segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Seul diz não aos americanos

 



5.11.2012, 12:24
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OTAN, Coreia do Sul, defesa antimisseis
EPA

A Coréia do Sul vai desenvolver o seu próprio sistema de defesa antimísseis e não está interessada em participação do sistema global de defesa antimísseis que Washington pretende implantar na região Asiática do Pacífico. Estas declarações inesperadas foram feitas depois da recente visita do chefe do Pentágono, Leon Panetta, à península coreana.


De um modo geral, este sistema de defesa antimísseis já enfadou a não poder mais os aliados ocidentais de Washington. Tem-se a impressão de que eles gostariam de livrar-se deste projeto americano, mas não podem, pois o Grande Irmão insiste. Agora faz-se uma tentativa de implicar nos seus planos também os asiáticos. Tudo isso é a continuação da famigerada ”política de contenção” a que os EUA não conseguem renunciar de maneira alguma, - diz o grão-mestre internacional de xadrez Vladislav Tkachov.
“Ainda no longínquo ano de 1946, nos meandros da embaixada dos EUA em Moscou, surgiu uma nova teoria geopolítica destinada a impor uma barreira à difusão do comunismo no mundo. Os receios eram realmente bem justificados: depois da Segunda Grande Guerra, a popularidade da União Soviética chegara ao seu apogeu e a ideologia que ela implantava parecia excepcionalmente atraente para os povos dos países colonizados.”
A propósito, foi precisamente esta teoria que serviu de fundamento para a intervenção dos americanos na Coréia e no Vietnã em fins da longínqua década de 1950. Todavia, Washington parece continuar a guiar-se por estes princípios, - prossegue Vladislav Tkachov.
“Agora um esquema idêntico de contenção é utilizado na luta pelos recursos energéticos e pelo domínio no espaço da Eurásia. Aliás, há um elemento novo – o círculo de países suscetíveis de contenção ficou muito mais amplo: além da Rússia, agora a política de contenção é aplicada também contra o Irã e, como é natural, contra a China. No caso do Irã, o receio de surgimento de uma faixa xiita de países muçulmanos é que faz o Ocidente e os seus aliados no Oriente Médio atiçar as chamas da guerra civil na Síria. Note-se que os interesses concretos dos participantes desta coalizão tão variada são bastante diferentes: os EUA pretendem, em primeiro lugar, prestar apoio a Israel e conter a China, enquanto que a Arábia Saudita e o Qatar tratam de pôr fora de perigo as suas futuras exportações de petróleo e gás.”
Quanto à região Asiática do Pacífico, não constitui segredo para ninguém que o segmento asiático do sistema global de defesa antimísseis não está apontado de forma nenhuma contra Pyongyang mas, sim, contra o principal concorrente político-militar de Washington nesta região – a China. Contudo, este caso de Seul deve fazer com que a Casa Branca reflita mais uma vez no assunto, pois um plano um plano, mas a realidade sempre faz correções nos planos.
Os peritos apontam que Seul teme que a sua participação no sistema americano de defesa antimíssil possa agravar as suas relações com a China e com a Rússia. Um outro fator que inquieta a Coréia do Sul é o custo da participação sul-coreana na construção do sistema de defesa antimíssil à maneira americana. De acordo com certas estimativas, o governo sul-coreano terá que destinar para este fim cerca de cem bilhões de dólares. Ora, esta soma astronômica não proporcionará qualquer consolidação real da capacidade de defesa de Seul.

1 comentário:

Anónimo disse...

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