os seus negócios para sítios seguros”, disse Nyusi, acrescentando que o seu Governo não pode permitir esta situação, porque Nampula, em particular, e o país, em geral, devem desenvolver.
Por isso, para o Chefe do Estado, os moçambicanos devem discutir sobre como produzir comida, construir mais escolas, mais estradas e pontes; como ter mais água potável, entre outros benefícios sociais, e não assumir a discussão sobre a divisão do país como uma agenda do seu quotidiano.
Ainda ontem o Presidente visitou o Porto de Nacala-à-Velha, usado para as exportações do carvão de Moatize, onde recebeu informações sobre o funcionamento do empreendimento e sobre o estado da segurança montada no local. Nyusi ouviu também detalhes sobre as áreas de descarregamento de vagões e a terminal de embarque do carvão para os navios.
Seguidamente o Chefe do Estado inaugurou uma Escola Secundária em Nacala-à-Velha, com 10 salas de aula, que vai leccionar da oitava à décima segunda classe, aliviando assim em grande medida as necessidades escolares do distrito.
O Chefe do Estado, que hoje trabalha no distrito de Mogovolas, encerrou ontem o seu primeiro dia de trabalhos em Nampula com uma reunião do Governo Provincial alargada a outros dirigentes da província, que se realizou ao princípio da noite na sede distrital de Nacala-à-Velha.
David Filipe
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