Quinta, 19 Fevereiro 2015
REINA expectativa e ansiedade no seio dos moçambicanos em torno das actividades do Governo saído das eleições gerais de Outubro passado.
Quando o Presidente da República tomou posse, após a sua eleição naquele escrutínio, todos ficamos atentos à composição do seu Governo. Este foi constituído e empossado dias depois. A expectativa foi outra. Quais as prioridades do Governo.
Reunido em mais uma sessão ordinária, o Governo aprovou o seu primeiro programa quinquenal que deverá ser submetido à Assembleia da República para a apreciação, conforme estabelece a Constituição da República.
A simples aprovação do programa, constitui de per si um caminho percorrido ir ao encontro daquilo que foram as promessas eleitorais, basicamente a manutenção e consequente consolidação da paz, da unidade nacional, consolidação da democracia, entre outros itens.
O programa quinquenal do Governo atinente ao período 2015/2019 constitui pois, um instrumento de gestão do Governo para os próximos cinco anos e aparece como estratégia e visão da abordagem daquilo que são as prioridades do Executivo.
Mesmo sem ser ainda apreciado pela Assembleia da República, ou seja ainda em jeito de manifesto eleitoral, este programa começou a ser executado sectorialmente quando testemunhamos, por exemplo, o Presidente da República, Filipe Nyusi, a receber o dirigente da Renamo, ainda atónito pela derrota nas eleições, para com ele abordar a necessidade da paz em Moçambique. Recebeu outros dirigentes políticos, no quadro da abertura ao diálogo e a bem da paz para os moçambicanos. É que como disse Nyusi, as boas ideias não tem cor política.
Mas este Governo, conforme dizia, mesmo antes da aprovação do seu programa quinquenal já o tinha começado a executar. Vimos vários dirigentes governamentais “correrem” de um lado para o outro em prol do socorro de milhares de moçambicanos vítimas das cheias nas regiões centro e norte de Moçambique. Vimos governantes preocupados com o corte de energia nestas mesmas regiões devido ao derrube de vários postes de transporte deste recurso, devido as chuvas intensas. Nesta procura do bem estar para os moçambicanos, o Governo tudo fez para restabelecer o fornecimento de energia aquelas regiões do país, reparar as estradas e pontes destruídas na mesma sequencia, facilitando assim a livre circulação de pessoas e bens.
A aprovação do Programa Quinquenal do Governo permitirá ao Executivo abordar de forma célere os desafios concorrentes a melhoria da qualidade de vida dos moçambicanos. Os moçambicanos querem a paz, a unidade nacional. Querem o emprego e a habitação. Mais água e electricidade. Estradas e pontes. Querem a melhoria do turismo, do desporto, mais escolas e postos de saúde. Querem uma economia desenvolvida, uma agricultura também desenvolvida e transparência na exploração dos recursos minerais. Os moçambicanos querem mais investimento na juventude, equilíbrio do género, enfim, querem estar bem. E esse estar bem só pode ser alcançado com a execução prática e pragmática do programa que eles próprios aprovaram durante a campanha eleitoral de Outubro passado.
Não há tempo a perder Governo moçambicano. O povo está convosco neste longo caminho sinuoso de busca da paz, da unidade nacional e do desenvolvimento.
Olga Farranguane
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