14.11.2012 - 15:24 Por PÚBLICO
O carro onde seguia Ahmed al-Jabari (Ali Hassan/REUTERS)O chefe da ala militar do Hamas, Ahmed al-Jabari, foi morto nesta quarta-feira num ataque da aviação de Israel, que pouco depois anunciou ter desencadeado uma operação militar contra os grupos armados na Faixa de Gaza.
Jabari, cuja morte foi já confirmada pelo Hamas, é o mais alto dirigente do movimento islamista a ser abatido pelas forças israelitas desde a operação Chumbo Endurecido, vasta ofensiva terrestre lançada pelo Exército israelita no final de 2008. Tal como agora, o objectivo era pôr fim ao disparo de rockets lançados de Gaza contra território israelita - incidentes que, após um período de acalmia, voltaram a repetir-se nas últimas semanas.
Testemunhas citadas pela BBC contam que o carro em que Jabari viajava, na cidade de Gaza, foi atingido por um míssil. Algumas informações adiantam que o seu adjunto foi igualmente morto.
Num comunicado divulgado pouco depois, os serviços de informação interna de Israel, Shin Bet, justificavam a operação dizendo que “Jabari foi responsável pelo financiamento e comando de operações militares e ataques contra Israel”. “A sua eliminação hoje envia uma mensagem aos dirigentes do Hamas em Gaza de que se continuarem a promover o terrorismo contra Israel serão atingidos”.
O comandante militar não foi, no entanto, o único visado. Testemunhas dão conta de múltiplos ataques contra alvos na cidade, incluindo esquadras da força de segurança criada pelo Hamas desde que assumiu o poder naquele território, em 2007. A edição online do "Jerusalem Post" adiantou que foram também atingidos "20 depósitos subterrâneos de rockets capazes de atingir Telavive".
“Depois dos disparos de rockets dos últimos dias contra Israel, o chefe do Estado-Maior decidiu autorizar uma operação contra as organizações terroristas de Gaza, como o Hamas e a Jihad Islâmica”, explicou um porta-voz do Exército hebraico, citado pela AFP. O jornal "Ha'aretz" noticiou que o comandante militar do Hamas na região de Rafah, Raed al-Atar, foi igualmente morto.
Segundo um correspondente da BBC, a notícia da morte de Jabari foi recebida com raiva nas ruas de Gaza – há notícias de disparos em vários pontos da cidade. Numa primeira reacção ao assassínio do seu líder, as Brigadas Izz Din al-Qassan avisaram que continuarão o “caminho de resistência” que ele liderava até agora, avisando que Israel lamentará “ter sido ele próprio a abrir as portas do Inferno”.
Notícia actualizada às 15h48
Testemunhas citadas pela BBC contam que o carro em que Jabari viajava, na cidade de Gaza, foi atingido por um míssil. Algumas informações adiantam que o seu adjunto foi igualmente morto.
Num comunicado divulgado pouco depois, os serviços de informação interna de Israel, Shin Bet, justificavam a operação dizendo que “Jabari foi responsável pelo financiamento e comando de operações militares e ataques contra Israel”. “A sua eliminação hoje envia uma mensagem aos dirigentes do Hamas em Gaza de que se continuarem a promover o terrorismo contra Israel serão atingidos”.
O comandante militar não foi, no entanto, o único visado. Testemunhas dão conta de múltiplos ataques contra alvos na cidade, incluindo esquadras da força de segurança criada pelo Hamas desde que assumiu o poder naquele território, em 2007. A edição online do "Jerusalem Post" adiantou que foram também atingidos "20 depósitos subterrâneos de rockets capazes de atingir Telavive".
“Depois dos disparos de rockets dos últimos dias contra Israel, o chefe do Estado-Maior decidiu autorizar uma operação contra as organizações terroristas de Gaza, como o Hamas e a Jihad Islâmica”, explicou um porta-voz do Exército hebraico, citado pela AFP. O jornal "Ha'aretz" noticiou que o comandante militar do Hamas na região de Rafah, Raed al-Atar, foi igualmente morto.
Segundo um correspondente da BBC, a notícia da morte de Jabari foi recebida com raiva nas ruas de Gaza – há notícias de disparos em vários pontos da cidade. Numa primeira reacção ao assassínio do seu líder, as Brigadas Izz Din al-Qassan avisaram que continuarão o “caminho de resistência” que ele liderava até agora, avisando que Israel lamentará “ter sido ele próprio a abrir as portas do Inferno”.
Notícia actualizada às 15h48
1 comentário:
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