Forças Armadas e FIR continuam na residência de Dhlakama na Beira

Ocupada na última sexta-feira

Depois de uma delegação chefiada pela líder parlamentar da Renamo, Maria Angelina Enoque, ter reunido com os dois procuradores-gerais adjuntos, as tropas governamental abandonaram as sedes da Renamo que também haviam sido ocupadas na Beira

A Renamo pediu um encontro com o presidente do Conselho Constitucional, Hermenegildo Gamito, para pedir esclarecimentos

Sem apresentar qualquer tipo de mandado judicial, as Forças Armadas e a FIR tomaram de assalto, na manhã da última sexta-feira, a residência do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, na cidade da Beira, no bairro de Macúti, a residência do secretário-geral da Renamo, Manuel Bissopo, a sede provincial da Renamo, no bairro da Ponta-Gea, e a sede da cidade, na auto-estrada junto ao cruzamento com a Av. Kruss Gomes, no bairro da Munhava.

A operação teve início cerca das 08 horas da manhã e houve, nas duas frentes, tiros que colocaram a cidade em alvoroço. Alguns guardas da residência do líder da Renamo foram detidos, mas outros, armados, estão agora em parte incerta.

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Renamo ataca sobre o Púnguè

UM camião transportando caixas de refrigerantes tombou ao principio da tarde de ontem na entrada da Ponte sobre o Púnguè, que liga Inchope ao distrito de Gorongosa, em Sofala, ao que se terá seguido uma troca de tiros entre elementos das Forças de Defesa e Segurança (FDS)  e os homens da Renamo.
Em consequência da queda da viatura o respectivo motorista saiu ligeiramente ferido no rosto.  A história teria começado quando o motorista do camião avistou inesperadamente pela frente cerca de cinco homens armados à paisana tendo entrado em pânico e perdido o controlo da sua viatura. Foi o próprio motorista que terá ido alertar às Forças de Defesa e Segurança na zona que viriam a fazer-se  ao local, seguindo-se depois uma breve troca de tiros. Não houve registo de vítimas mortais.
NOTÍCIAS – 04.11.2013
NOTA:
“Foi o próprio motorista que terá ido alertar às Forças de Defesa e Segurança na zona que viriam a fazer-se  ao local, seguindo-se depois uma breve troca de tiros.”
Como é que o motorista sabia onde estavam as FADM? E se, em vez de encontrar estes, encontrasse mais “homens da Renamo?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE

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03/11/2013

RENAMO VOLTA ATACAR NA PONTE SOBRE O RIO PÙNGUÉ

Os homens armados da Renamo, maior partido da oposição em Moçambique, voltaram a lançar hoje ataques contra alvos civis, desta feita contra um camião de mercadoria, na ponte sobre o rio Pùngué, a 15 quilómetros da vila Sede de Gorongosa, em Sofala, centro do país.
No ataque, segundo o canal televisivo privado (STV), o automobilista contraiu ferimentos quando a viatura atacada pelos guerrilheiros da Renamo perdeu controlo e capotou, tendo a circulação rodoviária, naquela via sido interrompida na sequência dos ataques.
A STV disse, por outro lado, ter ouvido a troca de tiros entre as Forças de Defesa e Segurança (FDS) e os homens da Renamo, mas não viu os homens do partido da oposição por eles terem aberto o fogo a partir da montanha.
Nos distritos sob tensão politica, parte considerável dos residentes decidiu abandonar as suas casas nas comunidades e buscar refúgio nas matas para escapar aos confrontos entre FDS e os homens da Renamo, que eclodiram a 21 de Outubro último.
Aliás, foi na mesma data que as FDS ocuparam a base da Renamo em Santujira que servia de quartel-general daquele antigo movimento rebelde e residência do seu líder, Afonso Dhlakama.
HT/le
AIM - 03.11.2013