sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Violentos bombardeamentos perto de Damasco, ofensiva militar contra rebeldes

   

A região de Damasco foi hoje atingida pelos bombardeamentos mais violentos desde há meses, com o exército a lançar "uma ofensiva generalizada" contra os rebeldes sírios.

Em Palmira, um local conhecido pelas suas ruínas romanas, 19 membros dos serviços de informações sírios foram mortos num duplo atentado suicida com um carro armadilhado contra duas sedes dos serviços.
Este foi o atentado contra os serviços de segurança mais mortífero desde 24 de janeiro, data em que um ataque do mesmo género matou em Damasco 53 agentes dos serviços de informações, segundo uma organização não-governamental síria.
Os atentados suicidas multiplicaram-se na Síria à medida que a revolta iniciada em março de 2011 contra o regime de Bashar al-Assad se transformou em conflito armado e a maior parte dos ataques foi reivindicada pela Frente Al-Nosra, um grupo radical islâmico, considerado por Washington como "uma organização terrorista" e cuja influência tem sido crescente no terreno.
O exército, que tenta há vários meses acabar com a rebelião, segundo uma fonte de segurança da capital, "lançou uma ofensiva total e coordenada em toda a região dos arredores de Damasco".
Uma fonte sob anonimato disse à France Presse que "todas as entradas em Damasco estão fechadas".
"A província está a ser violentamente bombardeada, o que não acontecia desde há meses. Também há combates muito violentos", disse à France Presse Rami Abdel Rahmane, presidente do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Os habitantes da capital indicaram que ouviram "bombardeamentos com uma intensidade pouco habitual" num momento em que violentos combates entre rebeldes e soldados começaram nos bairros periféricos, bastião dos rebeldes.
Segundo um balanço provisório do OSDH, hoje a violência já fez 69 mortos, 30 dos quais civis.
Paralelamente, a coligação da oposição começa a mostrar divisões, depois de o seu líder, Ahmed Moaz al-Khatib, ter manifestado abertura para o diálogo com o regime, uma iniciativa apoiada por Washington e pela Liga Árabe, mas saudada sobretudo pelos dois principais aliados de Damasco, a Rússia e o Irão.
O Conselho Nacional Sírio (CNS), principal grupo da coligação, manifestou-se contra essa posição.
Em Damasco, ainda não houve qualquer reação oficial à proposta de diálogo da oposição, apesar de um jornal próximo do regime a ter considerado "insuficiente".

2 comentários:

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