“Nunca escondi de ninguém o meu percurso político”

Luís Carlos Silva reage 

Em http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=37627&idSeccao=523&Action=noticia

O candidato à liderança da JpD reagiu hoje aos ataques e insinuações sobre as suas opções políticas, reafirmando o engajamento com o MpD e adiantando que a rutura com o PAICV se deveu ao seu natural amadurecimento político. Uma rutura, diz, e uma adesão ao partido ventoinha que devem ter constituído “duro golpe” para José Maria Neves

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Praia, 19 novembro 2012 – Reagindo aos ataques que lhe têm sido feitos por razão das suas anteriores opções políticas, bem como das ligações partidárias da sua namorada, Luís Carlos Silva diz não querer comentar artigos ou comentários anónimos que dão conta da sua passagem pelo PAICV.

Mas o líder da Lista M, candidata aos órgãos sociais da Juventude para a Democracia (JpD), refere, no entanto, para que não restem dúvidas: “Nunca escondi de ninguém o meu percurso político. Nasci e cresci numa família tradicionalmente PAICV e, naturalmente, me identifiquei com esse partido na primeira fase da minha adolescência e juventude”, adiantando que o seu “amadurecimento político” o levou “ao contato com os valores liberais”, que abraçou “com a maior naturalidade, mas também com convicção”.

“A meu ver isto é a efetivação daquilo que o MpD ajudou a implementar neste nosso Cabo Verde, o direito de escolha que em outros tempos não tínhamos”, refere também o jovem membro da Comissão Política e da Comissão Permanente ventoinha, para logo enfatizar esse facto: “Tive, sim, a oportunidade de ser PAICV e, no âmbito do exercício deste meu direito, escolhi o MpD”.

Luís Carlos Silva diz, ainda ter pautado seu percurso político no MpD “pela dedicação e espírito de missão” e que pertence ao partido, “por convicção”, tendo estado ao lado deste “na tristeza da derrota como na vibração das (…) vitórias”.

E no que respeita às suas ligações afetivas, o pretendente à liderança juvenil ventoinha também não deixa os seus detratores sem resposta: “contrariamente, a alguns escribas, tenho um profundo respeito pela liberdade e o seu exercício, tenho a plena noção dos limites que a equidade do género impõe, sou um acérrimo defensor do empoderamento das mulheres, sou sim democrata e sou MpD”.

Na sua reação, Luís Carlos Silva não deixa de utilizar a ironia para responder aos seus adversários, ao referir que a sua rutura com o partido tambarina e a adesão ao partido ventoinha “deve[m] ter constituído um duro golpe para o líder do PAICV e uma vitória para o MpD”.