Tuesday, February 24, 2015

PRAÇA DOS HERÓIS NÃO É CEMITÉRIO!

6 h · Editado · 

A última vez que escrevi sobre isto foi há três anos atrás. E hoje volto a insistir.
A Praça dos Heróis Nacionais é o local onde se celebram as efemérides mais importantes do País. É o ponto mais importante e mais alto de todas as cerimónias oficiais de carácter histórico-cultural do nosso país.
Nos 40 anos da nossa independência, a Praça tem recebido os filhos mais nobres deste país: tanto vivos como mortos, sendo os vivos em visita dos mortos. É lá onde repousam maior número dos heróis nacionais. Samora e Mondlane foram primeiro lá e depois seguiram para as suas terrais natais. [Mondlane foi antes enterrado em Tanzânia e depois seus restos mortais transladados a Maputo].
Agora que o Tenente-general José Moiane faleceu, foi declarado Herói e para lá foram seus restos mortais repousar.
EU NÃO CONCORDO COM O TRATAMENTO QUE A PRAÇA DOS HERÓIS ESTÁ A TER POR PARTE DO ESTADO MOÇAMBICANO.
A Praça dos Heróis não deve necessariamente ser um cemitério, para começar. A Praça dos Heróis deve ser um monumento erguido em reconhecimento dos heróis de uma determinada nação em torno do qual deve conter TODOS os elementos materiais e não materiais que documentam a história, a importância e o legado de quem se homenageia. Portanto, a Praça dos Heróis não é e nem deve ser cemitério.
A melhor forma de honrar os nossos heróis é não pô-las ou depositá-las dentro da cidade ou dentro das nossas casas. É colocando-os num espaço destacado onde podem descansar em paz eternamente. Isto sim, é respeito.
Em outros países - e é assim como acontece - uma Praça dos Heróis é normalmente um espaço público, acessível por todos, seja mediante o pagamento de uma quantia pecuniária seja de livre acesso, para aprendizagem e inspiração. Guias turísticos, expedições científicas e grupos de visita com vários interesses escalam este local para aprender, inspirar-se e saber um pouco da história de um povo. Uma praça dos heróis seria também um local onde fosse possível adquirir réplicas de objectos históricos ou insígnias dos que ora se homenageia, como bandeirolas, cachecóis, bonés, camisetas, livros, agendas, garrafas, casacos, medalhas, postais, etc., de pessoas honradas de uma nação ou do seu legado.
Ou seja, em vez de ser um cemitério, evitado e vigiado 24 sobre 24 horas, uma praça dos heróis devia ser um ponto de atração turística, onde a cada dia 3 de Fevereiro ou data histórica , pudéssemos levar nossos filhos para visitá-la e revisitar a história de um povo; a nossa história de Moçambique.
Fazendo-a um verdadeiro cemitério como é o caso, faz sentido que seja inacessível. Nem ao muro de João Craveirinha se deve fotografar. É óbvio; num cemitério como aquele, onde repousam pessoas mortas, protege-lo contra a profanação é uma prioridade, infelizmente.
Eu sou de opinião que se deve encontrar um espaço; o Município de Maputo e da Matola, ou qualquer outro deste país, deve encontrar um espaço bom, acessível e nobre para criar um cemitério de dirigentes, se assim quiserem, para onde todos eles deverão encontrar a ultima moradia. Nos EUA, Grã-Bretanha etc., existem este tipo de cemitérios, que são também eles próprios locais de atração turística. Arlington National Cemitery, na Virgínia, EUA, é um exemplo.
É que eu estou cansado daquele cemitério familiar dentro da Cidade: Tem ar pesado, melancólico e muito supersticioso. É pouco usado, pouco útil para a maioria da população e não rentável nem do ponto de vista financeiro, muito menos do ponto de vista cultural e educacional. É dos poucos espaços públicos desdenhados por más razões.
E porque ele é apenas acessível em dias históricos e por um grupo eleito, a Praça dos Heróis acaba não sendo nem servindo a sua função de património nacional, de todos nós, para assumir um carácter privado e familiar; um cemitério dos eleitos e paradoxalmente sustentado pelos cofres do Estado.
Urge um debate nacional sobre a pertinência em mantermos cemitérios familiares e elitistas dentro da cidade. Entre encontrar um espaço nobre e fora da cidade, devidamente apetrechado para colher e acomodar os heróis nacionais; os melhores filhos da pátria moçambicana e mantermos os nossos heróis naquela praça barulhenta e alva sistemática de acidentes de viação [entre embates contra muros por pessoas bêbadas etc.], eu prefiro a primeira opção, com a vantagem de que pensando em transforma-la numa verdadeira referencia história, de aprendizagem e de inspiração nacional, acessível por todos e por todos respeitada.
E com esta provocação vem todo o debate sobre a valorização do nosso património material e imaterial da nação moçambicana.
PS: Espero também que brevemente a senhora Marlene Magaia, curadora do Museu dos Presidentes abra ao público as galerias para a exposição. Eu também quero lá entrar para aprender e investigar.
PS1: Em Junho de 1991, Sebastião Marcos Mabote, Madjendje, José Moiane, Manuel António foram presos sob acusação de tentativa de golpe de Estado liderado pelo General Sebastião Mabote (Chris Alden & Mark Simpson, 1993:109-130). Porém, o Juíz de causa, o Dr Alberto Santos Nkutumula também Juiz do processo relativo ao roubo de motores de aviões militares e outro equipamento destinado a uma frustrada operação de tráfico ilegal de armas (Augusto Raúl Paulino, 2003; 11) foi barbaramente assassinado juntamente com a esposa e sua viatura queimada. Tempos depois todos teriam sido absolvidos por falta de provas.
PS2: Eu não concordo que o Tenente-general José Moiane seja Herói Nacional. Ele foi sim um dos melhores estrategas militares do país, desde a independência nacional, que se dedicou à causa. Mas isto não lhe dá o mérito para estar no mesmo pedestal do Mondlane, Samora ou Craveirinha.
PS3: O título honorífico de Herói nacional DEVE ser indubitável. Quero neste momento reconhecer e me curvar perante o Tenente-geenral José Moiane pelos serviços prestados à nação, ao mesmo tempo que exorto à necessidade de o Presidente da República usar com parcimónia e sapiência a atribuição de futuros títulos honoríficos para que este não seja esvaziado do simbolismo que cintila no imaginário popular.
Estou a dizer por outras palavras, lançando um vibrante desafio à necessidade de investigarmos, documentarmos e divulgarmos a história dos actores e fautores da História de Moçambique o mais profunda e amplamente possível para que não seja surpresa quando o próximo morrer e lhe for atribuído um título honorífico e uma meia página de louvores em relação aos seus feitos.
Porque isto deixa a percepção de que o Presidente da República está a usar o seu poder discricionário para também distribuir favores póstumos, condecorando pessoas conhecidas em pleno estado de choque, da emoção, da consternação e da melancolia.
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  • 164 pessoas gostam disto.
  • Helder Hugo Ya e uma opinião ao meu ver de se aceitar, e ali ficava como um Mural de Homenagem em que apenas se iria lacrar o nome sem precisar necessariamente de se depositar o corpo.
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  • Abdul Jabaru A proposito do falecido general Moiane, sera que depois de ter sido acusado de matar sua esposa de quem ele desconfiou de ser amante de seu chefe, cujos segredos ele detinha o conhecimento, sera que mereceu um lugar perto de Craveirinha? ???
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  • Imerson Lucas hum....isto vai aquecer....
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  • Helder Hugo E penso que foi o que se fez nos EUA comas vitimas de 11 de Setembro, mesmo as que foi possível localizar os corpos, tem todas o nome lacrado num Mural em memoria das vitimas do Atentado. Sinceramente eu sento nesta esteira de raciocínio.
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  • Egidio Vaz Eu também sou da mesma opinião que sua ilustre Helder Hugo.
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  • Laximidas Jamine Soube que houve salvas de canhões em sua homenagem. Isso entristeceu-me bastante. Com todo o respeito que nutro pelos comandantes, acho que foi um pouco exagerado. Porque o ex-marido da minha mãe que faleceu no voo junto com o Samora nunca foi tão condecorado como tenho visto nos ultimos anos. Sim, podem dizer que é algo pessoal. É sim. Ninguém é mais importante que o outro e irão dizer que a vida continua, claro que continua. Eu nascí e apenas condeno o sensancionalismo da Política
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  • Ana Baptista Concordo plenamente,e a decisao de categorizar um cidadao como heroi deveria basear-se em criterios claros e deveria ser decidido por orgaos imparciais e competentes e indicados para o efeito.
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  • Manuel Mageta Taque Egidio Vaz sempre atento, a muito procurava esse autores sobre conspiração presidencial na era chissano e o seu referencial teórico, em África temos o problema de humanização excessiva, eis que alguns mesmo depois de mortos seja privados da liberdade da alma.....
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  • Abdul Jabaru Infelizmente ca entre nos alguns sao herois sp porque cumpriram bem "certas," ordens
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  • Djua Kizomba A praça dos heróis deveria ser um lugar de aprendizado, um local de atração turística, onde os estudantes e visitantes pudessem aprender e conhecer quem foram os nosso heróis. Isso faz-se um muitos países da Europa. E o cemitério como disse o Egidio Vaz poderia ser num local na Matola ou algum espaço privilegiado.
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  • Euclides Cumbe Boa Egidio Vaz, a praça dos herois nao precisa ser necessariamente um cemiterio, mas sim um lugar memoravel que representa os nomeados herois da patria. pode ser um mural onde podem estar representados varios elementos ou feitos dos herois. etc etc. Museu dos herois nacionais
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  • Eddy Marchal Sochangana Concordo plenamente aquele espaço precisa d ser libertado para k todo o povo va visitar livremente e imspirar-se, urge d facto emcontrar um cemitério pa todos os dirigentes irem lá cmo última casa,êish
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  • Jaime Mutuque Concordo
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  • Nito Ivo A existencia da Praça dos Heróis não limita a a existencia de outros locais historimante complementares. Faz todo sentido ter os filhos mais queridos da patria num so local. Ali mesmo na zona da PH pode-se criar museu que conte a historia dos herois. Aquele local das barracas ate o mercado Adelina não seria mau. Agora, o criterio pra se ser heroi esse sim, eh bem discutivel.
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  • Edgar Barroso heheheheheheheheheheh...
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  • Rildo Rafael A praça dos heróis deve ser um " SIMBOLO DE MASSAS" de congregação de um feito colectivo do povo moçambicano, um simbolo da nossa história, da nossa consciência de grupo, um elemento aglutinador. Vide Elias Canetti para mais detalhes sobre a ideia de símbolos de massa e como isso deve ser capitalizado para um propósito comum, um ideal nacional em construção. Egidio Vaz este pais tem muitos heróis e cada dia vão surgindo novos heróis e a cripta da praça dos heróis não terá lugar para os acomodar. Lembro de uma celebre entrevista do Professor Youssuf Adam no semanário " EMBONDEIRO do nosso amigo Ericino de Salema com o título " Somos todos heróis ate Ngungunhana que raptava mulheres". Penso que o título sugeria a clarificação do conceito herói e a definição dos critérios de elegibilidade. É importante que tomemos como ponto de partida a dimensão do país e suas particularidades, mas também importa não centrar o foco na história da guerra para a definição da heroicidade, pois estaremos a ocultar diversos heróis que surgem em diversas áreas, tais como a economia, cultura, Desporto e muito mais. Concordo que haja necessidade de se reflectir se a praça dos heróis deve deixar de ser o cemitério dos heróis... Mas a discussão deve ser aberta e que a mesma projecte um futuro para Moçambique e não o contrário...
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  • Egidio Vaz Nito Ivo Praça não é cemitério, Okay? Se quiser reflectir e questionar um pouco vai perceber quão má é e tem feito aquela praça à cidade, pelo menos nos termos que está.
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  • Mauro Pacule Se o Cemiterio de Lhanguene com aqueles quarteiroes todos ficou cheio e fomos abrir o de Michafutene, aposto que a Praca do Heroes um dia fica cheia!!! Como faremos? Vai se abrir outra Praca para continuar se depositando corpos? Estou consigo Dr. Egidio Vaz....
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  • Heleno Bombe Este é o Dr Egidio Vaz que eu conheço e gosto de ouvir e ler seus comentários
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  • Egidio Vaz Mauro Pacule, obrigado pela pergunta, acho que Nito Ivo não teria problema de arranjar outra Praça dos Heróis. E porque seria a.segunda, tratava já de chama-la Praça dos Heróis B. Como se de um bairro (na verdade um cemitério é uma necrópole) vivo se tratasse
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  • Nivass Saquene Tenente-General e nao Tenente-Coronel.
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  • Egidio Vaz Obirgado Nivass Saquene. Irei corrigir.
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  • Adilson Mahomed Tajú Disse uma vez um docente meu "os heróis de hoje podem ser os vilões de amanhã, e os vilões de hoje, heróis do amanhã" e acrescento África é prenhe de filhos que libertadores passaram a ditadores. Duas palavras que rimam e caracterizam muito a liderança africana. Em Portugal,pode não ser o melhor exemplo, a ida de uma figura para o Panteão é antecedido por debates e consultas parlamentares. Egídio Vaz poderá ser crucificado e criticado por muitos. Mas a questão que traz ou levanta em particular os "Post Scripts -PS". Que pena que o Ministro da Juventude e Desportos ja não é o da Justiça.....
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  • Armindo Manjate americanos so admitem surgimento dum heroi uma vez a cada 100anos, trata-se duma lista onde politicos contas a dedo!! o engracado e que alguem pode ser considerado heroi por um feito que tenha durado 1dia, 1h, ate mesmo minutos
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  • Jorge Antonio Calane Kito Bem., para q seja valida a ideia do meu amigo egidio vaz seria bom ouvir das pessoas q criaram a praca dos herois qual era o objectivo fundamental daquela praca.

    Se era para ser um cemiterio entao q criem outro espaco, publico, acessivel por todos se
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  • Samuel Chacate Concordo contigo Vaz alguma coisa no tratamento da nossa praça!
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  • Lucas Muaga E nem o Presidente da República um pastor
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  • El Patriota Bravo, mano Vaz. Bravo...
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  • Henoch Jemusse Precisamos muitos #Egidio #Vaz nesse Pais.
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  • Ermelinda Nely Claricia Matangue Egídio, sempre igual a si, só me lembro dos nossos tempos de faculdade chefe. Há muita coisa que anda mal neste país perante o olhar impávido do povo
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  • Nhecuta Phambany Khossa Egidio Vaz, eu assisti algumas sessões do julgamento do caso golpe de estado. Na altura era estuante na UEM. O juiz não era o Dr Nkutumula. O processo correu no TS. Havia sim um colectivo de juízes. Lembro-me dos Drs. Sacramento, Mondlane, Victorino. O processo tinha que correr no TS dada as funções desempenhadas pelos visados.
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  • Egidio Vaz Ermelinda Nely Claricia Matangue, epa, quantas saudades! Bom ano para ti! Estamos juntos.
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  • Evaristo Cumbane Não é possível agradar a todos. Um certo homem, com o seu filho viaja de burro com algumas cargas…encontraram-se com algumas pessoas que prontamente denunciaram o homem dizendo “não tens pena do jumento, duas pessoas e carga sobre ele”. Naquele mesmo instante, o homem desceu do animal deixando somente o filho e as trouxas, momentos depois encontram-se com mais um grupo de pessoas. Estas também começaram a criticar” Oh rapaz, não tens vergonha deixar o teu pai já velhinho andar a pé e você em cima do jumento?” Imediatamente o rapaz cedeu o lugar ao pai mas instantes depois encontram-se com um outro grupo de pessoas e estas criticaram o velho dizendo “não tens vergonha deixar o menor andar a pé?” A solução que o homem achou mais adequada, perante as críticas foi de ambos andarem a pé, deixando as trouxas com o burro. Mesmo assim, as críticas não tardaram. Um outro grupo de pessoas disse” seus estúpidos, como é sofrem andando a pé com um meio de transporte ao vosso dispor….Para que serve afinal este burro? Nenhuma decisão consegue arrancar aplausos de todos. No entanto, não pretendo desprezar a opinião defendida pelos meus amigos sobre a praça dos heróis. Eles têm a sua razão e a sua opinião faz muito bem sentido.
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  • Dércio Ernesto Bom, eu penso que o Vaz traz vários elementos que neste debate só não nos cabem arrolar. Ora vejamos, primeiro começa por falar da figura do falecido, compara com outros países, da praça em si e depois sugere o que devia ser aquele lugar. Eu comungo com a ideia de aquele espaço devia merecer um tratamento mais publico em termos de acesso, mas não concordo que o mesmo não se deva considerar um lugar de repouso de restos mortais. No mesmo local que me parece ter um terreno enorme eh possível fazer-se a requalificação do espaço, sem com isso prejudicar o que já lá existe, mas adicionar ao que sugeres que incorpore os elementos históricos e ilustrativos da nossa historia como acontece em países como o Ruanda onde visitei o ano, passado e eles fizeram com a questão do Genocídio de 1992. Sugiro que também devíamos recorrer ao que diz a lei sobre os títulos honoríficos e condecorações do Estado e de altas figuras da nação.
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  • Egidio Vaz Evaristo Cumbane, de facto, não é possível agradar a todos. Porém, o seu exemplo, a sua alegoria não são aplicáveis aqui. Há um problema concreto de pessoas vivas que deve ser resolvido. Seja parte da.solução discutindo alternativas
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  • Livre Pensador Parece que e Egidio Vaz. Nao importa o tamanho da "cebola", digo das gavetas...
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  • Evaristo Cumbane Meu amigo Vaz, eu lhe respeito bastante. Voce e uma pessoa muito inteligente. Este exemplo aplica-se de alguma forma mas nao tira o merito das suas excelentes opinioes. Vamos sim discutir assuntos ou seja alternativas. Se hoje mesmo o estado mocambicano fazer o que o amigo Vaz esta a dizer....outros inteligentes como voce discordarao.
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  • Eusebio Zelio me sinto muito triste, será os heróis so devem ser militares e políticos, por mim Mário culana também merece uma cerimónia idêntica porque tb e herói
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  • Nevito Uamusse E quando os altos dignitários estão lá não há circulação em grande parte da Avenida Acordos de Lusaca, parte da Avenida das FPLM, e fica muito difícil a ligação entre o aeroporto e a zona do Xikhelene (Praça dos Combatentes)
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  • Emilio Maueie Escuso-me a comentar sobre a atribuição do título de herói ao JM, mas tenho a mesma opinião sobre a praça. É mesmo urgente rever a situação
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  • Matilde Muocha Egidio, há um problema institucional com a compreensão do papel de monumentos históricos, comemorativos, praças públicas, edifícios públicos em Moçambique. Aqui, por ordens superiores, tudo é proibido fotografar. Não se pode fotografar Mueda, Ngungunhane em Mandlakaze, e tantos outros sítios. Para quê e para quem os fazem? Para educação pública é que não. Por mais credenciais que se apresentem não se chega perto. Fora de Moçambique é tudo fonte de educação pública. Talvez querem uma greve para entenderem como isto funciona. Egidio, não imaginas como me frusta essa "cemiterização" de locais supostamente de educação pública em Moçambique. E de produção de renda
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  • Nacer Choy Parece que o #Ev tenha me ouvido ontem. Eu perguntava a um antigo combatente ou mesmo combatente para não chamar antigo. Se quantas gavetas restavam lá na cripta porque temos alguns secretários. E presidentes que um dia vão pedir reserva de espaço naquela casa porque me parece que alguns vão viver mais 60 anos e se isso continuar assim alguns não irão a tempo de apanharem gavetas lá.
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  • Rui Amadeu Concordo com as idéias do Egidio.
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  • Elisabeth Nilza Cncordo cntgo,prmeira coisa nunca oviu se falar dele n e agora k ele foi dado morto k tem ke ser sepultdo ond estao ox grandes lidrx mocmbicnx
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  • Vicente Macuacua Caros africanos, seremos eternamente e em tudo copiadores do que os EUA e as potências ocidentais fazem?
    É interessante em parte o post do ilustre Egidio Vaz. Porém, conforme um comentador fez menção acima, qual era o objectivo da actual praça dos heró
    is quando ela foi arquitectada? O Dr Teodado Hunguana ensinou na recente entrevista à STV que temos que conhecer a história do que nos lançamos a comentar ou criticar (por coincidência o ilustre Vaz é historiador, logo, domina os métodos "acho").
    Há sensivelmente 15 anos o país quase não tinha complexos estabelecimentos comerciais, a nossa economia não permitia. Hoje, estamos a avançar em função do crescimento económico. 
    Quantos heróis tem mocambique a repousar na praça dos heróis? O que dizem os gestores da PH sobre o espaço ainda disponível?
    Os EUA, que servem de referência para o Vaz, Harlington Cemetery, alberga 3.460 heróis (receptores de medalhas de honra). O tal cemitério dos EUA foi construído em 1864 ou1888 (não tenho a certeza destes dois anos - pesquisa rápida), quase cerca de 100 anos após a independência dos EUA e com a pressão de tantas mortes decorrentes das guerras em que estiveram envolvidos. Portanto, nada tenho contra a ideia de um cemitério para os heróis, mas julgo haver necessidade de esclarecer bem porquê usamos os outros como referência. Para mim não basta ser América ou Europa, aliás, já tive amigos americanos e europeus que diziam " do your own things according to your reality". Talvez seria mais fácil mudar o nome de praça dos heróis e continuarmos a fazer tudo ali. Não estou a sugerir isto, simplesmente estou a levantar hipóteses. 
    Agora, quanto a definição de critérios de heróis, julgo ser pertinente. Aliás, já foi levantado a quando da morte do autor do actual hino nacional.
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  • Rildo Rafael Egidio Vaz...Lembras da entrevistas do 
    Tenente-General José Moiane sobre o primeiro tiro...Não ocorre o nome da revista...
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  • Evanex Saboroso Bem mesmo eu vistei um mural em Soweto e mesmo a casa de Mandela em Soweto recebi muitos turistas mas pra entrar na casa paga se um valor rizonho poucos randes...mas aqui nao o homem morreu e no monumento fica um homem d vigilancia. Só me faz recordas os fariseus q diseram os soldados vigia a sepultura pra q o corpo d Jesus n desapareça e os seus discipulam digam q ressuscitou...e ressuscitou mesmo...idolatria até com os mortos.
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  • Ibn Abu Aquilo eh cemiterio dos herois.
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  • Mauro Pacule A concepcao de Heroi Nacional para o Partido Frelimo, nao para o Estado Mocambicano, engloba todos ou quase todos os antigos combatentes numa lista interminavel desde Joaquim Chissano, Armando Guebuza, Hama Thai, Rebelo de Sousa, os Pachinuapas, Chipande, Sergio Vieira, aquele general baixinho de Nampula, Veloso entre outros. Portanto, uma lista bem grande!!! Sera que cabem na Cripta?
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  • Alfredo Macuácua Ideias de quem domina a matéria, está lançado o ceptro...
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  • Euler Gente De Mocuba Moçambique será dos países com mais heróis no mundo! Me parece que tenha mais heróis que a própria população...Como diz o Egidio Vaz, é preciso investigar e divulgar quem são essas pessoas e o que é que de extraordinário e impar fizerem e prestaram ao país...Já dizia o Ex Presidente: Pátria de Heróis....
    3 h · Gosto · 1
  • Euler Gente De Mocuba Estamos independentes há 40 anos e temos por aí 40 heróis, a razão de 1 por ano...Não é possível! Que tal se a exemplo de outros países o ministério dos antigos combatentes criasse um cemitério exclusivo para veteranos de guerra, antigos combatentes?
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  • Augusto Lovane Junior não percebo muito bem do assunto, talvez a Dr.Matilde Muocha vai me fazer perceber quando estivermos na aula de património cultural num desses semestre. mas com o pouco do conhecimento que tenho acho que deveria se dar fim a esta pratica de transformar locais históricos em cemitérios ou em locais privados, talvez isto seja assegurado pela falta de profissionais da área naquelas funções, talvez estão la gente que não percebem que o mundo esta evoluir ao mesmo tempo com a cultura, onde praticas novas devem estar adoptadas. Neste caso seria bom olhar os locais históricos como uma fonte de renda, de construção de identidades e de propagação de imagem do nosso pais. Com a mini descrição dos feitos do herói em questão fico sem perceber o facto que leveu #Urias Simango a não ser considerado herói nacional(talvez seja uma questão politica) .uma duvida, talvez o #Egidio Vaz pode me esclarecer: existe um parâmetro estabelecido ou requisitos pre-colocados para alguém ser decretado heroi nacional?
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  • Magide Momade Tens muita razao , na publicacao meu doutor.nao xtas errado
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  • Gito Katawala Vicente Macassa, então a cripta de Maputo é um decalque de mausoléu dos países do leste. Não há nada de original. Hehehehe!!
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  • 2 h · Gosto · 1
  • Tony Rosário Bungallah Aqui talvez não embalsamam, mas o resto, ou seja, maosoléus e afins, é mesmo inspirado em outras paragens que o EV mencionou.
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  • Elisio Matias Muahave Vai toda razão.
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  • Filipe Zivane Apoiado Egidio Vaz. Concordo plenamente com tudo o que dizes. A praça dos Herois não deveria ser um cemitério. Torna-se urgente diferenciar a praça dos herois do que seria um Cemitério de Estado. Agora, acho que o Pais deve urgentemente rever e definir muito melhor o que é um Heroi Nacional. Na minha opinião, Herois, são todos os fundadores da Nação. Fundadores seriam todos os poucos , e digo poucos que contribuiram para a edificação dos pilares da Moçambicanidade. Não necessáriamente os que ajudaram-na a construir, mas os que através de actos e gestos distintos e na maior parte das vezes contra o proprio sistema ajudaram a erguer a Moçambicanidade. Isto é um trono para poucos.
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  • Mateus Francisco Navaia ( por curiosidade). De que regiões do país são oriundos os nossos heróis que jazem na praça dos heróis?????
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  • Cofe Emanuel Vilanculos CADA PAIS É UM PAIS E TEM OS SEUS ABTOS
    57 min · Gosto · 1
  • Salomão T-Bag O mais estranho é que todos os herois desta patria sao residentes em Maputo.
    52 min · Gosto · 1
  • Agnaldo Rui Jo Navalha Os herois deste pais sao da Frelimo

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