Questionado sobre se a suspensão do secretariado-geral da Organização da Mulher Moçambicana (OMM) não seria uma machadada nas aspirações desta organização, Damião José respondeu nos
seguintes termos: “Tratou-se da revitalização da OJM e da OMM pelo que não teremos nenhuma implicação negativa. Pelo contrário, teremos a sua revitalização e uma nova dinâmica, uma força que vai galvanizar a todos membros destas organizações para garantir a vitória retumbante nos próximos pleitos eleitorais”.
Explicou que não há nenhum problema no seio da organização. “O que fizemos foi a revitalização, porque na verdade havia necessidade de se imprimir uma nova energia no seu funcionamento”, disse ainda o nosso entrevistado, ressalvando que a decisão foi tomada após auscultação dos dirigentes daquelas organizações.
Em relação à OJM, explicou que já foi eleito Pedro Cossa para dirigir a organização nos próximos tempos, enquanto que para a OMM foi criada uma comissão dirigida por Moreira Vasco, secretário do Comité Central para as Organizações Sociais que brevemente irá criar condições para que haja uma sessão extraordinária do Conselho Nacional para a eleição da nova secretária-geral.
Instado a comentar sobre rumores segundo os quais há uma tendência de se resgatar as anteriores dirigentes da organização, designadamente Deolinda Guezimane, Marina Pachinuapa, entre outras, Damião José referiu que tal situação não passava de uma falácia.
“Essa decisão compete aos membros do Conselho Nacional que deverão decidir sobre quem serão os novos timoneiros da organização, de tal forma que seria imprudente da nossa parte ir avançado ilações em relação àquilo que será a eleição dos dirigentes desta organização”,disse Damião José.
SOBREFORTALECIMENTO DA OMM
Raimundo Pachinuapa, chefe da Brigada Central da Frelimo afecta à província de Maputo, referiu que a suspensão do mandato do secretariado-geral da OMM visa fortalecer cada vez mais esta organização que tem se evidenciado no processo do desenvolvimento económico do país.
Defendeu que se trata de um processo normal e enquadra-se na democracia vigente no seio daquela formação política. “As equipas podem ser alteradas a qualquer momento e isso não significa que vai influenciar negativamente a organização, pois os problemas das chefias não podem interferir no seu funcionamento”, explicou.
No que concerne às eleições internas referiu que os militantes do partido farão das mesmas um momento de exaltação da unidade nacional, factor dinamizador da inclusão de todos no processo da construção do país.
Acrescentou que as eleições se iniciam num mês particularmente histórico para o país, pois foi nele em que se fundou a Frelimo que mais tarde viria a desencadear a luta armada que culminou com a libertação dos moçambicanos do jugo colonial português.
“Este processo acontece num momento histórico para o país, pois estamos perante vários acontecimentos cuja trajectória obriga-nos a reflectir sobre eles, como por exemplo, o massacre de Mueda, em Cabo Delgado, onde morreram 600 pessoas, o que enfureceu os moçambicanos até à insurreição armada que culminou com a independência nacional aos 25 de Junho de 1975”,disse Raimundo Pachinuapa, apelando à população para que aflua aos postos de recenseamento eleitoral para poder votar nas eleições autárquicas de 20 de Novembro próximo.
Por se turno, Mateus Kathupa, vice-chefe da brigada afecta à cidade de Maputo, afirmou que as eleições internas revestem-se de um simbolismo especial em virtude de os pré-candidatos terem de partir da base onde inclusive terão que responder a algumas questões dos militantes sobre os planos de governação, caso sejam eleitos.
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