A CHEFE do posto administrativo de Muxúnguè, no distrito de Chibabava, em Sofala, Páscoa Mambara, denunciou nas últimas horas ter sido ameaçada de sequestro e morte pelo delegado político da Renamo baseado naquela região, ora integrado no grupo de ex-guerrilheiros concentrados na sua base na zona de Mangomanhe, a 15 quilómetros da sede do referido posto administrativo.
Maputo, Segunda-Feira, 24 de Junho de 2013
Notícias
“O delegado político da Renamo ligou-me e disse que eu e o comandante do posto policial de Muxúnguè temos estado a dar informações ao Governo sobre a Renamo e sobretudo à Polícia para persegui-los, pelo que iriam perseguir-me até me sequestrar e me matar”, disse.
Visivelmente transtornada pela ameaça, Páscoa Mambara esclareceu que depois da ocorrência do facto comunicou-lho às autoridades, mas continua a viver num clima de medo pois, segundo ela, as ameaças podem se concretizar a qualquer momento, tal como o fizeram com os ataques na EN1.
Também soubemos que um dos agentes económicos baseado igualmente no posto administrativo de Muxúnguè, e que para além de uma pensão possui um restaurante-bar, juntou-se aos ex-guerrilheiros de Afonso Dhlakama, assegurando a logística da Renamo.
Visivelmente transtornada pela ameaça, Páscoa Mambara esclareceu que depois da ocorrência do facto comunicou-lho às autoridades, mas continua a viver num clima de medo pois, segundo ela, as ameaças podem se concretizar a qualquer momento, tal como o fizeram com os ataques na EN1.
Também soubemos que um dos agentes económicos baseado igualmente no posto administrativo de Muxúnguè, e que para além de uma pensão possui um restaurante-bar, juntou-se aos ex-guerrilheiros de Afonso Dhlakama, assegurando a logística da Renamo.
Segundo apurámos, em algumas regiões de Chibabava continuam a registar-se movimentos de alguns elementos que se supõe sejam da Renamo que, segundo fontes não confirmadas, estão a concentrar-se nas suas anteriores bases.
Nova tentativa de assalto à esquadra
Maputo, Segunda-Feira, 24 de Junho de 2013
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Fracassou na madrugada de sábado uma nova tentativa de assalto ao posto policial de Muxúnguè que homens da Renamo pretendiam levar a cabo, tendo sido postos fora da acção dois supostos elementos de reconhecimento.
Segundo a Polícia, um grupo de ex-guerrilheiros de Afonso Dhlakama estava nas imediações do comando local quando os elementos da PRM, concretamente da FIR, apercebeu-se dos seus movimentos, tendo conseguido neutralizá-los.
Entrevistado pela nossa Reportagem no Comando da PRM, na sede distrital de Muxúnguè, onde se encontram detidos e sob investigação, um dos dois supostos elementos da Renamo, nomeadamente Jossefa Noé Moiana, confirmou ser membro e ex-guerrilheiro da Renamo bem como ter participado no ataque do passado dia 4 de Abril que culminou com a morte de cinco membros da Polícia e ferimento de outros.
O director da Ordem e Segurança Pública (OSP) no Comando Provincial da PRM, Aquilasse Kapangula, afirmou que os dois supostos elementos da Renamo confirmaram a sua participação nos ataques bem como na fracassada tentativa de assalto ao posto policial.
Fora os dois ex-guerrilheiros de Afonso Dhlakama detidos, um outro igualmente indiciado de ter participado nos recentes ataques ocorridos na última 6ª feira na região do rio Ripembe, na Estrada Nacional Número Um (N1), no distrito de Machanga, está encarcerado nas celas da PRM em Muxúnguè, depois de ter sido capturado no local do crime quando se apoderava de alguns produtos contidos num dos camiões atacados, cujo motorista e ajudante foram atingidos mortalmente, o primeiro dos quais acabou ficando carbonizado dentro do camião.
“A segurança e a ordem públicas entre Muxúnguè e rio Save estão minimamente garantidas. Mesmo assim, continuaremos no terreno até que a situação se normalize para o bem-estar da população e bens ao longo deste troço, neste momento tido como ameaçado” - assegurou Kapangula.
A circulação entre no troço está a ser feita em colunas acompanhadas pela força conjunta da Polícia e das Forças Armadas de Defesa de Moçambique. Por dia são realizadas entre cinco a seis ligações, enquanto entre Muxúnguè e Inchope a circulação é feita sem restrições.
Segundo a Polícia, um grupo de ex-guerrilheiros de Afonso Dhlakama estava nas imediações do comando local quando os elementos da PRM, concretamente da FIR, apercebeu-se dos seus movimentos, tendo conseguido neutralizá-los.
Entrevistado pela nossa Reportagem no Comando da PRM, na sede distrital de Muxúnguè, onde se encontram detidos e sob investigação, um dos dois supostos elementos da Renamo, nomeadamente Jossefa Noé Moiana, confirmou ser membro e ex-guerrilheiro da Renamo bem como ter participado no ataque do passado dia 4 de Abril que culminou com a morte de cinco membros da Polícia e ferimento de outros.
O director da Ordem e Segurança Pública (OSP) no Comando Provincial da PRM, Aquilasse Kapangula, afirmou que os dois supostos elementos da Renamo confirmaram a sua participação nos ataques bem como na fracassada tentativa de assalto ao posto policial.
Fora os dois ex-guerrilheiros de Afonso Dhlakama detidos, um outro igualmente indiciado de ter participado nos recentes ataques ocorridos na última 6ª feira na região do rio Ripembe, na Estrada Nacional Número Um (N1), no distrito de Machanga, está encarcerado nas celas da PRM em Muxúnguè, depois de ter sido capturado no local do crime quando se apoderava de alguns produtos contidos num dos camiões atacados, cujo motorista e ajudante foram atingidos mortalmente, o primeiro dos quais acabou ficando carbonizado dentro do camião.
“A segurança e a ordem públicas entre Muxúnguè e rio Save estão minimamente garantidas. Mesmo assim, continuaremos no terreno até que a situação se normalize para o bem-estar da população e bens ao longo deste troço, neste momento tido como ameaçado” - assegurou Kapangula.
A circulação entre no troço está a ser feita em colunas acompanhadas pela força conjunta da Polícia e das Forças Armadas de Defesa de Moçambique. Por dia são realizadas entre cinco a seis ligações, enquanto entre Muxúnguè e Inchope a circulação é feita sem restrições.
- António Janeiro
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