Ontem
Rebeldes sírios foram enganados por um avatar de uma "mulher fatal", que através do Skype lhes conseguiu roubar informações militares.
HOSAM KATAN/REUTERS
A empresa admitiu que ainda não obteve informações suficientes para determinar com precisão a identidade dos "hackers"
Os "piratas informáticos" ("hackers") seduziam as vítimas com avatares de mulheres, que depois de conversarem com eles no Skype lhes enviavam uma fotografia e um "malware" (programa malicioso), que permitiu o roubo de "toneladas de documentos internos sobre planos de operações militares contra as forças do presidente sírio", refere a empresa FireEye.
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"Em algumas ocasiões, o grupo chegou a roubar documentos relativos a futuras operações militares de grande escala, incluindo cartas, tabelas de imagens de satélite, mapas anotados, ordens de batalha, coordenadas geográficas dos ataques e listas de armas usadas pelos combatentes", explicou a FireEye.
A empresa admitiu que ainda não obteve informações suficientes para determinar com precisão a identidade dos "hackers" e a sualigação com as forças de Bashar al-Assad.
"Embora ainda não possamos realmente identificar os autores daqueles ataques, sabemos que têm usado as redes sociais para se infiltrarem e roubarem informações militares para dar vantagens às forças de Bashar al-Assad no terreno", acrescentam no comunicado.
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