sábado, 24 de novembro de 2012

O Reino de Gaza e Moçambique

O desafio português na ocupação do sul de Moçambique (1821-1897), por Gabriela Aparecida dos Santos

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Reino-de-gaza_capaEssa dissertação tem como proposta analisar o desenvolvimento do colonialismo português, com seus avanços e retrocessos, e entender como a formação de uma ordem política africana, centralizada e autônoma, se contrapôs às iniciativas efetivas de colonização portuguesa no sul de Moçambique em 1895. Após a Conferência de Berlim (1884-1885), acirraram-se as disputas pelos territórios africanos e a posse da província de Moçambique viu-se seriamente ameaçada pelo interesse britânico e por seu projeto expansionista de ligar o Cairo ao Cabo. Nesse contexto, o anseio britânico em anexar o sul de Moçambique, escoadouro natural de toda a produção da África do Sul, nessa época uma colônia inglesa, resultou no envio de representantes ao poder que parecia desafiar e sobrepor ao de Portugal na região - o do Reino de Gaza. Diante da ameaça crescente à posse da província, o governo português reuniu esforços concentrados enviando as tropas encarregadas de subjugar o Reino de Gaza e garantir a ocupação efetiva desse território.
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07/02/2012

Exaltação de guerreiros sem hipopótamo

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Gwaza Muthini, em Marracuene
Por JOSÉ LUÍS JEQUE
Em tempos não muito distantes, quando se assinalava um aniversário da batalha de Gwaza Muthini, que opôs guerreiros moçambicanos liderados por Nwamatizvana e tropas coloniais portuguesas, as conversas giravam em torno do aparecimento do famoso hipopótamo das águas do rio Incomáti que desaguam em Marracuene, província de Maputo. Personalidades governamentais, artistas, jornalistas, mirones e até simples transeuntes dispensavam o seu tempo e presenciavam a cerimónia ansiosos em ver o famigerado cujo surgimento, conforme reza a história, simboliza o encontro com os defuntos e o abençoar do evento.
Hoje, passados longos anos, o hipopótamo parece mais uma miragem do que outra coisa e, ao que tudo indica, as pessoas já relegam a questão para o segundo ou terceiro plano e dirigem-se a Marracuene com o intuito apenas de prestar homenagem aos bravos guerreiros que no longínquo ano de 1895 lutaram ferozmente contra a ocupação estrangeira.
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29/01/2012

Comboio especial para “Gwaza Muthini”

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Cidadãos de Maputo e Matola, bem como de outros pontos, interessados em assistir às cerimónias alusivas ao 117º aniversário da batalha de Marracuene, mais conhecidas por “Gwaza Muthini”, poderão deslocar-se para a vila-sede daquele distrito em carreiras especiais de comboio.
Maputo, Segunda-Feira, 30 de Janeiro de 2012:: Notícias
A ideia das deslocações serem feitas de comboio e não de carro é da Mozambique Adviser, uma agência de viagens sedeada na capital do país, em parceria com a empresa Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM). O “Gwaza Muthini” realiza-se na quinta-feira, 2 de Fevereiro, e as carreiras especiais, que começarão no mesmo dia, só vão terminar no domingo. Os comboios vão partir nas manhãs e nas tardes, havendo pacotes para todos os gostos e possibilidades. A receita proveniente da exploração deste serviço será destinada ao orfanato Sonho Real, em Marracuene.

29/12/2011

1895, 28 de Dezembro – Mouzinho de Albuquerque aprisiona Gungunhana em Chaimite, a aldeia sagrada dos angunes.

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Passaram ontem, dia 28 de Dezembro, 116 anos sobre a prisão de Gungunhana por Mouzinho de Albuquerque.
Recordo a efeméride através de um texto publicado pela Grande Reportagem em 28 de Agosto de 2004.
Aqui apresento algumas fotos retiradas do livro de Maria da Conceição Vilhena "Gungunhana no seu reino":
http://www.macua.org/gungunhana/index.html
Gungun01
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24/11/2011

Gaza não é berço da resistência ao colonialismo português

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Mais um “iceberg” de falsidade na História de Moçambique
Sobre Gungunhana, há testemunhos que duvidam da sua estatura e heroísmo.
“Vai-te embora, seu abutre, que dizimavas as nossas galinhas”, escreveu Raul Bernardo Manuel Honwana sobre o que dizia o Povo quando Gungunhana era aprisionado pelas tropas portuguesas.
Adelino Timóteo
A batalha de Coolela, ou seja, de Gwaza Muthine, cuja celebração do seu 117.0 aniversário se celebrará a 2 de Fevereiro de 2012, é tida como a mais emblemática e arrojada batalha em Moçambique contra a dominação colonial portuguesa, de acordo com o relevo que anualmente os sucessivos Governo da Frelimo lhe têm conferido.
Procurando entretecer as várias linhas e iluminando as zonas de penumbra, o Canal de Moçambique apurou que à escolha de Gwaza sobrepõem--se razões puramente tribais.
Este facto tem o seu fundamento numa ala regionalista sul, que domina o partido Frelimo, em cujas nuances se destacam o obcecação pelo poder.
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06/03/2011

RELATORIO DE UMA VIAGEM ÁS TERRAS DOS LANDINS FEITA NOS MEZES DE DEZEMBRO DE 1884 E JANEIRO E FEVEREIRO DE 1885, por JOAQUIM CARLOS PAIVA DE ANDRADA

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Motivos da viagem
Pela portaria expedida pela secretaria d'estado dos negocios da marinha e ultramar, com data de 30 de junho de 1884, incumbindo-me de auxiliar a installação do governo de Manica, e por instrucções communicadas por s. ex.ª o director geral do ultramar, relativas ao cumprimento da mencionada portaria, fui tambem encarregado de visitar os regulos vizinhos e de procurar estreitar com elles relações de commercio e amisade.
Ao chegar ao Zambeze com o pessoal do novo governo constou-me que se achavam nas povoações que o sr. Manuel Antonio de Sousa, capitão mór de Manica e Quiteve, tem formado na serra da Gorongosa, dois grupos de landins; um d'elles com o fim de visitar o mencionado capitão mór e o outro o capitão mór de Senna, o sr. Anselmo Ferrão, unicas pessoas que para os landins representam a auctoridade, e os brancos ou mosungos de Senna.
Leia em Download Relatorio viagem terras landins 1885

15/12/2010

Um outro 24 de Julho - o de 1939

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Foi a 24 de Julho de 1939 que o Gen. Carmona, 1º Presidente da República portuguesa a visitar Moçambique, se deslocou a Magul e Magude, terra de "vátuas".
Guerreiros_vatuas
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"Na planície de Magul efectuou-se a grande festa indígena e o batuque de guerra. Cerca de 40000 indígenas se concentraram na planície. Após algumas demonstrações folclóricas, assistiu-se à marcha do flanco duma impi de 30000 gtuerreiros que, após tomarem o dispositivo de ataque, executaram, na direcção da tribuna presidencial, uma formidável carga de ataque, estacando, numa aclamação apoteótica, a seis metros da tribuna."
Veja em Download Carmona_24julhomagude

29/10/2010

CHAIMITE, um filme de Jorge Brum do Canto (1953) - Vídeo

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...Manicusse era um chefe de guerra do rei zulu Chaka: um dia, a exemplo do que fez Muzilicatse, desertou das fileiras do seu general e benfeitor, e, acompanhado por um numero exército, com grande cópia de mulheres, atravessou o rio Pongolo, atacou Lourenço Marques, assolou a Xirinda, passou o Incomati e estabeleceu-se no Bilene, nas duas margens do Limpopo. Os povos que essa horda assaltava, mais pastores que guerreiros, nem se lhe poderam opor, nem tentaram barrar um dique àquela invasão de bandidos, para quem a guerra era uma profissão e necessidade e tornaram-se-lhe tributários. De tal forma se efectuou a invasão, tão impetuoso e forte foi o furacão que devastou as terras dos tongas (cães), que ainda há pouco um só vátua cobrava tributo em densíssimos centros de população, escolhia para si a mais formosa mulher, decidia milandos, roubava e assassinava, sem que um desses cães, por vezes valentes e arrojados, se lembrasse, num despertar de vingança, de cravar-lhe a azagaia em pelo peito.
Manicusse tão depressa hostilizava a autoridade portuguesa, como se lhe declarava seu tributário, claro está que, para quem recebia o tributo era ele representado na forma tradicional saguate, presente. ...
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25/08/2010

"Eu quero os meus heróis"

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GENESMACUA de: Sebastião Cardoso
Gungunhana01 Eu quero os meus heróis. Gungunhana, era neto de Soshangane, um general zulu que se revoltou contra o Imperador Tchaka.
Derrotado por este, em 1819, foge com o seu exército para Moçambique, subjugando, submetendo e absorvendo numerosos povos especialmente na área costeira desde o Limpopo ate ao Save, fundando, assim, o Império de Gaza. Humilhou, varias vezes, os portugueses, conquistando Lourenço Marques e Inhambane. A questão aqui é: Soshangane pode ser considerado uma figura da nossa Historia com que papel? Invasor zulu ou fundador machangane? Morre em 1858, sucedendo-lhe Muzila.
Vou saltar Muzila e escrever um pouco sobre o neto, Gungunhana, cuja fama ultrapassou fronteiras.
Após a morte de seu pai, em 1884, não sendo ele o legitimo herdeiro, assassina o seu irmão e obriga os outros dois a fugirem para o exílio.
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24/06/2010

"Reino de Gaza: O desafio português na ocupação do sul de Moçambique(1821-1897)", por Gabriela Aparecida dos Santos

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Dissertação apresentada (em 2007) ao Programa de Pós-Graduação em História Social, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, para a obtenção do título de mestre em História.
Leia em: Download Reinogaza_desafioportugues
NOTA:
Moçambique, se Gungunhana tivesse vencido os portugueses, estaria amanhã a comemorar a sua Independência como País, ou seria que Moçambique, como realidade geográfica e política acabaria ali?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Recorde: http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2007/12/em-28-de-dezemb.html

13/06/2010

A DEFESA DE LOURENÇO MARQUES, por Eduardo de Noronha(1936)

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DefesaLMarques ...Manicusse era um chefe de guerra do rei zulu Chaka: um dia, a exemplo do que fez Muzilicatse, desertou das fileiras do seu general e benfeitor, e, acompanhado por um numero exército, com grande cópia de mulheres, atravessou o rio Pongolo, atacou Lourenço Marques, assolou a Xirinda, passou o Incomati e estabeleceu-se no Bilene, nas duas margens do Limpopo. Os povos que essa horda assaltava, mais pastores que guerreiros, nem se lhe poderam opor, nem tentaram barrar um dique àquela invasão de bandidos, para quem a guerra era uma profissão e necessidade e tornaram-se-lhe tributários. De tal forma se efectuou a invasão, tão impetuoso e forte foi o furacão que devastou as terras dos tongas (cães), que ainda há pouco um só vátua cobrava tributo em densíssimos centros de população, escolhia para si a mais formosa mulher, decidia milandos, roubava e assassinava, sem que um desses cães, por vezes valentes e arrojados, se lembrasse, num despertar de vingança, de cravar-lhe a azagaia em pelo peito.
Manicusse tão depressa hostilizava a autoridade portuguesa, como se lhe declarava seu tributário, claro está que, para quem recebia o tributo era ele representado na forma tradicional saguate, presente. ...
Leia em: http://www.malhanga.com/flipbook/defesa.lmarques/
(Grato ao Magno Antunes)

28/05/2010

Prisão de Gungunhana foi um “golpe de sorte” , afirma historiador

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MOUSINHO_SOLDADO_IMPERIO_CAPA Mouzinho de Albuquerque "seria hoje condenado por crimes contra a humanidade", afirmou o historiador Paulo Jorge Fernandes, autor de uma nova biografia do militar que prendeu Gungunhana e garantiu o domínio português sobre Gaza (Moçambique).
Intitulado "Mouzinho de Albuquerque - Um soldado ao serviço do Império", o livro procura "contextualizar Mouzinho na mentalidade da época em que viveu".
"Mouzinho de Albuquerque hoje seria condenado por crimes contra a humanidade, falando de uma forma ligeira, mas na sua época os seus actos não foram interpretados de tal forma, pois o contexto mental e social era diferente", declarou.
A operação militar em Chaimite foi o culminar de um conjunto de vitórias militares ao longo de 1895, depois de sucessivas derrotas das tropas portuguesas, no contexto do Ultimato e da Conferência de Berlim.
O investigador sublinhou que a detenção de Gungunhana, conhecido como “o Leão de Gaza”, em 1895, "foi um golpe de sorte e não passou de uma bravata militar em que não participaram mais de meia centena de homens e não houve qualquer chacina dos dois lados", declarou.
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04/02/2010

Cerimónia de Gwaza Muthine

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Não se seguiu a tradição por falta de hipopótamo
Para além do público em geral, proeminentes figuras testemunharam, na manhã de terça-feira a celebração de mais uma passagem de aniversário da batalha de Gwaza Muthine que se comemora a 2 de Fevereiro.
Na ausência do presidente da República a cerimónia foi dirigida pela governadora da província de Maputo e a administradora do Distrito de Marracuene.
A cerimónia que vem sendo comemorada há mais de 115 anos, desde a batalha da resistência contra o colonialismo tem atraído nacionais vindos de vários pontos do país e até cidadãos estrangeiros.
Na verdade considera-se que a tradição não se cumpriu pelo facto de não ter saído do rio o mais esperado hipopótamo, que consolida a realização da cerimónia.
De acordo com algumas fontes, líderes comunitários presentes na cerimónia, o hipopótamo se equipara à força que os guerreiros tinham para enfrentar o colono.
De igual modo, as fontes igualam a força do hipopótamo à dos guerreiros que lutaram contra o colonialismo.
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03/02/2010

Celebrando o 115º aniversário: Cumprida romaria anual a “Guaza Muthini”

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A SEDE distrital de Marracuene, na província do Maputo, comemorou ontem o 115º aniversário da histórica batalha de resistência contra a ocupação portuguesa ao nosso país, festa popularmente conhecida por “Guaza Muthini”, e que foi liderada por Nwamatibyana a 2 de Fevereiro de 1895.
Maputo, Quarta-Feira, 3 de Fevereiro de 2010:: Notícias
A tradicional deposição de uma coroa de flores no monumento aos heróis da resistência no distrito pela manhã foi o momento mais alto destas celebrações. Este acto é antecedido da cerimónia de evocação dos antepassados, vulgo “kuphalha”, em homenagem aos guerreiros que sacrificaram as suas próprias vidas em defesa do território que hoje viria a chamar-se Moçambique.
Foi também um momento de reflexão sobre a nossa tradição, história e cultura, e sobre a necessidade da sua valorização e preservação para as gerações vindouras.
O acto serviu para recordar os feitos dos guerreiros tombados, onde se destacam os nomes de Nwamatibyana, Maguiguana Khossa, Ngungunhane e outros que nessa época fizeram tudo ao seu alcance contra a dominação estrangeira.
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09/03/2008

Revisitar Mouzinho de Albuquerque

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MouzinholmMouzinho_hoje_maputo
Brandão Ferreira*
“Essas poucas páginas brilhantes e consoladoras que há na História do Portugal Contemporâneo escrevemo-las nós, os soldados, lá pelos sertões da África, com as pontas das baionetas e das lanças a escorrer em sangue. Alguma coisa sofremos, é certo; corremos perigos, passámos fomes e sedes e a não poucos prostraram em terra para sempre as fadigas e as doenças. Tudo suportámos de boa mente porque servíamos El-Rei e a Pátria, e para outra coisa não anda neste mundo quem tem a honra de vestir uma farda. Por isso nós também merecemos o nome de soldados; é esse o nosso maior orgulho”.
Mouzinho de Albuquerque
(in carta ao Príncipe D. Luis Filipe)
Esta citação foi retirada da carta que Mouzinho escreveu, em 1901, ao Príncipe D. Luis Filipe de quem era Aio. Esta carta por demais notável – e que deveria ser lida e meditada em todas as escolas do País – constitui a síntese do seu pensamento de Homem, de Português e de Militar e reflecte em alto grau a elevada estatura moral do seu autor, espírito superior que não cabia no Portugal de então.
A figura de Mouzinho já foi evocada e estudada de todos os ângulos possíveis; as suas acções como militar, administrador e educador, dissecadas por numerosos autores, e bem assim o seu perfil como Homem, cidadão e o político que nunca foi.
Personalidade complexa, era dotado de grandes qualidades e algumas sombras, como é inevitável em todos os humanos. Mas entre umas e outras, o saldo recai amplamente nas primeiras e tudo deve ser avaliado à luz de um todo e de uma época.
Leia em:
Download a_importncia_de_comemorar_mouzinho_no_centenrio_da_sua_mor.doc

09/12/2007

Em 28 de Dezembro de 1895, Mouzinho de Albuquerque aprisiona Gungunhana. Se o desfecho tivesse sido o inverso, Moçambique existiria hoje?

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A HISTÓRIA dos povos faz-se do que aconteceu. Mas se tivesse acontecido ao contrário, como e onde estaríamos agora? Vamos fazer esse exercício? Por isso este o inquérito que agora encontram na coluna da direita deste MOÇAMBIQUE PARA TODOS
Sim, Moçambique existiria como o vemos hoje.
Não, Moçambique teria sido tomado pelos ingleses.
Não, teria sido dividido entre norte e sul do Zambeze.
Não, teria sido dividido entre os ingleses(o sul) e Portugal(o norte).
Não, desmembrar-se-ia em pequenos reinos, com ocupações parciais por ingleses, portugueses e outros.

Independentemente das respostas ao inquérito, que poderão ser múltiplas, poderão aqui colocar uma opinião mais alargada. Grato pela vossa colaboração.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Responda aqui: http://www.enquetes.com.br/popenquete.asp?id=775752

Veja:http://www.vidaslusofonas.pt/ngungunhane.htm

05/03/2006

A HISTÓRIA SECRETA DO IMPERADOR VÁTUA: GUNGUNHANA

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Gungunhana "era filho do rei de Portugal!". Assim foi apresentado o dono do vasto império vátua - que no século XIX englobava grande parte do território de Moçambique - na cerimónia que assinalou os 110 anos da batalha de Chaimite, decorrida no passado dia 28 de Dezembro, no Museu Militar, em Lisboa. O que aconteceu então para que este "filho do rei de Portugal", admirado e respeitado tanto pelas tribos nativas como pelas potências estrangeiras da altura, tenha sido capturado e enviado para Lisboa onde foi humilhado e vergonhosamente exposto à população após a sua chegada? Texto de Sílvia Fernandes Fotos de Gil Garcia e Arquivo Pessoal A resposta surgiria no decorrer da própria cerimónia no Museu Militar, através do orador, coronel Américo José Henriques. Entre a assistência, sentados lado a lado, os descendentes de Gungunhana e de Mouzinho de Albuquerque, o imperador africano detido e o oficial português que o deteve. Um cenário que muitos defendem ser possível apenas entre os portugueses, cujos laços amigáveis criados com os povos em tempos colonizados prescindem de teorias, estudos e discursos políticos, podendo ser facilmente testemunhados em momentos como este. ... ... ...
Leia tudo em Download gungunhana_magazine.pdf I
n Magazine - Grande Informação de Fevereiro de 2006 Veja também http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2005/12/1895_28_de_deze.html

01/02/2006

COMBATE de MARRACUENE

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crónica ilustrada em texto de João Craveirinha




«…Fambane Pambene va-Landííí – Nhimpííí…»Tradução: - «para a frente gente da terra – guerra – ataque» (Em Guaza Muthine, voz de comando do jovem príncipe Ronga, nuã-Matidjuana caZixaxa iMpfumo, chefe da revolta contra as forças coloniais Portuguesas saídas da cidade de Lourenço Marques (caMpfumo), na Terra dos Rongas em Moçambique, actual Província de Maputo).

As forças coloniais (militares portugueses e praças “indígenas” de Angola e da ilha de Moçambique), entrincheiradas num “Quadrado militar clássico”, conseguiram rechaçar os assaltos dos revoltosos Rongas que por duas vezes romperam o “Quadrado” com...
Veja o texto completo em
Download combate_de_marracuene_jc.doc
Nota: Texto sem fotos
JEZEBELA:
http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2005/04/jezebela.html
MOÇAMBIQUE Feitiços, cobras e lagartos
http://www.macua.org/livros/feiticos.html

27/12/2005

1895, 28 de Dezembro – Mouzinho de Albuquerque aprisiona Gungunhana em Chaimite, a aldeia sagrada dos angunes.

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Passam amanhã, dia 28 de Dezembro, 110 anos sobre a prisão de Gungunhana por Mouzinho de Albuquerque.
Recordo a efeméride através de um texto publicado pela Grande Reportagem em 28 de Agosto de 2004.
Aqui apresento algumas fotos retiradas do livro de Maria da Conceição Vilhena "Gungunhana no seu reino":
http://www.macua.org/gungunhana/index.html
Gungun01








Gungun06


















Leia aqui
UM HERÓI PARA MOÇAMBIQUE


Download GungunhanaGR2004.doc

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