Edgar Kamikaze Barroso
Estava eu aqui a ler atentamente a entrevista concedida pelo Edil do Município de Quelimane, Araujo Manuel, ao jornal O País e conduzida pelo Arsenio Henriques. Interessou-me sobremaneira este trecho aqui:
A. HENRIQUES: Em Quelimane, há mu...ita pobreza, sobretudo quando falamos de acesso ao emprego pela juventude. Curiosamente, durante a sua campanha, o edil prometeu buscar investimento para assegurar emprego para os jovens desta cidade. Que dados concretos tem? Neste período em que está a dirigir o município, conseguiu criar quantos novos postos de trabalho?
MANUEL DE ARAÚJO: Não te posso dar os números exactos porque esta definição de empregos criados tem grandes problemas de ponto de vista académico, porque emprego criado tem que ser criado de facto.
A. HENRIQUES: Quando os políticos fazem campanhas prometem empregos, e agora não pode dar dados concretos...
MANUEL DE ARAÚJO: O que eu disse é que não posso dar números concretos, porque quando fiz a campanha também não dei números concretos. Portanto, estou a ser coerente. Nós atraímos algumas empresas, por exemplo, a Sunlite, baseada na cidade da Beira, de chineses que estão em Quelimane a construirem um restaurante, já criou mais de 50 empregos nesta fase de construção e vai ter mais de 100 funcionários quando terminar.
A. HENRIQUES: Não acha pouco isso numa cidade com maior densidade populacional?
MANUEL DE ARAÚJO: O emprego não se cria por magia. Para dar emprego, temos que criar um ambiente de negócios favorável ao investimento, primeiro. Quando nós tomámos a cidade de Quelimane, os empresários estavam a sair de Quelimane porque o ambiente de negócios era péssimo...
A. HENRIQUES: Então, quando promete empregos é com magia, mas para resolver já não há magia...
MANUEL DE ARAÚJO: Em campanha eleitoral eu não disse que iria criar empregos em 10 meses ou 11 meses. Portanto, o meu mandato vai até Outubro do próximo ano. ainda não venci nenhuma batalha. O meu julgamento tem que ser no fim do mandato. O que estou a fazer é criar condições para que os empresários comecem a retornar e já começaram. Tenho vários pedidos de empresários chineses, portugueses, alemães, ingleses, que querem instalar infra-estruturas em Quelimane e nós estamos a trabalhar nesse processo de legalização e da implantação deles.
UMA QUESTÃO MINHA: Que tipo de jornalista é esse que faz perguntas ESQUISITAS destas?!
Gabriel Muthisse, Gito Katawala, Amosse Macamo, Antonio A. S. Kawaria, Rui Lamarques, Muzila Wagner Nhatsave, Livre Pensador, Elisio Macamo
A entrevista pode ser acedida a partir deste link:
http://www.opais.co.mz/index.php/entrevistas/76-entrevistas/24096-interessa-me-analisar-os-discursos-do-mais-alto-magistrado-da-nacao.htmlSee more
A. HENRIQUES: Em Quelimane, há mu...ita pobreza, sobretudo quando falamos de acesso ao emprego pela juventude. Curiosamente, durante a sua campanha, o edil prometeu buscar investimento para assegurar emprego para os jovens desta cidade. Que dados concretos tem? Neste período em que está a dirigir o município, conseguiu criar quantos novos postos de trabalho?
MANUEL DE ARAÚJO: Não te posso dar os números exactos porque esta definição de empregos criados tem grandes problemas de ponto de vista académico, porque emprego criado tem que ser criado de facto.
A. HENRIQUES: Quando os políticos fazem campanhas prometem empregos, e agora não pode dar dados concretos...
MANUEL DE ARAÚJO: O que eu disse é que não posso dar números concretos, porque quando fiz a campanha também não dei números concretos. Portanto, estou a ser coerente. Nós atraímos algumas empresas, por exemplo, a Sunlite, baseada na cidade da Beira, de chineses que estão em Quelimane a construirem um restaurante, já criou mais de 50 empregos nesta fase de construção e vai ter mais de 100 funcionários quando terminar.
A. HENRIQUES: Não acha pouco isso numa cidade com maior densidade populacional?
MANUEL DE ARAÚJO: O emprego não se cria por magia. Para dar emprego, temos que criar um ambiente de negócios favorável ao investimento, primeiro. Quando nós tomámos a cidade de Quelimane, os empresários estavam a sair de Quelimane porque o ambiente de negócios era péssimo...
A. HENRIQUES: Então, quando promete empregos é com magia, mas para resolver já não há magia...
MANUEL DE ARAÚJO: Em campanha eleitoral eu não disse que iria criar empregos em 10 meses ou 11 meses. Portanto, o meu mandato vai até Outubro do próximo ano. ainda não venci nenhuma batalha. O meu julgamento tem que ser no fim do mandato. O que estou a fazer é criar condições para que os empresários comecem a retornar e já começaram. Tenho vários pedidos de empresários chineses, portugueses, alemães, ingleses, que querem instalar infra-estruturas em Quelimane e nós estamos a trabalhar nesse processo de legalização e da implantação deles.
UMA QUESTÃO MINHA: Que tipo de jornalista é esse que faz perguntas ESQUISITAS destas?!
Gabriel Muthisse, Gito Katawala, Amosse Macamo, Antonio A. S. Kawaria, Rui Lamarques, Muzila Wagner Nhatsave, Livre Pensador, Elisio Macamo
A entrevista pode ser acedida a partir deste link:
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“Interessa-me analisar os discursos do mais alto magistrado da Nação”
www.opais.co.mz
Os temas que fazem a actualidade Moçambicana e Internacional em várias áreas de interesse. Os destaques do dia.
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