José Pacheco condena atitude da “perdiz”.
Apesar destes ataques, Pacheco disse que o Governo continua a primar pelo espírito de diálogo para sensibilizar os moçambicanos de modo a que os que optam pelas matanças e destruições ganhem a consciência.
O chefe da delegação do Governo no diálogo com a Renamo, José Pacheco, também não duvida do envolvimento da Renamo na onda de ataques protagonizados por homens armados ao longo na Estrada Nacional n.o 1, mais concretamente no eixo Rio Save-Muxúnguè.
Para Pacheco, o facto de a Renamo não comentar o assunto denuncia o seu profundo envolvimento com a violência em curso no país. “Nós partimos do princípio de que quem cala consente”.
“O facto é que a Renamo quer colocar os moçambicanos reféns do seu belicismo”, disse Pacheco, adiantando que, mesmo durante o diálogo na manhã de ontem, no centro de conferências Joaquim Chissano, Meque Ronda, membro da Renamo, disse que se o Governo não aceitar ordenar o parlamento a aceitar a sua proposta, Moçambique vai retornar à guerra.
A Renamo, segundo Pacheco, prometeu montar uma cancela no rio Save e já fez uma série de ataques contra alvos civis e militares, que mataram cidadãos inocentes, o que é condenável para um partido com assento no parlamento, mas que entende que basta ter homens armados para ordenar tudo e todos.
“O Governo apresenta as suas sentidas condolências às famílias enlutadas por causa destas acções bárbaras e deseja rápidas melhorias aos feridos, prometendo continuar a trabalhar em prol da paz e da unidade nacional e a defender os moçambicanos do banditismo armado”, disse Pacheco.
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