Wednesday, June 5, 2013

Ala dura da Renamo pressiona Dhlakama

Ala dura da Renamo pressiona Dhlakama

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DEVIDO À APARENTE IMPRODUTIVIDADE DO DIÁLOGO
O adiamento, esta segunda-feira, da quinta ronda negocial entre representantes do Governo de Moçambique e da Renamo, estará a suscitar o agudizar das pressões de alguns dos antigos comandantes da guerrilha da “perdiz” sobre o seu líder, Afonso Dhlakama.
Ao que o Correio da manhã apurou, as ditas pressões internas sobre Dhlakama são alimentadas pela ideia de que o chamado diálogo com o Governo constitui um “entretenimento” destinado a permitir a este “ganhar tempo e desgastar a Renamo”.
Os representantes do Governo/Frelimo e da Renamo estabeleceram um horizonte temporal de 30 dias – a contar do dia 27 de Maio de 2013 –, para o desfecho do presente diálogo, que busca um entendimento para o imbróglio político (e militar) em que Moçambique está mergulhado.
Uma das exigências da Renamo é a paridade na composição dos órgãos eleitorais que vão dirigir os pleitos de Novembro próximo e de 2014. Estes já foram constituídos (sem incluir elementos da “perdiz”) e o censo eleitoral para o escrutínio das autárquicas, apesar de deficiente,  está em marcha.
Conselho Nacional
De outras fontes o Cm soube que a Direcção da Renamo está a diligenciar no sentido de organizar, “em breve” – chegou a se considerar ainda a primeira quinzena deste mês –, uma reunião do seu Conselho Nacional (CN), na vila da Gorongosa.
A par dos cem membros do CN, também deverão participar na reunião outros quadros do segundo maior partido de Moçambique, tais como os 128 delegados distritais – envolvendo cerca de 400 pessoas.
Ciente de dificuldades logísticas que terá de enfrentar para organizar a reunião, na verdade uma espécie de Congresso, sem essa designação, a Renamo prepara a criação de condições destinadas a compensar a ausência de facilidades que habitualmente lhe são negadas por “instruções” ao mercado, alegadamente oriundas da Frelimo.
CORREIO DA MANHÃ – 05.06.2013

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