terça-feira, 6 de novembro de 2012

CABO VERDE - Nepotismo é marca do Governo de Neves

 

Na prática, vigarista como sempre, Neves diz aos cabo-verdianos: “derrotam nas urnas uma das minhas? Pois eu disponho de poder absoluto e encarrego-me de a trazer, à sorrelfa e com batota, para um tacho no Estado onde possa roer o Orçamento”. Enquanto houver este Governo, haverá fartar vilanagem. Assim promete José Maria Neves e assim faz
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Ao nomear Vera Helena Pires Vaz Almeida da Cruz para secretária-geral do Governo, José Maria Neves dá clara e evidente prova do grande nepotismo com que o seu Executivo se afunda de dia para dia. Não é apenas o atrevimento de associar à pandilha acoitada no poder instituído esta técnica superior de finanças, formada em Moscovo (Rússia) nos velhos tempos do comunismo, e que quase sempre amesendou no Orçamento estatal do PAICV – foi secretária de Aristides Pereira, Presidente da República nos tempos do partido único, foi deputada nacional e diretora de gabinete de diversos ministros paicêvistas -, mas sobretudo a descarada desfaçatez de arregimentar alguém que foi banida, por voto democrático, de Presidente da Câmara (no Paul, Santo Antão), tendo sido derrotada, sem apelo nem agravo, por António Aleixo, do MpD.
Na prática, vigarista como sempre, Neves diz aos cabo-verdianos: “derrotam nas urnas uma das minhas? Pois eu disponho de poder absoluto e encarrego-me de a trazer, à sorrelfa e com batota, para um tacho no Estado onde possa roer o Orçamento”. Enquanto houver este Governo, haverá fartar vilanagem. Assim promete José Maria Neves e assim faz.
Este comportamento velhaco não tem nada de novo, diga-se em abono da verdade. Aconteceu com Sara Lopes: foi varrida do mapa político na ilha do Sal, derrotada que foi nas eleições; José Maria Neves tratou de a levar, como Ministra, para o Governo. Aconteceu com Leonesa Fortes na sua primeira tentativa de tomar a Câmara da Ribeira Grande. Derrotada pelo voto dos ribeiragrandenses, Neves tratou de a levar para o seu Governo. Aconteceu com Felisberto Vieira em 2008. Vergonhosamente derrotado pelos praienses, o amigo Neves tratou imediatamente de o puxar para o seu Governo, primeiro como conselheiro (imaginem só) para depois inventar um ministério qualquer para o tornar ministro. Aconteceu com Manuel Inocêncio ainda há dias: derrotado nas últimas eleições presidenciais pelos cabo-verdianos, abichou cargo na CVTelecom! Esta malta é corrida de um lado, logo aparece noutro tacho por obra e graça do seu “padrinho” José Maria Neves.
Deste modo, Neves segue na esteira de Filú. Copia-lhe os ademanes e gestos, quando foi infeliz Presidente da Câmara da Praia. Como péssimo aprendiz, tenta imitá-lo no que teve de pior. Filú foi nepotista? Pois, Neves procura batê-lo aos pontos. Esquecendo-se que Filú teve, como ele há de ter, um inevitável desfecho: foi atirado para o caixote do lixo da História. É esse o inevitável fim dos regimes corruptos e nepotistas. Tão certo como dois e dois serem quatro.
Liberal


1 comentário:

Anónimo disse...

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