Sociedade
O braço de ferro entre o MAI e as polícias pode ter chegado ao fim. O SOL apurou que a ministra da Administração Interna acabou de acatar duas exigências fundamentais para os sindicatos da PSP no âmbito das negociações do futuro Estatuto: o horário de trabalho de 36 horas para todos os elementos da instituição e uma compensação de três dias de férias, a juntar aos 22, para os que tenham avaliação positiva.
Anabela Rodrigues aceitou ainda fazer uma alteração nas regras dos concursos de promoção: a antiguidade passa a ter um peso preponderante (75%), seguida do comportamento (15%) e da avaliação de serviço (10%) – este último era até agora era o critério determinante nas promoções.
Outra concessão: a aposentação aos 60 anos, sem cortes, e a pré-aposentação automática aos 55 anos e 36 de serviço.
Finalmente, todos os polícias poderão continuar a usar arma, mesmo após a pré-aposentação e aposentação, mas com a apresentação de um atestado médico a cada cinco anos.
"Isto é completamente inovador e vai contra a linha dominante na administração pública", comenta fonte conhecedora do processo de negociação. "Foi uma negociação dura e atípica, com muitos conflitos internos pelo meio", acrescenta.
No entanto, a terceira ronda de negociações entre Anabela Rodrigues e os sindicatos da PSP, que começou na passada quinta-feira, só terminará na próxima quinta.
sonia.graca@sol.pt
(actualizada às 18h25)
Leia mais:
Ministra continua 'fora do trilho'
O braço de ferro entre o MAI e as polícias pode ter chegado ao fim. O SOL apurou que a ministra da Administração Interna acabou de acatar duas exigências fundamentais para os sindicatos da PSP no âmbito das negociações do futuro Estatuto: o horário de trabalho de 36 horas para todos os elementos da instituição e uma compensação de três dias de férias, a juntar aos 22, para os que tenham avaliação positiva.
Anabela Rodrigues aceitou ainda fazer uma alteração nas regras dos concursos de promoção: a antiguidade passa a ter um peso preponderante (75%), seguida do comportamento (15%) e da avaliação de serviço (10%) – este último era até agora era o critério determinante nas promoções.
Outra concessão: a aposentação aos 60 anos, sem cortes, e a pré-aposentação automática aos 55 anos e 36 de serviço.
Finalmente, todos os polícias poderão continuar a usar arma, mesmo após a pré-aposentação e aposentação, mas com a apresentação de um atestado médico a cada cinco anos.
"Isto é completamente inovador e vai contra a linha dominante na administração pública", comenta fonte conhecedora do processo de negociação. "Foi uma negociação dura e atípica, com muitos conflitos internos pelo meio", acrescenta.
No entanto, a terceira ronda de negociações entre Anabela Rodrigues e os sindicatos da PSP, que começou na passada quinta-feira, só terminará na próxima quinta.
sonia.graca@sol.pt
(actualizada às 18h25)
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